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Dicas para manipular e reparar HD
 

Como copiar todo conteúdo de um HD para outro

Como recuperar um HD que não lê (BAD CLUSTER)

Como instalar um segundo HD

Como preparar um HD para receber informações

Como Instalar Discos Rígidos Maiores de 8 GB em micros antigos

Desfragmente o HD antes de gravar CDs

HD é um CD-Rom - faça o Windows pensar que é - bom para JOGOS

HD - FDISK/MBR - DISK MANAGER - EZ-DRIVE - DRIVE LBA

HD Identificação de parâmetros

HD – Erro “Estouro de espaço de ambiente”

HD - COMPAQ - Quick Restore - EZ-Drive

HD Fifo Duplo/Fifo Único - Canal de IDE Dual

HD – Erro “Defeito na Mídia do Disco”

HD não dá BOOT

HD – “trilha zero defeituosa - Mídia inválida ou trilha defeituosa -disco não utilizável-  Formatação concluída

HD – BAD SECTORS

HD – tempo de acesso – velocidade de rotação

HD – Só é reconhecido após aproximadamente 15 minutos - Temperatura

HDs Ultra DMA e Ultra ATA

HD Erro “Erro de disco E/S. Substitua o disco e tecle qualquer tecla...”

HD pausa de 30 segundos ao acessar disco (no fechar Word/Excel/Power Point, etc)

Programas para a recuperação de "bad blocks"

Removendo "bad blocks" de Discos Rígidos

Roteiro para formatar o disco com Windows 98/Me

 


1-Como instalar um segundo HD
Um dos upgrades mais comuns que você pode fazer é instalar um segundo disco rígido em seu PC. Para isso, além do novo HD, você precisa de um cabo IDE duplo e de uma chave de fenda.

Mantenha por perto, também, um disquete de inicialização do Windows 98 ou superior e o disco de instalação do Windows. Os passos para essa tarefa são os seguintes. Abra o micro, desaparafuse o disco rígido já instalado e solte dele os dois cabos, o de dados e o de força. Retire o HD do gabinete. Agora, vamos mudar a configuração desse disco, habilitando-o para funcionar como unidade secundária, ou slave. Esse ajuste exige o posicionamento de um ou mais jumpers no disco. Não há uma forma única de executar essa operação. Cada modelo de disco rígido traz essa informação na parte externa.


Com certeza, o HD novo é maior e mais rápido que o antigo. Portanto, o desempenho da máquina sairá ganhando se o recém-chegado jogar na posição principal. Apenas por uma questão de método, verifique também se o disco novo está ajustado para essa posição - que, em geral, é a configuração-padrão.


Fixe os dois discos ao gabinete e conecte os cabos de força. Por fim, pegue o cabo IDE duplo. Ligue uma das pontas à porta IDE 1, na placa-mãe. As outras duas extremidades devem ser encaixadas uma em cada um dos discos. Ao ligar o cabo IDE, tenha o cuidado de fazer coincidir o pino 1, na placa-mãe ou no disco, com a via 1 do cabo-fita, identificada por uma marca vermelha.


Pronto. O novo HD está fisicamente instalado. Falta a configuração de software. O esquema é o seguinte: dê partida no micro usando o disquete de inicialização; em seguida, use o DOS para criar uma partição no disco e depois formate-o; o próximo passo é usar o CD do Windows para instalar o sistema operacional. Seus arquivos ainda estão no disco antigo. Se algo der errado, você ainda tem a chance de voltar a ele, fazendo o micro funcionar na configuração anterior.

O método de instalação de hardware do Windows 95/98 é fantástico, facilita bastante a vida dos usuários, principalmente no que diz respeito a equipamentos Plug and Play. Infelizmente o processo de instalação do disco rígido ainda é o mesmo de 15 anos atrás. É preciso instalar o disco rígido usando os programas FDISK e FORMAT.
Antes disso, confira mais um detalhe em relação ao hardware. Não basta configurar o novo disco como slave, é preciso também fazer uma alteração na configuração do disco antigo. Antes ele operava como Master sem Slave, e agora irá operar como Master com Slave. Em geral você encontra na carcaça externa do disco rígido, as instruções para a configuração dos seus jumpers. Através do CMOS Setup, programe os parâmetros do novo disco rígido, através do comando Auto Detect IDE. Execute um boot no prompt do modo de segurança e use o programa FDISK para inicializar o novo disco rígido. Comece usando o comando 5 para selecionar o disco 2. Feito isto crie uma partição primária, uma partição estendida ocupando o espaço restante no disco e um ou mais drives lógicos na partição estendida. Se você usa o Windows 95 OSR2 (ou o Windows 98), pode usar o seu disco inteiro como um único drive lógico (partição primária) de 4.3 GB, caso contrário terá obrigatoriamente que fazer a divisão em dois ou mais drives. Terminado o uso do FDISK, execute outro boot com o Prompt do modo de segurança e use o programa FORMAT para fazer a formatação lógica de cada um dos drives lógicos que você criou.


