
Nas noites frias, longas e
silenciosas,
Quando me sinto recolhida em meu
coração,
Minhas sensações se desprendem
curiosas,
E me deslumbro com essa imensa
atração.
Não contenho no peito esse
sentimento,
Que enlouquecido me faz sempre te
amar,
Os minutos sem tua presença passam
lentos,
E fico sonhando contigo na luz do
luar.
Meus músculos se tornam tensos de
desejo,
Meu coração intumesce de tanta
paixão,
E longamente confesso que te
vejo,
Como se fosse vítima de uma
alucinação.
Nas noites frias eu me recolho
literalmente,
E me sinto enroscada em teu corpo
quente,
Reconheço deslumbrada e
finalmente,
A sofreguidão desse sentimento tão
veemente.
As reflexões se tornam doces e
absorventes,
Converso então com as estrelas
cintilantes,
Vejo todos os seres que passam
indiferentes,
Enquanto minha alma de ti se torna
amante.
Vou reconhecendo pelo meu interior
caminho,
Cada
devaneio que se transforma em
emoção,
E silenciosamente fico naquele
cantinho,
A entornar em sonhos a minha reconhecida
paixão.
Nessa noite fria vou gritar de desejo e
prazer,
E enquanto a quietude transborda em
energias,
Quero com entusiasmo duradouro
viver,
Enquanto meu corpo com premência
acaricias.
Vânia Moreira Diniz
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