Caminho das Índias
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Amigas, amigas, homens à parte
Letícia Sabatella e Deborah Bloch comentam a relação de Yvone e Silvia
 
Yvone é aquela típica amiga da onça, que não se importa em passar por cima dos sentimentos da outra para atingir seus objetivos. Silvia é uma mulher que confia plenamente nas companhias que escolhe para a sua vida. O encontro dessas duas mulheres não poderia gerar benefícios para ambas, não é mesmo? Conversamos com Letícia Sabatella e Deborah Bloch para entender essa amizade. Afinal, será que existem amigas como Yvone na vida real?

“Eu diria que a Silvia não tem uma amiga!”, opina Deborah, ao ser perguntada se quem tem uma amiga como Yvone não precisa de inimiga. Letícia concorda que a amizade ali é unilateral: “A Yvone deveria ter um vínculo maior com a Silvia, mas ela não guardou os momentos que passaram juntas. Ela não tem nenhuma compaixão, é muito egoísta”. Justamente por isso Letícia acha que sua personagem agiria de maneira errada com Silvia sendo amiga dela ou não: “O problema não é a amiga em si, é que ali a Yvone vê uma pessoa fraca, que está vulnerável e abriu uma brecha para ela entrar”.

Mas a vilã só consegue fazer o que quer porque Silvia é ingênua, certo? Para Deborah Bloch, o problema não é ingenuidade e sim excesso de confiança. “Quando temos uma amiga de infância, como é o caso delas, em quem confiamos plenamente, é muito difícil pensar que se está sendo enganada e traída por ela”. A atriz diz que, no início da novela, achava que Silvia fosse ingênua, mas depois mudou de opiniao: “Estou impressionada com a quantidade de pessoas que vêm me contar que passaram pela mesma situação que a Silvia, ou seja, foram traídas pelo próprio marido com a melhor amiga delas, que estava dentro de suas casas. Descobri que é mais comum do que a gente imagina e que realmente é muito difícil enxergar que se está sendo traída”.

Será que dá pra eleger o maior traíra dessa história? Yvone ou Raul? “Os dois são traidores da mesma maneira”, opina Letícia. Deborah concorda que não há como eleger a pior traição: “O mais difícil é o fato de serem os dois juntos. É uma traição dupla, das duas pessoas em quem a Silvia mais confia, de uma só vez. Isso é o pior”.

  Quer saber se Silvia irá descobrir essa traição dupla? Fique ligado nos próximos capítulos de “Caminho das Índias”!


“Eu quero muito ser mãe!”
É o que revela Juliana Paes, intérprete da grávida Maya
 
As grávidas estão em alta em “Caminho das Índias”. Que o diga Maya e Duda. As duas, apesar de viverem esse momento maravilhoso da maternidade, estão passando por maus bocados na novela, tudo por causa de amores não correspondidos. Mas Maya, por viver na Índia, enfrenta um problema ainda maior já que lá as mães solteiras acabam rechaçadas.

Juliana Paes, intérprete da sofrida moça, conta o que faria se estivesse na pele de Maya. “Eu acho muito difícil traçar esse paralelo. A Índia, como está sendo muito bem mostrado pela Gloria (Perez, autora), é um outro universo, completamente diferente da nossa realidade. Mas eu acredito que eu tentaria fazer com que esse homem ficasse ciente da minha gravidez! Esse é o primeiro passo. A coitada da Maya nem isso consegue fazer”, brinca a atriz.

Mas será que a gravidez de Maya despertou o instinto maternal de Juliana? “Eu quero muito ser mãe! Aliás, esse é o meu desejo desde os 21 anos. Eu sempre tive um instinto maternal muito forte. Eu amo criança. Meus sobrinhos vivem na minha casa. Tenho paciência e sei cuidar. Mas ainda não chegou o momento para eu ter um filho. É uma ocasião tão especial, que eu preciso me preparar para isso. Não quero que aconteça sem querer”, responde a atriz. Por falar em criança, na Índia existe uma grande obsessão por filhos homens. No Brasil, apesar de não existir essa obsessão, muitas mulheres têm preferência a respeito do sexo do bebê que esperam. O que Juliana pensa disso? “Eu não tenho nenhuma preferência! Eu penso em ter dois filhos: uma menina e um menino, mas não tenho preferência. É meio clichê, mas o que vier é muito bem vindo!”, revela.

Será que Maya vai revelar sua gravidez a Raj? A resposta você confere nos próximos capítulos de “Caminho das Índias”.


Qual é a do Murilo?
Caco Ciocler, que revela não ser mais um sedutor, comenta a fama de conquistador do personagem
 
Pode-se dizer que os homens com fama de conquistadores mexem com o imaginário feminino. Eles são diretos e não têm papas na língua quando o assunto é mulher! Em “Caminho das Índias” esse grupo masculino é muito bem representado pelo conquistador Murilo, interpretado por Caco Ciocler. Mas será que o ator, assim como o assessor da Cadore, é mulherengo? “Nem um pouco! Hoje em dia, na minha vida, eu nem sou tão sedutor. Já fui muito, mas a minha sedução é silenciosa. Eu sempre fazia com que as pessoas me percebessem no silêncio. O Murilo é o contrário. Ele já sai chutando o balde”, brinca Caco.

Mas ao mesmo tempo em que Murilo deixa a desejar como namorado, já que ele não quer nada sério com ninguém e acaba magoando as mulheres com que se envolve, ele é muito respeitado na profissão. Qual será realmente a dele? Será que ele é tão honesto quanto parece? O ator responde: “As coisas vão tomando uns caminhos dos quais não necessariamente eu ou a Glória temos controle. O Murilo está nesse limite da dúvida: ele é mau caráter ou é só um sedutor? Acho isso interessante para um personagem, porque ele pode ser qualquer coisa. A história vai tomar rumos muito inesperados! Ele já está quase perdendo o melhor amigo, tem uma paixão antiga pela mulher desse amigo e aí vai”.

Apesar das canalhices de Murilo, tem uma mulher que ele leva a sério e cuida com muito carinho: a Tônia. Aliás, o cuidado dele é tão grande, que ele chega a ser chato! A pobrezinha nunca pode fazer nada. Essa posição dele é bastante contraditória, já que ele não tem nenhum tipo de zelo por ninguém. Caco diz que no caso da irmã, a situação é completamente diferente: “É um contra ponto muito interessante que a Gloria criou. Esse sedutor tem uma mulher dentro de casa, a irmã mais nova dele. E como ele é muito sacana com as mulheres, ele sabe o risco que a irmã corre. Na cabeça dele, os homens são todos como ele! O Murilo é completamente machista”, conta ele.

Dentre as mulheres que sofrem na mão de Murilo está a Chiara. A empresária finge não estar apaixonada pelo sedutor, mas é só ele fazer um charme que ela se derrete. Talvez Murilo ainda demonstre um certo interesse pela loura justamente por ela ser dura na queda. Será que se Chiara declarasse seu amor aos quatro ventos Murilo manteria um romance com ela? “Talvez! O bicho vai pegar no dia em que ela deixar isso claro! Já teve uma cena em que a Chiara falava para o Murilo que não gostava dele, mas logo depois ela foi ao banheiro chorar. Ela está dando os primeiros indícios de que ali tem alguma coisa mais séria. Então, quando isso vier à tona, vai mudar a relação deles completamente! Ou ele vai se apaixonar por ela também, ou ele vai sair fora”, conclui Caco Ciocler.

Parece que os rolos de Murilo ainda vão dar muito o que falar! Se você quer saber realmente qual é a dele, então não perca os próximos capítulos de “Caminho das Índias”!