Em linhas gerais é isso o que precisa ser feito, mas em caso de dúvidas, é melhor contar com a ajuda de um colega mais experiente.
 


2-Como preparar um HD para receber informações
A detecção do disco depende do tipo de Bios. Em PCs mais recentes, ela é automática. Nos outros, entre no Setup e peça que o disco seja detectado.

Passemos à preparação do disco. Para começar, coloque o disquete de inicialização no drive A e ligue o micro. Agora, uma pequena incursão no mundo perdido do DOS. Com o sistema apontado para o drive A, digite: fdisk. Entra em ação o utilitário Fdisk, que cria partições no disco, cada uma funcionando como um drive independente. Mesmo quando só vai haver uma partição, é necessário usar o Fdisk.

Se seu Windows suporta FAT32 (Win95 OSR2 ou Win98), a primeira tela do Fdisk vai perguntar se você deseja ativar o suporte a unidades de grande capacidade. Responda sim. Para o Win95 inicial, não existe essa pergunta. Em qualquer situação, as próximas telas mostrarão menus, e você deverá escolher as seguintes opções:

a) Criar partição ou unidade lógica do DOS. Opção 1.

b) Criar partição primária do DOS. Opção 1.

c) Deseja aproveitar todo o espaço do disco para a partição? Se o Windows suporta FAT32, responda sim. O Fdisk vai dar uma mensagem informando que criou uma partição - que, no caso, será seu drive C, ocupando todo os 8 ou 10 GB do disco. Se o Windows não trabalha com FAT32, há outros passos a cumprir. O sistema FAT16 só enxerga discos com capacidade máxima de 2 GB. Então, seu disco de 8 GB, por exemplo, deverá ser particionado em quatro unidades. Assim, depois do item b), ao lado, você precisará criar uma partição estendida. Veja a seqüência:

d) Criar partição ou unidade lógica do DOS. Opção 1.

e) Criar partição estendida. Opção 2.

f) O Fdisk informa que não há drives lógicos definidos e pergunta se você deseja criá-los. Resposta: sim.

- Com a FAT16, ao criar um drive lógico, o Fdisk oferece o máximo possível, 2 GB, e repete essa operação enquanto houver espaço não particionado. No final, você precisa configurar a partição ativa. Ou seja, entre os vários drives, definir qual será o disco de inicialização (C:). Feito isso, saia do Fdisk (Esc) e reinicialize o PC. Agora, o sistema já reconhece os drives recém-criados. Mas eles ainda não estão prontos para o uso. Falta formatá-los

Reinicialize o micro sem o disquete no drive A. Em seguida, descubra em qual drive ficou o diretório Wininst e execute o programa Instalar.exe, que inicia a instalação do Windows. Não aceite que a instalação atual seja feita no disco antigo. Indique
c:\windows.


- Após a instalação, use o micro por alguns dias para ter certeza de que está tudo bem. Copie o que desejar manter do velho drive e depois formate-o. O disco antigo é o seu backup. Em caso extremo, se nada funcionar, você ainda tem a oportunidade de recorrer a ele, dando-lhe a posição que ocupava antes

Cuidado com a formatação
Você terá de formatar cada novo drive criado. No caso de várias partições, cuidado para não formatar o disco antigo e perder informações que precisam ser preservadas. Antes de formatar, faça o seguinte: a) Passe para o drive desejado, digitando a letra correspondente. Por exemplo, c: . b) Digite o comando dir . Se o drive já estiver formatado, seu conteúdo será listado. Então, passe para a próxima letra. Se, ao contrário, o drive não estiver formatado, surgirá uma mensagem de erro. Escolha a opção Abortar, volte para A (a: ) e emita o comando format x: (substitua x pela letra do drive não formatado). Para o drive C, use o comando format c: /s.
 


