SEM NOME

by Debby [dehlefebvre@yahoo.com.br]






Cap I

andava pela sala tirando foto de tudo e todos. Só se via a enorme e redonda lente da Câmera da menina, que passou pelo grupo de líderes de torcida e jogadores de futebol.
"Abre a porta, sou eu!" ela bateu.
"Eu quem?" abriu a porta do banheiro "!" recriminou, quando viu um flash em seu rosto. ela ficou um pouco zonza.
"Quem mais diria 'sou eeeu!'?" riu ela. "Quando você pensa em sair deste banheiro?"
"Quando a Páscoa cair em Junho."
"Ah, qual é, cara! Você já tá aqui faz uma hora, o pessoal tá achando que você tá dando a luz aqui..."
"Mas-"
"Eu acabei de fazer uma pesquisa e o teu alvo tá na sala em cinco minutos. Vai lá." ela empurrou.
"Você tá doida?"
"E por que não?'
"Ele é o cara mais cobiçado da escola e você quer que eu saia com ele..."
"Amiga, me escuta" começou , como alguém que explica para uma criança que dois mais dois são quatro "Quantas vezes você disse: 'Esse ano vai ser diferente, eu vou arranjar alguém pro baile de inverno do terceiro ano!'?
"Isso seria normal para líderes de torcida, eu não chego nem perto disso..." comentou , bem baixinho.
"Alôo, estamos no terceiro ano, mais um pouco e nunca mais teremos isso! ânimo, fofa!"
"Ah, quer saber, eu vou pra casa!"
"Não vai, não!! Eu vou com você... aí finjo um desmaio por.. falta de açúcar, que tal?"
"Sei lá..."
"Tô te esperando lá fora!" sorriu e posicionou a câmera nas mãos novamente.
"Saco..." ela resmungou e abriu a porta do banheiro, encontrando parado na porta deste.
"Oi" ele disse.
"Oi, errr, oi, ..." ela se apressou em dizer. Ia abrir a boca para dizer algo que ainda não inventara quando seu celular tocou e ela o pegou.
"Já sei, atrasada pra outra festa?"
"Ah, nah, relaxa, são só a mamãe e o papai..." e cinco milisegundos depois, ela se arrependeu de ter dito isso "Quero dizer..." ela começou a rir "aconteceu uma coisa muito engraçada, meu celular clonou com o de outra garota e os pais dela ficam me ligando toda hora! hahaha"
"Posso te pedir um favor?'
"Qualquer coisa! Digo... claro, manda aí..."
"Será que você poderia..."
"Sim?"
"...sair da frente?"
"Anh?" ela franziu a testa.
"Sai da frente, eu quero ir no banheiro."
"Ah.. claro..." ela saiu de perto e ele entrou no banheiro. Chateada, ela foi em direção à porta.
"Sai da frente." ela se virou para ver quem falara isso e viu que era Natalie e as amigas dela "Foi ótimo...Escuta, fica longe do meu gato, sacou?" disse, com um olhar malicioso.
"Por que você tá indo embora? O que houve??" perguntou , quando viu a amiga abrir a porta.
"Eu nasci , isso é o que aconteceu..." disse ela, chateada, abrindo a porta e indo pra casa.
Com cuidado, tentou abrir a porta sem fazer barulho. Mas não o pouco barulho suficiente para seu irmão mais novo surgir com uma câmera e uma luz em seus olhos.
"Ahá, a irmãzinha de 16 anos chega em casa depois do horário permitido Posso ganhar dinheiro mostrando isso para o papai e a mamãe!"
", você não é um irmãozinho, é um informante.." ela reclamou.
"Obrigado, obrigado!" ele se vangloriou. Ela subiu as escadas com cautela, mas seu pai a esperava no corredor.
", o que eu te disse a respeito do horário? Te liguei às oito e meia, às nove, às nove e meia..."
"Eu sei, pai..."
"Nós já conversamos sobre isso, se você chega tarde, o seu sono é prejudicado, e seus estudos prejudicados, impedindo que você-"
"Que eu me torne uma administradora de uma empresa de um milhão de dólares. " ela completou, entediada. "Eu sei disso..."
"Posso te perguntar pelo menos como foi a festa?" o pai sorriu.
"Digamos que eu me posicionei no grupo das solteironas." disse , sarcástica, fechando a porta do quarto. Ela se encostou na porta fechada, pensando em como sua vida poderia ser mais legal se seu pai não pegasse tanto no seu pé. Onde já se viu, pensava ela, chegar às oito e meia em casa com 16 anos? Ela se jogou na cama e abriu o seu caderno. tinha uma foto na revista que havia dentro do caderno "Vocalista de banda... isso sim é que é vida..."

"Alo? Oi, é, é, sou eu... tá, autógrafos depois, tá, quero uma pizza gigantesca de calabreza... refri? Isso é uma emergência!! Alo? A-"
"Pizzaria ou restaurante?"
"Restaurante." Sam entregou o telefone para sua mãe.
"Oi, como vai? A Srta. Hunton deseja o mesmo de sempre, verduras e legumes no vapor. Obrigada, boa noite." ele desligou.
"Vamos ver se eu adivinho... além de super estrela do rock, agora você quer que a sua filhinha seja a rainha da magreza?"
"Não é isso, meu amor, mas entenda... se você é gorda, você não fica bem nas fotos!"
"Mas a Amy Lee é gordinha e tá em todas!"
"Porque ela sabe o que pode e o que não pode.Você só tem 16 anos, não sabe o que é bom comer ou não!"
"Nossa, mãe, o que eu faria sem você..." exclamou Sam, sem emoção e super sarcástica.
"Seja boazinha, fofinha, amanhã de manhã os meninos estarão aí e a musa deles precisa descansar e ser bonitinha sempre..." disse a mãe, dobrando uma camiseta.
"Onde você vai?"
"Seu pai conseguiu uma mega entrevista lá em Nova Iorque, estamos embarcando para lá amanhã de manhã com o Jake..."
"Você, papai e Jake vão pra NY?" exclamou Sam, feliz "Quero dizer... que chato... me mandem um cartão..." ela fez muxoxo.
"Samantha, minha filha, eu sei que pego muito no seu pé, mas tenta entender, quando eu cantava e tocava guitarra numa banda, aprendi que no mundo na música só tem uma regra: nunca seja gorda."
"Isso porque na sua época usavam pintura a oléo..." disse Sam, pegando a revista que sua mãe me estendia. "Por que ainda me linkam direto pro Danny Jones?"
"Ele é de uma banda super famosa, o single deles já ficou em primeiro várias vezes, não seria nada chato se você saísse com ele..."
"Ele?" riu Sam, mostrando a revista "Ele? Mãe, olha pra ele! Ele é burro! Ele é anta, você nunca viu o Home Video que passa direto na tv? É angustiante, ou ele é burro ou ele é anta, só pode!" a mãe bufou e olhou para a filha.
"Meu coraçãozinho, seja boazinha enquanto eu estiver em Nova Iorque, tá bom, faça tudo que a Beth pedir pra você tá bom?"
"Tá bom, mamãaaae..."
"Seja boazinha, ok? E tente demonstrar que se preocupa com os milhares de fãs que passam o dia todo te esperando, ok?"
"Mamãe, eu sou musicista, não atriz..."
"Eu sei, mas eles ficam noites em claro esperando por você! Amanhã vai ser um dia muito importante, não o estrague..."
"Ok..."
"E eu...-'
"Tchau, mãe!" ela fechou a porta do quarto, irritada. "Saco de vida..." ela ligou a tv e se sentou na cama com seu violão "I´ll make sure that I´ve had enough..."
O que será que faz de Samantha Hunton a adolescente mais invejada da Inglaterra? Além de ser um super sucesso teen, a menina de apenas 16 anos ainda consegue um tempo para pensar em namorados, como o jovem Danny Jones, da banda McFly! Lembrando que o McFly...
"Como é que é?" ela exclamou, fula, e trocou de canal.
Hoje vamos aprender a fazer uma super torta de chocolate.
"Obaaa!" Sam pegou um bloco e uma caneta para anotar a receita.
É chocolate por dentro, chocolate por fora, chocolate por todos os-
"SAMATHA, DESLIGA A LUZ, VOCÊ TEM QUE IR PRO TMI AMANHÃ DE MANHÃ!" ela escutou.
"Ótimo" ela guardou o caderno debaixo da cama .
Samantha Hunton, a americana número um da Inglaterra!!
"Hunf, parece mais uma prisão..." resmungou, antes de desligar a tv e a luz.


