If I Was You

by Debby




Cap I

"Manhêeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee!" ela gritou.
", solte a sua irmã, que inferno!"
"Mas foi ela quem começou!" reclamou , segurando a irmã pelos cabelos.
"Solta a !"
"Só se ela soltar primeiro!"
", solta seu irmão!"
"Só se ele soltar primeiro!"
"Vocês já tem mais de cinco anos, vamos, sejam bonzinhos ou colocarei vocês de castigo!"
Eles se soltaram e sentou-se cada um num canto do sofá, com a cara emburrada.
"É impressionante! mal tem tempo de ficar em casa e, quando fica, você implica com ele!"
"Eu, mãe? Ele que fica me pertubando!" argumentou , se defendendo.
"Eu atendo." ficou entediado e foi atender o telefone, que tocava. "Tá maluco?... Tá. Tá, né, fazer o quê! Tchau"
"Que foi, filho?"
"Era o ." ajeitou-se no sofá, interessada. "Amanhã tem que viajar."
"Mas já? Você chegou ontem!" a mãe ficou chateada.
Ele deu os ombros.
"Se eu não for, o Fletch me arranca o cérebro"
"Como se você tivesse algum!" riu e ele tacou uma almofada nela. "Viu, depois a senhora diz que sou eu quem começo!"
", pare. , sossegue!" a mãe dos dois se levantou e abraçou o filho. "Mas amanhã é seu aniversário."
"Não se esqueça que o meu também!" gritou .
"É, infelismente."
"Pelo menos, não somos gêmeos. Se fossemos, dude, você morria!"
"Aaaah, eu pego, deixa eu pegar..."
"Ninguém vai pegar nada, aqui!" disse a mãe, colocando a mão na frente dos dois para impedir que eles se batessem de novo. "E se eu tentar argumentar com o Fletch!? Hein, seu aniversário, aniversário da sua irmã..."
"Mamis, cê sabe como o Fletch é cabeça oca." suspirou , indo para seu quarto.
"Uhun, lembra daquela vez que caiu um coco na cabeça dele e o coco abriu?" disse , chegando perto da porta do quarto do irmão.
"É, eu lembro" enfiou uma camiseta toda amassada na mochila e a mãe a tirou para dobrar.
"Que horas você vai?" disse , meio chateada. Podiam brigar o quanto quizessem, mas, sempre que ele precisava ir embora por causa do McFly, eles ficavam mais de meia hora abraçados.
"Lá pelas duas da manhã. O vôo sai lá pelas quatro, vamos pro Japão de novo." fungou.
"Eu vou preparar um lanche pra vocês." a mãe levantou-se e fungou, indo pra cozinha e deixando-os sozinhos.
"... não vai não?" ela abraçou ele, já chorando.
"Que isso, pirou de novo?" ele riu.
"Só não quero passar outro aniversário meu longe do meu irmão." ela fungou.
"Aaah, já passamos mais de 10 aniversários juntos, um a mais, um a menos não faz falta!"
"Ha-ha-ha, muito engraçado!" ela sentou-se na cama dele e olhou pro chão "É que você precisa viajar toda hora, toda hora, toda hora... eu fico com saudades de vocês."
"Você disse 'vocês', no plural?" ele riu, enfiando uma meia na mochila. Ela corou.
"Erm. É, vocês. Porque os outros meninos também são legais e, poxa, seus amigos."
"Hmmmmm.... os outros caras ou o OUTRO cara!?" ele riu e ela ficou mais vermelha. "É, eu sei que você é gamadona no !"
"Eu? ? Pfffffff, me faz rir!" ela começou a rir.
"Tá, agora cai fora que eu preciso ... erm, tomar banho."
Ela saiu do quarto e sentou-se na cadeira da mesa da cozinha. Não estava calor, tampouco frio, mas a cozinha dava a sensação de quente.
"Biscoitos?"
"Aaaah, eu quero!" gritou , sentando-se do lado da irmã e pegando o biscoito da mão dela.
"Hey!" ela protestou.
"Hm, mas e aí, aquele babaca continua dando em cima de você?" olhou-a pelo canto do olho.
"E se continuar?"
"Que babaca?" perguntou a mãe, sentando-se perto deles.
"Um babaca aí, fica dando em cima dela."
"E se eu gostar dele, hein? Você vai bater nele?"
"E por que não? você tem péssimo gosto pra caras."
"E você sabe, é claro! "
"Eu só quero que você fique o resto da vida solteira, tem algum problema nisso?"
"Tem sim, claro que tem!"
"Você poderia aprender a escolher caras melhores." mordeu outro pedaço do biscoito e ela levantou-se enfurecida.
"Como quem?"
"" ele olhou as gotículas de chocolate do biscoito e ela corou. Gostava dele no ano passado.
"? Hahaha, nem pensar, ele é meu melhor amigo!"
"Amigos também ficam, já escutou essa estória?"
"Mas eu não gosto do , eu gosto do-" ela prendeu as palavras.
"De quem?" a mãe prendeu o sorriso, sabia muito bem de quem a filha falava. "Anda, desembucha."
virou de costas e se trancou no quarto.
"Qual é o problema dela?" ele perguntou, fulo.
"Idade, meu amor. Idade. Você também era assim, quando tinha essa idade!"
"Hunf" ele deu de ombros.
"Você protege muito a sua irmã, relaxa... dude" a mãe riu
"Existe alguma lei federal que proíba os irmãos mais velhos de protegerem suas irmãs mais novas?"
A mãe olhou pro teto, enquanto passava a mão no cabelo dele.
"Não. ainda."

sentou-se na cama, enfurecida. Ficava pra morrer quando o irmão dizia que ela precisava ficar solteira o resto da vida. Mas ele não tinha esse problema; claro, era homem, e homens, como ele dizia, sabem melhor dessas coisas que as garotas.
"Eu não entendo, não mesmo!" ela resmungou "! Pfff, é meu melhor amigo, não tem nada a ver!"
"?" alguém bateu na porta.
"Foooora!" ela gritou.
"Me desculpa?" disse , sentando-se na beirada da cama.
"Não."
"Aah, você sabe que eu tô brincando com você!"
"Mas você sabe que eu não gosto!"
Ele olhou para os lados.
"Sabe de uma coisa?"
"Que você é um babaca retardado, isso eu já sei."
"Sério!" ele franziu a testa e ficou meio sério, olhando, pela janela, o escuro sem estrelas do céu "Já vai fazer cinco anos que não passamos nossos aniversários juntos..."
Ela olhou pra ele.
"Nossa, voce conta! Não sabia que tinha inteligência para tanto!" ela disse, irônica e ele franziu a testa de novo.
"É sério! Se não é show, é outros compromissos."
"Hmm..."
Eles ficaram alguns minutos em 'alfa', olhando o céu escuro.
"?"
"?"
"Feliz aniversário adiantado?" eles disseram juntos "Feliz aniversário adiantado!" eles riram, falaram juntos de novo. "Eu hein!" eles se olharam, sem entender "De novo!"
Neste momento, uma estrela cadente passou, muito longe, no céu.