3-Como Instalar Discos Rígidos Maiores de 8 GB em micros antigos
Em micros antigos, o BIOS não suporta discos rígidos maiores do que 8 GB, apesar de o disco rígido ser corretamente reconhecido no setup do micro. Esse problema é a uma limitação do BIOS do micro e é um problema similar ao famoso limite de 504 MB que havia antigamente.
Há duas soluções para esse problema:


1. Upgrade de BIOS: Essa é a melhor opção. Se a placa-mãe do micro em questão utilizar uma memória ROM do tipo Flash-ROM, então você pode reprogramá-la, de modo a acabar com essa limitação. Você pode aprender a fazer um upgrade de BIOS através de nossa dica Como fazer um upgrade de BIOS.
2. Se a memória ROM do micro não permitir um upgrade, então a solução é o uso de um programa formatador especial (Disk Manager), distribuído pelo fabricante do disco rígido. Esse programa formata o disco rígido e instala um driver no MBR/Setor de boot que é carregado toda a vez em que você der boot no micro, antes de carregar o sistema operacional, permitindo que você tenha acesso à total capacidade do disco rígido. Para facilitar, abaixo disponibilizamos para download esse programa formatador especial para as marcas mais comuns de discos rígidos.

Programas Formatadores (Disk Manager)
Disk Manager - Fujitsu.
Disk Manager - Maxtor.
Disk Manager - Quantum. Atenção: apesar de o software ser da Maxtor, ele suporta discos Quantum, já que a Maxtor comprou a Quantum.
Disk Manager - Samsung.
Disk Manager - Seagate.
Disk Manager - Western Digital.
 


4-Desfragmente o HD antes de gravar CDs
Se você grava CD-Rs, tenha o cuidado de manter o seu disco rígido desfragmentado. Com o disco muito fragmentado, a leitura dos arquivos se torna mais lenta, o que pode provocar o erro chamado buffer underrun, que resulta na perda da mídia de gravação. Outra saída para evitar esse tipo de erro é primeiro gerar no disco rígido uma imagem do CD a ser gravado. Depois, gravar o CD partindo da imagem.
 


5-HD - FDISK/MBR - DISK MANAGER - EZ-DRIVE - DRIVE LBA
LBA – (Logical Block Addressing) – função existente no Bios que dá acesso a HDs com capacidade superior a 504MB. Quando o Bios não possui o LBA os HDs teem que ser instalados via programas como o EZ-DRIVER ou DISK MANAGER e nesses casos não são usados FDISK/FORMAT.


FDISK/MBR - O comando provoca uma nova gravação da trilha zero, incluindo aí a tabela de partições e o setor de boot. Trata-se de um bom método para eliminar vírus do setor de boot. Entretanto, tome cuidado. Para aqueles que usam drivers LBA (Disk Manager, EZ-Drive são os dois principais), fazendo com que BIOS antigos possam reconhecer discos com mais de 504 MB, este comando não deve ser usado em hipótese alguma, pois ao provocar uma nova gravação de trilha zero, fará com que o driver LBA seja apagado, e em conseqüência, o disco rígido não será mais reconhecido.


DISK MANAGER - três processos diferentes para "matar" o Disk Manager, o EZ Drive e outros programas similares. Já observei que alguns deles funcionam, outros não, dependendo do BIOS e do modelo do disco rígido. O terceiro método (Norton DiskEdit) é o mais eficaz:
Método 1: Usar o comando FDISK /MBR
Método 2: Usar a opção 3 do FDISK (Deletar partição)
Método 3: Usar o programa Norton DiskEdit (para MS-DOS), encontrado no pacote Norton Utilities, para preencher com zeros os primeiros setores da trilha zero.


Depois de matar o Disk Manager, habilitamos a função LBA no CMOS Setup, usamos o comando Auto Detect Hard Disk, e a seguir usamos o comando FDISK para criar uma ou mais partições no disco rígido, e finalmente o programa FORMAT. Terminada a formatação, o disco rígido estará pronto para receber o sistema operacional e demais softwares.
 


6-HD Identificação de parâmetros
Quando o CMOS SETUP não consegue detectar automaticamente, uma das opções é ir em
www.laercio.com.br e baixar o programa IDEINFO.exe
 


7-HD – Erro “Estouro de espaço de ambiente”
O espaço de ambiente é uma pequena área de memória (default de 256 bytes), reservada para manter nomes e valores de variáveis de ambiente em programas para MS-DOS e arquivos de batch. Quando o espaço reservado é esgotado e algum programa tenta criar uma nova variável de ambiente, aparece esta mensagem de erro. Para resolver este problema, use no CONFIG.SYS o comando:
SHELL=COMMAND.COM /E:1024 /P
Com o parâmetro "E:1024", são reservados 1024 bytes para as variáveis de ambiente. A razão do seu problema é que o espaço default não está sendo suficiente para suas aplicações.
 


8-HD - COMPAQ – QuickRestore – EZ-DRIVE
Você deve começar executando um boot com um disquete de sistema gerado pelo Windows 95, por exemplo, através do comando FORMAT A: /S. Este disquete deve ter ainda os programas FDISK e FORMAT. Grave também neste disquete o programa EZ Drive completo.


