Desde que se envolveu sério com Júlia, Evilásio tem tratado Guigui de forma diferente. Ele decide, então, formalizar o fim do relacionamento com uma conversa na associação de moradores. Diz que agora Júlia é o sol da vida dele, e que vai enfrentar tudo para ficar com sua branquinha. Compreensiva, Guigui deseja boa sorte para o casal.

Na hora da despedida, os dois se encaminham para a porta da associação. Evilásio está emocionado, afinal, ela deve ter sido a primeira mulher que ele conheceu. Ele resolve selar com um beijo esta nova etapa de sua relação com Guigui.

O problema é que, justo nesse momento, Duda está passando por ali. Na moita, ele filma o beijo com a câmera do celular. “Não sou chegado em filme romântico, mas a Júlia é que é ia adorar ver esse aqui”, diz o cineasta, para si mesmo.

Sem perceber o flagra, Evilásio vai embora. Resta saber o que Duda fará com estas imagens tão comprometedoras.

Ezequiel está fazendo compras para o patrão, como de costume. Calmamente, escolhe produtos da prateleira. Ele, que não conhece Maria Paula, a vê se aproximar quando, de repente, uma luz explode e o cega.

Já em transe, Ezequiel tem a visão de Maria Paula, com longos cabelos, saindo correndo de sua casa, em Passaredo. Ela grita por Adalberto, desesperadamente. É o momento exato em que descobre que foi abandonada.

Paralisado, Ezequiel começa a suar frio. Ao ver o cliente naquele estado, Maria Paula o aborda: “Desculpe eu perguntar, mas o senhor está se sentindo bem?”. Ele sai do transe, e só consegue balbuciar uma palavra: “Adalberto”. Depois, sai gritando o nome do golpista pelos corredores do supermercado, deixando Maria Paula assustada.

Maria Paula entra no ônibus e Ferraço resolve segui-la. Quando o veículo pára em frente a um shopping, ele vê uma moça igualzinha à ex-mulher descer no ponto. Vai atrás dela por todo o shopping, esgueirando-se pelas pilastras para não ser visto. Até que, num descuido, acaba esbarrando na moça, e a bolsa dela cai no chão. Mas, surpresa! Quando ele vai entregá-la à dona, vê que não é Maria Paula e sim alguém bem parecido.

Enquanto isso, a verdadeira Maria Paula desce do ônibus em frente ao supermercado. Lá, encontra os amigos Silvano e Nadir, também transferidos de São Paulo, e assim inicia uma nova etapa em sua vida.

“Sou um tremendo de um safado, um mentiroso! (...) Eu nunca trabalhei na vida! Nem nunca pensei nisso, porque só de pensar em trabalhar eu já ficava cansado!”, dispara Benoliel.

Fernanda, que é o oposto daquilo tudo, leva um susto. Como assim, nunca trabalhou? Nem um empregozinho, nem um bico qualquer, nada? Nada. Benoliel assume que só sabe ficar deitado no sofá o dia inteiro, de bobeira.

Sem ter o que dizer, Fernanda decide voltar para a loja. Já o rapaz faz plantão no shopping até o fim do expediente, para poder falar com ela. Mas a garota dá um jeito de sair mais cedo, e vai embora sem que o namorado perceba.

A cena deve ser exibida na próxima quinta-feira, 29/11.

Benoliel vai mudar por amor a Fernanda?

• Não. Uma vez encostado, sempre encostado
• Sim. Graças a ela, ele vai virar um trabalhador

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“Geraldo Peixeiro tinha razão: você é divina demais... É mais que isso, uma sereia! É muito mais, é uma verdadeira... Deusa!”, diz Juvenal, tentando forçar a porta da casa de Alzira. Esta, por sua vez, se desvencilha do líder comunitário. Afirma sua condição de mulher honesta e diz que nunca traiu Dorgival.

Mas Juvenal olha para ela e lembra da performance em cima do queijo. Avança sobre Alzira, que sai correndo e se tranca no quarto. Ele tenta arrombar a porta, mas nesse momento, ela resolve abri-la. Resumindo: Juvenal entra no quarto aos tropeções e vai parar no chão.