"Amor, acorda que os seus amigos já já vão chegar!"
acordou e coçou os olhos. estava dormindo ao seu lado, na sua cama, e ela apenas fez um mínimo carinho na cabeça dele, antes de se levantar. Morta de sono, cocóu os olhos de novo e levantou com cuidado para não acordar o irmão. Deveria ser madrugada, combinara com seus amigos de fazerem uma trilha, pela manhã. Ela entrou no banheiro de seu quarto.
se virou, na cama. Estava tendo um sonho lindo, não queria mesmo levantar e ir para o Japão. Queria era dormir até tarde no dia de seu aniversário, como não fazia havia algum tempo.
tomou banho e escovou os dentes, morta de sono. Não deveria ter combinado com seus amigos de fazer trilha às cinco da manhã. Eram quatro e quinze e,até chegar ao tão local, era mais um tempinho até as cinco.
"Bom dia." disse a mãe, sorrindo. balançou a cabeça e passou a mão no cabelo. Assustou-se. Desde quando seu cabelo estava curto daquele jeito? "Dormiu bem?" novamente ela balançou a cabeça "Chocolate?" a mãe colocou chocolate perto dela, para ela se servir. "Então, quando você volta?"
"Ainda hoje" ela bocejou e abriu bem os olhos.
"Ainda hoje? " estranhou a mãe "MAs o Japão fica a mais ou menos 12 horas daqui!" ela riu
"Nah, mãe, quem vai pro Japão é o , não, eu!"
A mãe franziu a testa e ia abrir a boca quando ouviram um grito. Em poucos minutos, viera correndo escada abaixo, como se os pés fossem maior que as mãos.
"Aaaaaah!" gritou . Por que estava se vendo?
"?" ele perguntou, nervoso.
"!" ela respondeu, colocando a mão na boca. A mãe riu.
"Vocês estão bem? Parecem assustados! Claro, , é você! E claro, , é você!"
Mas eles não escutaram. Esticaram as mãos e, como se fosse filme, eles encostaram-nas para ver se sonhavam.
ficou extremamente pálida. Se ela estava se vendo ali, então... Ela olhou para os pés - não eram os dela!; olhou para as mãos - não eram as delas!; tocou no cabelo - não era o dela;
"Vocês tem certeza de que estão bem?" perguntou a mãe, preocupada.
"Erm... , vem comigo" ele puxou a irmã, que parecia que ia ter um ataque de choro.
Eles subiram as escadas, ele tentando ajudá-la, pois ela estava em estado nervoso totalmente estranho.
"Isso não tá acontecendo, tá?" ela balbuciou, enquanto ele fechava a porta do próprio quarto.
"Eu sou você, você sou eu?" ele estava nervoso.
"... Como isso aconteceu?" ela perguntou, com um fio de voz.
"Pergunta pra mim? Eu só tenho anos!"
"Eu tô sonhando, não é?" ela riu, muito nervosa "é, é só um sonho, eu vou acordar e ver que tudo é um sonho!" ela se levantou, balançando a cabeça.
"Erm" ele colocou as mãos nos ombros da irmã e ela se viu, falando com ela "Desculpa maninha, mas isso não é um sonho, não! eu sou você, você sou eu, e isso é um problema"
Ela começou a chorar e ele balançou a cabeça:
"Escuta. Daqui a pouco os caras estão aí e eu não quero que eles vejam que eu chorei. Ou melhor, você no meu lugar."
"Mas isso é totalmente fora de ..."
"Ser normal? É, eu sei, ..." ele suspirou.
"O que você fez, ?" ela olhou-o com uma cara de desconfiança. "Você fez isso acontecer, não foi?"
"Eu? Ahá, sim, olha, eu virei minha irmã chatonilda porque quis! Aah, garota, não ferra!" ele se estressou.
"Quer saber? Isso é coisa sua, SIM, droga! E agora, como eu vou fazer pra ir pro colégio? Ou sair pra trilha com o pessoal? Sem que nenhuma menininha apaixonada por McFly caia em cima de mim!? "
"Ah, você acha que é fácil ser você? Sabe quanto tempo demorei pra prender esse cabelo aqui, hein? quase dez minutos!" ele reclamou.
"Olha" ela suspirou "Eu não tenho culpa, não! Seu cabelo não é perfeito também e e e..." ela prendeu o rosto "Eu quero voltar a ser eeeeeeu!"
"E eu!" ele resmungou "Escuta, nós precisamos arranjar um jeito de voltar a ser nós mesmos. Temos que saber o que fez isso e e e... que foi?"
"... feliz aniversário?" ela olhou o mural do quarto, onde tinha uma foto dos dois. ele prendeu o sorriso e foi até ela.
"Feliz aniversário, cabeção." e deu um cafuné na cabeça dela. Ou pelo menos, tentou.
"Tá, vem cá que eu te ajudo com isso" ela sentou-o na cama e arrumou seu próprio cabelo, fazendo uma trança bem simples e prática.
"Só me faz um favor? tira esse batom. Se me virem de batom, vão ter mais que certeza que sou bicha." ele pediu, sentado na cama
"Amorzinho, depois daqueles vídeos todos de vocês pintando a cara uns dos outros, quem não achar isso é um bobão!" ela gargalhou.
"Ai, mona!" ele balançou a mão e ela caiu na cama, rindo. "Aah, não é pra rir, não!" ele virou-se e começou a fazer cócegas em si mesmo; sabia onde sentia cócegas.

"Crianças, todos mundo tá aqui, querem fazer o favor de descer?"
"Vamos, o pessoal taí!"
", como vamos saber se não é sonho? Digo. E se for sonho mesmo?"
"Então somos gêmeos de cérebro!" ele riu, puxando-a pela mão "Vamos."
Eles desceram as escadas; era cinco da matina e , e a esperavam na sala da casa.
"Poxa, até que enfim, achei que tinha evaporado!" se levantou e abraçou , achando que era a amiga "Parabéns, !"
"Erm. Obrigado" disse , meio sem graça.
"Qual é, dude, tá pronto?" se levantou e o mesmo fez . ficou sem jeito.
"Erm. ele.. ele.." começou , tentando prender o riso e argumentar a favor de por quê a irmã estar agindo assim em seu corpo "Péssimo dia, ele tá meio cansado..."
"Ah!" levantou as sobrancelhas e riu.
"Vem cá, não vão me desejar feliz aniversário não, é?" colocou as mãos na cintura da irmã e os meninos riram.
"Parabéns, boba!" deu-lhe um abraço e riu.
"É, boboca, parabéns!" deu um forte abraço em , que sorriu.
"Ok, agora é a vez dela. DELE!" teve vopntade de pisar nos pés do irmão, mas não conseguiu.
"Ele não precisa de parabéns, certo, !" deu um soquinho no braço de - e ela fez um ai muito baixo.
"É, vamos logo, senão a gente chega atrasado e já viu o Fletch nervoso, certo?" disse e argumentou.
"É, vamos que os meninos estão esperando a gente."
lançou um olhar de dar medo para . Estava mais do que claro que ele estaria de olho nela, por mais que estivesse longe. E porque essa estória de meninos não tinha agradado muito.
"Então vamos, né" sorriu.
"Ah, a gente dá carona pra vocês!" disse , todo simpático "entrem no carro!"
e pegaram suas coisas e entraram no carro de . Algo estava acontecendo e eles estavam ficando amendrontados.

Cap II

"Tô te avisando, não vai me deixar na mão, hein!" sussurrou para , no carro.
"Contanto que você não faça besteiras com meu corpo!" ela sussurrou de volta, enquanto o cd do Son of Dork tocava no carro.
"Sabe, deveríamos gravar uma música com os caras do SoD!" gritou e eles sorriram, sem graça.
", eu tô com medo! Nunca toquei em um (a) na minha vida!"
"Pois deveria saber!" ele retrucou, fulo "Tem um irmão que toca e, em vez de ficar dormindo toda vez que tenho a boa vontade de te ensinar, ou você dorme ou arranja uma desculpa esfarrapada."
"CALA A BOCA, !" gritou justamente quando o carro parou no sinal e estava trocando de música. Todo mundo olhou para no corpo de . "Erm. Hehehe, estamos ensaiando.. uma.. uma.. uma... ermm..."
"Peça! É, sabe como é, todo final de ano tem reuniãozinha de família e a gente brinca disso, erm, é, é, aí a gente.. finje que é o outro, sabe, erm, pra dar uma ajuda" disse , sem graça.
"Vai entender os !" recomeçou a dirigir e ficou um silêncio, enquanto Eddie's Song tocava feliz da vida.

