ERVAS MEDICINAIS / AROMATERAPIA

 

As Plantas da Lua

Em geral de aparência bizarra, brancas ou de cores claras, as plantas influenciadas pela Lua possuem folhas grandes ou então pequenas e abundantes. São frias, narcóticas e desestimulantes sexuais; de gosto insípido, não costumam desprender aromas fortes.
Abóbora
Cozida em água, e comida durante alguns dias, é útil contra a bronquite. As sementes tostadas, mastigadas em jejum durante vários dias, combatem as lombrigas e solitárias.
Agrião
Como alimento, tem efeito depurativo. A destilação da água presente na planta é um bom remédio contra as micoses e a sarna.
Alface
É sudorífero, digestivo e aumenta a produção do leite materno. Aplicado diretamente, refresca as queimaduras e ajuda a recuperação da pele.
Aveia
Em cataplasmas, melhora as dores reumáticas.
Bananeira
O chá das flores é útil na blenorragia. O sumo é de grande poder cicatrizante no caso de cortes com hemorragia, inclusive com efeito antibiótico.
Couve
As sementes são vermífugas; o chá das folhas combate às inflamações do estômago. A couve de cor vermelha é útil na febre amarela, como chá, e nos furúnculos, aplicada externamente.
Lírio-branco
A água das folhas alivia as queimaduras e clareia a pele, eliminando as manchas. A água destilada da raiz diminui as dores oculares.
Margarida
A decocção da planta inteira é eficaz nas inflamações da boca e para baixar a febre.
Melancia
A água destilada desta fruta combate as febres e as inflamações em geral, sobretudo as do estômago.
Melão
Como alimento, normaliza a produção de hormônios. O chá da polpa é diurético.
Pepino
O chá tem bom efeito diurético.
Sândalo-branco
O óleo purifica o sangue e combate os vírus.
Trevo
Colhido com as flores e empregado como chá, tem efeito diurético e combate a epilepsia.
Violeta-amarela
O chá é útil para evitar as síncopes e o enfarte
Preparações

Infusão:

Para partes macias da planta, folhas e flores, coloca-se a erva triturada
em recipiente de porcelana, ou de barro, ou ainda, de vidro, despejando água
fervente, deixando em repouso por 15 minutos, coberta por um pano branco.

Decocção:

Para madeiras, raízes, sementes, caules, ou partes duras das plantas.
Pega-se um recipiente e coloca-se a planta junto com a água fria e leve ao
fogo, dependendo da planta, por 10, 20 ou 30 minutos. Existe um termo decôto
de meio, que significa deixar a água fervendo até que se reduza a metade de
seu volume, depende da indicação.

Maceração:

Principalmente para folhas e flores. Coloca-se a erva triturada em recipiente
de porcelana, despejando água fria, cobre-se o recipiente, deixando-o
repousar em local fresco, por um ou mais dias, dependendo da indicação. Este
preparo permite uma maior duração. A maceração também é feita com vinho, álcool, óleo, elite, etc.As macerações antigamente podiam levar meses até chegar a fragrância desejada.

Coagem:

Deve ser feita sempre em filtro de algodão ou linho. Também podem ser usados
coadores descartáveis.

Tintura:

É preparada colocando as ervas em imersão no álcool, principalmente o de
cereais. Coloque a erva triturada em vidros, de preferência de cor âmbar,
até 30% do volume, adicione o álcool até completar 90%, complete com água
destilada. Guarde o vidro em local escuro, ou enterre-o por vinte ou trinta horas.

Ungüentos:

Para uso externo. Três partes do sumo fresco da erva a ser utilizada, para
dez partes de gordura vegetal. Cozinhar em banho-maria durante uma hora.

Compressas:

Para ferimentos, batidas. Lava-se bem a planta, antes de aplicar nas
feridas, espreme-se a planta diretamente sobre a região afetada, coloca-se a planta
sobre a pele e amarra-se com uma faixa. Podem ser feitas compressas com chás
e tinturas, neste caso é recomendado utilizar um pano de algodão dobrado
três vezes, embebido do líquido e colocar em cima um pano seco.

Pós:

Cascas e rizomas podem ser reduzidos a pó. Neste caso elas devem estar bem
secas e serem piladas.

Xaropes:

Erva seca ou verde triturada, adiciona-se uma xícara de água fervente,
deixando em repouso por duas horas, filtrar, colocando na proporção de um
para um mel ou açúcar mascavo derretido, pode ser adicionado extrato de
própolis para conservar.

Banhos:

Podem ser preparados por infusões e macerações a frio.