Blogueiro vira estrela de TV
Guilherme Zaiden fala sobre a experiência de estrear em uma novela
 
Na internet, o nome Guilherme Zaiden já é bastante famoso. Isso porque ele criou uma página de vídeos, feitos por ele mesmo, que se tornou um grande sucesso. Mas agora o blogueiro ficará conhecido também fora do universo web. Ele fez uma participação especial em “Caminho das Índias”. O personagem? Ele mesmo, é claro! Quer personagem mais diferente? No vídeo ao lado, o primeiro blogueiro a participar da novela das oito, fala sobre a experiência de ser dirigido na TV e levar a realidade para a ficção. Confira!

Quer ficar famoso como o Guilherme? Está esperando o que? Mande um vídeo pra gente!

Confira os vídeos exclusivos do blogueiro no site da novela!

Guilherme Zaiden dança o bhangra com Indra
 
Guilherme Zaiden ensina Indra a se tornar um emo


Quando o dinheiro compra tudo
Antonio Calloni e Ana Beatriz Nogueira contam como é interpretar personagens tão capitalistas
 
Você conhece alguém que acredite que o dinheiro pode comprar tudo? Alguém que seja capaz de passar dos limites por mais algumas notas verdinhas? César e Ilana, de “Caminho das Índias” são exatamente assim e não se envergonham disso! Mas o que será que os atores por trás dos personagens pensam desse materialismo todo?

Antonio Calloni diz que gosta de interpretar o capitalista César: “Para mim é muito prazeroso, porque estou trabalhando esse lado do interesse, da falta de ética e do abuso do poder. Nada que é humano me é estranho. Eu tenho todas as possibilidades dentro de mim e escolho quais quero usar na vida. Então, estou usando esse lado mais negro da força”.

Ana Beatriz Nogueira também não tem do que reclamar: “Eu estou adorando interpretar essa mulher ligada ao dinheiro. Até porque, não há nenhuma vilania nela, ela adora o dinheiro e não esconde isso. A Ilana gosta tanto do dinheiro, de uma forma tão assumida, que passa a ser uma característica dela”.

Quando o assunto é a vida real, os atores por trás de César e Ilana concordam que o dinheiro não compra tudo. Segundo Calloni, para você estar bem consigo mesmo são necessárias outras coisas além do dinheiro.  Ana Beatriz completa: “O dinheiro não traz sentimento, a não ser que seja um amor pelo próprio dinheiro. Quando você tem valores e princípios, dificilmente o dinheiro vai te satisfazer plenamente”.

Mas os dois têm opiniões um pouco diferentes quando o assunto é consumo. Calloni tem um lado material mais desenvolvido e coleciona objetos: “Dinheiro é bom demais e quanto mais, melhor. Sou totalmente a favor do dinheiro. Não fiz nenhum voto de pobreza. Mas tem que saber usar para a sua felicidade e para a felicidade dos que estão à sua volta”. Ana Beatriz, ao contrário, garante ser bem econômica: “Eu sou pé de boi. Claro que, quando somos mais jovens, não pensamos em juntar nada. Hoje em dia, entretanto, financeiramente, sou muito organizada e me planejo dentro do possível”.


Do humorístico para a dramaturgia
Marcius Melhem dá o pontapé em sua carreira em novelas com “Caminho das Índias”
 
A cara dele já é conhecidíssima através do humorístico “Zorra Total”, mas agora o público vai conhecer uma outra faceta de Marcius Melhem: o Marcius na dramaturgia. De visual novo (com um bigode que ele mesmo considera engraçado), o ator acaba de estrear no universo das novelas com o personagem Radesh (confira aqui a primeira cena dele em “Caminho das Índias”): “Eu considero essa a minha estreia na dramaturgia. Já tinha feito duas outras novelas, mas foram só participações”. Na entrevista abaixo, o ator fala sobre o personagem, comenta o desafio de fazer novela, a mudança de visual e a aproximação do universo indiano. Confira!

Quem é Radesh
“Ele é um indiano malandro que mora no Brasil e já está totalmente adaptado ao jeitinho brasileiro. Ele tenta se virar, vai se envolvendo em confusões, engana um, engana outro, para tentar sobreviver”.

Desafio
“Eu estou começando essa experiência agora e, por enquanto, estou naquele momento de ansiedade, de procurar acertar. Estou muito feliz de estar aqui. Dá pra brincar bastante. Esse é um personagem de humor, é em outro tom, mas sou eu, do meu jeito, fazendo. Eu estou trabalhando isso, não perder o meu jeito de fazer, que é por isso que eu vim parar aqui, mas ao mesmo tempo fazer em um tom diferente”.

Índia
“O país é fascinante! Quando a gente fez o workshop, descobriu que não sabia nada sobre a Índia, porque são tantas ‘índias’, tantos costumes, tantas línguas, tantas religiões... A Índia é um painel maravilhoso de culturas, é uma tradição milenar, é uma história riquíssima. Isso tudo é muito fascinante”.

Identificação com o personagem
“Eu me identifico com o lado brasileiro do Radesh, esse jeito de se virar. Mas, na verdade, o indiano também tem isso. Eles têm uma habilidade pra negociar e estabelecer relações incrível”.

Aparência
“Eu estou estranhando esse visual, mas estou gostando. É difícil sair na rua com esse bigode. Todo mundo ri. Porque ninguém escolhe ter um bigode, ou você é obrigado a ter um bigode ou você não gosta de si mesmo”, brinca Marcius.

Quem é a sogra mais implicante?
">Elenco escolhe entre Kochi, Indira e Laksmi
 
É bem verdade que a fama das sogras nunca foi muito boa. Piadas falando mal delas é o que não falta. É genro que reclama de tudo, é nora que se sente perseguida... Mas parece que em “Caminho das Índias” as sogras estão fazendo valer a fama!

Laksmi, Indira e Kochi estão dando o que falar na novela! Elas estão sempre de olho nas noras, esperando um erro delas para poderem fazer aquele estardalhaço. Coitadas das meninas, que se sentem vigiadas o tempo todo.

Mas afinal, das três, quem é a mais implicante? Vote na enquete ao lado! O elenco feminino da novela já tem a sua opinião. Confira!

Cléo Pires
“Sem dúvidas é a Laksmi! Ela pega no pé tanto da Indira, quanto da Surya. Coitadas! A Laksmi não perdoa mesmo!”

Juliana Paes
“Para mim, com certeza, é a Laksmi. Ela implica duplamente! Coitada da Surya e da Indira. Elas sofrem na mão dela. Ela reclama de uma, que não dá o filho homem, e da outra, que não cuida direito da casa. Enfim, ela é duplamente chata!”

Brendha Haddad
“A sogra da Rani não implica tanto, ela só está ensinando. Na Índia, isso é muito normal! Tudo o que ela faz é para orientar a nora. Muita gente me fala: ‘Nossa, por que a Kochi pega tanto no pé da Rani?’ E eu a defendo sempre! Por que ela só está ensinando os costumes da casa. Mas, a pior para mim é a personagem da Laura Cardoso!”

Laura Cardoso
“Eu tenho certeza de que é a Laksmi! Ela é danada. É um demônio. Acho que no passado ela também foi muito atormentada. Então, acho que é uma espécie de vingança!”

Eliane Giardini
“Com certeza é a Laksmi! Ela tem muito mais anos de sogra do que a minha personagem, por exemplo. Deu mais tempo para ela perturbar muito mais gente. A Indira é uma gatinha perto dela. O repertório da Laksmi para incomodar as noras é muito maior!”

Nívea Maria
“Com certeza é a personagem da Laura Cardoso. A minha não é implicante, ela ensina a nora como funciona uma casa, porque a nora é nova ali. Na minha opinião, primeiro vem a Laura Cardoso, depois a Eliane e a minha fica em último lugar!”