Depois de executar um boot com este disquete, use o comando:
FDISK/MBR


Entre no CMOS Setup e coloque o disco rígido declarado como Not Installed. O EZ Drive irá alterar esta programação durante o processo de inicialização do disco. Não altere o que for lá colocado. Normalmente são preenchidos parâmetros fictícios, com uma capacidade total de 10 MB. Não se preocupe, o EZ Drive informará para o sistema operacional, os parâmetros corretos, mesmo que fiquem errados no Setup.


Execute um novo boot com este disquete, e agora use o EZ Drive. Deixe que ele divida o seu disco em duas partições (2 GB cada). Ele fará o trabalho do FDISK, e uma certa hora, fará a formatação lógica. O boot do disquete será transferido para o disco rígido. Terminada a operação do EZ Drive, tente executar um boot com o disco rígido. Você deverá agora fazer a instalação do Windows 95, mas não use o programa Quickrestore da Compaq, pois de alguma forma, ele está vinculado ao disco rígido antigo. Ao invés disso, você pode fazer novamente uma cópia do conteúdo do disco rígido antigo para o novo, da mesma forma como fez antes.
 


9-HD Fifo Duplo/Fifo Único - Canal de IDE Dual
A melhor configuração é deixar ambos os canais IDE ativados. FIFO significa First In First Out, ou seja, armazena uma fila de bytes. Os bytes são armazenados para posterior transferência, e saem da fila na mesma ordem em que entram. O objetivo deste circuito é compatibilizar a transmissão e recepção de dados do disco rígido, com a transmissão e recepção e recepção de dados da placa de CPU. Controladores de discos rígidos duais possuem duas interfaces, mas ambas utilizam um único FIFO. Isto não causa queda no desempenho, pois a velocidade de operação do FIFO é muito maior que a das interfaces.


A transferência de dados síncrona não trará benefícios ao desempenho do drive de CD-ROM, mas não existe problema se você habilitá-la. Esta opção destina-se a melhorar a taxa de transferência de dispositivos SCSI.
Um aumento geral no desempenho do seu computador pode ser obtido se você habilitar as transferências do disco rígido usando DMA (Acesso Direto à Memória). Você poderá encontrar esta opção no quadro de configurações da sua interface IDE primária ou secundária, ou então, no item do Gerenciador de Dispositivos que corresponde ao seu disco rígido, localizado sob o tópico Unidades de Disco. Isto não fará o disco rígido transferir dados mais depressa, mas deixará a CPU mais tempo livre durante as transferências do disco. Assim você irá obter maior desempenho quando estiver utilizando vários programas ao mesmo tempo.
 


10-HD – Erro “Defeito na Mídia do Disco”
Um problema pequeno acabou se transformando em um problema grande. Vamos então por partes. Os setores defeituosos detectados em um disco rígido pelo Scandisk não são corrigidos pelo programa FORMAT. Esta correção só ocorre nos disquetes, pois neles o comando

FORMAT/U realiza uma nova magnetização, que muitas vezes corrige erros de ordem magnética. Nos discos rígidos antigos (antes do lançamento dos modelos IDE), a formatação física corrigia setores magneticamente defeituosos, mas esta formatação não era feita pelo FORMAT, mas através de um programa especial armazenado na memória ROM da placa controladora de disco rígido, ou então através de utilitários fornecidos pelo seu fabricante. Isso tudo é passado, já que depois da chegada dos discos IDE, a formatação física não é mais acessível ao usuário, deve ser feita apenas na fábrica. Ao detectar setores defeituosos no disco rígido, o Scandisk os marca para que não sejam mais utilizados, evitando assim que causem problemas. O FORMAT faz nesse caso, um trabalho semelhante ao do Scandisk, com a desvantagem de provocar a perda de todos os dados do disco rígido. O FDISK também não resolve este tipo de problema, já que não atua como um corretor de problemas na mídia, apenas define como o disco rígido será dividido em drives lógicos. As mensagens de erro que você está tendo agora são causadas pelos mesmos setores magneticamente defeituosos encontrados pelo Scandisk.
 


