ESTÁGIO DE TERAPIA OCUPACIONAL DA USP NO PROGRAMA DA SAÚDE DA FAMÍLIA EM PARCERIA COM A SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DA PREFEITURA DE SÃO PAULO/FUNDAÇÃO ZERBINI | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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AUTORES: Dra. Eucenir Fredini Rocha Maria Aparecida Ramirez Zulian Márcia Regina Kretzer - Coordenadora Técnica do Programa de Atenção à Saúde da Pessoa Deficiente e Reabilitaçãp ma região sudeste do município de São Paulo / Programa da Saúde da Família - Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de São Paulo - Parceria Fundação Zerbini. |
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Lorena Martinez Barrales - Terapeuta Ocupacional do Luciana Castro Hernandez - Programa da Saúde da Família - Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de São Paulo - Fundação Zerbini. Luciana Castro Hernandez - Terapeuta Ocupacional do Programa da Saúde da Família - Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de São Paulo - Parceria Fundação Zerbini. Endereço para correspondência: eucenir@usp.br |
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Saúde da Pessoa com Deficiência e Reabilitação e a Saúde Pública: - A Saúde da pessoa com deficiencia e reabilitação no Brasil, de uma forma geral, não tem tradição de ações programáticas em Saúde Pública. - Recentemente, da década de 80 para cá, é que algumas propostas vem sendo implantadas em alguns municípios. - Em 1993 o Ministério da Saúde elaborou o documento: "Atenção à Pessoa Portadora de Deficiência no Sistema Único de Saúde: Planejamento e Organização de Serviços", o qual tem sido o norteador de algumas experiências da reabilitação no universo da Saúde Pública. - Com a implementação do Programa da Saúde da Família em muitas regiões do pais (a partir de 1994), emerge a necessidade de contextualizar a saúde da pessoa com deficiência e reabilitação nessa nova modalidade de atenção à saúde. Local da Experiência Didático-Assistencial / Período da Experiência: - Programa da Saúde da Família - Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura de São Paulo - Parceria Fundação Zerbini. - Região Sudeste do município de São Paulo - aproximadamente 170.000 hab. - Três unidades de saúde da família. - Desde o 1. semestre de 2001. |
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ESTRUTURA E FORMA DE FUNCIONAMENTO DO PSF - SP/ FUNDAÇÃO ZERBINI | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
EQUIPE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIENCIA DO DEFICIENTE E REABILITAÇÃO NO PSF/FUNDAÇÃO ZERBINI | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Atividades/Ações desenvolvidas pela equipes saúde da Pessoa com Deficiência e Reabilitação e Equipes de Saúde da Família - Eleição e discussão de casos junto às equipes de família - definição de critérios de prioridades. - Planejar e executar ações de intervenções em reabilitação, em saúde como um todo e de inclusão social. - Construir parcerias com a comunidade e organizações civis e/ou públicas visando a atenção integral das pessoas deficientes e/ou incapacitadas. - Atendimento clínico reabilitacional no domicílio, comunidade, Unidades de Saúde e/ou no ambulatório de referência. |
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- 3 Fisioterapeutas; - 3 Fonoaudiologos; - 3 Terapeutas Ocupacionais; - 3 a 5 Estagiários por semestre do 5. e 6. semestre (90h); - 3 a 5 Estagiários por semestre do 7. e 8. semestre (420h); - 1 docente e 1 T. O. como Supervisor de estagio. |
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Características da População atingida pela equipe de saúde da pessoa com deficiência e projetos didático-assistencial da TO/USP: - Todas as faixas etárias. - Todos os tipos de deficiência (físicas, sensoriais, mentais, psicológicas, gerais, múltiplas) e/ou incapacidades (transitórias ou não). - Pessoas com deficiência e ou incapacidades em desvantagem e/ou exclusão social. - População de risco: gestantes e bebês de risco, HIV, problemas cárdio-respiratórios, casos cronificados devido à desassistência etc. - Pessoas que não seriam aceitos ou seriam desligados ou, ainda, receberiam somente orientação dos serviços tradicionais de reabilitação por serem considerados de "mau prognóstico". - Pessoas que não tem condições devido à incapacidade pessoal ou à incapacidade "social" de se deslocarem para os serviços de saúde e de reabilitação. - Pessoas com acometimentos "graves" ou "acamados" porque estão sem assistência adequada ocasionando assim uma segregação dessas pessoas (casos de AVC, PC, Amputados, TCE...). - Pessoas que necessitam de assitência de enfermagem e na área social, concomitante ao trabalho de reabilitação. - Crianças em idade escolar fora das escolas devido à problemas de distúrbios de linguagem, dificuldades perceptivas, sensoriais etc. - Idosos acamados ou com limitações de movimentos por falta de orientações específicas e/ou atividades. - Crianças com problemas no desenvolvimetno sensório-cognitivo, também excluídas das escolas por falta de orientação e estimulação. |