Vendo o todo-poderoso da Portelinha caído, Alzira aproveita para humilhá-lo ainda mais. Diz que é uma vergonha um homem dessa idade, com um tremendo bigode branco, agir como um adolescente.

Juvenal, então, sai da casa de Alzira, irritado. Nunca uma mulher o renegou desse jeito! Ah, mas estejam certos de que ele não vai deixar barato!

Dentro do estabelecimento, o clima é de euforia. A Outra vai se apresentar! À espreita, Juvenal observa o movimento, sem se deixar ser visto. Ele também está ansioso para ver que atributos, afinal, tem Alzira, para fazer o coração apaixonado de Geraldo falhar.

E então, no meio da fumaça e da música sensual, Alzira desce pelo cano direto para o queijo. Dança, enrosca-se no poste, faz todo o mise-en-scène tão aguardado pelo público, que lança notas e moedas para ela.

A catarse na uisqueria é tanta que ninguém percebe a chegada de Dorgival. Catatônico, ele se aproxima do palco, onde sua esposa se exibe. Está prestes a atacá-la, quando Alzira finalmente o percebe e solta um grito de horror. A música pára.

As antenas de Juvenal, que nesse momento já entraram em ação, fazem o líder perceber o perigo iminente. Ele voa para onde está Dorgival e o retira à força de lá. Já Alzira, em pânico, perde as forças e desmaia no palco.

A cena deve ser exibida na próxima terça-feira, 27/11.

Dorgival deve:

• Aceitar a vida de Alzira
• Abandonar a esposa
• Atormentá-la

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Nostálgica, Jandira se lembra de Maria Paula engatinhando pela casa, em Passaredo. Luciana rememora a época do colégio, quando as duas estudavam juntas. Sem falar num dos momentos mais importante na vida das três mulheres: quando estas abandonam o interior do Paraná para enfrentar a grandiosa São Paulo, depois da reviravolta causada por Adalberto.

“Somos uma família, por isso eu vou tranqüila pro Rio de Janeiro. Eu sei que tenho com quem contar na vida, tenho uma mãe e uma irmã escolhidas de coração...”, diz Maria Paula, de malas prontas, para Jandira e Luciana.

As crianças também estão tristonhas. Os adultos, tentando tranqüilizá-las, marcam um encontro no Rio nas próximas férias. Mas despedida é despedida, não tem como não ser triste.

E assim Maria Paula se muda para o Rio, junto com Renato e Claudius.

“Eu aceito o seu pedido de casamento. Também quero muito ser sua mulher. Desde o momento em que você tocou em mim pela primeira vez, não tenho mais como escapar de você. Eu sei, eu sou sua mulher”, afirma ela, para surpresa e delírio de Ferraço.

No entanto, como Branca não parece ser favorável a este relacionamento, o casal resolve manter o noivado em segredo, até Sílvia convencer a mãe. E então, no dia da festa da empresa de Ferraço, ele fará o anúncio na frente de todos.

Enquanto Amélia o espera ansiosa em casa, Zé toma umas e outras. E a cada talagada da branquinha, ele acende um cigarro. O dono do estabelecimento começa a cobrar a conta, mas o sambista não tem um tostão. Acaba sendo expulso do bar.

Andando a esmo, tropeça e cai sobre um monte de lixo. Resolve dormir ali mesmo, com um cigarro aceso na mão. A guimba incendeia e o fogo toma conta dos entulhos. O povo em volta se desespera, pois as chamas ameaçam se alastrar. Mas todos agem rápido, tiram Zé da Feira dali e apagam o fogo.

O problema é quando descobrirem que foi ele quem causou todo esse tumulto...

À mesa, estão Bárbara, Fernanda e Benoliel. A governanta de Ferraço pede desculpas pelo menu simples, pois com tanto trabalho não conseguiu preparar nada melhor. O rapaz, que não come nada que preste desde que Bernardinho saiu de casa, diz que o jantar está delicioso.

De repente, chega Heraldo. Amante das noitadas e farras, ele também não tem nenhuma ocupação, a não ser se divertir. Frustrada com o filho, Bárbara começa a criticá-lo na frente do convidado, deixando Fernanda morrendo de vergonha.