acordou cedo no sábado. Colocou o uniforme e desceu.
"Bom dia..."
"Oi, mãe..."
"Seu café." a mãe colocou o prato na frente dela e ela fechou a cara.
"Mãe, se eu começar a comer isso aí a minha dieta vai pro espaço!" se virou e pegou uma barrinha de cereais.
"Não se esqueceu que temos um compromisso hoje de noite, certo?" avisou o pai. "Você deveria ter uma agenda.."
"Agenda? Eu odeio agendas, pai! Aaah, você não disse que ia olhar minhas composições?" disse ela, animada, mostrando um caderno para o pai, cheio de rabiscos. Ele nem olhou.
"Legal..."
"Chegou isso pra você..." a mãe estendeu um envelope e abriu, toda feliz.
"Legal, a moça da faculdade vai vir aqui em casa daqui a duas semanas pra ver minhas composições!"
"Isso é legal, ..." disse o pai, sem emoção e ela abriu a barrinha de cereais, pensativa.

"Porque sim e acabou, tá! Não, não quero saber, vai ser essa música e acabou!" Samantha desligou o telefone, furiosa 'Ai, cuidado, imbecil!" ela se levantou enquando uma manicure arrumava suas unhas.
"Aqui, Sam. " Beth entregou um copo "Então, tá, seus programas de hoje. TMI agora de manhã, aí tem a entrevista no MOM, aí a gente almoça no Gourmet Youk e de noite tem o negócio do livro." Sam tomou um gole do conteudo do copo e sentiu nojo "Você tem razão, é melhor eu trocar o almoço do Gourmet Youk pro Flooridale."
"Não, cara, é esse troço aqui! Se eu sou obrigada a enfiar isso goela abaixo, pelo menos que seja na temperatura certa! E esqueça o Flooridale, a última vez que comi o Partekour de lá tinha gosto de fígado cru." disse a menina, penteando os cabelos com raiva.
"Eu.. eu... então eu.. eu me demito, é isso..." Beth ficou nervosa.
"Ah, Beth, não começa, vai, não tenho tempo de arranjar alguém pra te substituir... olha. Vamos esquecer o chocolate por hoje, ok?"
"Tá... obri.. obrigada, Samantha, você é um amor!" Sam revirou os olhos.
"Sua limousine te espera, srta. Hunton!" brincou o motorista.
"Ah, Alec, pára de me tratar como se eu fosse uma Cinderela..." comentou Samantha, pegando o casaco.

O dia passou rapidamente. Pelo menos para , já que passara a tarde ajudando o pai com contas e cozinhando.
"Pai," ela disse, enquanto arrumavam as bandejas do evento que cuidavam "uma das melhores empresas de buffet da cidade poderia servir algo diferente de bolinhas de queijo..."
"Eu vou dar a sua sugestão para nosso chefe, ok, agora vá!" ele riu e ela pegou a bandeja, indo para a aglomeração de pessoas.

"E aí está ela!" todos se viraram e um alvoroço começou quando Sam saiu do carro.
"Sam! Sam!" gritou uma garota "Assina uma foto, nós te amamos!"
"Ah, claro. Beth..." Beth arrumou a foto na pasta e prensou um carimbo.
"Prontinho!"
"Mas assim..." disse a menina, sem entender.

"Então, Sam," começou uma reporter "De onde surgiu a sua idéia para o livro "Escondido na cozinha"?
"Eu sinceramente não sei... talvez eu ainda escreva outro livro de receitas!" ela sorriu e sentiu um cheiro "Hmm.. cheiro bom" disse para si mesma "Podem me dar licença? Acho que vi o dono da Virgin!"
Ela desceu as escadas correndo e pegou um misto de salgadinhos que estava servindo. Assim que se virou, Sam parou, sem entender. Olhou o salgado nas mãos e para a figura de sumindo entre os convidados. Pensando no que pensava (N.A: é assim mesmo), ela foi atrás de , que virou a bandeja em cima de Samantha quando se virou.
"Ai, meu Deus, me desculpa, por favor, por favor!" ela tentou se desculpar, ajudando Sam a se limpar. "Ai, meu Deus. Você... você é Samantha Hunton!"
"E você... é... é uma semelhança incrível!" disse Samantha, baixinho, com a testa franzida.
"Com o que?"
"Vem comigo."
Elas foram para o banheiro e Samantha tirou o chapéu de .
"É mesmo uma semelhança ou eu tô ficando maluca?"
"Semelhança? Com quem?"
"Comigo!"
"Há! Com você, você tá falando sério?"
"E por que eu mentiria?"
"Tá, eu sempre achei que a gente se parecia um pouquinho, mas-"
"Um pouquinho?" elas se viraram para o espelho "Os mesmos olhos, o mesmo nariz, até a boca é igual!" Sam riu "Uma troca de roupas, uma lente de contato e um pouco de auto confiança e você se passaria por minha gêmea."
"Eu bati com a bandeja muito forte?" perguntou , boba. "Porque se foi isso, eu conheço um médico que-"
"Não, não, eu tô legal..." confirmou Samantha, olhando sua 'clone' de alto a baixo.