Defumações:

O efeito sempre é melhor se utilizarmos o material mágico apropriado,
conchas e turíbulos com o carvão. As plantas nascidas no seu próprio
habitat possuem uma força maior do que as cultivadas. Segundo os Xamãs, a
planta que cresce naturalmente em seu jardim, veio para cura-lo. Quando
vamos colher as plantas, precisamos estar atentos se não estamos muito
próximos do asfalto, porque a erva pode estar afetada pelos gases dos automóveis, verificar se na área existe o uso de agrotóxicos.

ERVAS

Os gregos usavam ervas e óleos aromáticos nos rituais religiosos. Estavam convencidos de que somente os deuses poderiam ter criado aromas tão profundos e pensavam que os aromas naturais podiam ser uma ponte para alcançar o Olimpo e receber as forças dos deuses, proteção, cura e beleza.
Também egípcios, chineses, hindus e outros povos, utilizava-se de óleos essenciais como medicamentos e perfumes.
A partir dos anos 70 este tipo de terapia se difundiu pelo mundo passando a ser reconhecida pela OMS (organização mundial da saúde), nós bruxos, fazemos usos desses elementos tanto medicinais como magicamente.
Correspondências medicinais e o bem que nos faz:

Alfazema: Tranqüiliza o sistema nervoso, alivia dores de cabeça e diminui a insônia. Bom para problemas digestivos, como anti-séptico e cicatrizante.

Bergamota: revigorante e refrescante, é muito utilizado em águas de colônia. É também antidepressivo.

Camomila: possui propriedade antiinflamatória e é usado no tratamento de dores estomacais, menstruais, inflamação ou irritação na pele e insônia, além de agir como calmante.

Canela: Atua contra a hipersensibilidade e acessos de raiva; atrai sorte e determinação. Tonifica os sistemas respiratórios, circulatórios e digestivos, é bom para massagem corporal (óleo) em peles secas. O chá é bom para cólicas menstruais.

Cânfora: Contra o pensamento negativo, concede maior liberação de energia e ajuda a resolver problemas amorosos, pois esclarece a mente sobre pensamentos difusos.

Cravo-da-índia: Possui efeitos estimulantes e propriedades analgésicas. Dá vigor físico, prosperidade e coragem, ajuda nos relacionamentos sociais, pois atua em sua mente como abertura de seus pensamentos.

Erva-doce: Calmante, bom para pele, atua contra dores no corpo e possui efeito diurético brando. Também é indicado no tratamento de flatulência e indigestão.

Eucalipto: ajuda a reequilibrar o lado emocional e as energias do corpo, agindo contra angústia. Útil para inalações, alivia os sintomas da gripe, da sinusite e de tosses com muco.

Flor do campo: Revigora a memória e a auto-confiança.

Gerânio: Estimulante, atrai sorte e aumenta e coragem, pois ativa seus reflexos, Tem efeito regulador na produção natural de óleos da pele, podendo ser utilizado por pessoas com pele seca, oleosa ou acneica.

Hortelã: Refrescante e relaxante, libera energias retidas por inibição e provoca alegria. Tem propriedade descongestionante, estimulante e refrescante, e é usado no tratamento de enxaqueca, indigestão e gases.

Ilangue-ilangue: Tem efeito relaxante e é usado tradicionalmente contra hipertensão.

Jasmim: Traz harmonia para o casal – é um afrodisíaco que estimula o chacra sexual. Desperta o humor e as energias adormecidas, é antidepressivo, por ser estimulante desfas a inibição, a falta de confiança e solta a imaginação.

Pinho: Ativa o cansaço do corpo. É eficaz no tratamento de problemas respiratórios, circulatórios de varizes, estéticos corporais e de drenagem linfática.

Rosa: Associada ao amor, desperta sentimentos fraternais, combate a sensação de solidão e angústia, calmante e refrescante combate o estress e os sintomas de TPM.

Como Usar as Ervas Mágica:

O uso das ervas mágicas é relativamente simples!
Você pode utilizá-las em banhos mágicos.
Outra forma de fazer uso das ervas mágicas é colocando-as em um saquinho feito com veludo preto. Este saquinho é um amuleto mágico, por isso sempre leve-o consigo.
Secá-las e deixá-las penduradas, em algum lugar de sua casa, também é uma forma poderosa de atrair as forças mágicas destas ervas.
Ervas relacionadas ao amor podem ser reduzidas à pó. Você poderá soprá-lo sobre a pessoa amada ou usá-lo quando quiser conquistar alguém.
E agora, como ficam os aromas e óleos em relação às ervas?
A aromoterapia está totalmente ligada ao uso das ervas, afinal, o óleo é extraído diretamente dessas pequenas plantinhas, daí a necessidade do conhecimento herbal.
Para mim, 3 ligações são essenciais para se obter resultados nessa área. Conhecimento de:

ÓLEOS/ERVAS/AROMAS.