“Não trabalha, não estuda, não faz nada que preste nessa vida!”, diz a governanta, entre outras coisas mais duras.

Encolhido na cadeira, Benoliel ouve aquele sermão como se fosse para ele mesmo. Até que não agüenta, se levanta e vai embora. Fernanda corre atrás dele e pede desculpas, acha que o namorado foi embora porque achou sua família mal-educada. Mas o rapaz pede para conversar com ela no dia seguinte, com calma.

Será que ele vai ter coragem de contar que nunca trabalhou?

A cena deve ser exibida na próxima terça-feira, 27/11.

Benoliel vai mudar por amor a Fernanda?

• Não. Uma vez encostado, sempre encostado
• Sim. Graças a ela, ele vai virar um trabalhador

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No início a ex de Ferraço fica meio cabreira, vem com o papo de que é moça de família. Mas Jojô é esperto e diz que ela pode ficar uns dias, acompanhando o movimento e o faturamento das garotas. Débora se impressiona, as meninas até que ganham bem.

Quando o prazo dado por Jojô termina, ele a coloca na parede: “Casa, comida, roupa lavada, médico, salário fixo, percentagem nas massagens e mais as gorjetas... Vai dispensar?”.

Débora gela. Mas depois pensa que não tem alternativa e responde: “Tudo bem, eu aceito”.

O beijo acontece na casa de Branca, para onde ela, Sílvia e Ferraço voltam após a longa noite de tensão e medo. O dia já está amanhecendo e a vítima está exausta. A jovem diz que vai ajudar a mãe a relaxar, e o empresário, na maior cara-de-pau, diz que vai esperar na sala. Ele adora estar presente em situações íntimas de outras famílias! Branca não gosta nada da invasão, mas segue para o quarto, acompanhada da filha.

Minutos depois, Sílvia volta. E então Ferraço começa a seduzi-la. Diz que vai se despedir dela com um beijo – e afirma isso já beijando-lhe a boca. Depois, usa o próprio seqüestro de Branca para arrastar Sílvia para o quarto dele: “Tudo isso que aconteceu com sua mãe nos serve de lição: não podemos perder tempo, Sílvia... A vida é breve! E o próximo minuto pode ser tarde demais”.

É a tacada final. Obviamente, ele vence.

A cena deve ser exibida na próxima sexta-feira, 23/11.

Ferraço gosta mesmo de Sílvia?

• Não. Ele só quer alguém para casar
• Sim. Desta vez, o sentimento dele é real

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Dorgival, que também não sabia de nada, fica assustado ao descobrir. Coisa que acontece por acaso, quando ele ouve uma conversa entre Alzira e alguém misterioso, por telefone. “Eu mesma peguei os exames, conferi o resultado. De tão grave escondi até dele”, diz a enfermeira-dançarina para Jojô.

Uma pulga surge então atrás da orelha de Dorgival. Com quem sua mulher estaria falando? Não se sabe se a pior dor, para ele, é descobrir que está com os dias contados, ou se Alzira o está enganando...

Envergonhada, a jovem pede desculpas. Bárbara se recolhe novamente e o beija-beija recomeça. Benoliel diz a Fernanda que o que ele disse ao longo da noite não era empolgação do momento. Era verdade: ele a ama. Ela diz o mesmo e depois entra em casa, suspirosa.

Bárbara está ali e percebe a cara da filha, típica de quem viu o passarinho verde. Fernanda então diz que o namoro é sério, e que Benoliel já até a pediu em casamento. Experiente até dizer chega, Bárbara não leva muito a sério. “Casamento... Eles pensam que estão brincando de casinha!”, diz.

“Esses teus desenhos parecem fantasias de escola de samba. E eu sei que o pessoal da Portelinha vai se reunir pra botar o carnaval do ano que vem na rua. Antes dessa reunião, seu Juvenal precisa ver isso”, diz Bernardinho, olhando as imagens, maravilhado.

Dália fica insegura, não acha seus desenhos tão bons assim e tenta impedir o amigo de mostrá-los a Juvenal. Mas Bernardinho a convence de que ela é uma artista e que um dom como esse não pode ser desperdiçado.