11-HD não dá BOOT
Não descarto a possibilidade do disco rígido estar defeituoso, isto pode acontecer a qualquer momento. Outro dia um HD de 2 GB do meu laboratório simplesmente parou de funcionar de uma hora para outra, depois de 2 anos de uso. Felizmente era um HD usado em um computador para testes, e não perdi arquivos vitais. Senti uma vontade irresistível de fazer um backup imediatamente. Apesar do seu HD poder estar defeituoso, ele tem grandes chances de estar em boas condições. Quando um HD funciona quando é feito um boot com disquete, e não consegue executar um boot com ele próprio, devemos desconfiar do problema da partição ativa. Quando é feita a instalação do disco rígido, na etapa na qual utilizamos o programa FDISK, devemos usar o comando 2 (definir partição ativa). Sem este comando, não será possível executar um boot pelo drive C, mesmo que ele tenha o sistema operacional corretamente instalado. Para resolver o problema, execute um boot com um disquete e a seguir use o programa FDISK (está em C:\WINDOWS\COMMAND no caso de PCs com o Windows 95, e no diretório C:\DOS no caso de PCs que usam o MS-DOS e o Windows 3.x). Utilize o comando 2 (definir partição ativa). Terminado o uso do FDISK, execute um boot, que agora poderá ser pelo disco rígido.
- Outra providência é colocar o disco de Boot (inicialização) e transferir o sistema para o HD A: sys c:
 

 

12-Como fazer o Windows pensar que um disco rígido é um CD-ROM?
Imagine as aplicações interessantes para um programa que faz o computador pensar que um disco rígido é um CD-ROM.
Seu jogo favorito, aquele que você vai passar vários dias ou semanas jogando, pode ser executado mais rapidamente.
Jogos com problemas de memória convencional insuficiente podem funcionar sem o carregamento de drivers de modo real como o MSCDEX.EXE e o SBIDE.SYS, deixando mais memória convencional livre para o jogo.
Você pode ainda proteger o seu CD-ROM contra arranhões ou acidentes, deixando-o guardado na caixa enquanto utiliza o jogo através do disco rígido. É claro, não sejamos ingênuos, muitos copiarão o CD-ROM de um colega para utilizar a cópia no disco rígido. Seja qual for o caso, este tipo de cópia é possível.
Muitos jogos podem funcionar quando o CD-ROM é simplesmente copiado para o disco rígido, desde que exista espaço suficiente. Digamos que um disco rígido de 4 GB seja dividido em dois drives lógicos, C=3,3 GB e D=700 MB. Este drive D tem espaço suficiente para que seja copiado integralmente o conteúdo de qualquer CD-ROM.
Para muitos jogos, esta simples cópia é suficiente. Depois de copiar o CD para o disco rígido, fazemos a sua instalação normal, mas lendo os arquivos do disco rígido, ao invés do CD. Em alguns casos será preciso ainda alterar o rótulo do disco rígido que recebeu a cópia do CD, tornando-o igual ao rótulo usado pelo CD. Esta modificação é feita através do quadro de propriedades do drive. Clique-o com o botão direito do mouse, escolha a opção Propriedades e digite o rótulo para o disco rígido, igual ao usado pelo CD que foi copiado,
Muitos programas entretanto recusam-se a funcionar quando detectam que não estão utilizando o CD. A solução para este problema é utilizar um programa que engana o computador, fazendo com que pense que aquele drive, que na verdade é um disco rígido, é um drive de CD-ROM.
Um excelente programa que cumpre esta finalidade é o FAKECD. É instalado por uma linha de comando no AUTOEXEC.BAT e faz com que um determinado diretório seja considerado como um drive de CD-ROM.
Funciona no modo MS-DOS e também no Windows.
 

O FAKECD(pegue aqui)é um programa muito pequeno, ocupa apenas 10 kB. Para utilizá-lo, primeiro copie o conteúdo do CD-ROM para um diretório qualquer do seu disco rígido. Verifique se o disco tem espaço suficiente para comportar todo o conteúdo do CD-ROM, que chega até 650 MB. Use para isto os comandos de Copiar/Colar do Windows 9x.
Digamos que seja usado o diretório C:\MEUJOGO(o nome do seu jogo: ex.: pinball). Use agora no AUTOEXEC.BAT o comando:
FAKECD C:\MEUJOGO /L:letra
onde "letra" representa a letra que será usada pelo drive de CD-ROM virtual criado pelo FAKECD.

 


13-HD – “trilha zero defeituosa - Mídia inválida ou trilha defeituosa -disco não utilizável-  Formatação concluída
O disco rígido tem chances de não estar defeituoso, e sim, ter ocorrido algum erro antes de você usar o FORMAT. Verifique se os parâmetros do disco rígido estão corretos (número de cilindros, número de cabeças e número de setores). Verifique também se a função LBA está habilitada no CMOS Setup para o seu disco rígido. Quando esses parâmetros não estão corretamente preenchidos, ocorrem erros de leituras como "setor não encontrado", ou então "trilha zero defeituosa" durante a utilização do FORMAT.