Presente dos deuses!
Ouça a música de abertura de “Caminho das Índias” na íntegra
 
Se você é daquelas pessoas que, quando ouve a música de abertura de “Caminho das Índias” na TV, precisa se controlar para não levantar do sofá e sair dançando pela sala, vai adorar a boa notícia: atendendo a pedidos, estamos disponibilizando o tema "Beedi" Eros Entertnaiment na íntegra aqui no site.

 
Isso mesmo! Agora você não precisa mais esperar a novela começar para ouvir a música de abertura. É só clicar aqui, apertar o botão play que aparece na nova janela que vai surgir na tela do seu computador e se descontrolar à vontade!

Aproveite para dançar muito e vá preparando uma coreografia, pois em breve teremos uma surpresa para você aqui no site. Aguarde!

Saiba como foi criada a abertura da novela “Caminho das Índias”!

O Video Show fez uma matéria traduzindo a letra da música “Beedi”.

Irmãos em pé de guerra
Alexandre Borges e Humberto Martins comentam a difícil relação de Raul e Ramiro
 
Parece que a relação entre os irmãos Raul e Ramiro só piora a cada dia. Raul está exausto, achando que leva a empresa nas costas, enquanto Ramiro viaja, ficando com a parte “boa” do trabalho. Por outro lado, Ramiro pensa que Raul está roubando a Cadore e promove uma auditoria para investigar o irmão. Pronto, a guerra está declarada!

Humberto Martins, intérprete de Ramiro, acredita que uma empresa familiar, como no caso da Cadore, pode destruir o relacionamento entre parentes: “Quando o trabalho está no ambiente familiar, ele pode gerar uma competitividade entre os irmãos, um pode querer mostrar que é mais poderoso que o outro. E isso é muito negativo, pois gera ciúmes, conflitos e inveja. O amor na família não pode acabar em função de uma empresa”, declara o ator.

Alexandre Borges, que vive o personagem Raul em “Caminho das Índias”, compartilha da mesma opinião de Humberto: “Eu já vi muita família feliz ser destruída por causa de dinheiro. Quando tem herança, separação, disputa de poder, acaba sempre tendo uma briga no meio. Isso não é novidade para ninguém. E é exatamente o que acontece com os dois na novela”. Alexandre até imagina como era a relação dos irmãos antes da disputa pela Cadore: “Eu vejo o Raul e o Ramiro como irmãos que tiveram uma infância legal. Na adolescência, tiveram seus conflitos, pois eles têm temperamentos diferentes, mas isso é normal. Afinal, irmãs sempre têm desavenças!”.

Mas e se Raul e Ramiro não dividissem a empresa, a relação dos irmãos seria boa? Humberto Martins acredita que sim: “Se eles não trabalhassem juntos, não teriam problema nenhum! Um ia visitar o outro, com carinho, com afeto, com saudades. Eu não tenho dúvidas de que seria uma relação completamente diferente. A empresa fez com que eles ficassem desgastados como irmãos e parceiros profissionais. Tudo deu errado!”.

Para Alexandre, os dois fizeram um ótimo trabalho juntos na Cadore. Só erraram quando um ficou mais sobrecarregado do que o outro: “Os dois conquistaram muita coisa juntos. O que aconteceu foi que o Raul sacou que ele estava pegando muito pesado e explodiu. Ele não está passando pelo melhor momento da vida dele!”, relata o ator.

Para finalizar, Humberto Martins dá um conselho para os irmãos nervosos: “Tudo seria muito mais fácil se eles sentassem e conversassem. O Raul não estaria cansado e o Ramiro não precisaria tomar as atitudes que ele está tomando. Um diria para o outro: ‘Vamos revezar agora, eu viajo com a minha família para vender a imagem da empresa e você fica aqui resolvendo as questões administrativas’. Realmente seria muito melhor para os dois e eles não iriam chegar a esse extremo!”, avalia Humberto Martins.

Quer saber o que vai acontecer na família Cadore? Então fique ligado em “Caminho das Índias”

Juliana Paes se revela uma ótima cantora
Atriz solta a voz em cena em que Maya e Raj se conhecem e conta como foi a experiência de cantar uma música indiana
 
Quem estava curioso para saber se foi realmente Juliana Paes quem cantou na cena em que Maya foi apresentada a Raj, chegou a hora de matar a curiosidade. Conversamos com a atriz e ela contou que era dela sim a voz que deu vida à música indiana!

Juliana disse que preferia ter cantado na hora da cena, mas por motivos técnicos, a produção achou melhor gravar a cantoria em estúdio, separadamente, para depois inserir na cena. “Para a equipe de áudio é bom que tenha algo gravado pra eles poderem usar na edição, então fui até o estúdio junto com Alexandre Farias, que é o nosso maravilhoso produtor musical e querido amigo e gravamos a música”, ela explica.

Mas então, não foi difícil cantar e gravar uma música indiana? Juliana garante que não! No início, a ideia era cantar outra música que tinha uma letra um pouco difícil. Mas a música que acabou sendo usada ela já conhecia das aulas de canto com a professora Alba Lírio. A atriz aproveita e ensina a diferença entre o canto ocidental e o canto indiano: “No canto ocidental, o talento do cantor está em mirar uma nota musical e atingi-la, na música indiana, você não precisa atingir a nota logo de cara como se fosse um alvo. Você faz firulas para chegar até aonde quer”.

Com essa voz que dá um show, perguntamos para ela se gosta de cantar para o público ou se é do tipo que só gosta de soltar a voz no banho. “Eu adoro cantar! Fiz musical no teatro e adoro quando tem uma cena em que tem que cantar ou dançar. Eu sou uma apaixonada por isso! Mas para cantar como profissão, não! Eu gosto quando tenho o desafio de cantar e ao mesmo tempo atuar, mas não tenho nenhuma pretensão de me tornar uma cantora”.

No capítulo da próxima sexta-feira (20/02), Maya será surpreendida pela mãe após voltar de encontro com Bahuan. Saiba como será a cena!

O que Tarso deve fazer?
Elenco da novela dá conselhos para o rapaz se livrar das pressões familiares
 
Parece que a vida de Tarso não se descomplica nunca. Poucas vezes ele consegue fazer o que quer. O pai, Ramiro, quer que ele assuma os negócios na Cadore e, a mãe, Melissa, arrasta o filho de um lado para o outro como se ele fosse um bibelô. E o pobre Tarso acaba sempre cedendo à vontade da família e anulando seus sonhos!

E você, o que faria se estive na pele do rapaz? Confira abaixo a opinião do elenco de Caminho das Índias!

Humberto Martins
”Com o meu temperamento, eu iria enfrentar um pouco mais o meu pai. O que aconteceu, inclusive, comigo mesmo! Meu pai insistia muito para que eu cuidasse de empresa, fizesse administração, que era uma coisa que eu não curtia muito e eu acabava batendo de frente com ele. Mas nem de perto é a pressão que o Tarso sofre. Na minha vida, isso foi apenas uma colocação. Daí em diante, eles respeitaram o que eu estava predisposto a fazer. O Tarso deveria ter uma personalidade mais expansiva, mais forte! Ele é muito travado! Atitude é o que ele tem que ter!”

Maria Maya
“Se eu fosse o Tarso, sairia de casa e moraria sozinho. Acho que quando você se desvencilha da família, indo morar na sua própria casa, você reconstrói a sua identidade. E essa pressão que ele sofre é porque essa identidade dele está confusa por causa de uma projeção familiar, do que os pais gostariam que ele fosse. Isso tudo faz com que ele se sinta pressionado e não descubra a sua própria identidade. Eu particularmente saí de casa muito jovem, com 17 anos, e acho isso importantíssimo!”