"É aqui?" perguntou , com os óculos escuros no rosto.
"Muito, muito, muito obrigada, meninos!" saiu do carro e ficou no carro "Vem, sua boba!"
"Erm... erm..." fez ele, olhando para a irmã pedindo pelo amor de Deus, o que eu faço!
"Vai, maninha. Boa trilha e cuidado com o Freddy!" disse , com uma voz sem graça, rindo.
"Hehehe, ok, ok"
"Vai embora e nem dá um beijo de despedida no irmão? Que horror!" ela zuou.
se inclinou e deu-lhe um beijo na face. E segredou.
"Quem é Freddy?"
"Um filho da mãe que fica dando em cima de mim. Olha lá o que você vai fazer, hein!"
"TAMBÉM TE AMO, MANINHO...! " disse alto, enquanto os amigos conversavam "Se você me humilhar, sabe que eu acabo com você, não sabe!?"
"Vou pensar no seu caso! Tchau, maninho lindo!" ela deu outro beijo no rosto dele e eles arrancaram.
"Ai, ai, eles são uns fofos, né!?" sorriu .
"Erm. é, principalmente meu irmão! Ele é um amor, um tesudo, um..."
", cê tá bem, mulher? Huahuahua, até parece!" balançou a cabeça e deu de ombros "Vamos, vamos procurar os meninos."
"MENINOS?" ele pensou, fulo. Meninos? Como assim?

"Dude, cê tá muito quieto!" olhou pelo retrovisor e ela corou.
"Erm, eu.. eu.. "
"Ele tá ficando velho! hahaha, é a idade!" brincou e deu uma risadinha amarela.
"E aí, acordou com o pé esquerdo hoje?" riu e ela corou de novo. Tinha que parar de ficar corada!
"Erm, eu..." mas foi salva por , que ligou para bem na hora.
"Oi, panaca. Estamos. É, tá aqui. Onde? Tá, ok. Tchau" ele desligou "Era o . Disse que tá esperando a gente, já."
"Mas então, , que cara de bunda é essa?"
", deixa o menino em paz! É saudades da mamãe!"
achou que tinha que encarnar o irmão, uma hora ou outra. Era péssima atriz, mas, como vira diversos filmes de 'se eu fosse você', achou que poderia arranhar.
"Tô com dor de cabeça" ela disse, baixinho.
"Quee?" perguntou , porque o som estava alto.
"DOR DE CABEÇA, PORRA!"
"Ah, sim!" deu um sorrisinho pelo retrovisor e ela começou a corar de novo, enfiado o rosto no casaco.

"Então, cadê esse pessoal?" disse , esportivamente, colocando a mão nos bolsos.
"Ali!" sorriu "Hey, meninos!" fechou a cara. Só teriam meninos ali? A irmã tinha pirado, era? Ah, mas ela iria ver uma coisa!
"Oi!" disse um menino meio loiro
"Fala, mano" disse , olhando-o de cima a baixo
"!" disse o outro, abraçando-o, achando que ele era a irmã e...
"Hey!" empurrou-o. Ele queria beijá-lo!? Como assim!
"Erm, liga não, ela não tá muito bem hoje..."
cocóu dentro do ouvido com o dedo mindinho e arregalou os olhos.
"Acho que é TPM!"
"Erm.. vamos?" disse o primeiro.
"Vem cá, ôôô cabeças, quem são vocês?" perguntou , sondando. Eles se olharam.
", ficou doida? Esse é o Alex e esse é o Freddy!" revirou os olhos.
"Freddy?" ele fez cara de atônito "Ah. Eu sabia, estava brincando! PRIMEIRO DE ABRIIIIIIL!"
Eles se entreolharam de novo.
"Erm, vamos" Alex chamou e eles começaram a andar.

"!" disse , dando-lhe um cocoruto na cabeça. "Devia te dar parabéns, mas achei melhor não..."
"Também te amo, viu, ..." deu um sorriso amarelo.
"Cadê o Fletch?" perguntou .
"Aah, era pra eu avisar pra vocês" fez um gesto com a mão. "Dude, a viagem pro Japão foi adiada pra semana que vem! Deu um problema por lá e só semana que vem."
"Graças a Deus, muito obrigada!" agradeceu , sem ninguém escutar. Quer dizer, franziu a testa.
"Então, pelo visto, o que era pra ser semana que vem aqui vai ser essa"
"O QUE?" gritou e Fletch adentrou na sala.
"Pois é, meninos, deu merdica lá no Japão e hoje temos show no Arena - de novo!"
"Caraca, ferrou!" pôs a mão na cabeça e sentou-se na poltrona. Lutava pra não chorar.
riu.
"Eu hein, parece que nunca teve uma situação dessas!"
"Vai ver nunca tive" ela disse, muito baixo e franziu a testa de novo. "Quero dizer. É, sempre acontecem imprevistos, não é?"
"Então tá. Vamos pro Arena que o tempo tá muito curto." Fletch bateu as mãos.
"Mas e as..."
"Fans? Relaxa, , elas sabem!" Fletch fez um aceno com a mão "Vamos."
levantou e seguiu a turma, meio sem ação. O que ela iria fazer? Poderia ficar 12 horas dentro de um avião, sem problemas, mas tocar , naquela noite? Tinha certeza que ia ser morta quando chegasse em casa. Não queria nem ver!

"Ai eu falei pro Pete que era culpa do Alex, ele é quem sempre faz as besteiras!" ria-se Freddy e ria junto.
"Falta muito?" reclamou .
"Falta. Falta pouco" Alex franziu a testa.
"Até parece que nunca fez trilha, !!" gargalhou Freddy, abraçando-o.
sorriu amarelo, meio fulo. Freddy abaixou a mão até a bunda de e ficou fulo
"Hey, hey, olha essa mão boba aí, hein!" disse.
"Até hoje você nunca reclamou!" disse Freddy e pensou em esganar a irmã.
Alex riu e eles continuram subindo.


Cap III

"Ok, São..." olhou seu relógio "São oito e meia da matina" disse, um tempo depois.
"E estamos no Arena, fala sério!" retrucou , e bocejou.
"Dude, eu preciso fazer pipi" ela disse, de um jeito meio feminino. olhou-a com cara franzida "Quero dizer... dude, preciso mijar, tá foda!" ele levantou as sobrancelhas. "Pra onde é o banheiro aqui?"
"Não lembra?" riu "Vira a esquerda, primeira porta, palerma!"
"Ah, é." saiu correndo até o banheiro e lá se trancou. Pegou o celular do irmão e discou seu número. Esperou. " , sou eu!"
"Aah, resolveu finalmente me ligar, até que enfim!" disse ele, do outro lado da linha, fulo "Dude, depois você vai me explicar qual é a desse Freddy, tá? O cara tentou me beijar e e e passou a mão na minha... sua.. ah, a bunda e disse que você nunca reclamou!" disse ele, enfurecido. Ela corou
"Eu nunca deixei nada, ele que fica passando a mão em mim!"
"Enfim." ele suspirou "Já vimos o que tínhamos que ver e agora estou indo pra casa. Onde você tá?"
"Eu? Hunf, ARENA!"
"Arena? Por que?"
"Porque... "alguem bateu na porta "Erm, peraí. OI!" ela gritou.
" , você tá bem?"
"Tô ótimo, Fletch, foi só algo que comi no café da manhã!" ela gritou de volta.
"Ah, ok"
"Até que não está fazendo muita merda comigo, né..." riu "Agora explica como você tá no Arena se a gente tinha que ir pro Japão."
"Deu merda por lá." ela explicou " , tô com medo! Eu vou ter que aprender por conta própria!"
"Ai, , se você não fosse eu, com certeza eu te esganava, viu!"
"Ha-ha-ha, engraçadinho!" ela fez ", por favor, pelo menos uma vez na sua vida de irmão mais velho com calça no meio da bunda, me ajuda!"
"Hmm.. ok." ele disse "Erm. Tudo que os outros fizerem, você tenta fazer igual. Você sabe tocar violão! Você consegue!" fez-se um silêncio, em que olhava pro colorido da parede "Você sabe, não sabe?" ele ficou nervoso.
"Sabe, , eu..."
"VOCÊ NÃO SABE? PUTAMERDA, E AQUELAS AULAS DE VIOLÃO, MENINA?" ele gritou
"Ah. Eu.. eu.. eu..." ela corou "Tá, eu matava as aulas de violão jogando paintball com o pessoal. " fez um rugido de raiva "Mas me diz o que eu faço!"
"Sabe cantar, né. Pelo menos isso! Se você disser pra mim que não sabe, pelo menos, uma música nossa, eu juro que te esgano de vez!"
"Não, as músicas eu sei" ela balançou a cabeça "Mas , eu...-" fez-se um barulho "? Alô? Al-" ela olhou o aparelho; acabara a bateria "Merda!"
Ela saiu do banheiro e os meninos esperavam por ela
"Pensamos que tinha morrido lá dentro!" zuou e bateu na mão de , rindo.
Ela deu um sorriso amarelo.
"Tá, vamos começar com...?" perguntou e disse.
"Pede pro aniversariante escolher!"
pensou e pensou e chegou a uma conclusão.
"Erm... que tal.. erm... hmm... I'll be ok?" era a única música que ela sabia tocar, porque foi a primeira e única vez que entendera o que tentava lhe explicar.
"Então tá: Um... dois.. um dois três, vai!"
"When everything is going wrong..."
Ela sorriu. Tocar não era assim tão difícil! Cantar e tocar ao mesmo tempo não era tão difícil!