"Bom, resumindo. O segundo e o terceiro tempo me dão muito sono, porque...-" parou de falar e olhou para Samantha, que a olhava concentrada. "Tô te enchendo, né?"
"Não, claro que não! Que vida! Ir pra escola, tirar notas boas, festa nos finais de semana..."
"Você não vai à festas toda noite?'
"Você não entende... os caras quase nunca estão comigo. Eu sempre tenho que ir em festas com gente vinte anos mais velha que eu... minha mãe não me deixa nem namorar..."
"Nossa..."
"O que?"
deu um risinho: "Imagina quando eu chegar amanhã na escola e contar pro pessoal da cantina que eu, , bati papo com a Samantha Hunton..."
Samantha a virou: "Como é comer numa cantina?" o que foi o bastante para arregalar os olhos.
"Errr... Sam? Você.. você tá aí dentro?" Beth bateu na porta.
"Err.. já vou!" então virou-se para uma pálida ", é agora ou nunca."
"O que? Agora??? O que??"
"Meus pais foram com o meu irmão pra Nova Iorque por uma semana, é a grande oportunidade!"
"Oportunidade de que?"
"Trocar de lugar comigo!" Samantha riu como se fosse algo muito óbvio. "É só por uma semana, a gente troca as chaves das nossas vidas e ninguém percebe!"
"Você" começou , cética "realmente acha que isso vai ser tão fácil?"
"Tão fácil quanto tocar guitarra..."
Mais alguns minutos e Beth já estava quase arrancando os cabelos de nervoso. Samantha não voltava havia meia hora, seria uma big notícia se a imprensa soubesse que a menina tinha ficado com problemas "femininos" bem na hora errada.
Enquanto isso, no banheiro, Samantha maquiava , que não era muito fã de maquiagem. Trocaram de roupas e soltou os cabelos, enquanto Samantha prendia os dela. Olharam-se no espelho. Enquanto Samantha sorria com o resultado positivo, estava horrorizada. Como ela conseguira se transformar em Samantha Hunton em apenas 15 minutos?
'Ok, eu te ligo amanhã de manhã, tá?" disse Samantha baixinho, assim que saíram do banheiro.
"Vão descobrir, cara, vão descobrir!" estava quase chorando de nervoso.
"Ninguém vai descobrir, você nunca brincou de ser guitarrista de banda famosa?" riu ela "Então! É só fingir!"
"Tô nervosa!!" começou a estalar os dedos, nervosa.
"Isso não é atitude de uma super popstar americana!"
"E o sotaque! Ai meu Deus, o sotaque, Sam! Eu sou inglesa, você é americana!"
"Faz sotaque americano, ué! Se alguém perguntar, é só dizer que é porque eu tô morando aqui faz dois anos!"
"Tá, tá, vou relaxar."
"Até mais, Sam!" riu a própria, indo para a cozinha e deixando sozinha.
"Aaaaaaah, você tá aí!" exclamou Beth, puxando-a, enquanto ela tentava agir como Samantha, não conseguindo nada parecido. "Era pra ter começado há cinco minutos!"
se sentou na cadeira, completamente sem saber o que fazer, aquela situação era super demais para ela.
"Errr... eu sei que você não gosta de assinar, mas..." a fã estendeu a foto, receosa. Beth arrumou o carimbo, mas pousou a caneta em cima da foto. Sem saber se fazia ou não, rubricou com a letra que achava que Samantha assinava. A fã olhou-a com carinho, seus olhos cheios de lágrimas passearam pela fotografia assinada. "Obri.. obrigada!"
"De nada!" sorriu e a menina saiu da fila, para outras fãs passarem. Beth não estava entendendo. Samantha odiava escrever, sempre pediu o carimbo... por que agora resovlera assinar?
"Onde você estava?" exclamou o pai de , quando viu Samantha atacando - literalmente - as bandejas de salgadinhos.
"Pai?" ela exclamou com a boca cheia 'Pai, isso aqui tá muito bom!"
"Sério? Por que não tenta servir isso um pouco?" e saiu, carrancudo. Samantha olhou para a bandeja e a pegou, indo para a multidão, enquanto comia outro mix de salgadinhos.


Cap II

Acorda, Londres, o sol está aí para fazer seu dia brilhar!!
Eram sete e dez e Sam abriu o sorrisão, abrindo a gaveta da cômoda.
"Bijuteriaaaaaaaaaaa!" comemorou.
Do outro lado da cidade, dava uma estrela no chão e pulava em cima da cama.
"Aaaaaah, meu Deus, olha só esse All Star roxo berrante!"
Sam pulou na cama.
"Nada com notas musicais e palhetas estragadas em cima, nada de luxo, meu Deus, isso aqui é o paraíiiiiso!"
se jogou no sofá do enorme quarto e executava uma verdadeira dança de louco com as pernas e braços para o ar.
"Ah!" ela escutou e parou "Me desculpa, Sam, eu achei .. é que eu sempre esqueço que você tem exercício de dança toda segunda de manhã..."
"Ah, sem problemas" se sentou e começou a colocar as meias.
"Quer... quer que eu traga sua bebida de trigo, vagem e graminha agora ou espero que você mesma faça?'
"Trigo e graminha?" ela perguntou. "Eu posso beber água com tudo isso?"
"Pode.. eu acho, quer que eu traga sua bebida de ácidos cítricos agora? Eu fico de prontidão caso você queira que eu vá na padaria da esquina buscar alguma coisa."
"Nah, essa dieta tá mesmo me matando...pode deixar, eu vou!" ela riu e se levantou.
"Mas.. eles não aceitam cartão de crédito!' disse Beth, correndo atrás dela.
"Não se preocupa, eu tenho dinheiro!"
"Mas você nunca anda com dinheiro!!" disse Beth, correndo com o fichário pesado na mão atrás de .

"Nossa! Parece um filme antigo!" riu Sam, descendo as escadas para a cozinha e olhando para a família de . "Só que em cores!' ela colocou a mochila no chão.
"Querida, você tá linda!" sorriu-lhe a mãe, vendo a filha com uma calça jeans preta apertada - a primeira em anos! - e uma blusa de alça. "Com fome?" ela botou um prato cheio de guloseimas na frente de Sam, que suspirou aliviada e colocou o garfo em cima do bacon "Ah, esqueci sua dieta!" e entregou-lhe uma barrinha de cereais.
"Ah." disse Sam, pegando a barrinha, desmotivada "Dieta. Mas essa semana eu posso comer muita fibra e carboidratos!"
"Ah, que bom!" a mãe sorriu e colocou o prato na frente dela, que suspirou tão feliz que atacou o prato. Tanta era sua vontade de comer aquilo que chegava a engolir e mastigar de modo indecente.
"Mãe, essa comida tá muito boa!"
"Boa? Mas você diz que a comida da mamãe é medíocre!" disse . "Você tá bem?"
"Uhum! Por que?'
"Nada. É bom que você seja sempre normal..." ele olhou pro próprio prato.
Samantha debruçou-se sobre a mesa um pouco: "Nós somos parentes?"
"Só geneticamente, e graças a Deus."
"Ah, olha só a hora!" sorriu Sam, olhando o relógio "Melhor eu me apressar senão eu vou me atrasar pro colégio. Tchau pai!" ele deu-lhe um beijo no rosto, e ele não entendeu "Tchau mãe!" ela deu-lhe um beijo no rosto da mãe.
"Apesar de tudo, ela tem um futuro como executiva..." disse o pai. não engoliu. Sua sobrancelha esquerda ficou erguida até a irmã - ou quem achava que era sua irmã - sumir na esquina.

"Então eu disse" disse Beth, andando atrás de , que olhava tudo com grande curiosidade na rua " que não podíamos agendar o 'Aprenda a tocar guitarra com Samantha Hunton' porque já temos o 'Olhe o meu armário' agendado e depois temos o-"
"Hey, hey, Srta. Hunton, não esqueceu de nada não??" perguntou Alec, parado do lado do carro.
"Ah é..." então sorriu "Escuta, Alec, por que não tira o dia de folga hoje?" os dois arregalaram os olhos "Vou dar uma passeada por aí com a Beth. É isso que se acontece quando se mora em Londres, né, você passa sua vida aqui e não conhece a cidade." sorriu " E você, deixa isso aqui!" ela pegou a prancheta e o fichário pesado das mãos de Beth e jogou no banco traseiro do carro. 'Vamos." e puxou a assustada moça.
"Alguém acordou com o pé direito hoje..." comentou Alec, afrouxando a gravata.