Ana Furtado
“Tá na hora do Tarso acordar, né?! Ele é um homem de 24 anos e precisa enxergar a realidade e perceber que ele já é um adulto! Ele precisa crescer, mesmo que seja de forma abrupta. Amadurecimento é fundamental para que ele possa encarar essa situação. Que ele chegue para o pai e diga que não quer trabalhar na empresa, o que ele não pode é ficar agindo como uma criança a vida toda! Então é isso, o Tarso tem que crescer e aprender a lidar com as circunstâncias como homem!”

Rosane Gofman
“Eu se fosse ele tomava vergonha na cara! (risos) Eu acho que, na verdade, ele tem as dificuldades e as limitações dele. Mas a única maneira de você conseguir a sua liberdade é indo à luta, não tem outro jeito! Pois quando você tem tudo de mão beijada fica complicado de você abrir mão de determinadas coisas, mas não tem outro caminho. Você tem que insistir e brigar por isso mesmo!”

Marjorie Estiano
“Eu iria buscar me envolver mais com os meus projetos, delegar um pouco essa função que a família exerce nele. Essa pressão tem muito do pai querer que ele vá trabalhar na empresa e a mãe querer estar ao lado do filho o tempo todo, tratando-o como um bebê.  Então, eu acho que eu iria me envolver e me manter cada vez mais ocupada com aquilo que me interessa. Acho que essa é a maneira mais positiva de sair dessa situação”.


Uma língua diferente
Aprenda o significado de algumas expressões em hindi usadas na novela
 
Você já deve ter percebido que, no meio das frases de Maya, Bahuan, Raj e Opash, entre outros personagens que vivem na Índia, há várias expressões em hindi, uma das línguas mais faladas naquele país. A autora Gloria Perez faz uso deste vocabulário para trazer um pouco mais do universo indiano para a telinha.

Aliás, Juliana Paes e Rodrigo Lombardi gostaram tanto da brincadeira que até aprenderam algumas palavras no idioma local, durante viagem à Índia. Para saber mais, confira o vídeo acima.

 
Mas se você não entendeu alguma das palavras em hindi que aparecem na trama, a gente esclarece. Confira abaixo algumas das expressões mais usadas pelos personagens!

Are baba: é uma exclamação. Equivale a um "pôxa!", "ô, Deus", "não brinca" ou "ah, não".
Arebaguandi: também no sentido de "ai, meu Deus", mas o final "di" significa um respeito maior à pessoa a quem você se dirige.
Atchá: expressão de satisfação
Atchatchatcha: expressão que traduz muita satisfação
Baguan keliê: “por Deus!” ou “ô, meu Deus!”
Djan: querido, amado
Djan, djan: “vá, vá” ou “vamos”
Firanghi: estrangeira
Tchalô: “vamos!”
Ulu: pessoa estúpida, burra
Ulucapatá: “o maior de todos os burros!”, “grande senhor dos burros”, como traduzem os indianos
Baldi ou papa: pai
Mami ou mamadi: mãe
Bhaya: irmão mais velho:
Didi: irmã
Barepapa: tio por parte de pai (o mais velho)
Caca ou tchatcha: tio por parte de pai (o mais novo)
Mama: tio por parte de mãe
Massi: tia por parte de mãe
Dada: avô por parte de pai
Dadi: avó por parte de pai
Nana: avô por parte de mãe
Nani: avó por parte de mãe


Márcio Garcia toma café com Ana Maria
Ator revela que Bahuan vai dar uma virada na trama!
 
Márcio Garcia, protagonista de Caminho das Índias, esteve hoje no programa Mais Você e tomou café da manhã com Ana Maria Braga. O ator revelou que Bahuan, seu personagem na novela, vai dar uma virada na trama. “Ele sai desse contexto de solidão e vai trazer muitas surpresas”, adianta Márcio.

O ator contou também suas impressões sobre a Índia, onde passou muitos dias gravando cenas para a novela. “É uma experiência de vida que vale a pena”, diz.

Para ver a entrevista completa, clique no vídeo acima.


“Ele se sente invisível”
Bruno Gagliasso fala sobre os problemas de Tarso
 
“Acho que vai ser um grande aprendizado. O meu papel aqui é ser um instrumento de informação para que as pessoas possam conhecer e saber mais um pouco sobre a esquizofrenia”, diz Bruno Gagliasso sobre Tarso, seu personagem em Caminho das Índias. Na trama, o rapaz vai apresentar um quadro de doença mental e terá que lidar com a incompreensão da família, que não consegue aceitar o problema.

“Esse personagem só me enriquece como ator e ser humano. Falar e estudar sobre isso só me ajuda a fazer meu papel social. A televisão é o maior veiculo de comunicação com a sociedade, então, se a gente pode fazer isso através do nosso trabalho, da nossa arte, é muito gratificante e enriquecedor!”, explica o ator.

 

A realidade vista de perto
Para se preparar para o papel, Bruno chegou a visitar algumas clínicas psiquiátricas, leu livros e conviveu com portadores de doenças mentais. “Mas, na verdade, o meu laboratório não acabou, só começou! Eu acho que o verdadeiro laboratório é feito durante a novela. Quanto mais ele mostrar esse traço de esquizofrenia, mais eu vou ter que estudar, trabalhar e conhecer”, revela.

Sobre os motivos que levam Tarso a adoecer, Bruno acredita que a sensibilidade do rapaz, unida às pressões familiares, podem fazer com que ele fique cada vez mais debilitado. “Fora que ele tem uma predisposição à esquizofrenia e é isso que vai fazê-lo sair do trilho. Ninguém o enxerga e o escuta e ele precisa de ajuda! E essa pressão dos pais, tudo por que ele passa faz com que ele acaba se sentindo invisível, sem saber o que ele é de verdade. E isso tudo vai fazê-lo ficar do jeito que vocês vão ver na novela!”, adianta Bruno.

 

Identificação com o personagem
O ator conta ainda que acabou emprestando um pouco de si para Tarso: “Sou um pouco eu que estou ali. Uma coisa que me chama atenção em relação a nossa semelhança é o fato de ele ter uma sensibilidade para as artes e eu também! Agora , diferentemente do Tarso, eu teria mais atitude. Por exemplo, eu não iria para a empresa e pronto! Mas, por outro lado, eu não teria os pais que ele tem. Até mesmo porque os pais fazem as coisas que fazem achando que estão fazendo pelo bem do menino e isso passa pela cabeça dele. E eu sinto nele um clamor do tipo: ‘poxa, me escuta, me ouve!’, em vão”.

Torcendo para que seu personagem acabe saindo vitorioso dessa situação, Bruno opina sobre qual o melhor caminho para que Tarso consiga superar seus problemas: “Eu trabalho muito, tenho uma família maravilhosa, que me apóia em tudo que eu faço. Então, um conselho que dou para o Tarso é que ele enfrente os pais, lute mais pelo que ele quer, enfim, seja mais ele!”


Juliana Paes no Mais Você
Atriz fala sobre a personagem e até dança diante das câmeras
 
Juliana Paes, intérprete da indiana Maya, esteve hoje no programa Mais Você. A atriz bateu um papo animado com Ana Maria Braga e, à pedido da apresentadora, mostrou um pouco da dança indiana que teve que aprender para a novela.

Juliana contou ainda que a cena que vai ao ar hoje, em que Maya descobre que Bahuan é um ‘dalit’, foi muito difícil. “A gente sofreu com essa cena porque se trata de uma traição, uma mentira muito grande. A gente gravou uma sequência grande que ficou muito bonita”, explicou.

Quer saber mais? Então assista ao vídeo acima e veja a entrevista completa!

Confira também a entrevista exclusiva de Juliana Paes ao Canal F, no Fantástico!


