| Jim Morrison nasceu na Flórida, no dia 8 de dezembro de 1943, filho de um militar em constantes mudanças pelos E.U.A. Desde pequeno se apaixonou pela literatura, até que na adolescência viu surgir o Rock'N Roll. As estradas e os livros criaram o imaginário que viria a explodir com os Doors, ou como ele mesmo explicou:Quando comecei a cantar, foi como uma corda de flecha que se esticou por 22 anos e depois se soltou. As estradas, os livros e a atração pelo desconhecido, embandeirada na jura de Morrison de que ainda criança, numa das viagens com a família, a alma de um índio agonizando no asfalto, se apoderou dele, Morrison. Estava tudo pronto para o encontro com Manzarek, amigo de Robby Krieger, guitarrista, e John Densmore, baterista. O nome da banda? The Doors. Tirado de um verso de William Blake: "Se as portas das percepções fossem abertas, tudo pareceria aos homens tudo como realmente é : infinito". Mais tarde, Jim brincava com a origem do nome do Doors, dizendo ser também de Blake uma frase sua: Existem coisas conhecidas e coisas desconhecidas, entre elas, estão as portas. Desde o início era o berno. O Doors entrou de sola no mercado, cheio de flores no cabelo, falando de sexo e morte. O primeiro disco da banda, de 67, trazia "The End"e "Light My Fire", e chegou ao alto da parada americana num ano em que o "Sgt. Peppers" dos Beatles, deixava pouco espaço para os outros. O som da banda era diferente, sem um baixista fixo. E só O Doors não era um grupo de Blues, apesar de várias versões Blues para algumas de suas músicas. Não tinha a genialidade de Hendrix, nem a pegada dos Stones, mas tinha Morrison enroscado no microfone cantando lindas canções. Mas descoberto o caminho, Morrison se perdia cada vez mais com o álcool e as drogas. Num show em Miami, em 69, Jim se masturba no palco. É preso e processado. Shows dos Doors são cancelados, músicas boicotadas pelas rádios. A revista Rolling Stones, publica uma página inteira uma foto do grupo com a legenda "Procurado". A polícia investiga a vida particular de Morrison. Vem então a madrugada de 3 de julho de 71. Pamela, a parceira, achou o corpo de Jim na banheira do Hotel em que os dois estavam morando em Paris. No rosto dele, um leve sorriso. Um médico chamado, nunca identificado, deu como causa da morte, um ataque cardíaco. O empresário da banda, único convidado para o enterro, não pode ver o corpo de Jim. Pamela morreu três anos depois. O poeta bebeu tanto, que bebeu a vida. Morreu. |
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