A sorte de Branca é que Juvenal está parado no mesmo sinal de trânsito no momento do assalto. Ele presencia a ação dos bandidos e acolhe Oswaldo. O líder da Portelinha rapidamente segue o carro e aciona sua turma de seguranças para ajudar no resgate da vítima. Os assaltantes param em um posto de gasolina, onde um deles anda de braços dados com Branca até o caixa. Por coincidência, Heriberto abastece seu carro no mesmo local e desconfia ao ver sua patroa acompanhada de um estranho. O professor decide ligar para Sílvia que, preocupada com a mãe, segue com Ferraço para o posto.

Após usar diferentes cartões de crédito para sacar o máximo de dinheiro possível, Branca caminha de volta para o carro, mas é interrompida quando Juvenal Antena imobiliza o assaltante que a seguia. No mesmo instante, os seguranças da Portelinha cercam o veículo e rendem os outros criminosos. É com muito alívio que a viúva agradece a Juvenal pelo resgate e faz questão de entregar um cartão com seu telefone pessoal. Em meio a toda confusão, ela ainda reconhece o rosto de Evilásio e transparece sua simpatia pelo rapaz. Passado o susto, a viúva volta para com a filha e Ferraço.

No início a garota tenta manter o orgulho, mas logo amolece. E logo se vê que os conselhos de Guigui fizeram efeito. No mesmo dia, quando pai e filha se reencontram, esta tenta ajudá-lo a tirar a bota dos pés.

Cabreiro, Juvenal acha que Solange está gozando com a cara dele. Mas a menina diz: “Pensei muito e cheguei à conclusão que o melhor pra nós dois é a gente se entender de uma vez por todas”.

Emocionado, Juvenal puxa Solange para si e a abraça. Será o início de uma nova era na casa mais importante da Portelinha?

Maria Paula leva um susto, não esperava uma proposta tão radical. Claudius explica que não vai conseguir ficar com ela enquanto não tiver certeza de que ela só quer se vingar de Adalberto, nada mais. “Nós vamos pro Rio, vamos vasculhar a cidade até achar aquele canalha. Ele irá pra cadeia, e você vai poder virar essa página pra sempre! E só aí vai ter condições de saber o que quer realmente pra sua vida”, completa o advogado.

A jovem não sabe o que pensar. Ao mesmo tempo em que está feliz por ter agora um aliado na busca por Adalberto, também está triste. Parece que ela está começando a gostar de Claudius de verdade.

No entanto, na mesma fila está também Duda, que veio pedir a Juvenal um canto para fazer de escritório, enquanto roda o filme. O líder sabe que na nova casa de Célia Mara existe um anexo, que ela pretende alugar para ganhar um dinheiro extra. Muito prático, o líder olha para os dois e decide: “Pois então: alugue pro pessoal aqui do filme, e fica tudo em família. Uma mão lava a outra e duas juntas batem palmas pra Juvenal Antena. Que tal?”.

Duda e Célia Mara, que nunca se viram na vida, ficam meio sem jeito. Mas o líder trata de apresentá-los, praticamente forçando ambos a aceitarem a proposta.

No fim das contas, tudo dá certo. Duda vai ao anexo da casa de Célia Mara e vê que é exatamente o que ele precisava. Esta, por sua vez, fica feliz porque já vai se mudar tendo uma renda extra para a família. Palmas para Juvenal!

Os bandidos a ameaçam e ela implora por sua vida. Eles tentam pegar a mala com os R$ 250 mil, Débora mente que não há nada importante ali, só roupa suja. E trata de seguir seu caminho. Mas o salto, esse maldito, acaba quebrando de uma vez, levando-a ao chão.

Rindo da situação humilhante da garota, os rapazes aproveitam para mostrar que não são pobres coitados. Apontam para o tênis importado que estão usando e para o carrão do ano parado na esquina. Eles roubam por prazer.

E assim vão embora, rindo muito, deixando Débora caída no chão. Agora realmente sem eira nem beira.

Prevendo um futuro desentendimento entre Júlia e o pai, Gioconda sofre. “Pelo amor de Deus, Barreto, não quero ter remorsos. Não pega pesado com o rapaz, e tenta ser delicado”, implora a socialite.