Um verdadeiro guru
José de Abreu fala sobre a imersão na cultura indiana para interpretar Pandit
 
Através das cenas do núcleo indiano da novela, já deu para perceber a tamanha importância do sacerdote na vida das famílias hindus. Nenhuma decisão é tomada sem antes consultar a opinião e a sabedoria do guru.

Na trama de Caminho das Índias, coube a José de Abreu a o desafio de interpretar o sacerdote Pandit. “É muito bom fazer algo de grande importância na vida das pessoas e o Pandit é assim! Ele é consultado para tudo!”, observa o ator, orgulhoso pelo papel.

Viagem à Índia
Viver o guru exigiu de José de Abreu muito mais do que workshops e laboratórios: “Fora os estudos e meu aprofundamento na cultura indiana, eu fui para Índia e fiquei vinte dias mergulhado neste projeto, aprendendo tudo para o aperfeiçoamento do personagem. É legal pegar as características, os detalhes...  A Índia é rica em detalhes!”, explica.

Apesar dos anos de carreira, José de Abreu continua se surpreendendo com o personagens que interpreta, não só pelas diferentes personalidades, como pelas mudanças de visual exigidas: “Como eu já conhecia um pouco da cultura indiana, eu já tinha uma idéia de como eram as pessoas, as tradições e etc. Mas, quando eu soube do personagem, eu o imaginava de uma forma totalmente diferente... Pensava em um homem alto, magrelo, meio barbudo e quando o Marcos Schechtman me mostrou a foto de como o Pandit seria, eu quase caí para trás, ele era totalmente diferente!  Era gordo e careca!”, diverte-se o ator!

 

Transformação
Já que o assunto é visual, José de Abreu não poderia deixar de comentar sobre a mudança radical sofrida por ele para fazer a novela: ele teve que raspar a cabeça e deixar apenas uma mecha na parte de trás. “Eu sempre mudei muito de aparência. Antes da novela mesmo eu estava cabeludo! Mas, realmente, o Pandit é diferente de tudo que eu já fiz... Um homem careca e com um rabinho-de-cavalo atrás da cabeça é inédito! Assusta um pouco!”, conta.

O ator revelou ainda o que mais o impressiona nas tradições indianas: “O que me surpreende é a mistura do religioso com o profano. Na Índia se mistura muito isso, coisa que aqui no Brasil não se faz. O próprio Pandit faz essas coisas na novela, quando ele aproveita da sua sabedoria para tirar mais dinheiro das famílias nos casamentos. E isso lá acontece o tempo todo e em várias situações!”.

Não deixe de assistir os próximos capítulos de Caminho das Índias e conferir as cenas de José de Abreu como Pandit! 


Efeitos imperceptíveis
Modernas tecnologias permitem que a Índia e a Lapa se integrem às cidades cenográficas
 
Você pode nem ter percebido, mas muitas cenas de Caminho das Índias utilizam modernos recursos de efeitos visuais e especiais. “Quanto mais discretas forem as interferências, maior a veracidade das cenas. Nosso objetivo é que as pessoas entrem tanto na história, que não pensem no que está por trás das câmeras”, destaca Wilson Aquino, responsável pelos efeitos especiais da novela.

Aquino e sua equipe produziram, entre outros efeitos, bonecos que serão queimados na cidade cenográfica do rio Ganges, imitando os rituais de cremação, tão comuns em Varanasi. “Foi um trabalho complicado, pois precisamos utilizar materiais que queimem em um tempo adequado para a gravação. Estamos usando um gás especial, desenvolvido pelos engenheiros químicos da TV Globo”, explica.

 

Ganges no Projac
Toni Cid, responsável pelos efeitos visuais da novela, também encarou diversos desafios desde o início das gravações. Ele foi para Varanasi, na Índia, captar com o diretor artístico e geral Marcos Schechtman imagens que serão utilizadas como fundo para a cidade cenográfica que reproduz o rio Ganges e uma de suas escadarias, construída na Central Globo de Produção, em Jacarepaguá. A rotina e os rituais gravados do outro lado do mundo serão sempre inseridos por meio do back lot, uma espécie de “chroma” com maior profundidade, garantindo mais credibilidade às cenas.

Arcos da Lapa virtuais
O recurso também é utilizado na cidade cenográfica que espelha a Lapa, trazendo para a pastelaria de Dona Ashima (Mara Manzan) a vista dos arcos e do bondinho, tão característica do bairro carioca. “Gravamos sob sol, chuva e em todos os momentos do dia, para mostrar o colorido da cidade e atender às diferentes demandas do texto”, conta Toni, com entusiasmo.

O responsável pelos efeitos visuais ainda traz uma grande novidade às novelas: o back projection, recurso que trabalha com a projeção de imagens em uma tela, proporcionando sensação de movimento. Caminho das Índias é a primeira a realizar em estúdio todas as cenas em que personagens passeiam de carro, otimizando o tempo das gravações externas.


Os detalhes do casamento
Saiba como foram produzidas as cenas da união de Rani e Komal

 
Desde segunda-feira, cenas de um casamento bem diferente das tradicionais bodas brasileiras foi retratado na trama de Caminho das Índias. Komal e Rani, dois jovens indianos, se casaram como mandam os costumes hindus: muitos dias de festa, com direito a cortejo, dança e diversos rituais.

Ana Maria Magalhães, produtora de arte da novela, conta que nem todos os rituais foram retratados em cena, já que um verdadeiro casório indiano dura de 5 a 10 dias! “Para este casamento, a autora, Gloria Perez, priorizou mostrar a parte do noivo, colocando os rituais que acontecem em casa, como, por exemplo, a mãe fazendo massagem no filho, o noivo recebendo o cordão de casamento (chamado de mangala sutra), a saída e a chegada dele no casamento”, explica Ana Maria.


 
Nada de bolo de noiva!
Para ajudar a dar mais veracidade às cenas, a produtora de arte trouxe da Índia um vídeo de um casamento indiano real e contou ainda com ajuda de especialistas em cultura indiana. “Este casamento em si é muito tradicional. Na festa, geralmente, não se bebe muita bebida alcoólica, não tem bolo – são servidos doces, a família da noiva é que paga a maior parte da festa e dos presentes (tradicionalmente, a família do noivo escolhe diversos presentes e a família da noiva paga todos estes presentes). Aliás, quanto mais dinheiro a família da noiva tiver, mais rico o casamento vai ser, podendo durar diversos dias, com shows, apresentações e muitas festas...”, revela.

Outro detalhe é o figurino da noiva: na Índia as mulheres não usam branco ao se casar, pois esta cor é destinada apenas às viúvas. Por isso, Rani usou roupas cor de rosa, que em termos de beleza e elegância, não ficam devendo nada aos vestidos das noivas brasileiras.

 

As gravações
Parte das cenas foram gravadas na cidade cenográfica que reproduz a Índia, com muitos figurantes que representavam os familiares, convidados e até turistas que seguiam o cortejo dos noivos. O corpo de baile que faz parte da novela ensaiou uma coreografia especial para a cena e teve até banda de verdade tocando.

Outro personagem fundamental foi Pandit, o sacerdote que realizou a cerimônia do casamento. “Tudo na Índia é baseado no horóscopo. É o guru que decide tudo. Que horas vai ser o casamento, como ele vai ser realizado, com quem se deve casar e tudo mais. A presença do guru é importantíssima!”, observa Ana Maria.

Não perca, hoje, mais cenas do casamento de Rani e Komal!


Uma viagem pelo universo indiano
Descubra como foi criada a abertura de Caminho das Índias
 
Não há quem não se anime quando a música “Beedi”, do intérprete Sukhwinder Singh, começa a tocar na TV. A canção embala a abertura de Caminho das Índias, que através de efeitos gráficos, leva o espectador para dentro do universo indiano.

