INCLUSÃO DIGITAL


Estamos numa fase tecnológica na qual tem crescido muito o advento ao termo tão em voga chamado "inclusão digital". É necessário que o povo saiba operar o computador, que de uns anos para cá, começou a fazer parte do "kit de sobrevivência" do cidadão. Através do acesso à Internet o cidadão poderá se comunicar, divertir, interagir e estudar. Esse último é um dos pontos cruciais: educação. Faz parte dos princípios da dignidade humana e tornou-se um direito constitucional, assim como o de ir e vir, no nosso livre Brasil, segundo o artigo 6º da nossa Constituição Federal.
Os movimentos de Inclusão Digital proliferam, os seminários e palestras referentes ao assunto se multiplicam, os projetos se elevam ao cubo e antagonicamente, os preços dos equipamentos caem, contando também com a facilidade de compra a crédito, podendo adquirir um computador, hoje em dia, no valor de pouco mais de dois salários mínimos. Tudo em favor de conectar pessoas, quaisquer sejam suas origens, raças, credos e condições sociais. 
Falando em "software livre", um termo também muito em moda mas não menos importante, as vantagens seriam o baixo custo, ou custo zero (o preço do Sistema Operacional Windows XP está por volta de um salário mínimo) e a segurança que ele oferece. As desvantagens são a incompatibilidade com a maioria dos equipamentos e de alguns arquivos de mídia encontrados na Internet.
Maiores informações sobre o software livre você poderá obter no site http://br-linux.org. 
No início dos anos 70 o televisor em cores era artigo de luxo, e poucas pessoas no Brasil possuía. Em 1972 após a regulamentação do sistema PAL-M no Brasil, surge oficialmente a primeira transmissão em cores a partir de Caxias do Sul, RS na ocasião da Festa da Uva, em 19 de fevereiro. Em 31 de março, inaugura-se oficialmente a televisão em cores no Brasil. E lá se foram quase quarenta anos. Hoje podemos observar na casa de pessoas de classe média baixa pelo menos um aparelho. Até meados da década de 70 a Informática era reinada pelos mainframes, que eram computadores do tamanho de uma casa, cujo número de operadores habilitados para operá-los numa grande empresa, dava para encher um Fusquinha. Em 1976 os jovens Steve Jobs e Steve Wozniak montam a Apple. Criados na garagem de Jobs, os 200 primeiros computadores foram vendidos nas lojas da vizinhança a US$ 500 cada. Alguns meses depois, já em 1977, foi lançado o primeiro microcomputador como conhecemos hoje, o Apple II. O equipamento já vinha montado, com teclado integrado e era capaz de gerar gráficos coloridos. As vendas chegaram a US$ 2,5 milhões no primeiro ano de comercialização.
Para muitos brasileiros, quinhentos dólares significava uma fortuna em 1977, e quase ninguém era habilitado, ou queria criar coragem para detonar o iceberg que existia entre o ser humano e a alta tecnologia.
Passados trinta anos, pelos mesmos quinhentos dólares você poderá comprar um computador, e melhor: muito mais eficaz em todos os sentidos. A outra diferença é que, graças aos programas de Inclusão Digital e Tecnologia da Informação, o número de pessoas dos grandes centros, que jamais tiveram contato com um computador em toda vida, dá pra encher um Fusquinha.

 

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