Mas Lenir abre os olhos da amiga, dizendo que não se levanta os podres da vida de alguém “pegando com delicadeza”. Barreto garante à esposa e a Barretinho que agirá com discrição para que Júlia não descubra nada.

A segunda atitude de Barretão ainda é mais cínica. Ao ver a filha acompanhada de Evilásio na porta de sua casa, ele finge deixar de lado o orgulho e o chama para jantar. O que parece ser um convite apaziguador nada mais é do que uma desculpa para anotar a placa da moto do rapaz para futuras armações.

Arrasado no hospital, desde que sofreu o acidente, Zé só pensa na música que inventou e que foi roubada. Cheia de revolta, Amélia jura para o marido e para a sogra, Mãe Setembrina, que vai encontrar o tal de João Fuleiro, o ladrão, e fazer justiça.

Realmente, ela pega o ônibus lá para as bandas de Curicica e acaba encontrando o tal sambista cantando a música de Zé da Feira para uma platéia. Amélia invade a festa e diz para quem quiser ouvir que Fuleiro roubou o samba do piolho. O cantor e a esposa expulsam-na de lá aos gritos, e ela vai embora para o ponto de ônibus, desolada.

Mas eis que um homem chamado Mariozinho a segue e diz que é produtor de João Fuleiro. Ele quer saber se o samba foi mesmo roubado, o que é prontamente confirmado por Amélia. Então, ele entrega seu cartão, dizendo que é para Zé da Feira procurá-lo na gravadora.

Esta sim, é uma mulher de verdade! Graças a ela, Zé pode ter a chance de ver sua música brilhar! Falta só ele largar a bebida...

“Aceite seu destino e prepare-se para ele. Um dia você vai estar aqui, no meu lugar”, diz Mãe Bina, como é chamada na favela. Andréia, arrasada, diz que seu sonho é virar madrinha da bateria da escola, tanto que se inscreveu no concurso que está prestes a acontecer.

Mãe Bina, no entanto, diz que Andréia não deve seguir seus impulsos, muito menos mostrar o corpo, que é sagrado. A jovem grita que ninguém pode obrigá-la a ser o que não quer e sai correndo do terreiro.

Será que o destino de Bijou está mesmo traçado e ela será a futura mãe-de-santo da Portelinha?

“E agora com vocês, a insuperável, a mais esperada, a mais admirada, a mais desejada... E nossa estrela de maior grandeza: a Outra!”.

E então Alzira desce pelo cano, maravilhosa, e começa a dançar no palco, para delírio dos clientes. Geraldo vê sua sereia, a mulher honesta da Portelinha, dançando como leoa somente de biquíni, e não consegue acreditar. Sua euforia é tanta que acaba sofrendo um infarto. No meio da confusão, Jojô corre para ajudá-lo e descobre que o homem disfarçado é o dono da frota de vans da Portelinha. Alzira, assustada, se esconde e Jojô presta socorro a Geraldo, com a ajuda de Divaldo, que aparece no estabelecimento e vê seu patrão caído.
 
No hospital, Geraldo entra em coma e o mistério de Alzira permanece guardado. Juvenal Antena também fica sabendo do estado do amigo e de sua ida à uisqueria.

As imagens de Alzira dançando na uisqueria devem ser exibidas a partir de sexta-feira, 16/11.

A segunda cara de Alzira é:

• Pouca vergonha. Tinha que ser prima da Célia Mara
• Nada demais. Um marido como Dorgival merece

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Pai e filha têm uma briga feia desde que ele a resgata no shopping, para onde fugira com Gislaine. Pior é flagrar as duas de papo com Ferraço dentro de uma loja de grã-finos. Ao saber que Solange é filha de Juvenal, o empresário tenta conquistar a simpatia da moça, mas o líder chega a tempo de impedir um contato maior.

De volta para casa, Solange tenta bater, pela milésima vez, a porta na cara do pai. Por isso ele resolve arrancá-la fora. “Você é irresponsável demais pra ter direito a privacidade. Se quiser, pode pendurar um cobertor pra fazer às vezes de cortina. Mas a porta na minha cara, você nunca mais vai poder fechar, sua desaforada!”, diz o líder, acrescentando que vai colocar a menina para estudar o dia inteiro, para não ter tempo de pensar em besteira.

