A diferença
entre o vampirismo e o parasitismo está na intensidade da ação nefasta
do vampirismo, determinada pela consciência e crueldade com que é
praticada, tem, portanto, a intenção, vampirizam porque querem e sabem o
que querem. André Luiz nos informa: "Sem nos referirmos aos morcegos
sugadores, o vampiro, entre os homens é o fantasma dos mortos, que se
retira do sepulcro, alta noite, para alimentar-se do sangue dos vivos. Não
sei quem é o autor de semelhante definição, mas, no fundo, não está
errada. Apenas, cumpre considerar que, entre nós, vampiro é toda
entidade ociosa que se vale, indebitamente, das possibilidades alheias e,
em se tratando de vampiros que visitam os encarnados, é necessário
reconhecer que eles atendem aos sinistros propósitos a qualquer hora,
desde que encontrem guarida no estojo de carne dos homens”.(“Missionários
da Luz", Cap. "Vampirismo"). Há todo um leque de vampiros,
em que se encontram criaturas encarnadas e desencarnadas. Todos os espíritos
inferiores, ociosos e primários, podem vampirizar ou parasitar mortos e
vivos. Um paciente, pela descrição, era portador de distrofia muscular
degenerativa, estava de tal modo ligado ao espírito vampirizante que se
fundiam totalmente, os cordões dos corpos astrais estavam emaranhados, o
espírito tinha tanto amor pelo paciente que acabou por odiá-lo
profundamente, desejando a sua morte, e assim sugava suas energias.
|