"Então tá! Feliz aniversário de novo, !" Alex abraçou e ele balançou a cabeça.
"É, valeu."
"A gente se vê, tchau!" Ele e deram tchau para Alex e Freddy.
"Eles não são fofos?" derreteu-se .
"Existe coisa melhor!" ele disse, baixinho Quero dizer... é, uhum"
Ela franziu a testa.
"Planos do dia, amiga?" disse, balançando a cabeça.
"Não sei..." ele disse. Era a primeira vez em cinco anos que passava o aniversário de folga. De repente, teve uma idéia. ", vem comigo, eu tive uma idéia daquelas!"
"Oba! Amo quando você tem idéias!" eles riram
"Vamos fazer...'" ele cochichou no ouvido dela, que escutou atentamente.

Cap IV

"Que cara é essa, ? Parece que comeu palha fede! huahauahua"
"Cala a boca, !" disse e, pela primeira vez, não ficou com pena em dizer isso. Sua cabeça doía, girava, seus dedos doiam.
"Deixa..." comentou e franziu a testa.
"Pessoal, eu vou.. tirar cinco minutos pra descanso, ok? Continuem aí, eu já volto." levantou-se e foi atrás. "? Eu." disse, ligando do celular de "Droga, caixa postal. Bom. , quando você receber essa mensagem, por favor, liga pro celular do , tô sem bateria, ok? Beijo"
"." chegou de mansinho e ela levou um susto.
"! Quero dizer... ! Que cara é essa?"
"Você não é o ." ele disse, olhando-a de rabo de olho
"Sou sim... dude!"
"Não, não é." ele sentou-se do lado dela.
"Sou, claro que sou!" ela riu, nervosa "Dude, dá um tempo, só tô cansado!" se levantou e voltou para a outra sala "E aí, galera, é pra hoje ou não!"
"Poxa, até que enfim, esse é o que eu conheço!"
franziu a testa. algo estava rolando, e ele iria descobrir!

"Ok, ok" pensou . Isso porque ele não pensa muito e, quando pensa muito, algo ocorre. Um barulho estranho foi escutado e fez careta "Erm, foi mal."
"Tudo bem" ela disse, olhando uma lista "Temos que falar com a sua mãe, senão vai ficar sem nexo."
"Falar comigo sobre...?" a mãe dos meninos adentrou na cozinha e sentou-se ao lado do filho na mesa "Então...?"
"Maaaaaaaaaaaaaaaamis!" Começou e ela rolou os olhos
"Diga, . Quando você vem com esse sorrisinho e esse mamis exagerado, é porque quer alguma coisa!"
"Ai, mãe!" ele ficou ofendido "Tudo bem." ele suspirou, olhando pras folhas que tinha em cima da mesa "Eu tive uma idéia..."
A mãe arregalou os olhos e escutou atentamente o filho/filha, enquanto um caminhãozão passava na rua.
Cap V

"Então, tá, no quatro: Um, dois,-"
"Aaaah, pára tudo, pára tudo, pára tudo!" gritou "Cortei meu dedo!"
"De novo?" espantou-se . "Aff, , daqui a pouco trazemos o hospital pra você!"
Fletch arrumou band aid pro dedo dela e declarou intervalo de meia hora pro almoço.
"Onde vai almoçar?"
"Sei lá, onde você vai..." as vozes de e foram sumindo. E Fletch saía pela porta, deixando e sozinhos na sala.
"Erm. ?" chamou , pra menina que assoprava o dedo mindinho.
"!" ela corou e ficou efusiva; foi tentar levantar do banquinho que estava sentada e caiu. "Ai! Cacetada!"
"Tô indo almoçar, cê vem?"
"Tá me chamando pra almoçar com você?" ela arregalou os olhos; esperava por isso fazia dias, meses... e, no mínimo, uns dois anos.
"É?" ele olhou pros lados.
"Ah! " ela fez "Então.. é.. é... erm.. já é, !" ela deu um soquinho no braço dele.
"Você tá muito estranho, mas vamos. Onde vai ser?"
"Onde você quiser!" ela sorriu. Mas, no mesmo segundo, achou que poderia estar achando estranho que sorrisse para ele daquele jeito "Erm. Sei lá, dude."
Ele levantou uma sobrancelha.
"Tá, vamos pro Burger King. De novo." eles saíram da sala e correu pra buscar o celular dele. Do jeito que ele era esquecido, o irmão poderia ligar e ele nem estaria ali pra atender.

"E aí, o que achou?"
"O que eu achei?" a sra. sorriu, amável "Achei a melhor idéia do mundo. Ele vai adorar!"
"Temos seu apoio, tia?" perguntou , sorrindo.
"Claro, vou colocar a mão na massa NESTE EXATO SEGUNDO!" ela correu e colocou o avental.
"Ok, parte 1 completa." disse .
"Vamos lá pra cima começar a segunda parte do plano!"
Eles subiram as escadas correndo e rindo. Ele começou a pensar que não era tão chata quanto achara que era. Na verdade, era muito simpática e verdadeira amiga de sua irmã. Pelo menos NISSO ela era boa. Em escolher amigos.

", falou com a sua irmã?" disse , quando manobrava o carro do estacionamento do Burguer King.
"Falei sobre...?" ela modia uma ba frita.
"Ai, meu Deus!" bufou e ela prendeu o sorriso. Era tão cute vê-lo bufando! "Sobre aquele negócio que eu te falei ontem!"
Curiosa, ela titubeou
"O que você contou pro sobre mim?" ele voltou-se para o rosto iluminado de seu amigo que estava dando medo "Quero dizer... o que.. o que você disse mesmo ontem, dude?"
"Dude!" riu . Um sorriso de verdade. Preciso dizer que quase pariu ali mesmo? "Você vai ficar nessa de ciumes? Veja pelo outro lado! Poderia ser aquele imbecil do Freddy!"
fez umas contas na cabeça. Se ele falava que 'poderia ser o Freddy', queria dizer que ele...
"VOCÊ GOSTA DE MIM?" ela gritou, quase chorando de felicidade. finalmente ele disse algo que a agradasse, em vez de arrotos sem noção. "Quero dizer... você gosta da minha irmã?"
"Bom..." meneou a cabeça, enquanto colocava os óculos escuros por causa da fotofobia. "Eu te contei aquilo ontem, mas sabe como é, eu não estava muito bem..."
"Ah" ela fez muxoxo e ficou triste Logo se iluminou com uma coisa que passou-lhe pela cabeça "Quer dizer que você terminou com a-" mas ele a interrompeu.
"Yep. Porque ela era uma vagaba e eu nunca tinha percebido isso!" ele ligou o rádio. Tocava uma música deles, chamada Star Girl. "Sabe, adorei ter gravado essa música! Ela é tão legal!"
"Então..." ela pensava com seus botões "ele terminou com a vagaba da namô dele!"
O telefone celular de tocou. pegou-o da mão dele.
"Alô?"
"Amor!?" ela escutou uma voz feminina e na hora reconheceu como a voz da ex namorada dele "Por favor, me perdoa, vai! Foi tudo um grande erro da minha parte, eu-"
"Tarde demais, minha fofa" ela disse, mas com a voz de "The party's over, diria meu amigo James Bourne. Ele tem namorada nova; perdeu, outra levou!" e desligou.
"Quem era?" perguntou .
"Ah!" ela sorriu "Engano!"