Samantha andou alguns quarteirões, seguindo os alunos que achava que iam para a escola de , sorrindo e, toda feliz, parou em frente à escola.
"Segundo grau..." disse para si mesma, baixinho "O linear da juventude... agora só preciso de uma entrada triunfal..."
"Nem fala..." disse , arrumando a mochila.
"Eu conheço você?" perguntou Samantha, com a testa franzida.
"Acho que depois da festa de sábado eu deva ser banida de seus amigos" disse ela, arrumando a mochila, onde se lia seu nome.
"Você é a !" disse Sam, feliz.
"Ah, sim, legal, fique sabendo" ela começou a andar e Sam foi atrás pra escutar "que Natalie e seu bando de macacas adotou 'sai da frente' como seu novo hino depois do papo de sábado." Sam fez cara de quem não entendeu "Esqueceu, aquele super estúpido, McMilan!
"? Quem é ele?" elas entraram na escola. Samantha praticamente se esqueceu da estoria quando entrou no corredor "Oi! Oi! Como vai? Nossa, que gatinho.. e aí, como vai?" ela foi cumprimentando os meninos que passavam, que olhavam-na de cara feia.
"Você ficou doida?" puxou .
"Por que, eu só disse oi..."
"Tá legal você não deixar o lance do não te atrapalhar, mas daí a cumprimentar todos os garotos mais cobiçados da escola... você já viu com que tipo de garotas que eles andam? Uma diquinha: não chegamos nem perto."
"O que?" riu Sam "Eu acho isso um absurdo!"
"Sorriam para o anuário da escola!" elas escutaram e Cólin apareceu com sua inseparável câmera nas mãos.
"Não, ela odeia tirar fotos." falou .
"A vontade!" disse Samantha, fazendo várias poses. Ela puxou para as fotos que Cólin tirava , e a menina nada entendia.

"Cadê essa menina, cadê! Será que podemos começar? Samantha, minha fofa, cadê voce!" gritou o fotográfo e saiu do banheiro, cheia de vergonha "E aí como você tá? Então, tá aqui tua guitarra, da próxima vez traga a roxa pra fazermos a photoshoot com biquini roxo, ok? Vamos lá!"
"Errrr.. temos mesmo que fazer isso?" Ela colocou a guitarra na frente dela, estava louca de vergonha.
"Claro que temos, meu amor, queria fazer quando, quando outro fotógrafo conseguisse sua exclusiva? Necas, vamos lá?"
"E seu eu.. ficar atrás dessa planta?"
"O que tá acontecendo com você, minha guitarristazinha americana? Cadê aquele sorriso de um milhão que explodiu na net? É esse que eu quero, ok, vamos trabalhar juntos então?"
"E se eu pegar a toalha?" ela tentou se esconder da câmera atrás da toalha. A planta caiu no chão e ela ficou apreensiva.
"Esse olhar... esse olhar que você nunca fez comigo, como isso, Samantha! Vamos lá, olhe para a câmera, bem agora!" ele continuou tirando as fotos e deixou um sorriso escapar.


"De uma lado dessa linha, na sua parte Ocidental segundo a visão americana, ficava o “Mundo Livre”, os Estados Unidos e os seus aliados. Do outro, atrás da “Cortina de Ferro”, alinhavam-se a URSS e seus satélites, esmagados pela tirania comunista..." dizia a sra. Jackson, escrevendo no quadro. Samantha fazia ponta no lápis, brincava com o grapeador mini como se nunca tinha visto. "Então -"
"Puxa..."
"Disse alguma coisa?" ela perguntou. Como Samantha não respondeu, ela foi até sua mesa "Srta? ?" ela pegou a ponta de lápis que Sam admirava "Eu não sei qual é o recorde de maior ponta de lápis, mas posso te assegurar que está terrivelmente perto."
"Tá falando comigo?"
"Tem alguma outra aqui na sala?"
"Olha, eu não vou entrar nesta questão agora... mas a sua voz cortante e entediosa demosntra sua grande incapacidade de dar aula para nós, mas, como somos obrigados a vir para a escola todos os dias, a sra poderia ser mais sociável, não?" a sala ficou abismada, como a professora "O que tá fazendo parada aí? Está gastando nosso dinheiro, queremos aula!"
Alguns alunos riram, outros ficaram atônitos, mas todos tinham o mesmo pensamento: tinha pirado de vez, mas uma piração finalmente normal.


"A photoshoot não foi muito boa hoje, não? Quero dizer, se tívessemos com o Alec, seria melhor, você estaria descansada, chegar até lá andando deve ter sido cansativo..." dizia Beth, preocupada e andando toda torta. só escutava quando parou numa vitrine.
"Nossa, que vestido lindo!!" disse , parando numa vitrine "Já me imaginou usando ele!?"
"Peraí." Beth fez umas contas de cabeça e sorriu "Ainda temos o território livre!"
"Território livre?"
"O saldo, o saldo de cinco mil euros que as lojas te dão só por você comprar roupas nela!" Beth respondeu, preocupada que Sam tivesse esquecido do 'pequeno detalhe'.
"SÉRIO??" sorriu, como criança ganhando sorvete. Depois tentou parecer normal "Ah.. é.. eu já sabia..."
"Anda logo, panaca!"
"Panaca é a sua mãe, e me deixa comer em paz!"
"Dougie, tem como você ser mais rápido, sabe como é, o Fletch tá que nem doido lá esperando a gente!" apressou Harry.
Beth e olharam para o lado e arregalou os olhos. Os meninos do.. McFly passando a poucos centimetros dela.
"Dá pra prestar atenção pra não atropelarem as pessoas?" disse Tom, rindo. "Vamos!"
"Eu sei, mãe, eu vou- Ah, Samantha!" ela se virou e viu Danny Jones parado a poucos centímetros dela "Mãe, depois te ligo, ok? Tchau!" ele desligou o celular.
"Danny Jones..." ela sentiu suas faces corarem como morango para fazer geléia no fogão.
"Olha, eu sei que você tá meio chateada comigo por causa daquelas estórias de nós dois juntos, e a nossa lagoa azul e tudo o mais, mas queria que você soubesse que é tudo culpa do imprestável do Harry!" ele sorriu e ela achou que iria derreter. Os olhos dele pareciam mais azuis e mais brilhantes do que ela jamais vira em fotografias da internet.
"Ah.. ah.. ah..." ela tentou dizer.
"Eu sei, você não quer falar comigo, mas entenda" ele juntou as mãos, como se suplicasse "é tudo culpa do Judd, sabe como ele tem uma língua que nem Deus segura, e-"
"DANNY, VAMOS EMBORA! Tom berrou do carro.
"Toma nota, eu vou me redimir, não se esqueça, eu vou me redimir, eu vou, hein, não esquece!"
"Anda, seu anta!" Tom o puxou pela camiseta, eles fecharam a porta e foram embora.
"Quem era ele?"
"Danny Jones..." disse , com a voz sonhadora.
"Jones? Mas ele não é meio burrinho?"
"Eu não acho..."
"Taí, um cara com quem eu tenho certeza que você não vai querer se meter!"
"Não vou?" voltou do sonho. Beth ficou sem jeito "E se eu retirar o que disse ... só por uma semana?"


