Quando vieres me falar de
saudade,
Quando com sofreguidão me
procurares,
Sei
que não ostentarei nenhuma
vaidade,
E
nem recordarei
dos persistentes
males.
Na
emboscada da vida enfrentarei a
dor,
Sorrirei em ampla ternura como
retorno,
Virei
em busca somente do meu
amor
E
sentirei no coração aquele ar
morno.
Quando me perguntarem de
sentimento,
Ou
tentarem em vão me
entristecer,
Minha
alma silenciará em
consentimento,
Para
o segredo que só a nós dois interessa
ver.
Na
ampla escuridão envolta em minha
mente,
Nos
momentos silenciosos e de
solidão,
Procurarei entender que caminho
realmente,
Percorreremos inalterados e se será em
vão.
Quando então gloriosos
chegarmos ao fim,
E
sentirmos que nada poderá ser mais
profundo,
Diremos em resposta ao coração que
sim,
E
seguiremos sem dúvidas até o extremo do
mundo.
Enfrentando os dissabores viajaremos
juntos,
Entendendo da vida os pequenos
contrastes,
Discutiremos com fé e livres os
nossos assuntos,
E
lembrarei as razões porque em mim
confiastes