"Tá, tudo bem, eu tenho problemas respiratórios, continua você!" disse , entregando algo para -.
"Fracote!" ele zuou e continuou.
"Ui, fracote! huaahuahua" riu "Erm... , cê falou com o ?"
"Sobre?" ele continuou assoprando
"Aquele assunto..." fez gestos com a mão esquerda.
"Assunto? Qual?" ele não sabia, mas sabia que poderia descobrir uns segredos da irmã.
"Aquilo que eu te contei, sua boba!" exasperou-se e jogou uma almofada em "Sobre eu gostar do !"
"Você gosta de mim!?"ele abriu a boca incrédulo. Todo o gás carbônico voltou para ele e ele começou a tossir "Quero dizer... dele?"
"Desde que nos conhecemos... e bota tempo nisso!" ela disse, sonhadora. Balançou a cabeça e levantou-se olhando o mural do quarto da amiga. Tinha uma foto de com . "Desde que ele entrou pro McFly, eu achei que ele ficou meio metido... quer dizer, ele agora tem várias meninas aos pés dele, é só estender o dedo que tem briga..." suspirou, fungando "E eu.. sei lá, acho tão escroto! Ele me tacha de chatonilda, mesmo sem conversar comigo direito!"
estava bobo.
"Mas vocês batem papo, sim!"
"Conversávamos, correção, " ela sentou-se na cama da amiga "Não conversávamos como antes... "
"Ah..."
"E eu sinto falta. Realmente sinto falta de quando ele tacava na minha cabeça, sabe... mas enfim!" ela fungou de novo, sorrindo "Isso não é assunto pra ser tratado agora! Temos muito trabalho pela frente!" pegou umas folhas coloridas e começou a recortar.
estava boquiaberto. A melhor amiga de sua irmã chorona, pentelha e monstrenga era gamadona nele. Tá, ele também gostava dela, mas, depois que entrou McFly na sua vida, relamente ele ficou um tantinho metido. E aquele sentimento puro que ele sentia por ela ficou escondidinho.

Cap VI

"Posso ir pra casa?" resmungou , pela milézima vez. E pela milézima vez Fletch disse não. Fula, ela sentou-se no sofázinho que tinha no camarim do McFly e começou a pensar em como era boa a sua vida de estudante, e desejou nunca ter defendido o Fletch.
"Você não é o " ela escutou e virou-se. E lá estava , olhando para ela bem fundo nos olhos.
"Hey, hey, que isso, tá me tirando, meu?" (sim, isso foi uma brincadeira da autora, porque ama quando a amiga dela fala isso! lol)
"Você não é o , você é outra pessoa!"
"Aaah, , tenha dó, dude!" ela rolou os olhos.
"Quem?" ela escutou e saiu correndo. "Mas o tá aqui, como pode estar aí!?" ele derrapou ao lado de , que estava com o celular nas mãos.
"Eu atendo, dude!" meio que arrancou o celular da mão dele e atendeu, indo prum canto "VOCÊ TÁ MALUCO?" berrou. Todo mundo olhou pra ela "Erm. Minha irmã... hehe, amo ela!"
"Aah, foi mal!" reclamou.
"Como tá é ser eu por um dia, maninho?" ela sentou-se numa daquelas cadeironas que vira.
"O seu único problema físico é o fato de estar gordinha, fora isso, é foda" ele sentou-se também numa daquelas cadeironas que giram.
"Ha-ha-ha, olha quem fala, seu pé grande!" ela riu e ele fez um ganido "Você precisa cortar suas unhas, sabia? Dão nervoso!"
"E você! Precisa arrumar seu quarto direito, achei uns negócios debaixo da sua cama, e..."
", você não leu meu diário, leu?" ela levantou-se, puta.
"Erm" ele olhou pros lados e viu o diário aberto em seu colo, justamente quando ele iria virar a página "Não?"
"Ah, quando eu te vir, você vai ver!"
"Enfim" ele tentou fugir do assunto "Passa o telefone pro , preciso falar com ele"
"Você PRECISA falar com ele?" ela arregalou os olhos "Desde quando?"
"Eu preciso, passa a porra do telefone pra ele!" irritou-se
"Olha lá, hein!" ela andou até ", a minha irma quer falar com você."
"Eu?" ele sorriu. "Ok." ele pegou o celular "Aloooooooo! Oi, , fale, what's up, dear!"
rodeou durante todo o tempo em que ele falara com , no celular. Enfim, ele desligou e ela, em vão, tentou arrancar algo dele. Se remoeu de curiosidade quando viu ir até e contar alguma coisa e, logo depois, à Fletch. Estava ficando com raiva, sim, senhor! Ela iria descobrir, havia algo no ar... e não era o peido que tinha dado!

Cap VII

"Mãaaae, falei com eles!" gritou , do pé da escada. Vinha um delicioso cheio de bolo de chocolate da cozinha, receita secretíssima dos . A mãe gritou um 'tudo bem' e, apertando os lábios, feliz, ele voltou pro quarto e encontrou com papel colorido até o último fio de cabelo. "Nossa, credo em cruz!"
"Seria muito melhor que você parasse de me zoar e me ajudasse!"
"Aaaahn, ok" ele correu pra ajudá-la a tirar papéis coloridos de seu cabelo.

"Aaah, , me diz, eu juro que não conto pra ela, por favor!"
", NÃO!" disse ele, duramente e ela prendeu o choro. Nunca havia visto ele tão grosso assim.
"Aaaaw, o vai chorar!" zuou e só franziu a testa, apesar de rir um pouco.
"Tá, então." ela fungou, dramática "Se não quer me contar, eu nunca mais falarei com você!" ela deu língua e virou-se, resmungando, indo pegar a mochila do irmão
"Que figurinha mais retardaaaadaaaa" cantarolou e rolou de rir.

"Mãaaaaaaaaae, acabou?" gritou , quando cheirou a mesa.
"Falta enfeitar o bolo." ela disse, secando as mãos, estava batendo alguma coisa "Ah, seu irmao vai ficar tão orgulhoso, a irmãzinha dele fazendo uma festinha surpresa!"
"Às ordens!" ele sorriu "Quero dizer... ela sempre foi uma chatonilda, né, mas eu tô devendo faz tempo..."
"Devendo?" a mãe se assustou.
"Devendo." ele se sentou na cadeira, colocou a mão no queixo, apoiado pela mesa "Faz quase cinco anos que eu não dou atenção pra ela direito..."
"Você? , você tá bem, minha filha?" a mãe passou a mão por seus cabelos, presos por um bico de pato.
"Erm, quero dizer... é" ele se enrolou "quero dizer... desde que ele tá no McFly, as coisas mudaram; quase nunca a gente se vê e, quando isso acontece, eu tenho coisas pra fazer..."
E, como se fosse mágica, sim, amigos, mágica! - parou uma vez na vida e pensou. Mas pensou mesmo. Não como o , baixo do McFly e sim o , irmão de . De repente, sim, sim, milagres acontecem!- uma lágrima lutou para cair dos olhos da irmã.
"Eu vou.. vou arrumar.. temrinar de arrumar." ele se levantou, fungando e a mãe sorriu, compreensiva. Poderiam implicar, xingar e o caramba, mas que eles se amavam mais do que qualquer outro casal de irmãos, ah, isso sim, se amavam!
", tá precisando de ajuda?"
"Tô, pra colocar esse treco de bolas aqui..." ela desceu das escadas e ele subiu. Ficou na ponta dos pés e amarrou na parede o negócio de bolas. Poderia estar com seu corpo, ser baixinho incomodava e muito!.