O que é Aromaterapia?

É um método de cura que se utiliza os aromas provenientes de flores, folhas, cascas e raízes de determinadas plantas. Através da extração do seu óleo e de sua essência, procura-se melhorar o estado físico, mental e espiritual dos seres humanos.
Outra definição de aromaterapia é que ela e arte e ciência do uso das propriedades terapêuticas dos óleos essenciais para promover a saúde e o bem – estar do corpo, da mente e da emoção. A aromaterapia não se restringe apenas ao estímulo do olfato. Devido à sua propriedade de regeneração das células, os óleos essenciais são usados em massagens, compressas, banhos, inalações e , em alguns casos, ingeridos com mel.
A aromaterapia utiliza-se apenas de óleos essenciais naturais de diversas plantas aromáticas.
A energia da vida de uma planta está contida em seu óleo essencial e é essa força vital que introduzimos no nosso organismo através da aromaterapia.

Uso medicinal = envolve estudo profundo de como os óleos podem ser aplicados para curar órgãos e tecidos internos. Especialistas acreditam que alguns óleos podem ser tóxicos se utilizados em excesso.

Uso cosmético – São diluídos e aplicados na pele em forma de massagens, tratamentos de prevenção ou cura de infecções, para tratamento capilar, envelhecimento precoce da pele, rugas, etc...

Uso na psicoterapia – envolve o uso da relação cheiro/memória/emocional.

Alguns óleos têm composição química igual á dos nossos hormônios e podem estimular ou tranqüilizar nossa atividade hormonal, regulando as nossas funções.
Existe uma indicação criteriosa para cada caso e é necessária uma avaliação detalhada do paciente, a fim de obter informações que possam revelar os fatores que estão contribuindo para uma determinada manifestação na pessoa.
Depois dessa avaliação é necessário saber de que forma sra aplicado, se por inalação (problemas emocionais) ou massagem (problemas físicos).

Parte II

"veja Link : Óleos rituais"

Data de muitos anos o uso dos aromas. Assim podemos perceber a importância dos óleos essenciais.
“ ...os sacerdotes mercadejavam com muitas coisas: animais destinados ao holocaustos, perfumes, ÓLEOS ARÔMATAS, utilizados nas cerimônias de purificação...”
“...os judeus naquele tempo usavam e abusavam de perfumes e no próprio templo havia um alambique para a fabricação. Madalena, a hetária famosa, que se transformou mais tarde em devota e fervorosa discípula de Jesus(não acredito nele, mas assim diz a lenda!), no tempo em que morava em Jerusalém, possuía no seu horto, no Jardim das Oliveiras , uma FÁBRICA DE ESSÊNCIAS E ÓLEOS PERFUMADOS...”
Os óleos das plantas eram utilizados como medicamentos e perfumes pelo egípcios, chineses, hindus etc...
Nas tumbas dos faraós foram encontrados jarros de alabastros contendo óleos essenciais, que eram usados pelos egípcios para a mumificação e embalsamento de seus cadáveres. Eram usados os óleos essenciais de cedro, junípero, cipreste, olíbano e mirra, todos com propriedades fungicidas (daí a conservação dos cadáveres). Os egípcios utilizavam os aromas tanto na medicina quanto na religião.
Mas o uso terapêutico desses aromas começou a ser divulgado em 1.920, por um químico francês de nome René Maurice Gattefose. Em um acidente em seu laboratório, Gattefose teve uma queimadura no braço. No desespero do momento, ele mergulhou seu braço numa tina contendo um líquido, que julgava ser água, o que na verdade era óleo de lavanda. A dor desapareceu e, com o uso contínuo desse óleo, a queimadura cicatrizou totalmente, não deixando vestígio.
Após este episódio, Gattefose dedicou-se profundamente ao estudo do poder de cura dos óleos essenciais. Criou o termo Aromaterapia porque considerou como uma nova forma de terapia tendo como base os aromas. Inclusive, o primeiro livro que se tem notícia a respeito desse assunto, foi escrito por ele.
Com o desenvolvimento da indústria farmacêutica, durante a Segunda Guerra Mundial, a terapia através dos óleos foi deixada de lado, pois foram introduzidos os usos de antibióticos e sulfas.
Os químicos passaram a produzir os óleos em laboratórios, perdendo assim, sua essência natural; além disso, era um método mais barato. Os óleos químicos ficaram tão parecidos com os naturais, que era difícil distinguir entre um e outro.
A partir dos anos 70 este tipo de terapia se difundiu pelo mundo. Atualmente, a aromaterapia é reconhecida pela OMS (organização Mundial de Saúde) e faz parte de alguns currículos de estudantes de medicina em países como França e Inglaterra.