“A inspiração veio de algumas fotos da Índia tiradas pela equipe que esteve lá, gravando. As imagens da abertura foram criadas em cima dessa diversidade cultural que existe naquele país”, explica o diretor de criação Roberto Stein.

Para a abertura, foi feita uma mistura entre gravações com atores reais e imagens inseridas na pós-produção. “Passamos dois dias gravando e depois levamos aproximadamente um mês para finalizar a abertura”, revela Stein.

Taj convida a viajar pela Índia
A ideia, segundo o diretor de arte, era convidar os telespectadores a viajar pelo universo indiano. Daí a imagem do Taj Mahal, imponente construção indiana que aparece no início da abertura, da qual a câmera vai se aproximando aos poucos até entrar no palácio.
A água foi outro elemento usado na abertura, uma vez que é algo que possui grande identificação com a Índia. “Lá existe o Rio Ganges, que é sagrado. E a própria imagem da água é muito interessante, ela reflete todos os elementos”, observa Stein.

Outra curiosidade sobre a realização da abertura é a utilização de dançarinos de verdade, sendo que dois deles eram legítimos indianos que moram no Brasil.

Gostou? Então clique no vídeo acima e assista à abertura de Caminho das Índias. Fique de olho na novela, que vai ao ar logo após o Jornal Nacional.


A alegria da estreia
Equipe e elenco da novela se reúnem para assistir ao primeiro capítulo

 
Elenco e equipe de Caminho das Índias se reuniram nesta segunda-feira, dia 19, para assistir ao primeiro capítulo da trama de Gloria Perez, que tem direção geral e artística de Marcos Schechtman. A partir das 20h30, os convidados chegaram a um restaurante na zona sul do Rio de Janeiro , animados para ver o resultado do trabalho na telinha.





 
Gloria Perez estava felicíssima ao lado do filho, Rodrigo, e do neto, Henrique. Osmar prado também levou as filhas para a comemoração e Tony Ramos chegou ao lado da esposa, Lidiane.
Após a exibição do capítulo, Juliana Paes não escondia a emoção: “Tô sem ar, tô palpitando! Acho que poucas vezes na minha vida me senti tão eufórica. Tava louca pra ver a abertura da novela e achei linda! Adorei a trilha sonora também! Sou suspeita pra falar, mas acho que o primeiro capítulo ficou redondinho, lindo!”, diz ela.

 
Rodrigo Lombardi também se mostrou contente com a estreia: “O primeiro capítulo é uma espécie de ‘respiro’ pra gente. É quando vemos se a linha que estamos seguindo está dando certo. Se não, a ansiedade pega de jeito!”, brinca o ator.  Ele ressalta ainda que costuma ser muito autocrítico: “As pessoas até brincam que eu sempre reclamo de mim mesmo. Mas a novela está linda, muito bonita mesmo!”

A confraternização durou até de madrugada e a equipe se divertiu na pista de dança montada especialmente para o evento. Estavam presentes o diretor artístico e geral Marcos Schechtman, a autora Glória Perez, os atores Tony Ramos, Juliana Paes, Lima Duarte, Osmar Prado, Ísis Valverde, Rodrigo Lombardi, Alexandre Borges, Humberto Martins, Bruno Gagliasso, Vitória Frates, Betty Goffman, Totia Meirelles, Marjorie Estiano, entre outros.


“Raj é um homem do mundo”
Rodrigo Lombardi fala sobre seu personagem e a imersão na cultura indiana
 
O personagem de Rodrigo Lombardi é um dos vértices do triângulo amoroso de Caminho das Índias. Para interpretar Raj, o ator mergulhou de cabeça nos costumes orientais e revela que conhecer a dança, o canto, a religião e os hábitos da Índia durante os laboratórios da novela ajudou muito quando esteve no país. “Foi sensacional. A princípio, é assustador. Na verdade, ir para a Índia é resgatar alguns valores que a gente esquece”.

Rodrigo conta que Raj é capaz de se adaptar a todas as situações e lugares do mundo e que, em comum com o personagem, tem a força. “Os dois têm uma briga interna muito grande. Força é a palavra-chave”, diz. Quer saber mais? Então assista ao vídeo ao lado e confira a entrevista exclusiva com Rodrigo.

Então, já sabe: a gente te espera depois do Jornal Nacional! Não perca a estreia de Caminho das Índias.


“Opash não é vilão. É apenas um conservador”
Tony Ramos defende seu personagem em Caminho das Índias
 
Homem de negócios, religioso, pai de quatro filhos. Se pensam que Opash é um personagem tranquilo, Tony Ramos adianta logo que o indiano vai defender com unhas e dentes as tradições e o sistema de castas. Mas não chega a ser um vilão: “Ele acredita nas regras que aprendeu na infância. Não aceita que outras castas se misturem à dele”, diz Tony.

O ator garante que essa cultura indiana está sendo muito bem retratada na novela de Gloria Perez, que há meses vem estudando o assunto e conta com indianos de verdade em sua equipe. Confira a entrevista na íntegra, clicando no vídeo ao lado!

Caminho das Índias estreia hoje à noite. Você não pode perder!


“Eu acho que eles vão ficar juntos”
Juliana Paes torce para Maya e Bahuan não se separarem
 
Juliana Paes, a Maya de Caminho das Índias, não vê a hora de conferir o trabalho na telinha. Além de muito ansiosa com o resultado, a protagonista da novela também quer saber o que o público vai achar da estreia. Juliana confessa que, apesar de proibido, o amor de Maya e Bahuan deve acontecer e torce para que os pombinhos fiquem juntos.

A atriz também agradece o carinho dos internautas que, desde as gravações na Índia, acompanham os bastidores da trama. Assista ao vídeo ao lado e confira o depoimento exclusivo de Juliana Paes.

Hoje à noite, você não pode perder: Caminho das Índias vai ai ar logo depois do Jornal Nacional!


“Ela é mais contida”
Isis Valverde fala sobre Camilla, sua personagem na trama
 
“Esse personagem vai me ensinar sobre o amor”, diz Ísis Valverde sobre Camilla, sua personagem em Caminho das Índias. Na trama, a jovem vai se apaixonar pelo indiano Ravi (Caio Blat) e vai ter que se adaptar à diferente cultura indiana. “É um amor lindo, do tipo ‘Romeu e Julieta’”, explica.

A atriz, que chegou a gravar cenas da novela na Índia, ficou impressionada com a conformidade do povo. “Eles estão lavando roupa na rua e felizes, não reclamam de nada”, revela Ísis.

Quer saber mais? Então clique no vídeo acima e assista à entrevista exclusiva com a atriz, e saiba mais sobre a novela, que estreia hoje, logo após o Jornal Nacional.


Ansiosos com a estreia
Um dia antes do primeiro capítulo, Márcio Garcia e Juliana Paes participam do Domingão do Faustão
 
Neste domingo os protagonistas de Caminho das Índias, Márcio Garcia e Juliana Paes, participaram do Domingão do Faustão, falando um pouco sobre seus personagens e revelando um pouco da história que vão viver na telinha. Os dois se mostram ansiosos com a estreia da novela, nesta segunda, dia 19 e falaram que ficaram maravilhados ao conhecer a diferente realidade da Índia.

Nós aproveitamos um intervalo entre as gravações do programa para conversar com Márcio e Juliana e saber um pouco mais sobre Bahuan e Maya. Clique no vídeo acima e confira o que eles contaram com exclusividade para o site da novela!


Gloria Perez no Mais Você
Autora da novela fala sobre a novela, que estreia hoje!
 