"Mais uma grande de calabreza!!"
"De novo?" disse , enjoada; era a quinta pizza que tentava engolir.
"E mais uma de pepperoni!" gritou e riu, mordendo a pizza.
"Caras, como conseguem!? " ela retrucou, passando a mão no estômago.
"Olha que fala!" disse , com um pedaço de pizza na boca "O maior comedor de pizzas da estória da humanidade - claro, tirando o , aqui"
"Ha-ha-ha, ninguém bate o James!"
"Pessoal, posso ir pra casa? Passar o dia do meu aniversário com meu.. erm.. minha irmã?"
"Você não quer passar seu níver com a gente, seus buddys?" fez cara de drama "Oh, céus, não nos ama mais, oh Gosh!"
"Erm, ,- , ah, você entendeu, não vai ficar dando uma de ator, vai!?" deu tapinhas nas costas dele.
Sim, franziu a testa.
"CONFIRMADO!" ele bateu na mesa e os meninos se sobressaltaram "Você não é o , não é o ! Ele nunca faria isso!"
Ficou um silêncio. Do nada, arrotou.
"Pronto, aí está o que conhecemos, dude!" gargalhou .

Cap VIII

"Dá pra vocês serem mais rápidos? Daqui a pouco o pessoal começa a chegar e falta coisa!"
"Talvez se você parar de reclamar e ajudar a gente consiga ir mais rápido!" reclamou James (sim, James!), prendendo um muralzinho.
"Hunf, pessoalzinho, viu, vou te contar!" retrucou.
"Aah, faz melhor!" irritou-se Steve e deu de ombros. Tentou subir numa cadeira pra prender um balão, mas esqueceu-se que estava com saia da irmã.
Steve, claro, como é de se esperar de um homem, torceu a cabeça.
"Rushton, você-"
"Shh, saca só!" e sim, crianças, Dai torceu a cabeça também! E Chris, coitado, sim, sim, cedeu à curiosidade masculina e.. torceu a cabeça.
"Algum problema, meninos?" a sra. tossiu e eles se tossiram, e saíram fora, dizendo coisas incompreensíveis. "Muito bem..." ela virou-se para ", mais respeito, você está de saia!"
desceu das escadas e olhou pra saia jeans da irmã. deu de ombros.
"!" gritou.
"Tudo pronto, vou pra casa me arrumar e volto já"
"Não se esquece, hein!" ele advertiu.
"Tá, tá, eu sei!" ela disse, sem paciência "peça pra sua mãe arrumar seu cabelo, tá horrível! Volto em uma hora."
"Ok, ok"
"Fofa, estamos indo..."
"É, vamos nos arrumar."
"À vontade, losers" fez um sinal e eles caíram fora.
Ele suspirou. Estava tudo tão bonitinho, na certa a irmã iria curtir... Bolas coloridas escuras, tudo no estilo que ela tinha sonhado.

"Ai, meninos!" já estava chorando "Já é a décima, parem, por favor!"
"Tá, vamos dar um rolé por aíi!"
"O que?" disse , incrédula
"Seu aniversário, dude, precisamos comemorar!" se levantou e puxou-a pela mão. Ela podia escutar seu estômago implorando socorro.
"É O MCFLY QUEBRANDO TUDO, PORRAAAAAAAAAAA!!" gritou e e secundaram, enquanto só choramingava.

", você não pretende tomar banho, não?" disse a sra. , tocando no ombro de , que estava sentado numa cadeira.
"Eu? hahaha, tá de zoa!?"
"! Você tá agindo como o porquinho do seu irmão, vamos, banho, agora!" ela bateu palmas.
foi até o seu quarto, por engano. Quando deparou-se com aqueles pôsteres, saiu correndo e foi pro quarto da irmã.
Quando entrou lá, viu um vestido rosa e branco, com um lacinho branco. E sapatos pretos. Suspirou.
"Eca, eca, eca!!" ele fechou os olhos, enquanto se despia pra tomar banho. Tinha que tomar banho, certo? Mas tinha que ser no corpo da irmã! Como sentia saudades de seu corpo, misericórdia!
Enrolado na cabeça com a toalha, vestiu as roupas de baixo trocadas. Depois arrumou-se direito, sem nenhuma maquiagem.
"Wow, , você tá liiinda!" sorriu , na porta do quarto. A mãe estava ao seu lado, sorrindo.
"Valeu..."
"Agora só falta maquiagem, certo, ?"
"O QUE?" ele espantou-se "Maquiagem? Eu-"
"Mulher não é mulher que não use maquiagem, dear!" sentou-o na cadeira do pc, que girava.
"É, você vai ficar linda!"
"Você arruma o cabelo dela, tia, eu arrumo a maquiagem!"

Cap IX

"Wow, wow, que gata é essa, gente!" , e a Sra. olharam para a porta e lá estava , parado, com os braços cruzados. Ele estava lindo, com uma calça jeans surrada, um tênis all star preto, uma camisa muito branca e jaqueta de couro.
"Wow digo eu, !" sorriu , olhando-o "Você vai ser confundido com o James Dean, sabe!"
Ele deu de ombros.
"Trouxe seu presente de aniversário, !" ele sentou-se na beirada da cama e e a Sra. resolveram deixar os dois sozinhos.
"Eu?" espantou-se. O amigo estava sozinho, com ele.. ops, com ele, achando que era a irmã, no quarto dela!
"É..." ele deu um sorrisinho e entregou-lhe uma caixinha. "Não vai abrir?" perguntou, quando viu a cara abobalhada dele/dela.
abriu o pacote aos poucos. Dentro dele, revelou-se um ursinho com duas fotos..
"Espero que você goste " sorriu "Nossa primeira foto juntos e uma foto atual juntos. Sei que essa foto já faz bastante tempo, esse negócio de ter uma banda não é tão fácil!" ele deu um sorrisinho. "Mas você sabe que é minha melhor amiga no mundo e que, se precisar de alguma coisa, pode me ligar às duas da manhã, como você fez quando terminou com o Paul"
"Paul?" franziu a testa. Não sabia dessa estória de namoradinhos da irmã. "Que P-" mas pegou-lhe a mão.
"Escuta. Sei que todo mundo acha que já rolou alguma coisa entre a gente, mas sabe, eu tô pouco me lixando pra eles. Que achem, digam coisas por aí. Você é minha amiga e a melhor e a única, muito melhor que qualquer babaca desses por aí"
estava sem palavras. Gaguejava tentando dizer alguma coisa, mas estava em choque.
"Vamos, pessoal? Daqui a pouco os meninos chegam com o e a coisa perde o sentido!" chamou a sra. e sorriu.
"Vamos, vamos ver a reação do paspalho do seu irmão!"
Ele puxou pela mão e desceram as escadas.

", pára com isso, eu vou vomitar!"
"Aloooooooooooooooooo!" brincava , girando com . Realmente, ela estava ficando azul.
", pára, eu vou-" ela se soltou das mãos dele e abaixou a cabeça, vomitando. pasosu a mão no cabelo.
"Psss, !" chamou e ele foi até ele. "A ligou, vamos"
"Vamos esperar a mona parar de passar mal." ele apontou pra trás e lá estava vomitando todas as 17 pizzas que tinha conseguido engolir.
"Toma" entregou a ela um remédio e ela tomou-o
"Seguinte, lembra daquela amiga liiiiiiiinda da Emma?" disse .
"Amiga de quem?"
"Emma. Bunton, aquela das Spice Girls..."
"Hmm" como poderia se esquecer disso!
"Seguinte, o níver dela é hoje também. Vamos te deixar em casa pra, depois, irmos pra lá juntos, ok? Sabe como é, ficar bem vestido e panz" completou e ela pensou:
'QUE FILHO DA MÃE!'
"Tá, ok" ela disse, entrando no carro.
"Então tá." ligou o carro.
"Vou ligar pra Emma e falar, ok?" discou o telefone de , enquanto a própria batia a cabeça na janela do carro, enjoada e cansada. Talvez com dor de cabeça "ALÔ, EMMA? SOU EU! DAQUI A MEIA HORA ESTAMOS CHEGANDO AÍ, OK? BEEEEEEEEEIJO" disse ele, com voz alta demais.
"Seguinte, daqui a meia hora eles chegam" concluiu e todo mundo se posicionou.

