Sócrates

Sócrates Brasileiro Sampaio de Souza Vieira de Oliveira nasceu em 19 de Fevereiro de 1954. Um caso típico do anticorinthiano que virou corinthiano de coração. Culpa de quem? Da paixão, da torcida e da cumplicidade queexiste entre as pessoas que defendem o alvinegro do Parque São Jorge. E, segundo Sócrates, só quem esteve lá sabe como é.

Sem dúvida alguma, Sócrates foi, senão o maior, um dos maiores ídolos da história do Corinthians. Defendeu oclube por seis anos, entre 1978 a 1984, ondeviveu o auge desua carreira. Além de atleta modelo e vitorioso, Sócrates era chamado de Doutor por ser formado em medicina. No início, conciliava o esporte com a faculdade, o que exigia muita dedicação e vontade. Entretanto, o esforço era muito válido, já que a carreira de jogador de futebol, em geral, não costuma ser muito longa.

Segundo Sócrates, a maior dificuldade de se jogar no Corinthians é controlar a emoção. Não deixar que a massa tome conta dos seus sentimentos. A torcida cobra bastante, mas se essascobranças forem canalizadas de uma forçapositiva, podem gerar grandes conquistas ao clube. Quando o time está jogando mal,a torcida fica quieta. Ou seja, não é a torcida que empurra o tim,mas sim o time quelevanta a torcida. E só depois que a torcida levanta, ela entra no jogo. E Sócrates,com suas jogadas de efito eseus passes de calcanhar, sabia inflamar a torcida comoninguém.

Na Seleção

No ano de 1982, o Dr. Sócrates, jogados que sempre esbanjou categoria,foi protagonista de uma das melhores seleções que o Brasil já teve. Comandada por Telê Santana na Copa da Espanha, o Brasil jogou um futebol arte.Além do doutor, contava ainda com Zico, Éder, Falcão,Júnior, Waldir Peres, entre outroscraques, todos em plena forma. Apesar disso, a seleção foi derrotada pela Itália e adiou o sonho do tetracampeonato. Em 1986, Sócrates estava novamente defendendo as cores do Brasil. Entretanto, com uma equipe de menor brilho, a seleção foi eliminada pela França nas quartas-de-final da competição.