 

Outra tentativa que você pode fazer é mudar a posição da trilha zero. Faça uma partição no disco rígido diferente da que você realizou antes. Se você havia usado o seu disco rígido inteiro como drive C, delete a partição usando o FDISK, e crie primeiro uma partição estendida com um tamanho bem pequeno, como 1 MB. Depois crie a partição primária. Não esqueça de usar também o comando 2 do FDISK (definir partição ativa), fazendo com que a partição PRIMÁRIA seja a ativa, ou seja, aquela pela qual será realizado o boot. Não crie drives lógicos na partição estendida, ficará inutilizada, pois é nela (no início do disco) que está a suposta trilha defeituosa. Saindo do FDISK, execute um boot e formate apenas o drive C. Desta vez, a suposta trilha 0 defeituosa ficará localizada em outra região do disco rígido, na qual não existem defeitos.
 


14-HD – BAD SECTORS
É interessante verificar se os parâmetros estão corretos no CMOS SETUP (cilindros, cabeças, setores e LBA) pois quando esses parâmetros estão errados, o acesso a setores inexistentes resultará em BAD BLOCKS.
Uma formatação física no disco rígido pode recuperar bad sectors, se os defeitos forem de origem magnética. O problema é que os programas tradicionalmente usados para esta formatação (Disk Manager, por exemplo) não são mais capazes de formatar os discos rígidos modernos. Ainda assim, a coisa é bastante mais complicada. Em PCs fabricados até aproximadamente meados de 1994, existia no CMOS Setup um comando chamado "Format Hard Disk". Este comando nem sempre funcionava com discos IDE. Poderia funcionar, ou até mesmo danificar o disco rígido, dependendo do modelo. Por isto, sempre recomendei não utilizar este comando, em hipótese alguma.

 

A formatação física podia ser feita com segurança, caso fosse utilizado um programa recomendado pelos fabricantes. O Disk Manager versão 4, por exemplo, podia ser usado com os antigos modelos da Seagate, com capacidades de até 200 MB. Nos discos rígidos atuais, realmente não existe como fazer formatação física.
O que pode ser feito pelos setores defeituosos é utilizar o programa Scandisk, para que esses setores sejam marcados na FAT. Desta forma, não serão mais usados, e não causarão problemas. Devemos ainda utilizar um estabilizador de voltagem, pois muitos desses setores defeituosos são causados por instabilidades na rede elétrica.
 


15-HD – tempo de acesso – velocidade de rotação
Tempo de acesso= 08ms (oito milésimos de segundo) (melhor)
10ms (dez milésimos de segundo)
Velocidade de rotação= 7.200 Rpm (melhor)
5.400 Rpm
 


16-HD – Só é reconhecido após aproximadamente 15 minutos - Temperatura
Algum componente do seu PC não funciona corretamente com a temperatura baixa. Depois de esquentar um pouco o componente passa a funcionar. Este componente pode estar no disco rígido, na placa de CPU (na qual está localizada a interface onde o disco rígido está conectado), ou mesmo na fonte de alimentação. Para problemas deste tipo, o uso do estabilizador de voltagem, apesar de ser altamente recomendável, não é a solução. A fonte de alimentação do seu PC pode estar com defeito ou então configurada de forma erra da (verifique a chave 110/220). Em laboratório, um bom técnico tentaria reproduzir o erro. Experimentaria ligar o HD em outro computador, ligaria um outro HD no seu PC e tentaria usar outra fonte de alimentação. Até mesmo o spray congelante seria usado para resfriar seletivamente o HD, o chipset e componentes da fonte para detectar onde está aquele que é sensível à temperatura. Se você puder enviar seu PC para um laboratório, esta é a melhor coisa a fazer. Se quiser tentar você mesmo fazer o conserto, deve tentar trocar a placa de CPU e a fonte de alimentação.
 


17-HDs Ultra DMA e Ultra ATA

É a mesma teconologia
Ultra ATA, Ultra DMA e Ultra IDE são os nomes que vários fabricantes utilizam para a mesma tecnologia. Até aproximadamente o final de 1997, a maioria dos discos rígidos tinham como modo de transferência mais veloz, o chamado PIO Mode 4, que fornecia uma taxa máxima de 16,6 MB/s. Note que na prática esta taxa não é real, pois a taxa de transferência efetiva de um disco rígido (ou seja, o número de bytes lidos divididos pelo tempo de leitura) depende também da chamada taxa de transferência interna, que se dá entre a mídia do disco e a sua cache interna. Na maioria dos modelos, combinando ambas as taxas, chegamos a taxas efetivas de 2 MB/s a 5 MB/s. Alguns modelos de alto desempenho podem fornecer taxas de transferência sensivelmente superiores. O modo Ultra IDE utiliza uma taxa de transferência externa de 33 MB/s.