Cap X

abriu a porta de casa e deparou-se com o silêncio.
"Mãe?" ela chamou "Pai" olhou na cozinha e viu um bilhete.
", eu e seu pai saímos; sua irmã saiu com os amigos, pra comemorar o aniversário Sua roupa para o aniversário da amiga da Emma está em cima da cama. Chegaremos tarde. Beijos, mamãe."
"Ótimo, sozinha no meu aniversário!" ela suspirou, segurando o choro. Nunca ficara tão sozinha.
"Ela subiu e tomou um banho. Pegou a roupa do irmão e sentou-se no pc. Ninguém estava online no msn! Cadê os meninos do Son of Dork? O Matt? Os meninos do Fightstar!?
Fula, desceu as escadas e sentou-se no sofá, não criando coragem pra ligar a tv. O fato de estar tão sozinha em seu aniversário a fez deixar cair umas lágrimas. Poderia simplismente ir para seu canto preferido e pensar.

Ela abriu a porta da cozinha, suspirando. Levou um susto quando viu mais de 100 pessoas gritando 'Parabéns!', todos vestidos com roupas malucas. E... estava usando seu laço? Desde quando?
"Que isso, estão doidões?" disse, com os olhos arregalados.
"Não!" disse a Sra., dando-lhe um beijo na face "Festinha surpresa..." ela deu um soquinho leve no ombro dele "- dude!"
"Meninos? Mas o que-?" fez quando viu os amigos chegando para cumprimentá-la.
"Achou que esqueceríamos seu aniversário, né!" riu Matt Willis e ela sorriu.
"Aeeeeeeew, montinho no !" gritou e todo mundo caiu em cima dela. Era tão bom não ter comissão de frente pra doer, nessas ocasiões!

"Ei!" cutucou a irmã e ela virou-se
", você é doido!" ela abraçou-o e a mãe berrou.
"Fotoooooooooooo!" virou-se e deu um sorriso muito verdadeiro "Ótimo!"
"Gostou?" ele perguntou, sorrindo, quando a mãe foi embora.
"Como você descobriu que eu sempre sonhei uma festa anos 50/60?"
"Erm... " ele olhou pros lados.
"" ela olhou-o com rabo de olho "Você não leu meu diário, leu?"
"Erm, vamos, vamos, tem mais surpresas aqui pra vocêeee!" ele puxou-a pela mão e ela pensou seriamente em matá-lo quando voltasse ao seu corpo.
"VOCÊS?" ela exclamou, quando viu os meninos do McFly, todos vestidos como : jeans surrado, tênis, camiseta branca e jaqueta de couro. "Mas vocês não estavam indo pro níver da amiga da Emma?
"Elementar, meu caro " sorriu "E desde quando somos tão amigos da Emma!"
Os outros riram e Matt chegou com uma latinha de cerveja nas mãos.
"Vamos dançar, galera!" ele puxou e, na atitude mais gay possível, ele deu aquele woooooooooooow que as garotas dão, de vez em quando. Ela riu.
"Sua irmã está empolgada, não?" riu , chegando perto, quando os meninos se afastaram.
"Fico feliz por ele estar se divertindo. Porque ele trabalha feito um condenado todo santo dia e agora eu sei como que... que... que..." gaguejou, quando viu olhando-a como se fosse doente. "Erm, vamos dançar, !"
ficou corada, mas logo aceitou o convite.
"Ah, não, eu quero dançar com ela, agora!" gritou Matt, mais pra lá do que pra cá (entenderam, right? lol)
"E lá vamos nós, maninho!" sorriu , quando começou a dançar com ela.
"Como foi passar uma dia sendo eu?"
"O que? Nunca mais e nunca mais eu protejo o Fletch!: ele é um maníaco!"
"E você deveria dar um fora naquele Freddy o mais rápido possível! É um cara que não tem um mínimo de respeito pelas garotas, ui!" ele disse, estremecendo
"Acha isso chato? , meu irmão, você precisa ver como é quando chega o meio do mês!" ela riu.
"Meio do mês?" ele franziu a testa "O que tem no meio do mês?"
"Hmmm... " ela penseu o sorriso "Se você não sabe, eu não vou dizer!"

Trocaram a música para "She Loves You", dos Beatles, quando os dois saíram do meio do jardim.
"Bela festa, !" cumprimentou .
"Obrigada!" sorriu e ele franziu a testa. Ainda com essa expressão, ele se afastou. "Mas o que foi?"
"O acha que tá alguma coisa rolando, sabe... que eu sou você e você sou eu..."
"Nada mais que a verdade!" ele deu os ombros e tomou um gole da cerveja "Ok, vamos dançar!"
"Ai nãaaaaaao!"
"Ai, sim, , é nosso aniversário!"
E lá foram eles de novo dançar.
Dançaram 'She Loves you' todinha, até começar 'Surfer Babe"
"Dá licença" disse , chegando perto. "Posso?"
"Toooooooooooooooooooodo seu!" riu e quis matá-la.
"Não é uma cena fooooooofa?" gargalhou ela, meio segundo depois que sentou-se, cansada.

E a festa foi fluindo, numa boa. Quando era quinze para meia noite, no entanto, a sra. foi até um microfone que tinha por perto e chamou todos para a mesa do bolo.
"Discurso! Discurso! Discurso!" gritaram todos, quando e ficaram lado a lado na mesa do bolo.
"Começa você."
"Começa você!"
"Joken po?"
"Joken... po! Há, Pedra quebra tesoura, vai você!"
"Aah, o que eu posso dizer..." disse , sorrindo "Deu um puta trabalho fazer isso pra !" e todo mundo riu "Mas valeu a pena. Era um sonho dela fazer uma festa estilo anos 50/60 e eu acho que ela gostou!" ele sorriu e prendeu o sorriso com o choro. "Maninho. Mesmo você sendo eu... quero que saiba que eu te amo muito muito e que, se eu implico com você é porque eu te amo muito" todo mundo bateu palmas.
"Vai !" gritou , ao lado de .
"Ah, o que eu posso dizer, né.." ela sorriu ". Babaca o qual eu aturei minha vida toda- até aqui!" ela riu "Muito muito obrigada por essa festa. Finalmente, após uns cinco anos a gente passa este juntos. Mesmo com todos os compromissos malucos que você tem... dude, eu entendi agora o que você quis dizer! Nunca achei que fosse tão chato e enfadonho ser você!" sorriu "Ah, qual é, tira a música!" sempre tem um parente chato que coloca musiquinha de fundo. "E... sei lá... eu" ela estava prendendo o choro "eu te amo e.. e... porra, tira a música! Ah... como aqueles babacas ali, ó" ela apontou pra , e "tocam e cantam, eu ainda tenho tantas coisas não ditas que eu quero dizer..." ela deixou uma lagrima cair e os meninos, principalmente , se espantaram "mas se eu disser agora, vai parecer muito gay da minha parte e eu só quero que você saiba que eu te amo muito também!"
Todo mundo aplaudiu e eles se abraçaram. Todos começaram a cantar parabéns e eles bateram palmas pro outro.
"Um desejo, um desejo!" gritou alguém e eles se entreolharam.
Juntos, apagaram as velinhas.