Histérica, Solange deita na cama, chorando, e grita sem parar: “Ódio! Ódio! Ódio!”.

A vontade de Juvenal é fazer com que a filha o ame e o respeite. Mas está difícil!

Enquanto isso, Ferraço volta para o local e estranha ao ver o veículo abandonado. Fica irritado com o sumiço do motorista, até que o flagra andando pelo estacionamento, como se estivesse procurando alguém. Decide ir atrás e chega a tempo de ouvir Ezequiel gritando: “Adalberto! Adalberto!”. Ferraço gela.

Ao ver que está sendo observado pelo patrão, Ezequiel tenta se controlar. Suando muito de nervoso, volta para o carro dizendo procurava um amigo chamado Adalberto. Ferraço respira aliviado.

“Se quer me ver pelas costas, multiplica estes cinqüenta mil aí no mínimo por dez! Só depois disso a gente volta a conversar”, diz Débora.

Tomado pelo ódio, Ferraço dá um soco na mesa. Sua vontade é partir para cima da ex-namorada, mas Barreto pede que ele se controle. Débora vai para a piscina, seu refúgio em todos os momentos de crise.

Enquanto isso, Ferraço, Bárbara e Barretão confabulam. Vale a pena ceder à exigência da moça? Segundo o advogado, se Ferraço quer mesmo ter a confiança de Sílvia, deve se livrar de pessoas indesejáveis. Melhor pagar um valor alto para Débora do que passar por um escândalo.

Quanto vale dispensar uma ex para conquistar a atual?

Apesar da fama de Dama de Titânio, a durona Branca desta vez amolece. Afinal, sofreu na pele uma humilhação pública, por conta do caso de João Pedro e Célia Mara. Compadecida, acolhe Maria Paula e tenta acalmá-la. Pede para a secretária a lista de todos os funcionários da universidade. Logicamente, não encontra nenhum Adalberto Rangel entre eles.

Narciso Tellerman, que está na instituição para conversar com Branca, também fica com pena da desolação de Maria Paula. Principalmente quando Renato liga, de São Paulo, chorando pois não sabe onde a mãe está. Esta, por sua vez, pede desculpas ao filho e diz que depois explica o que aconteceu.

Em um gesto de solidariedade, Branca paga uma passagem de avião para moça desconhecida voltar para São Paulo. Apesar de não ter encontrado o golpista, ao menos de uma coisa Maria Paula sabe: Adalberto está no Rio.

“Se liga na moral, abre o olho. Quem vai pela cabeça dos outros, menina, é piolho!”, toca o rádio. Zé leva um susto. É o samba dele! O samba do piolho! Revoltado, ele diz: “O sujeito roubou minha música! Mas eu não vou deixar no barato”.

Porém, o nervosismo é tanto, que o feirante perde o controle da van. Ele faz uma manobra brusca, derrapa e acaba capotando. Felizmente nada de grave acontece com ele. Mas em compensação, com a mercadoria... Logo aparecem saqueadores para levar as caixas de legumes, a carteira e o cordão do pobre acidentado. E na rádio, o samba do piolho continua tocando.

Zé da Feira não sabe o que é pior: ter a música ou a mercadoria roubadas!

A cena deve ser exibida a partir do próximo sábado, 10/11.

Apesar da irritação da mãe, Sílvia se diverte com a notícia e revela que quem inventou o apelido foi Gioconda. “Naquela confusão toda, ela disse que a senhora era a nossa Margaret Tatcher, que o pessoal chamava de Dama de Ferro na Inglaterra. Pra não ficar igual, ela inventou Dama de Titânio. Algum jornalista ouviu e publicou”, explica a jovem.

Ainda demonstrando certo incômodo – se bem que no fundo ela deve ter gostado de ganhar um apelido poderoso como esse –, Branca diz que vai dar uma bronca em Gioconda.

A verdade é que, agora que tem a universidade a seus pés, a Dama de Titânio vai mesmo é controlar tudo com mãos de ferro!

Bernardinho aproveita o grande momento para reunir toda a família. Então, quando Bernardo, Benoliel e João Batista estão na sala, ele pede para a madrasta confessar que o flagra foi um plano dela e de Carlão.