"Hey, Beth, saca só!" girou nos patins, alguns minutos depois, no parque.
"Ai, Sam, pára com isso, se você cair e quebrar o braço e não puder tocar semana que vem no Popworld, eu vou entrar em parafuso!" disse Beth, tentando se manter em pé.
"Sem querer ofender, mas você já é um ataque de nervos..."
"É que..." começou a moça, então despejou, como se fosse uma panela de pressão "é sempre a pressão, sabe, as emissoras me ligando pra marcar entrevistas, a gravadora pegando no pé, estar sempre arrumando a bagunça que você e os meninos fazem depois dos ensaios, e você ainda fica berrando e gritando comigo e-" ela parou "Err... eu não devia ter dito, né..."
"Não.. até foi legal você ter dito.. só porque a minha vida é corrida a sua não precisa ser em função da minha...sabe, eu queria mesmo que nos tornassemos amigas, sempre que tiver com problemas, pode contar comigo" sorriu.
"Sério?"
"Uhum!" sorriu de novo e a segurou pela mão, puxando-a "Vamos, Beth, vamos que ainda tem mais lojas esperando a gente!"
"Ei, pera! Ow, ow, ai!"

"Você me odiaria se eu te dissesse que acho o bonitinho?" perguntou .
"Claro que não! Se bem que ele não me desagrada..." Samantha riu, colocando a bandeja na mesa da cantina "... o que você acha de a gente ir lá... bater um lero?"
"Bater o que?" ela franziu a testa. Sam se levantou e foi até a mesa onde Natalie e estavam, batendo papo com seus amigos fúteis e populares.
"Oi, ."
"Oi, . O não vai ao banheiro dos meninos tão cedo..." disse Natalie, sarcástica
"Nesse caso eu peço pra você sair da frente.'
"Por que?"
Samantha pegou um copo de leite da bandeja de "Porque nunca se sabe quando um copo de leite pode cair em cima de você"
se afastou de Natalie, e logo a cantina inteira ria da menina, que tinha sido praticamente encharcada de leite.
"Sua vadia, cretina! Eu tenho alergia a leite!!"
"Que pena" Sam ficou sarcástica. "E aí, ... quer refri?" ela deu uma risada e saiu de volta para sua mesa, se sentindo dona do mundo.
"Acho que o vai te dar um baita gelo, agora!" gargalhou .
"Sério? Pois eu creio que essa barrinha vai facilmente derreter..."


Cap III

Quarta feira começou com um super sol entrando pela janela do quarto de Samantha. Sorrindo, ela colocou uma saia, que, ela achou, nunca havia usado, pois estava super no fundo do armário. Como acordara cedo, ela desceu e aprontou o café da manhã, deixando seus pais- ou os pais de - sem saber o que falar.
"Nossa, o café está delicioso." elogiou a mãe.
"Onde aprendeu a fazer ovos assim?" perguntou o pai.
"Peguei umas dicas num programa de culinária!" ela riu.
"Programa de culinária? O que aconteceu com a sua dieta!?" perguntou .
"Pra que dieta se existe aeróbica?!" Samantha riu.
"Não esqueceu que sábado temos um compromisso, né?" riu o pai.
"Já vou tomar nota!" ela se virou e pegou uma agenda roxa "Aliás, deixa eu anotar.. que eu tenho que acabar com a folga da Natalie no jogo.. depois faço hora no colégio e ainda volto pra ver filme na tv." ela fechou a agenda. "Não sei por quê esses jovens se queixam tanto, escola é tão legal! Olha só a hora, preciso ir! Guardam pra mim?" ela apontou pro prato "Tchau, queridinhos!" ela distribiu beijinhos e franziu a testa. Algo estava acontecendo, realmente, e ele iria descobrir o que era!

estava escrevendo algo no caderno, sentada com as pernas cruzadas, no chão, comendo rosquinhas , do lado de uma enorme caixa da Starbucks.
"Saaaaaaaaaam!" ela escutou, antes de ser massacrada em um montinho.
"AAAAH!" ela grunhiu e sentiu um peso em cima dela. "Saaaaaaaaai de cima!"
"Meu amor, você sempre curtiu nossos montinhos, o que houve!" riu Mike, se levantando.
"Ela tá nos dias dela!" brincou Josh e mostrou-lhe o dedo do meio.
"Essa é a Sam que eu conheço!" riu Nick.
"Estava pensando em começar a ensaiar aquela música nova que você escreveu, Sam."
"Que música?"
"Aquela!" Mike girou os dedos. "Que você disse que tava escrevendo, semana passada, quando te liguei."
"Eu disse?"
"Disse!" ele riu. "Bom, eu tenho uma melodia, queria mostrar pra vocês..." ele pegou o violão e tocou.
"Legal..."
"Sam?" perguntou Nick.
"Ah. Legal, legal..." ela balançou a cabeça.
"Sam, você tá bem?" perguntou Josh. Eles eram amigos de infância, e, sempre que ela ficava daquele jeito, era por um grande motivo.
"Uhum, por que não estaria?" a voz dela ficou ansiosa
"Você não parece normal... quero dizer."
"Eu sei, desculpa, mas eu tô com tanta coisa na cabeça.."
"Então vamos tocar" Josh a levantou.
"'Start', ok?"
"Começar o que?" ligou a guitarra, tentando parecer desencanada, mas não conseguia achar o buraco para colocar o amplificador. Nick a olhou, depois de olhar seus amigos.
"A musica?"
"Ah!" ela começou a ficar nervosa, não sabia tocar uma música da banda de Samantha, muito menos cantar. Tocar ela poderia, era só tentar pegar o ritmo, mas cantar? Ela era tímida demais para isso.
"Errrr, então começa." incentivou Josh e ela pirou.
"Eu..não tô me sentindo bem, hoje..." ela tentou mentir
"Mentira, eu te conheço, Sam, sei quando tá de saco cheio, anda, pode começar!" Josh fez cara de malvado, de brincadeira e ela achou que era de verdade, porque ele não riu.
"Por favor, vamos ensaiar de... de... de.. depois, por que eu não tô muito bem..."
"A Sam tá meio estressada, pessoal dêem um desconto..." sussurrou Beth, quando eles estavam indo embora.
"Ela sempre se abriu comigo.. agora tá assim, tão estranha..."
"Ela é uma garota, cara, queria o quê! Ela precisa falar com garotas da idade dela... a mãe dela é uma psicótica... não deixa a garota fazer nada..." começou Mike, e eles foram embora.

"Hey, !" Sam escutou e se virou. Já tinha se acostumado com os outros chamando-a de . "Tem um tempinho?"
"Hmmm... por acaso eu tenho."
"Eu quero que você saiba que eu sinto muito se fui grosso com você no sábado. É que eu.. eu não sou assim."
"Eu sei. Você tá tentando sobreviver num mundo onde te comparam com um super astro de Hollywood, treinos cansativos, shoppings e treinador e colegas que não te entendem."
"Como você sabe?" ele franziu a testa.
"Digamos que sou meio profeta, eu sei o que os outros sentem e pensam..."
"Então.. errr... eu queria te.. chamar pra sair. Sábado tá bom?'
"Tá, vou ver se tenho um tempinho pra você, ok?" ela saiu andando, deixando-o meio ansioso, meio risonho. "Ai, caramba! Sábado tenho que me destrocar com a !" então pegou a agenda "Ligar para a , lembrete importante..."
"Foi isso que eu entendi?" riu , chegando perto "Você vai mesmo sair com o ?"
"Sabe, . Se você quer que alguém te ache ótima, tem que se convencer que é ótima..." e saiu andando, confiante.

