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A História da Parapsicologia
Charles
Richet, em 1905, introduziu a denominação de Metapsíquica ao estudo dos fenômenos
desconhecidos ou misteriosos.
Dividiu a história da Metapsíquica em quatro períodos. O primeiro período inicia-se
com a própria humanidade e termina com Mesmer (1778): é o período mítico.O segundo
período é o magnético, que vai desde Mesmer até as primeiras manifestações
espíritas das irmãs Fox (1847). O terceiro é o período espiritista: estende-se desde
as irmãs Fox até Willian Crookes (1847-1870). Finalmente o quarto e último período
seria o período cientifico, que se iniciou com Willian Crookes (em 1870) e se estende
até a época atual.
Em 1870, um químico de grande projeção, Willian Crookes publicou o resultado das
observações feitas durante anos com as irmãs Fox e Daniel Dunglas Home. São as
primeiras pesquisas sistemáticas com finalidade ciêntifica sobre os fenômenos do
espiritismo moderno, embora como não podia deixar de ser, com muitas falhas, tratando-se
de um campo novo e complicado.
Em 1882, fundaram a Society for Phychical Research (Sociedade de Pesquisas Psíquicas) em
Londres. Em breve surgiu uma filial com o nome nos Estados Unidos. No decorrer dos anos,
em vários países surgiram sociedades semelhantes.
O termo parapsicologia, ao que tudo indica, foi usado pela primeira vez por Max Dessoir em
1889, sendo Jules Bois, o principal popularizador do termo.
No começo do século 20, pesquisas universitárias foram feitas na Universidade de
Stanford e Harvard. Em 1935, criou-se o primeiro laboratório de Parapsicologia na
Universidade de Duke dirigido por J.B. Rhine.
O reconhecimento da Parapsicologia como ciência data de 1953 no Congresso Internacional
de Parapsicologia de Utrecht. Nessa mesma data e Universidade, surge a primeira Cátedra
de Parapsicologia. Mais tarde, a disciplina da Parapsicologia multiplicou-se em várias
Universidades e Países.
Por último, devemos corrigir um erro muito comum: a denominação Parapsicólogo se
refere ao pesquisador de fenômenos parapsicológicos, e não aos paranormais que os
produz.
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