Brando Sátiro Alves-Turma 1301
Outro dia pela rua, passei e vi dormindo
Era gente sem abrigo, era um bando de mendigos
Gente pobre, gente humilde, gente por aí
Distraído, eu esbarrei, por pouco não caí.
Se levantou desnorteado, começou a falar só
Pegou um edredom velho, saiu, deu dó.
Um outro bando de crianças veio correndo, assustadas:
Era a polícia, corriam desesperadas.
Caminhei mais um pouquinho, já eram quase onze horas
Ao dobrar a esquina, avistei uma senhora
Com a expressão cansada, o rosto meio escuro
Com uma latinha amassada, sentada ao pé de um muro
Pedia uma esmola não importava o valor
Quase implorava, pedia por favor.
Mais a frente vi um senhor amuado no cantinho
Talvez por não ter amigos, ele falava sozinho
Passei e continuei minha longa caminhada
Tentei esquecer um pouco dessa gente desabrigada
Essa gente sem proteção, inseguralá na rua:
De manhã seguram o sol,
À noite olham a lua.
O Preconceito
Carlos Eduardo Bonfim-Turma 1302
Pobre: Discriminalizado
Pobre: Pessoa humilde
Pobre: Com dignidade
Pobre: Ridicularizado
Esse tal Preconceito
Dessa tal sociedade
O país não tem jeito
Você vive sem liberdade
Precisamos de saúde, educação
Chega de preconceito
O pobre, o branco, o preto
O mundo precisa de união
O sonho chega
E logo bate o preconceito
vamos todos nos conscientizar
que assim desse jeito não dá
Todos merecem respeito e o seu lugar.