"Aaaaaw, que fofa! Ninguém nunca me deu bombons antes, Sam!" agradeceu Beth.
"Ah, que isso, você merece muito mais só por me aguentar..." riu . "Nossa!" ela correu para a mesa. Havia um grande ramalhete de rosas vermelhas.
"O porteiro deve ter trazido..."
"Eu disse que ia arranjar um jeito de me redi.. redi.. redimir, é assim que escreve? com você. Eu queria escrever mais, mas não tem muito espaço no cartão. Quer sair sábado a noite? Por favor, aceite meu pedido. Danny. Danny?" ela franziu a testa "Danny!" ela sorriu. "Ain não!"
"Por que não?"
"Por que sábado precisa ser depois de sexta?'
"Porque é antes de domingo?" uma voz lhe disse na cabeça, e ela riu, apesar de tudo. Ia para o telefone quando este tocou. 'Alo?"
"Oi, sou eu. Ah, eu no seu lugar..." riu Samantha
"Eu ia ligar pra você!" riu, quando Beth sumiu na escada. "E aí, como tá indo?"
"Ah, não quero outra coisa, sua vida é super boa..."
"Boa? Fala sério, você tem um carro esporte dentro do quarto!" elas riram.
estava subindo as escadas e escutou Samantha no telefone.
"Ah, eu ainda não me acostumei com a sua vida por total, né... sinto até falta do meu irmão, ele não deixou nenhuma palheta quebrada dentro da guitarra não, né... ah bom, ele ama mexer na minha guitarra!" ela riu e se aproximou da porta. "Ainda não me acostumei com essa vida de estudante de ensino médio, mas tô quase lá! ... É! hahahaha!! Eu sei que marcamos de destrocar na sexta, mas..."
"Era sobre isso que eu queria falar com você."
"Escuta... por que não deixamos pra outra semana?'
"Ok!" sorriu .
"Ah, deixa eu te lembrar! Faça o que fizer, pode o mundo cair e fotógrafos te pertubarem, mas não saia com o Danny Jones."
"Por que?"
"Porque aquele cafajeste vai te colocar na prateleira dele de 'eu já peguei essa'. Eu sei como são essas coisas, então fica bem longe dele!"
"Tudo bem..." disse , meio pensativa e a contragosto " Eu vou me lembrar..."
"Então tá. Sexta feira que vem, eu volto a ser Samantha Hunton e volta para casa!"
"Samantha Hunton?' sussurrou , para si, ainda escutando
"Sexta que vem."
"Até mais, Sam!"
"Tchau, !"
ficou perplexo. Não sabia direito o quê ia fazer, mas algo ele iria fazer.

Cap IV

Sábado chegou num piscar de olhos. passou o dia inteiro mexendo no armário de Samantha, procurando a roupa perfeita pro encontro de seus sonhos; mal podia esperar para contar tudo para , pois ela sempre a trazia para a realidade.
'Danny Jones? ah, desculpa, minha amiga, mas é meio difícil de você sair logo com ele!' sorriu, se lembrando do que a amiga sempre lhe falara, enquanto se via com um vestido preto lindo no enorme espelho da popstar.
"Samantha, o Mike - nossa!" comentou Josh, entrando no quarto da amiga. "Pra quê essa produção toda?" ela sorriu "Posso saber quem é o felizardo?" ele fez cara de mal, batendo pézinho, fingindo ciúmes.
"Ah, ninguém em especial..." ela fez graça. "Só o Danny Jones."
"Do McFly?" ele ficou cético "Pfff.... hahahahahahaha!" o olhou feio "Mas semana passada você estava dizendo que ele é um safado ridículo!"
"As pessoas, opiniões e casos mudam, caro amigo." disse ela, sabiamente, erguendo o dedo. Voltou-se então para seu vestido. "O que você acha deste vestido?"
"Hmmmm.... se ele não fosse tão curto, eu aprovaria..."
"Josh, o vestido é até o joelho..."
"Ah é?" ele ergueu as sobrancelhas. "Hm, bom."
"Você tá com ciuminho?" ela fez voz divertida.
"Claro que não!" ele rolou os olhos "Amo minha namorada e tenho só ciúmes dela!"
"Sei!" ela zuou.
"É sério." ele se aproximou da amiga "É só que eu me preocupo com a minha melhor amiga... não quero que nada aconteça com ela. Só isso." ele colocou o queixo no ombro dela, enquanto ela os via no espelho, vendo como o vestido ficaria em seu corpo.
"Sabe, eu nunca tive um amigo tão... fofo como você." disse ela, francamente. "Nunca achei que pudesse ter uma amizade tão linda e tão pura entre um garoto e uma garota..." e deu uma risadinha "A Sam tem muita sorte de te ter como amigo..."
"Errr? Sam? Você tá legal?" perguntou ele, confuso "Por que está falando de si como se fosse outra pessoa?" ela engoliu em seco.
"Esqueceu que eu gosto de brincar de ser outra pessoa?"
"Ah é!" ele riu "Lembra de quando você ficou imitando aquela atriz da tv e ela estava bem atrás de você?"
"Ah..." ela não lembrou "Lembro, claro que lembro, viu a cara dela?" e eles começaram a rir, enquanto ele ajudava-a a dobrar as roupas de Samantha.

Depois de longas horas recebendo tapas nas mãos para parar de roer as unhas, finalmente viu Beth ir até o sofá, animadinha, e sussurrar em seu ouvido: 'Ele chegou!'
Ela se levantou tão feliz que quase caiu do salto baixo que usava. Arrumou os cabelos, milagrosamente soltos, no espelho que havia na sala, suspirou bem fundo, balançou as mãos para elas pararem de suar e esticou o sorriso: Ia sair com Danny Jones!
"Oi." disse ela, quase sem ar. Ele se virou, e sorriu. Ele estava com um terno muito bonito, aberto, uma camisa branca linda, fora os cabelos em cachos grossos que brilhavam mais do que seus olhos.
"Oi!" ele sorriu e esticou o braço "Erm.. pra você." ele entregou uma rosa muito vermelha para ela.
"Obrigada, Danny, é linda." disse ela, pegando a rosa "Ai."
"Cuidado com os espinhos!" ele deu um sorrisinho e pegou a mão dela. prendeu a respiração, realmente estava acontecendo... ele pareceu pensar o mesmo, porque sorriu. "Só um furinho... já já cicatriza." ele passou o próprio dedo indicador no dedo indicador dela, afastando o sanguezinho que saiu do furinho.
"Oh, socorro, vou perder todo o sangue do corpo por causa desse furinho!" ela brincou e ele deu uma risadinha. Ela corou, apesar de continuar rindo: Danny Jones era muito melhor rindo do que simplismente sorrindo, e fotografias não demonstravam realmente como era a sensação de se ver aquele sorriso ao vivo.
"Vamos?" ele dobrou o braço, e ela passou o braço por dentro do dele. "Desculpa o espaçinho do carro, mas é que o meu está no conserto e eu precisei pegar o do Tom emprestado..."
"Ah... tudo bem, eu me ajeito..." ela sorriu, antes de se sentar no banco do carona; Danny deu a volta no carro por trás, ela estava completamente achando que nem nos livros da 'Cinderela' houvesse um príncipe tão fofo e meigo como Danny.

Samantha retocava o gloss quando ouviu uma buzina. Sorrindo, ela saiu correndo e abriu a porta, sorrindente. Seu sorriso murchou quando viu o Mustang azul claro impecável de .
"Meu Deus, que gata é essa!" brincou ele, chegando perto dela. "Boa noite..." ele deu um beijo na bochecha dela. "Você gostou? Eu fui hoje de manhã no mecânico, troquei tudinho, carburador, tudo tudinho!"
"É... legal." ela se sentou no banco do carona e ele bateu a porta, contornando o carro. Com a cabeça meio que girando, Samantha viu os dadinhos de pelúcia no retrovisor e ia colocando o cinto quando ele se sentou ao seu lado. "Então, onde você vai me levar neste nosso primeiro encontro?" disse, sorrindo.
"Adivinha só: Flooridale!" ele sorriu.
"O QUE?"
"Eu sei, eu sei, é chique demais! Tenho meus contatos!" ele riu, ligando o carro. Samantha se virou pra frente sem desfazer sua cara de insatisfação.
saiu dos arbustos com uma câmera nas mãos, e sorriu triunfante.
"Mal posso esperar para mostrar isso pra mamãe e para o papai!" e saiu atrás do carro.