“Armei! Sim! Confesso!”, exclama Amara, para espanto geral.

Chocado, Bernardo diz não imaginava que a mulher fosse uma “cobra venenosa”, e ainda envolveu o próprio irmão em todo este qüiproquó. Mas tem mais surpresa por aí: Carlão não é irmão de Amara. É um amigo! Ih.... Bernardo fica logo encucado. De onde a mulher conhece esse brutamontes?

Amara desconversa e cobra de Bernardinho a outra parte do trato. O cozinheiro, porém, diz que não volta para casa coisa nenhuma. “Eu só queria que a sua máscara caísse na frente de todo mundo!”, provoca.

A afobação em fugir é tanta que Solange nem leva bolsa. Sorri vitoriosa para os curiosos que a vêem pular a janela e dá no pé. Vai para o ponto de kombis, onde pega a primeira em direção à Barra da Tijuca. Ao seu lado, senta Gislaine, irmã de Evilásio, que está indo para a escola.

De repente, Solange se toca que esqueceu a bolsa e está sem dinheiro para pagar a passagem. Gislaine então diz: “Desde quando filha de seu Juvenal paga passagem? É filha do homi!”. O cobrador, por conta disso, deixa que Solange viaje de graça.

Como ambas têm em comum o nariz em pé, não demora para que façam amizade. Gislaine decide matar aula e vai com Solange passear no shopping.

Quando Juvenal descobrir que a filha fugiu... Sai de baixo!

A cena deve ser exibida no próximo sábado, 10/11.

Se você fosse Juvenal:

• Deixava Solange a pão e água
• Tratava a filha com mais carinho
• Dava umas palmadas

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É uma noite como outra qualquer, em São Paulo. Maria Paula conversa com Luciana e Jandira, aquela algazarra das crianças na casa. A televisão exibe a confusão que acontece na universidade de Branca, no Rio de Janeiro. Mas ninguém dá muita bola. Todos decidem dormir, menos Maria Paula, que vai até a sala e vê a TV ligada sem áudio.

Ela vai desligar, mas pára pra ver o que se passa na tela: imagens do confronto, a tropa, os manifestantes. Até que, do meio da fumaça, sai Ferraço abraçado a Sílvia. Ele enxuga as lágrimas da moça, com seu jeito característico.

Ao ver aquela cena, Maria Paula mergulha de volta ao passado, que rodopia em sua cabeça como rodamoinho. Uma lágrima escorre e ela murmura, para si: “Adalberto. Aquele homem... Era ele!!!”.

Na manhã seguinte, Renato vai acordar a mãe. Mas a cama dela está vazia.

Ao chegar à universidade, Sílvia tenta furar a barreira de estudantes. Mas eles a reconhecem como filha de Branca e a vaiam, impedindo sua passagem. Arrasada, a jovem começa a chorar, e é consolada por Ferraço. “Calma. Eu estou aqui do teu lado. Nada de ruim vai acontecer. Eu te prometo”, diz, abraçando-a.

Fumaça na multidão

Gioconda e Lenir, que ouviram sobre a manifestação pelo rádio, também se dirigem à universidade e ficam abismadas com o carinho que Ferraço destina a Sílvia. O empresário, por sua vez, tenta fugir da mira dos fotógrafos e das câmeras.

O confronto começa a ficar pesado quando a tropa lança uma bomba de gás lacrimogêneo no meio da multidão. A fumaça se espalha por todo o pátio, e todos que estão ali começam a tossir e lacrimejar. Enquanto protege Sílvia, ele enxuga as lágrimas dela, da mesma forma que fizera com Maria Paula, anos atrás.

A imprensa está a postos e, sem que ele perceba, registra o ato, que aparece ao vivo na televisão.

Com tantos impasses, o protesto começa a ganhar grandes proporções. Os alunos e outras pessoas chamadas para agregar a multidão decidem invadir a reitoria. Reviram gavetas e armários, destroem livros, fazem uma verdadeira baderna. Um estudante tenta jogar um ovo em Branca, mas acaba acertando em Heriberto.