Gloria Perez esteve hoje no Mais Você para falar sobre Caminho das Índias, que estreia hoje, logo após o Jornal Nacional. Durante o bate-papo com Ana Maria Braga, Gloria falou sobre a escolha da cultura indiana como tema a ser retratado, além da campanha social, que vai abordar a esquizofrenia. “Através desse cenário vamos mostrar o trabalho que os profissionais esquizofrênicos fazem, provar que essas pessoas têm capacidade e podem estar inseridas no mercado de trabalho”, revelou a autora.

Assista ao vídeo ao lado e confira a entrevista com a autora da novela.

Veja aqui mais detalhes sobre a entrevista de Gloria Perez no Mais Você.


A Índia é logo ali
Cidades cenográficas recriam arquitetura indiana para a novela

 
Para recriar o ambiente onde se passa a história de Caminho das Índias, foram construídas três cidades cenográficas na Central Globo de Produção, em Jacarepaguá. Uma representa a Lapa e traz os traços do bairro carioca. Já as outras duas refletem um pouco da rotina indiana através de ambientes e elementos específicos do país. “Passei um mês do outro lado do mundo e, mais do que mostrar a arquitetura característica do oriente, quero expor um pouco a simpatia e a falta de agressividade que encontrei”, diz Mário Monteiro, diretor de arte da novela.

Três cidades em uma
Na trama, a autora Glória Perez retrata diferentes costumes da Índia e usa uma licença poética para fazer do estado do Rajastão um reduto onde se concentram as peculiaridades de outras regiões do país. E foi com esta orientação que Mário desenhou a maior cidade cenográfica da novela, com uma área de 6 mil m2, onde se passa a história central.


 
Usando as cidades de Jaipur, Jodhpur e Mumbai como referência, o diretor de arte construiu 42 lojas e um templo em homenagem ao deus hindu Shiva, com seus respectivos interiores, além das fachadas e das entradas de um cinema e das casas das quatro principais famílias do núcleo indiano: a dos Ananda, a dos Meetha, a de Shankar (Lima Duarte) e a de Pandit (José de Abreu), que serão complementadas em estúdio. Tais moradias se localizam no centro, que recebeu a cor terracota e se diferencia da parte mais pobre, marcada por uma variação de tons de azul.

Ganges cenográfico
A outra cidade cenográfica indiana é menor, porém não menos ousada. Em uma área de 2500 m2, foram reproduzidos o rio Ganges e uma de suas escadarias. A ideia é mudar as imagens do fundo, utilizando o back lot, uma espécie de “chroma key” com mais profundidade, para trazer a sensação de que as cenas acontecem em diferentes locais e momentos do dia.

O desafio era grande, mas Mário se entusiasma com o processo e o resultado do trabalho. “Aproveitamos um lago artificial construído no início da Central Globo de Produção e colocamos trilhos para que as câmeras filmem de dentro da água. Acho que passamos verdade com os cenários e contribuímos para a gravação”, conta.

 
Ponto de encontro
As reproduções da Índia certamente deram mais trabalho para o diretor de arte, mas os cenários do núcleo brasileiro também foram construídos com riqueza de detalhes. A Lapa está representada em uma área de 3 mil m2, composta por um armazém, algumas lojas, dois botequins e a pastelaria de Dona Ashima (Mara Manzan), com apenas dois ambientes sem interiores. O estabelecimento da indiana, que se tornará ponto de encontro dos personagens, ganhou também elementos orientais do lado de dentro, que contrastam com a arquitetura típica do bairro carioca em seu exterior.

Outros cenários de grande relevância para a trama são as casas de Raul (Alexandre Borges) e Ramiro (Humberto Martins) e a clínica do Dr. Castanho (Stênio Garcia), montados em locações externas. O hospital que centraliza a principal campanha social da novela recebeu ares antiquados, com grades em todas as janelas, para destacar a falta de investimento nestas instituições brasileiras. “Porém, se o espaço é mal cuidado, o tratamento é humanizado”, pontua Mário, explicando que, com a equipe de Produção de Arte, pesquisou bem para desenhar corretamente uma representação deste local que segue a linha da Dra. Nise da Silveira.


Do outro lado do mundo
Descubra tudo sobre as gravações da novela realizadas na Índia
 
Para contar uma história que mistura sensações do ocidente e do oriente, o diretor artístico e geral Marcos Schechtman e o diretor Fred Mayrink foram até a Índia para gravar as primeiras cenas da novela.  Exatamente no dia 1º de outubro de 2008, diferentes momentos da história começaram a ser gravados em duas cidades indianas: Jaipur, conhecida por suas paredes cor de rosa, e Agra, famosa pelo Taj Mahal. Os capítulos trarão os primeiros encontros dos protagonistas  Maya (Juliana Paes) e Bahuan (Márcio Garcia), a rotina da jovem com Raj (Rodrigo Lombardi), os embates entre Opash (Tony Ramos) e Shankar (Lima Duarte) e a adaptação da brasileira Camila (Ísis Valverde) a uma cultura tão diferente da dela.

 

“Me sinto privilegiada”, diz Juliana Paes
Além de 40 pessoas da equipe brasileira, a novela contou com a parceria de uma produtora local. Palácios, templos, festivais e um trânsito curioso com carros, motos, elefantes e camelos chamaram a atenção dos brasileiros. “Eu me sinto a pessoa mais privilegiada do mundo por estar aqui. É incrível mergulhar numa cultura tão rica”, disse a atriz Juliana Paes.

O elenco ficou completamente maravilhado com a experiência: Rodrigo Lombardi tentava sempre aprender uma nova frase em hindi – a língua mais falada no local –; Márcio Garcia não largava sua câmera fotográfica; Ísis Valverde conversava com os consultores indianos da novela; e Betty Gofman encantava-se com os animais.

 

Rio Ganges também vira cenário da novela
A maior parte dos atores voltou para o Brasil no dia 12 de outubro, depois de gravar na cidade de Jaipur, mas Juliana Paes, Márcio Garcia e Rodrigo Lombardi seguiram para Agra, onde foram dirigidos por Fred Mayrink. Sem elenco, Marcos Schechtman percorreu ainda com suas lentes as cidades de Varanasi, onde se localiza o rio Ganges, Mumbai e Jodhpur.

Dubai encerra a viagem
No final do mês de outubro, foi ainda realizada uma nova viagem e Marcos Schechtman captou imagens de uma cidade projetada para o futuro: Dubai. Na história, o motorista indiano Gopal (André Gonçalves) mostra a moderna arquitetura e as maiores gruas de construção do mundo para Raul (Alexandre Borges) e Yvone (Letícia Sabatella), que visitam o local como turistas.

Não deixe de conferir essas belas imagens a partir do dia 19, quando estreia Caminho das Índias.


Figurino: uma profusão de cores
Saiba como foi criado o visual dos personagens de Caminho das Índias
 
“O vestuário indiano é um presente para os sentidos, uma profusão de cores. Para quem gosta de indumentária, é como beber na fonte”, define Emília Duncan, figurinista de Caminho das Índias. Para criar o visual dos personagens indianos da novela, Emília estudou todos os códigos das vestimentas hindus, a fim de adaptá-los à história.  No vídeo ao lado, você confere uma entrevista exclusiva com a figurinista.

Na Índia, as mulheres usam roupas típicas como sáris – um tecido enrolado no corpo – e punjabis – conjunto de calça e bata comprida –, e os homens se vestem comumente como os ocidentais, só que com peças que remetem à década de 70.

 

Vestuário tradicional
Emília trabalha com licença poética, trazendo o vestuário tradicional, geralmente usado em rituais, para o dia-a-dia e enfatizando a cultura indiana descrita minuciosamente no texto. “As pessoas que vivem no país têm no vestir uma série de símbolos e precisamos torná-los mais claros ao telespectador. As castas são como uma teia e, apenas trabalhando-as de forma mais esquemática, passaremos a sensação que temos quando visitamos o oriente”, conta.