"Chegamos." disse Danny, sorrindo para a menina, esticando a mão para ela poder sair do carro. O manobrista pegou as chaves e ia saindo com o carro quando começou a perder a visão: diversos flashes de fotógrafos pipocavam nos seus olhos. Danny, muito mais acostumado, foi encaminhando a menina até a porta e, quando entraram no lugar muito chique, ele se desculpou. "Desculpa, eu não sabia dos fotógrafos!"
"Ah... tudo bem..."
"Em que posso ajudar?" perguntou o carinha que a autora esqueceu o nome, o carinha que anota as reservas. "Sr. Jones, Srta. Hunton, boa noite! Possuem reserva?"
"Oi... err... eu... eu não.. caramba, eu esqueci!" então olhou . "Me desculpa!"
"Sem problemas, Sr. Jones, há uma mesa disponível!" disse o carinha "Por favor, me acompanhe."
"Nossa...!" fez , olhando as obras que iluminavam o locais, as várias pinturas de artistas famosos.
"Acho que você não tinha vindo aqui depoisd a reforma..." disse Danny, puxando a cadeir para ela.
"Obrigada." ela sorriu, enquanto ele se sentava. Olhando para o prato, ela sorriu, mordendo o lábio: nem em sonhos as coisas poderiam ser mais românticas quanto aquela noite.

Samantha saiu do carro, se sentindo. Fez uma pose, esperando as fotografias espocarem em seu rosto, mas nenhum dos milhares de fotógrafos tirou uma mínima foto dela; eram pessoas comuns, não artistas!
"Vamos?" convidou , puxando a mão de uma Samantha muito chateada.
"Em que posso ajudar?"
"Erm... McMillan. Reserva para dois." o carinha que eu esqueci o que ele é olhou na lista.
"Me desculpe... McMillan?"
"Sim, McMillan."
"Desculpem-me, mas não há nenhum McMillan na lista."
"Erm, tem alguma coisa errada, eu fiz a reserva... eu posso dar uma olhada?" o carinha fez uma cara séria.
"Me desculpe, meu jovem, mas o senhor não está na lista."
"Deixa que eu resolvo." fez Samantha, então disse ao cara, baixinho "Pierre, eu gostaria de um reservado... eu sei que você sempre tem uma mesa disponível."
"Sim. Mas para pessoas especiais. Além do mais, não há mesas disponíveis." Samantha fechou a cara e, meio segundo depois, eles fechavam a porta do restaurante.
"Esse cara tá fora da minha lista de natal!"
"Vem, vamos voltar..." disse , chateado.
"Que?"
"Eu te disse que tenho meus contatos..." Samantha ergueu as sobrancelhas.
Barulho de pratos, entra e sai de garçons.
"Eu disse que tinha meus contatos- poxa, obrigado, paiê, o que eu faria sem você!" agradeceu o pai, que arrumara a mesa, colocava os pratos e sorria para a menina. "Então... o que vamos comer?"
"Oi, eu gostaria de um Kiztuneur com pouco molho, um Sountriê Mung sem cebola e por favor, não deixe o Kiztuneur cozinhar demais." Samantha entregou o menu para o garçom, que olhou , bobo.
"Eu... vou querer a mesma coisa, obrigado. Nossa, como sabe disso tudo?"
"Eu vejo muitos programas de culinária." ela sorriu sem graça "Me dá licença? Preciso retocar a maquiagem." e se levantou.

"Então... o que você quer comer?"
"Aah... o que você comer..." disse , sem graça.
"Dois desse aqui, moço." ele apontou para o menu e prendeu o riso. "Eu nunca esperei trazer uma garota em um lugar desses, mas sabe como são as coisas com pessoas especiais..." o que fez abrir um sorrisão. "Espero que goste... o que foi?" perguntou ele, quando ela sorriu, balançando a cabeça. "Eu estou com algo entre os dentes?" ele passou o indicador nos dentes.
"Não, não, pára com isso!" ela afastou a mão dele da boca. Ele aproveitou se segurou a mão dela "É que eu sempre ouvi dizer que vocalistas e guitarristas caras são meio mulherengos."
"Que? Ah, não!" ele sorriu "Isso tudo é intriga da oposição, hehe. Você está falando isso por aquele prêmio de pegável, não é?" ela corou "Vou te contar um segredo." ela cheogu mais perto para escutar o tom baixinho dele "Esses dados são falsos. Eu não beio, sou beijado, esse pessoal fica me beijando e quem leva a culpa sou eu..."
"Ah, mas bem que você gosta!"
"Não... não é que eu não goste, sério, mas acho que pra gente beijar alguém assim é preciso que haja atração, sabe..." ela ficou olhando para ele, admirando-o. "Além do mais, eu queria usar essa estória toda e fazer faculdade."
"Faculdade?" ela franziu a testa.
"Parece loucura, eu sei, mas eu queria fazer faculdade de Astronomia..."
"E isso não envolve Física?"
"Ah é..." ele mortificou-se. "Mas bom, para tudo precisa-se de esforço, não é?"
"É verdade..."
"Digo... não quero que nos jornais de amanhã eu leia: Desastre amoroso: Samantha Hunton se estressa com o namorado e joga o prato de comida em cima dele!" os dois riram.
"Namorado?"
"Gostaria de ser..." os dois deram sorrisinhos sem graça e ele se aproximou dela, apertando-lhe a mão "Escut... daqui a uma hora vai ter um meteoro assassino passando no céu... você quer ver?"
"Adoraria." ela corou, sorrindo.
entrou por um canto do restaurante e conseguiu gravar a entrada das duas meninas, mas perdera as duas de vista.
"Aí está você, dona !" disse, triunfante, baixinho, quando viu a irmã se levantar para ir no banheiro. "Mas... cadê a Samantha?" logo avistou a irmã postiça, indo para o banheiro.
Ambas entraram no box do banheiro. saiu primeiro, e ia pegar o sabonete quando a saboneteira caiu no chão.
Samantha saiu do box do banheiro e soltou o cabelo, tirou os óculos de . O prendedor caiu no chão.
As duas se levantaram na mesma hora. Balançaram a cabeça. Abriram a torneira, lavaram as mãos. Tiveram a ligeira sensação de que o reflexo no espelho era um pouco diferente... Viraram a cabeça para o mesmo lado, colocaram o cabelo atrás da orelha. Fizerama té a mesma careta. Então, quando a careta ficou diferente, elas foram aproximando a mão do espelho... Mas elas não haviam lido que o banheiro estava sem espelho, e uma encontrou a mão da outra, soltando um gritinho.
"?"
"Samantha?"
"O que você está fazendo aqui? Não me diga... Danny?" fez uma cara de culpada "Aquele... eu vou acabar com isso agora mesmo!"
"Ei, peraí, não é isso... espera... com quem você está?"
"Ah, ninguém... é só o !" Samantha começou a sair decidida do banheiro
"Ah, agora ele sai com ela... comigo... ah, sei lá! Peraí, Sam!"
"Nossa, esse vestido estava no fundo do armário!" riu Sam, olhando o vestido de .
"E este? Eu não sabia que tínhamos o mesmo vestido preto da mesma loja!" riu .
"Ok, toma." prendeu os cabelos e colocou os óculos, enquanto Samantha soltava os dela. sorriu, estava gravando tudo. Cada uma foi para um lado.