"Feliz aniversáriooooooooooo!!" eles disseram, se abraçando
"Fica aqui, eu tenho uma surpresa pra você!"
"!" ela segurou-lhe o braço. "Você pdeiu pra voltar a ser você mesmo?" ela riu e ele deu de ombros.
"Nop. eu pedi um mês de férias!" ele correu pro palco com os outros meninos e ela abriu a boca incrédula. Ela tinha feito o pedido sozinha?
"Ahá, você tái!" disse , chegando perto. Ela sorriu
"Oi!!!" abraçou a amiga o mais forte que conseguiu ", que saudades!"
"Saudades?" estranhou ela "Nos vimos o dia todo! Tava na hora de você ficar de saco cheio de mim!"
"Heeey!" disse , chegando perto delas.
"Acho que vou pegar uma bebida e já volto!" disse , com um sorrisinho.
"Acho que não te dei teu presente de aniversário, né?" ele sorriu. "Eu já te disse que esse laço branco ficou lindo no seu cabelo?"
"Não, ainda não!" ela virou-se de costas, brincalhona. "então" ela riu, virando-se de novo para ele "Cadê meu presente? Espero que não seja outro pacote de pizzas de calabreza miniaturas!"
"Nãao! Tá na hora de mudar, né?" ele riu; se aproximou dela e deu-lhe um beijo. Ainda perto dela, disse: "Preciso ir. antes que o teu irmão me mate!" ela sorriu "Nos falamos depois"
"Aleluia, meu Deus!" brincou , com uma latinha de Red Bull nas mãos.
sorriu, marota.
", preciso te contar uma coisa que aconteceu comigo, e-" começou ela, e foi até o microfone.
"Ok, ok, galera!" disse. O pessoal começou a fazer aquele shhhhhhh chato que fazem na aula. " , cala a boca!" ele disse, quando viu a irmã tentando falar com a amiga "Já que a fez esta festa super dahora pra comemorar nosso aniversário, aqui está o MEU presente ."
"Na verdade" disse , no microfone "é um presente de nós quatro, ele tá querendo tirar vantagem" todo mundo riu.
gritou e eles começaram a tocar "That Girl"
Todo mundo saiu correndo pra perto do mini palcozinho que o sr e a sra tinham montado enquanto e conversavam, com a ajuda dos flyers.

"Ok, galera!" gritou , após uma rápida pausa de 10 minutos. Estavam todos na frente, no palco."Alguém sabe que dia é hoje? Claro, além de ser um dia muito especial, porque é níver deste peste e da irmãzinha dele..." o pessoal riu quando deu um pedala em .
"Espero que sim." riu "Porque essa música é especialmente para a aniversariante." Cada um seguiu para seu instrumento e quatro batidas de baquetas foram escutadas.
"Well you better get home cos your dad is awake
Said he saw you last nite making out by the lake
With a boy he hates
He doesnt look at me the same way that you do ..."

começou a rir. Ajudara o irmão quando vivera uma situação PARECIDA, há uns belos dois anos.
"Senhorita?!" ela olhou pra trás e lá estava James, estendendo a mão pra dançar com ela.
"Rapazinho!?" ela riu, pegando a mão dele. Ele também riu e eles começaram a dançar.
Logo, estava todo mundo se divertindo, cantando, e dançando muito estilo anos 50/60, com aqueles arrasta-pé malucos.

"Essa aqui a gente vai pedir ajuda para uma certa turma de amigos que estão aqui" apertou o microfone, para ajustá-lo e apontou para alguns dorks "É, vocês, seus paspalhos, venham cá!"
Os meninos subiram no palquinho e confabularam por uns trinta minutos com os flyers. Se via um sorriso doido no rosto de e , que bateram-se nas mãos e foi ao microfone.
"Pessoal. Essa música aqui vai ter um pequeno defeito. Ajuda de babacas." ele apontou para os dorks que estavam lá. Estes sentaram-se no chão, confortavelmente.
Mais quatro batidas de baquetas foram escutadas e eles começaram a tocar. Nos primeiros acordes, o pessoal começou a gritar.
"When my parents outta town,
I got all my buddies round, so we gonna have a party tonight And anyone who wants to go for a ride
And if you wanna have a drink theres some bottles by the sink
There'll be 20,000 people inside
You know that everybody likes to party on Saturday night"

Todo mundo começou a dançar. Até o sr e a sra. ! Se empolgaram a ponto de empurrar grande parte dos jovens e dançar como dançavam quando tinham aquela idade e eram apenas namoradinhos.

" We got every girl in school in the deep end of the pool
If you wanna take a dip bring your trunks
When we start to dim the lights gotta find a girl you like
And you better hope she's already drunk
If somebodys feelin sick get them in the garden quick
Cos we dont want them to spoil all the fun
You know that everybody wants to party on a saturday night
"

"Hey!" gritou a Sra. Perkins, a vizinha rabugenta da casa ao lado "Estou tentando dormir, parem com isso!" Seus gritos não davam em nada, pois todos continuavam dançando e os meninos, tocando.

"And if its goin to your head get behind the garden she'd thats where everybody goes to get laid
Or if you want another beer hen theres plenty in the rear no-one here to check if you're underage
And if you think you're havin fun then the partys just begun
And anyone who leaves will wish that theyd stayed
You know that everybody likes to party on a saturday night
"

cantarolava com os amigos do irmão mais velho. Pela primeira vez, após seu dia maluco como do McFly, sentiu uma ponta de orgulho do irmão. Uma ponta? Não, um pontão! Um pontozão! Pontozalhãozão!
Do nada, e desceram do palco, e logo os dorks que estavam por lá assumiram seus lugares.
"Vem!" ela escutou no seu ouvido e ele agarrou-a, dançando com ela.
olhou pro lado e viu seu irmãozinho dançando com sua melhor amiga, felizes da vida.
Os dorks que estavam no palco se empolgaram, enquanto a turma se punha a bater palmas.
"Ok, ok!" berrou , lá do palco, enquanto dava um beijo no rosto de "A próxima música é especialmente.. erm.. pra todo mundo." Ouviu-se alguns outros barulhos de baquetas.
"Pára, pára, pára!" gritou , subindo no palco, de repente. Foi até o microfone "Antes que eles começem, eu queria fazer uma coisa "Ela virou-se para , logo atrás."Vocês vão tocar o que?" ele respondeu e ela sorriu "Posso?" ela apontou pro microfone ", vem cá. É, você, doida!" ela riu e a amiga subiu no palco.
Todo mundo começou a cochichar, ninguém estava entendendo nada!
ajustou o microfone. Tinha feito uma vez isso e fora na festinha da turma, no ano passado. Muito álcool no sangue dava alucinações! Mas, agora, tinha a mais plena certeza do que estava fazendo. Começou, então, com uma voz meio trêmula.
"The world would be a lonely place
Without the one that puts a smile on your face
So hold me ‘til the sun burns out
I won't be lonely when I'm down
"

Logo, porém, se soltou, enquanto os meninos tocavam e ela e tinham pirado o suficiente pra cantar I've got you.
Todo mundo começou a aplaudir quando elas desceram do palco.

"Vocês são retardadaaaaaaaas!"
"Vocês uma vírgula, a é maluca!" gargalhou .
"Com muito orgulho!" ela deu uma caída prum lado, rindo.
"Aaaaaaah, dudes!" gritou Chris, chegando com Dai. "Estamos indo, amanhã temos que ir pra Espanha!"
"Mas já!?" ficou chateada.
"Ossos do ofício, babe!" Steve colocou os óculos escuros.
"Não é ossos do ofício, palerma!" Dai deu-lhe um pedala.
"Ah, cala a boca!" reclamou Steve. Ele estava meio 'alto' "Você tenta me corrigir, mas é mais idiota!"
"Eu, idiota? Aah, váaa se ferrar, babacão!"
"Vá se ferrar você!"
"Por que você não cala a boca, hein? quer parar de falar comigo, tá irritando!" Steve e Dai se olharam "Iiih!" e cada um foi prum lado.
"Avisamos?"
"Nah, deixa eles..." suspirou "Vamos, vamos beber porque a noite é uma criança e nós também!"
Eles saíram correndo, entrando no meio da turma que dançava Beatles.