TARANTA
É o maior das 9 espécies
de agapornis e uma das três que apresenta dimorfismo sexual. O macho
possui a testa vermelha enquanto que a fêmea é completamente verde. Mede
cerca de 18 cm e pesa 60 a 65 g sendo o macho ligeiramente maior do que a
fêmea.
Os filhotes nascem
todos verdes e só após a primeira muda de penas é que podemos diferenciar
os machos das fêmeas pelo seu fenótipo.Os machos jovens já possuem penas
negras debaixo das asas e quando adultos ficam com as rémiges
completamente negras.
Menos sensíveis ao
frio que as outras espécies de agaponis, dão preferência á época mais fria
do ano para criarem. As fêmeas são bastantes agressivas defendendo
furiosamente os seus ninhos como medida de protecção e para mostrarem aos
machos a sua intenção de acasalarem. Os machos com cio sobrevoam as suas
fêmeas por várias vezes ou saltitam de um lado para o outro, acompanhando-as
no controle dos ninhos.
Constróem o ninho
levando pequenos pedaços de folhas, os quais são transportados nas penas
do dorso e da rabadilha ou debaixo das asas. É frequente esta espécie
arrancar as penas para fazer os ninhos, o que constitui um problema devido
a que quando isto acontece nem as crias são poupadas ao arranque de penas.
Por vezes fazem uma cavidade no chão do ninho e enchem-no com pequenos
bocado de madeira.
Criam em regra geral
uma só vez no ano e a postura é de cerca de 4 ovos e o período de
incubação é de 25 dias , podendo demorar até 29 dias. O desenvolvimento
dos filhotes é também mais demorado do que nas outras espécies de
agapornis, levando entre 7 a 8 semanas para abandonar o ninho, continuando
a ser alimentados pelos pais durante bastante tempo.
A sua dieta alimentar
é um pouco diferente da dos outros agapornis, a qual deve de ser rica em
calorias, daí comerem mais girassol, cânhamo e aveia que as outras
espécies de agapornis. As bagas, os figos frescos, as maçãs e outras
frutas devem de ser dadas para complemento da sua alimentação.
Um mistério com esta
espécie, está no facto de por vezes as crias morrerem sem que haja uma
justificação plausível, razão pela qual muitos criadores, razão pela qual
muitos criadores optarem por criá-las á mão.
As mutações
existentes que se conhecem são o Factor Escuro. Existe o boato de que já
há tarantas canelas e lutinos, mas ainda não há provas da sua existência.
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