 

Ao ser combinada com a taxa de transferência interna são obtidas taxas de transferência efetivas sensivelmente superiores.
Discos Ultra DMA podem ser ligados a qualquer controladora IDE, mas para que a transferência seja feita a 33 MB/s (não esqueça, apenas externa) é preciso que a interface seja capaz de operar em Ultra DMA. Isto requer o uso de chipsets com este recurso, como por exemplo o i430TX, Apollo MVP3 e Aladdin V (para os processadores que usam o Socket 7: Pentium, Pentium MMX, K6, Cyrix) e i440BX e superiores para os que usam o Slot 1 (Pentium II, Pentium III e Celeron). Se o chipset não possui este recurso, o disco irá operar em PIO Mode 4. Todos os fabricantes oferecem modelos Ultra DMA. Aliás, todos os discos rígidos atuais são Ultra DMA. Seus preços não estão relacionados com o fato de ter ou não Ultra DMA, e sim com a sua capacidade e desempenho.


18-HD Erro “Erro de disco E/S. Substitua o disco e tecle qualquer tecla...”
Existe um problema que impede o acesso ao disco rígido. Quando isto ocorre aparece a mensagem "Erro de disco E/S" quando o PC tenta realizar o boot. Possivelmente o problema é causado por um defeito de hardware. Para que o disco rígido funcione corretamente é preciso que a interface IDE esteja boa, assim como o cabo flat IDE e o disco rígido. Também é preciso que o disco esteja conectado na fonte de alimentação. Se existir defeito em algum desses pontos, o problema ocorrerá. Será então preciso checar cada um deles, inclusive experimentar utilizar outro cabo e outro disco rígido. Se tudo estiver bem, ainda é preciso que os parâmetros do disco rígido estejam corretamente declarados no CMOS Setup (número de cilindros, cabeças e setores, além de estar ativada a função LBA, necessária para dar acesso a discos com mais de 504 MB). Feito isto é preciso utilizar os programas FDISK e FORMAT para fazer a partição e a formatação lógica do HD. As etapas de instalação e configuração do disco rígido são explicadas em artigo disponível na área de artigos deste site.
 


19-HD pausa de 30 segundos ao acessar disco (no fechar Word/Excel/Power Point, etc)
A pausa de 30 segundos (o tempo varia de um disco rígido para outro) é causada pelo gerenciamento de energia, um recurso que faz o desligamento automático do disco rígido após períodos de inatividade. Se quiser manter o gerenciamento de energia funcionando mas definir um período de inatividade maior (o período após o qual o disco rígido é desligado automaticamente caso não ocorram acessos), use o quadro de propriedades de vídeo (clique a área de trabalho com o botão direito do mouse e escolha a opção Propriedades) e selecione a guia Proteção de tela. Na parte inferior da janela, onde está indicado "Recursos de economia de energia do monitor", clique no botão Configurações. No campo "Desligar os discos rígidos", marque o período desejado. Se não quiser que sejam feitos desligamentos do monitor nem do disco rígido, marque a opção Nunca.
 


20-Programas para a recuperação de "bad blocks"

 Fujitsu (Erase, 33 KB)

 Maxtor. Note que o programa a ser baixado depende do modelo do disco rígido.

 Quantum (ZeroFill, 139 KB)

 Samsung (Clearhdd.exe, 11 KB)

 Seagate (DiscWizard)

 Western Digital (dlgdiag.exe, 90 KB)

 


21-Removendo "bad blocks" de Discos Rígidos
A pergunta é como é possível recuperar discos rígidos com "bad blocks".

Após a formatação do disco rígido em baixo nível, os "bad blocks" desaparecem.
O que ocorre na verdade é o seguinte. Atualmente os programas de formatação física NÃO FORMATAM fisicamente o disco. Eles possuem utilitários para detectar os setores defeituosos e para apagar o disco (para sua segurança, por exemplo, após terminar um projeto confidencial).


Esses programas possuem uma função interessante, que é atualizar o mapa de setores defeituosos do disco. Quando você usa essa opção, o programa varre o disco procurando por setores defeituosos e atualiza o mapa do disco.
Quando você faz uma formatação em alto nível (comando Format), esse comando "pula" os setores constantes nessa tabela. Dessa forma, não haverá nenhum setor marcado com "B" na FAT, embora os setores defeituosos CONTINUEM existindo no disco.


Os setores defeituosos não são "removidos", mas apenas marcados nessa tabela de setores defeituosos, fazendo com que o sistema os ignore.


