Quero que me perdoem o mau jeito,
na lida com a vida.
Quero que perdoem os extremos
os atos loucos, a esmo,
o grito solto a insensatez,
o não perdão.
Quero que me perdoem,
nada ter feito
por mim mesma.
Quero que me perdoem
A inapetência,
A apatia,
A
covardia,
de meus atos.
Perdoem a falta de tato...
Perdoem mais uma vez.
Como perdôo eu,
tentando
esquecer o passado.
E os tombos que levei
em minha vida
As portas que
abri
sem saída.
Quero que perdoem de fato.
E tentem entender meu relato
de pedido de perdão.
Ana Luísa
19.01.2001
ana_peluso@uol.com.br