"Ah, oi, Danny, está se divertindo muito hoje?" disse Samantha (a verdadeira), se sentando de frente para Danny, que sorriu "Quanto pagou aos fotógrafos para cobrirem sua grande conquista?"
"Samantha, eu não tenho nada a ver com os fotógrafos lá fora!" ele se defendeu. Ela ergueu os olhos e o jantar chegou.
"Que que é isso! Partekour ! Quem pediu isso?"
"Você!"
"Eu não sei onde estava com a cabeça quando pedi essa coisa! Pode levar de volta!" ela se mexeu justo quando o garçom estva retirando o prato e entornou um pouco do prato em cia de Samantha "Seu desastrado, olha só o que você fez!" bufando, ela foi para o banheiro.
"O que você está fazendo aqui de novo?" perguntou para .
"Estava aqui todo o tempo." ele riu.
"Ahn.. , por que você me pediu pra sair com você hoje?"
"Não sei, você parecia tão diferente..."
"Diferente? hm, como?"
"Sei lá, mais confiante..."
"Hmm..." o prato deles chegaram. Era daqueles pratos franceses que a comida é uma coisinha minúscula. Ela tirou um pedaço da carne e comeu "O que é isso?"
"Fígado e cérebro." ela arregalou os olhos "Cérebro de cria, madame!" olhou para o prato e para , que sentiu ânsia de vômito e saiu correndo pro banheiro, cuspindo a carne no lixo
"Gostando de ser eu?" perguntou Samantha, limpando o vestido.
"Tô amando." disse , sarcástica, limpando a boca. Elas saíram para perto da porta e arrumou a câmera, gravando justo na hora em que Samantha prendia o cabelo e colocava os ôculos e soltava os cabelos.
"Tá tudo bem?" perguntou Danny, preocupado.
"Tá. Tudo ótimo." ao ver a expressão assustada de Danny, completou "Desculpa se fui meio grossa ainda há pouco, mas eu tenho esse distúrbio louco de dupla personalidade..." e começou a rir, o que fez ele rir também.
"Melhorou?" perguntou , quando Samantha voltou.
"Ótimo." disse ela, então olhou a mesa "Cadê minha comida?"
"Mandei levar embora. Você não comeria cérebro de cria!" ela riu, colocando a mão no rosto.
"Desculpa, , sei que você tá tentando fazer com que seja um encontro legal e tudo o mais, mas-"
"Pra falar a verdade, eu também não gostei muito do local... sei um lugar muito melhor para irmos." ela arregalou os olhos, curiosa. Quando deu por si, estava dentro de uma grande casa de jogos, com enormes pipocas nos braços, refrigerantes nas mãos, segurando doces com a boca e rindo feito maníaca, tirando fotografias instantâneas com e se divertindo como nunca fizera antes.

"Nossa... é lindo isso..." comentou , olhando o 'ataque' de meteoros por um telescópio.
"Sabia que ia curtir..." ele sorriu.
"Eu nunca imaginei que..." ela se policiou "Ah, esquece."
"Ah, não, fala!"
"É que eu nunca achei que você gostasse desse tipo de coisa... pelo menos nunca vi ninguém falando disso sobre você."
"Sabe como é, nem tudo todos precisam saber..." ele sorriu e ela se virou para ele "digo.. quase ninguém sabe o que se passa realmente comigo, acreditam muito no que está escrito, nunca foram de me perguntar muito... quase ninguém sabe que eu gosto de ficar admirando o céu, as nuvens, essas coisas..."
"Te chamariam de boiola!" brincou ela.
"Exatamente..." ele riu.
"Danny... tem alguma chance desses pedaçinhos de meteoros cair aqui na Terra?" perguntou ela, tolamente.
"Não... porque passa muito longe da Terra... por isso a gente só pode ver com teles... teles... hhhhmmmmmmmmm!"
"Telescópio?"
"É..." ele riu. Ela ficou olhando para ele, admirando-o "O que foi?"
"Estou só pensando em como as pessoas podem ser legais... quantas conclusões precipitadas a gente tira..."
"É? Que conclusões você tinha de mim?"
"De que era um cara que se fazia de burro, e meio metido por ser bonito e tocar numa banda de super sucesso, e que recebeu o prêmio de cara mais pegável!" ela deu uma risadinha.
"Eu também tinha uma visão totalmente diferente... eu achava que era uma patricinha americana mimada, que se achava muito... mas agora eu vi que é totalmente o contrário... você é só uma adolescente de 16-"
"Dezessete desde mÊs passado."
"... uma adolescente que fez 17 anos mês passado que toca numa banda de sucesso... e que poderia ser uma adolescente normal, se quisesse..."
"Você é um doce, Danny..." ela sorriu, quando ele chegou perto, passando as costas da mão no rosto dela.
"Mais do que você eu acho que não existe ninguém, sabia?" ele sorriu, antes de dar-lhe um beijo.

"Caramba! Eu nunca me diverti tanto na minha vida!" ria-se Samantha, quando estacionou o carro em frente à casa de .
"É... você e os outros 20 universitários que ficaram bobos por perder no Pinball para uma garotinha de 10!" ele riu.
", olha pra mim." disse Samantha, quando eles pararam de rir. "O que você vê?"
"Um adolescente que parece não se divertir nunca e que só fala e faz besteiras... por que, o que você vê quando olha pra mim?" fez ele, sem graça.
"Um garoto que vê além das aparências..." disse ela, pensativa. Ele a olhou, surpreso com a resposta. "Eu vou... boa noite, ."
"Espera, ." ele segurou o braço dela e deu-lhe um beijo.
Samantha fechou a porta de casa, toda contente.
"Ah, oi, , como vai?"
"Ah, oi pai!!" ela virou-se para o pai,s entado na poltrona da sala.
"Espero que tenha lembrado de ler na sua agenda... de um certo compromisso no sábado a noite... de uma empresa de um certo pai seu..." Samantha bateu com a mão na testa.
"Ops!"
"É, sabe que éum dejá vu, porque foi exatamente o que o seu substituto disse quando caiu um pote de patê no véu da noiva!" Samantha prendeu o sorriso. "Está de castigo." disse o pai, solenemente, saindo da sala e deixando a filha a ver navios.

fechou a porta de casa se sentindo realizada. Tinha beijado Daniel Alan Jones, Danny Jones, o cara com o qual ela sempre sonhava no meio das aulas, nos sonhos durante a noite, quando escutava música...!
"Que tal esse sábado a noite? Danny." ela escutou, então abriu os olhos.
"Mamãe?"
"Bom te ver também, querida!"
"Pensei que só iria voltar daqui a uma semana!"

Na porta do outro lado do corredor da casa de , sorria, arrumando o vídeo na tv. Soltou um 'viva!' quando parou o vídeo na troca das duas dentor do banheiro do restaurante.
"Que mostrar pra mamãe e papai, que nada, isso vai pra Hollywood!!!"

[Continua...]

Eu devo um super mega enorme número de desculpas à vocês... mas é que o tempo anda realmente curto... mas prometo *cruza dedos* que tentarei ser mais preocupada come ssa fic, ok?
x x x