Se, após esse procedimento, novos setores defeituosos começarem a surgir, você deverá descartar o disco, pois a superfície magnética está se deteriorando por algum motivo.
O melhor programa para ser usado nesse procedimento é o fornecido pelo fabricante, em sua página de utilitários. Abaixo você poderá dar o download dos programas para as marcas mais comuns de discos rígidos.
 
22-Roteiro para formatar o disco com Windows 98/Me
Você já removeu todos os aplicativos inúteis ou suspeitos de provocar falhas no sistema, limpou o Registro, desfragmentou o disco e até tentou um upgrade no Windows. Mesmo assim, seu micro continua travando ou apresenta falhas na interface com o usuário. É comum isso acontecer em PCs que já passaram por muitas instalações e atualizações de softwares. Pode ser a hora de apelar para uma solução radical: formatar o disco e reinstalar tudo. É um processo trabalhoso porque a formatação destrói todo o conteúdo do disco.


É preciso reinstalar os programas e recuperar os dados a partir de um backup. Mas o resultado costuma ser bom, a menos que haja problemas com o hardware. Um bom momento para formatar o disco é quando é feito um upgrade de versão no sistema operacional. Em primeiro lugar, certifique-se de que você tem um disquete de partida. Se não tiver, é preciso gerar um. Criado o disquete de partida, é hora de fazer um backup de todos os documentos e outros arquivos que você deseja preservar. Você pode comprimir os arquivos com um compactador como o WinZip (www.winzip.com) e gravá-los num CD-RW ou outro meio de armazenamento.

 

Quando terminar, certifique-se de que os arquivos armazenados no backup estão em ordem. Para iniciar a formatação, dê partida no micro com o disquete.
No prompt do DOS, digite format c:. O Windows vai perguntar se você quer mesmo formatar o disco. Tecle S e Enter para confirmar, mas cuidado: depois deste passo, não dá mais para voltar atrás. Terminada a formatação, reinstale o Windows e recupere os documentos a partir do backup. Depois, vá instalando os aplicativos um a um. Entre uma instalação e outra, sempre reinicie o micro e verifique se está tudo certo. No final, você terá um micro novo, pelo menos no que se refere ao software.
 

23-Como copiar todo conteúdo de um HD para outro

1) Execute um boot no Windows 95/98, em modo de segurança
2) Crie uma pasta \Windows no drive que receberá a cópia
3) Abra a nova pasta \Windows, no momento vazia
4) No Meu Computador, use o comando Exibir/Opções/Exibir/Mostrar todos os arquivos
5) Em outra janela, abra a pasta \Windows a partir da qual será feita a cópia
6) Use na janela original do Windows, o comando Editar/Selecionar tudo
7) "Desmarque" o arquivo WIN386.SWP, clicando-o com a tecla Control pressionada
8) Use o comando Editar/Copiar
9) Selecione a nova pasta \Windows e use o comando Editar/Colar
Este procedimento é necessário porque o Windows acusa uma "violação de compartilhamento" ao ser copiado o arquivo WIN386.SWP, (conhecido como "swap file", ou "arquivo de troca da memória virtual"). A cópia feita será completa, com exceção do arquivo WIN386.SWP. Quando for executada uma partida com esta cópia do Windows 95, um novo arquivo de troca será automaticamente criado. Agora você pode copiar normalmente todos os demais diretórios do disco antigo para o novo, usando os métodos de cópia usuais do Windows 95/98 (Copiar / Colar).

  

24- Como recuperar um HD que não lê (BAD CLUSTER)

A maldição da tela azul se abate sobre o seu PC e o Windows diz que não consegue ler ou escrever no drive C. Uma das causas pode ser um trecho danificado (BAD CLUSTER) no disco rígido, que você só fica sabendo que existe quando pede o arquivo alocado naquela área. O dano geralmente acontece quando o micro é mudado de lugar com o disco funcionando ou quando o próprio disco sofre um impacto - pancadas enraivecidas de punho sobre a mesa, por exemplo.

Nestes casos, ou a cabeça de leitura e gravação riscou a área ou bateu na superfície do disco, liberando partículas que vão riscá-lo. Em outras palavras, seu arquivo está perdido., Quanto ao disco, verifique as proporções da área danificada. Clique em INICIAR, PROGRAMAS, ACESSÓRIOS e em FERRAMENTAS DE SISTEMA, escolha SCANDISK. Selecione o disco rígido, habilite o teste COMPLETO e clique no botão INICIAR para rodar o programa. Caso os danos estejam em torno de alguns Kbytes, dá para conviver com eles. Se passarem de 1 MB, melhor comprar outro disco enquanto é tempo.

 

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