PRINCIPAL
voltar para página de textos
4 de Julho de 2001
Fugiste sentindo proximidade, porque não és uma única coisa, um emaranhado de sentidos e sentimentos: Gritam e se calam, exalam perfumes e cores, texturas e sabores. 
Sempre meditaste e pensaste em milhões de possibilidades. Agiste impulsivamente e tornaste infantil e ingênuo os olhares do coração? Submisso a algum tipo de preceito ou à alguém, demonstraste imaturidade.? Afastaste do que mais deseja.

Percebo que, apesar de se posicionar de uma forma diferenciada, não apoiando suas decisões em valores fúteis e socialmente determinados, cultivas preconceitos de reviravoltas grandiosas. Delírios, que deveriam encher tua alma de arrepios de felicidade; te sufocam. Te fazem parecer tolo e assustado.

Doces lábios que beijaste podem em veneno se transformar. A respiração que um dia atropelou outras percepções de volúpia, cessar. O sussurro dos anjos, que no toque delicado do desejo natural nasceu, calar.

Notas de um embriagado. Frases de um enfeitiçado que sopraste sobre mim. Calor. 
ARMA d i l h a s
E o suporte (asas) que usas para elevar os histéricos sentimentos é sensível ao toque.

É algodão que arranha. Silêncio que chora na presença de sublimes deslizes.

Beijaste um anjo ? Calaste o amor prematuro gerando solidão celestial de um anjo mortal.
Paradoxal.

As armadilhas desligam olhares reflexivos, apesar de refletirem devaneios de corpo embebido de saliva, quente e doce. Me reflete na pele, quando mergulho em sonhos infantis que criaste. Tu me sufocas! Afogo-me em temores.

Máscaras de possibilidades.
Um toque de sobriedade !
Um anjo de calamidade.
p a r a   n a v e g a r
t e x t o s
r e p o r t a g e n s
l i v r o  d e  v i s i t a s
r e f r e s c o