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Características da Atenção à Saúde e Reabilitação da Pessoa com Deficiência no PSF/Fundação Zerbini - É uma proposta organizada e gerenciada pela coordenação do PSF; - Segue os princípios do PSF em suas ações e está integrado ao trabalho das equipes de família; - As ações estão fundamentadas teoricamente nos princípios da atenção integral à saúde, interdisciplinariedade, do desmonte dos processos de exclusão social, da intervenção no território e da tecnologia assistiva adaptada à realidade local. - Cada 2 técnicos de reabilitação (FI/FO ou FO/TO ou FI/TO) é responsável por, em média, 8 equipes de família. - Os técnicos de reabilitação desenvolvem suas ações nas diferentes unidades de saúde, nas quais estão sediadas as suas equipes de família, na comunidade e nos domicílios, além do ambulatório de reabilitação. |
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Objetivos do Estágio de Terapia Ocupacional da FMUSP no PSF: - Possibilitar ao estagiário de T.O. a articulação dos fundamentos teóricos à prática terapêutica; - Consolidar uma formação discente em sintonia às novas propostas de atenção à saúde e reabilitação da pessoa com deficiência dentro na saúde pública, e especificamente no PSF; Princípios Norteadores do Estágio de T.O. USP - Integração com os trabalhos das Equipes de Família, Equipe da Saúde da pessoa com deficiência, Saúde mental e Saúde Bucal; - Inserção dos estudantes na estrutura e contexto de funcionamento das equipes de família e respectivas Unidades de Saúde; - Intervenções a partir de pricípios da integralidade e da interdisciplinariedade; - Intervenções direcionadas ao desmonte dos processos de exclusão social; - Diversidade de modalidades de ações de intervenção: acompanhamento individual, em grupo, na comunidade e no domicilio; - Desenvolvimento de ações de Tecnologia Assistiva (equipamentos de auxílio) com recursos e possibilidades de acordo com a realidade local. |
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Resultados obtidos com a experiência: - Participação dps estudantes em uma proposta inovadora de atenção integral à saúde da pessoa com deficiência, dando a oportunidade ao aluno de vivenciar a realidade cotidiana da população atendida no SUS; - Participação em um trabalho em equipe interdisciplinar, com suas vantagens, conflitos, possibilitando a tomada de uma postura profissional diante das situações; - Participação em reuniões de equipes, educação contunuada e outras atividades do PSF qu enriquecem os conhecimentos teóricos, proporciona a abertura de discussões e amadurece a postura profissional; - Questionamentos e propostas inovadoras, oriundas da participação dos estudantes nas atividades do PSF proporcionam reciclagem de propostas e impedem a cristalização da forma de atenção, podendo, assim, contribuir para a melhora do serviço; - A Universidade recicla o seu conhecimento e formas didáticas de ensino a partir da experiência local. |
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Atividades Didáticas - Supervisão USP: 4 horas semanais com terapeuta ocupacional USP; - Atendimentos ambulatoriais; - Atendimentos domiciliares; - Grupo terapêuticos e/ou oficinas; - Registro das ações em prontuários; - Estudo de temas relacionados aos conteúdos do estágio: 4 horas semanais - Acompanhar os Terapeutas Ocupacionais de referência das unidades de saúde para observar, atuar conjuntamente e discutir as intervenções; - Participação e contribuir com a educação; - Ações de Prevenção de Incapacidades e de Tecnologia Assistiva; - Participação nas reuniões com as equipes de saúde da família; - Descussão de casos com as equipes interdisciplinares. |
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Atribuições do Supervisos - USP - Supervisionar os estagiários em atuação nas diferentes ações junto às pessoas com deficiencias encaminhados pela equipe da saúde da família; - Supervisionar as intervenções clínicas acompanhados pelo estagiário nos atendimentos domiciliares, grupos terapêuticos e etc.. - Promover o bom andamento do estágio mantendo um diálogo constante entre a Universidade, os estagiários, a equipe profissional e a diretora das unidades de saúde; |
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Locais de desenvolvimento das ações didática-assistenciais Ambulatório de Reabilitação Unidades de Saúde do QUALIS Domicilio Comunidade |
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