Parte III

A aplicação dos óleos essenciais

Pode ser extraído de ervas como o alecrim, de flores como a lavanda ou gerânio, de madeira como o cedro e de frutos como a tangerina. Pode ser considerado também como o hormônio das plantas, pois determinadas funções da vida de uma planta são controladas por seu óleo. É encontrado em pequena quantidade em cada tipo de planta (cerca de 0,01 a 10%). Uma gota de óleo essencial de rosas é obtida a partir de 30 flores.
Para os alquimistas, o óleo essencial é uma quintessência pelo fato de condensar as forças vitais e espirituais das flores, frutos, raízes e folhas, numa material.
Os óleos têm em sua composição, carbono, oxigênio e hidrogênio que formam as moléculas orgânicas de álcoois(que atuam como sedativos e estimulantes do sistema imunológico), éteres, óxidos, cetonas (que possuem ação sobre a regeneração celular), fenóis(que são anti-sépticos e úteis no combate às bactérias) e terpenos (que são antiinflamatórios e estimulam as glândulas). Essas são moléculas que têm o poder de combater os microorganismos nocivos como bactérias, fungos e vírus.

A Obtenção dos óleos

Os óleos podem ser obtidos de algumas formas diferentes e variam de acordo com as características da planta, flor, folha ou raiz em questão.

Maceração

Ato de esmagar a planta até romper suas células. Em seguida, coloca-se o óleo vegetal quente, deixando descansar em local aquecido. As macerações, antigamente, podiam levar meses, até que se chegasse à fragrância desejada.

Método Enfleurage

Este talvez seja o método mais antigo.Utiliza-se gordura animal. É a disposição de pétalas, por exemplo, em uma camada de gordura depurada ou sebo para saturá-las de material aromático. Após determinado tempo, remove-se as pétalas e uma nova camada é disposta, até que se alcance a concentração desejada.
Este estágio é denominado pomada.
O segundo estágio da enfleurage é a dissolução da pomada em álcool. Depois de diluído, o líquido é aquecido até evaporar todo o álcool, restando apenas o óleo essencial.
Hoje, o método mais utilizado é a destilação à vapor ou extração por solventes.
Os óleos obtidos são muito concentrados, podendo causar irritação se aplicados diretamente sobre a pele. Por isso, devem ser diluídos em óleo base – 0 chamado carreador – para massagens ou banhos. Para aromatizarem ambientes, pode ser usado puro. Cada tipo de óleo tem seu efeito curativo próprio e específico, que pode ajudar o organismo a restabelecer a harmonia de suas diversas funções, devolvendo o equilíbrio ao corpo e ao espírito.

AS PLANTAS CURAM

Conhecer as plantas é uma preciosidade, cada uma delas nos traz benefícios que muitas vezes desconhecemos e nem se quer paramos para imaginar.
ABACATE – As folhas do abacateiro servem para aliviar as dores dos rins e da bexiga. O caroço do abacate serve para matar vermes. Também pode-se colocar na fronte em cada lado uma metade do caroço, alivia a dor de cabeça.

ALECRIM – O suco das folhinhas maceradas serve para cicatrizar feridas e curar a sarna. Utilizamos também como tempero, em molhos, assados etc...

ALFAFA – muito indicado no caso de anemia e deficiência em vitaminas K e cálcio. Nesse caso usa-se o chá e o suco das folhas.

BELDROEGA – suas folhas miúdas e grossas possuem mucilagem o que as tornam úteis para feridas e inflamações dos olhos.

BROTO DE GOIABEIRA – o chá serve para diarréia.

CABELO DE MILHO – Bom para os rins, costuma-se misturar com quebra-pedra.

CALÊNDULA - o chá serve para qualquer tipo de inflamação do organismo(reumatismo,sinusite,faringite,etc.) Bom para quem sofre de úlcera no estomago.

CARQUEJA – Usada para regime de emagrecimento, também para desintoxicação.

ERVA-CIDREIRA(CAPIM LIMÃO) – Calmante e digestivo.

GUACO – Tosses e catarros.

Rose Terra

“Lâmia Thalassa”®

 

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