Influência de Bollywood
Há muitos detalhes nas vestimentas indianas femininas, mas o maior desafio, segundo a figurinista, foi montar o guarda-roupa dos homens. “Não tínhamos muita referência e busquei exemplos nos filmes de Bollywood (indústria de cinema indiana) e nas publicações internacionais sobre moda”, explica.

 

Para o personagem Raj (Rodrigo Lombardi), que morou na Inglaterra, Emília reservou algumas influências do país europeu, como lenços no pescoço e a calça Jodhpur, que surgiu na cidade homônima e atualmente é usada pelo time de Pólo da Índia. Já Bahuan (Márcio Garcia) é menos tradicional e dispõe de roupas mais soltas, com toques americanos.

Dayse é o contraponto
Os tons são mais sóbrios, mas como o preto é sinal de mau agouro na Índia, Emília deixou a cor para o núcleo brasileiro. O grande contraponto entre os figurinos dos dois países é dado por Dayse (Betty Gofman), uma carioca deslumbrada com o oriente que mistura cores e estilos, sem se ater ao significado de cada peça para o sistema de castas. “O critério da personagem é simplesmente estético e ela compra tudo o que acha bonito, sem a preocupação de remeter a uma população pobre ou rica”, diz Emília.

O figurino dos demais núcleos brasileiros são os que comumente são encontrados na rua. Apenas na clínica de Dr. Castanho (Stênio Garcia) optou-se por vestir os médicos com guarda-pó, uma espécie de jaleco, para diferenciá-los dos pacientes.


Marcos Schechtman fala sobre a novela
“A trama traz duas histórias independentes, a brasileira e a indiana"
 
“Eu me sinto um contador de histórias. Criar, carnalizar, dar vida ao que foi escrito é um ‘barato’ e busco a forma mais orgânica para cada conteúdo”, diz Marcos Schechtman. O diretor artístico e geral de Caminho das Índias tem um olhar minucioso e a acuidade estética é sua marca registrada. Na entrevista abaixo, você descobre mais sobre a novela e sua concepção.

Como você define Caminho das Índias?
 “Penso em Caminho das Índias como uma rota do olhar, um redescobrimento do Brasil através do mergulho na ancestralidade do oriente. A novela tem também consistência nos temas abordados, sem perder o humor, a vitalidade, a fantasia e o romance, tão característicos do gênero. Maya (Juliana Paes) e Bahuan (Márcio Garcia) não têm apenas uma incompatibilidade de famílias, estão separados pelo sistema de castas, o que remete a um impasse em várias vidas.”

Como foi a preparação para abordar o vasto universo da novela?
 “Fui para a Índia três vezes em 2008 e esta incursão no país foi fundamental. Montamos logo no início uma oficina de vivência hindu para que elenco e equipe pudessem acompanhar palestras, aulas e participar de mesas redondas sobre o tema. Trabalhamos também com consultores brasileiros e indianos e figurante algum entra em cena sem passar por um workshop. Os orientais se portam e veem o mundo de uma forma muito diferente da nossa e, sem este mergulho profundo, não estaríamos conseguindo retratar a Índia de uma forma tão ‘bacana’.”

 

Fale da experiência de gravar na Índia e em Dubai.
 “Tínhamos um grande empecilho demográfico. Não se pode fechar ruas nem em horários alternativos e, mesmo nas cenas mais complexas, a circulação das pessoas era livre. Precisávamos equacionar a concentração, a falta de silêncio e a luz para cumprir o cronograma e atingir o resultado almejado. O grande ‘barato’ disso é exatamente mergulhar numa cultura em que os paradigmas de vida, filosóficos, são outros. Já em Dubai, não mergulhamos profundamente na cultura do local, mas é interessante perceber como o lugar foi projetado para o futuro, com uma arquitetura moderna e as maiores gruas de construção do mundo.”

Que referências do cinema indiano, o chamado “Bollywood”, você está trazendo para Caminho das Índias?
“Estamos trabalhando com a eminência de um beijo entre os protagonistas, ou um ‘quase beijo’, como costumamos brincar, típico das produções de Bollywood. Os padrões comportamentais são outros e não permitem determinadas intimidades fora de quatro paredes. Na hora H, o clima ou a cena são cortados e isto não é por acaso. Faz parte de todo um entendimento sobre o olhar indiano. Eles não separam o profano do sagrado, o material do sexual e apresentam um certo pudor, um certo recato público, que diz muito sobre esta cultura tão diferente da nossa.”

A novela faz sempre este contraponto entre oriente e ocidente. Como você trabalha isto esteticamente?
“A trama traz duas histórias independentes, a brasileira e a indiana, que funcionam como espelho uma da outra. É como se o ‘intocável ocidental’ fosse o Tarso (Bruno Gagliasso), que levantará a discussão da inclusão dos esquizofrênicos e protagonizará a grande campanha social da novela. Já na Índia, ao mesmo tempo em que você encontra um aparente caos na rua, se depara com a genialidade matemática e as diversas camadas, perspectivas, presentes nos monumentos. Assim, buscamos uma estética com arcos, janelas, sugerindo a todo momento uma amplificação do olhar, que pode ser direcionado para vários ângulos. Esta é a linguagem que permeia a novela inteira, desde sua abertura, passando pelos sites, cenários e gravações.”

Como é fazer novamente a parceria com a Glória Perez?
“Maravilhoso. A Glória é uma grande contadora de histórias e escreve belos folhetins. Estamos muito unidos em todo o processo. Busco a estética adequada para contar da melhor forma a história que a Glória escreve e pensamos juntos a escalação e a trilha sonora.”

Quais as surpresas da trilha sonora de ‘Caminho das Índias’?
“Estamos trabalhando arduamente nisso. Teremos músicas indianas, um CD só da Lapa, que retrata esse movimento de renovação cultural que o bairro vem empreendendo, e uma trilha incidental específica para as histórias do Brasil e da Índia.”


Apresentação à imprensa
Em entrevista coletiva autora, diretor e elenco contam um pouco do que vem por aí
 
Durante a apresentação da novela à imprensa, que aconteceu no último dia 06, na Central Globo de Produção, elenco e equipe se reuniram em clima de confraternização, comemorando o início do projeto. “Entramos o ano com o pé direito. Estou doida para que a novela comece logo”, disse Juliana Paes. Márcio Garcia completou: “Retratar a Índia é fascinante. Espero passar para o telespectador um pouco do que vi no país durante as gravações”.

 

Imagens que impressionam
Assim que os jornalistas chegaram ao local, o diretor artístico e geral Marcos Schechtman e a autora Glória Perez apresentaram a trama e um clipe da novela. Cenas da Índia, de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e de diferentes lugares do Rio de Janeiro mostraram um pouco das cores exploradas por Schechtman. “Esta história permite que façamos um mergulho antropológico nas culturas indiana e brasileira. E isto é incrível”, disse o diretor, explicando que as histórias dos dois núcleos irão contrapor valores do ocidente e do oriente.

Ambiente indiano é reproduzido
Um dos cenários da novela, mostrando a casa de Shankar (Lima Duarte), estava montado especialmente para a coletiva.  Um bufê com curry, pimenta e outros sabores típicos foi servido. Tudo para  reproduzir  um pouco do ambiente indiano e transmitir o entusiasmo da autora com o país. “É impressionante pensar em como a Índia é moderna e milenar. O cônsul mesmo me disse que eu não precisava ter medo de escrever,  porque encontraria variadas situações lá”, finalizou  Glória.

Fique de olho em nosso site para saber mais sobre Caminho das Índias, que estréia na próxima segunda-feira, dia 19.


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