A tropa entra em ação

Vendo que a situação está fora de controle, Branca chama Barretão. Advogado e irmão da viúva, ele tenta encontrar a melhor forma de resolver o impasse. Mas o protesto chega a um nível tal que Branca decide chamar a polícia para conter os estudantes. “Invasão de propriedade privada é crime! Não vou compactuar com isso, nem ser cúmplice de um crime em que a vítima sou eu. Não tem diálogo, meu irmão”, afirma.

Barreto não acha aconselhável, pois isso pode acabar atraindo a mídia. No entanto, Branca acredita que se ceder desta vez, ficará para sempre nas mãos dos alunos baderneiros e dos professores traíras.

A polícia chega e, junto com ela, a imprensa, chamada por Rudolf para fazer a cobertura da invasão. E é através de uma transmissão ao vivo de um canal de televisão que o episódio ganha espaço nacional. Os jornalistas registram todo o caos, inclusive a incursão da tropa sobre os manifestantes.

Ao seu lado, Jojô, o gerente da Uisqueria, diz para sua grande estrela que esta noite ela deve se apresentar de máscara. Alzira se assusta: “Tem alguém que me conhece?”. Jojô diz que seu Antônio está aí. “Desde que separou da Célia Mara vive aqui batendo ponto... E ainda traz aquela turma dele”, acrescenta o gerente.

Olhando-se no espelho, Alzira experimenta a máscara. Jojô provoca e diz que qualquer dia Dorgival pode acabar dando as caras por ali. Mas a falsa enfermeira afirma que o marido prefere ficar em casa vendo “filminhos”. E acrescenta que só o atura por conta dos filhos.

Alzira então continua a se preparar. E assim se revela a segunda cara da suposta mulher mais honesta da Portelinha.

A cena deve ser exibida na próxima quinta-feira, 08/11.

A segunda cara de Alzira é:

• Pouca vergonha. Tinha que ser prima da Célia Mara
• Nada demais. Um marido como Dorgival merece

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Júlia implora que ele confie nela, mas o rapaz é um bloco de gelo. Para arrasar de vez com a garota, diz que não vai esquentar a cabeça por conta de um “namorinho besta” e que acha Júlia só bonitinha, mais nada.

A coitada fica no chão, arrasada.

Tocada por estas palavras, Maria Paula liga para Claudius e marca um encontro. Ele fica tão ansioso que chega duas horas antes ao local combinado. Enquanto isso, os amigos da moça se mobilizam por telefone, confabulando qual será a resposta, afinal.

No bar, onde Claudius e Maria Paula conversam, ela começa um discurso antes de revelar sua decisão. Mas, depois de dez anos de espera, o advogado não quer mais palavras inúteis e sim, a resposta simples e direta. Afinal, Maria Paula vai ou não se casar com ele?

“Sim!... Eu quero ser sua mulher, Claudius”, responde ela, de pronto.

Sem saber se ri ou se chora, ele a beija. Pergunta se não está sonhando... Desta vez, é mesmo verdade.

Parece que, finalmente, Maria Paula vai abandonar sua fixação por Adalberto e dar uma chance à própria felicidade.

A cena deve ser exibida na próxima quarta-feira, 07/11.

Maria Paula deve dar uma chance a Claudius?

• Sim. O amor vem com o tempo
• Não. Ela só gosta dele como amigo e ponto

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Enfileirados na associação de moradores com o rabo entre as pernas, Duda, o cinegrafista e até Júlia ouvem o sermão de Juvenal. “Tão achando que minha favela é feira livre? (...) Não vou permitir que dois mauricinhos filhinhos de papai venham aqui fazer filmagem pra depois saírem por aí inventando um monte de besteira sobre o meu povo!”, diz o líder, irritado, já pedindo para confiscar a câmera.

Duda tenta argumentar, mas é Júlia quem amolece Juvenal. Diz que o líder podia, ao menos, assistir às imagens. O cineasta então conecta a câmera no monitor e mostra o que filmou: a garotada feliz soltando pipa, o namorico de Júlia e Evilásio e outras cenas do cotidiano local. E não é que Juvenal fica satisfeito com o que vê?

O líder acaba se entusiasmando com o filme e permite que Duda grave por mais dois dias na Portelinha. A equipe comemora, finalmente o documentário vai sair.

Mas o namoro de Júlia e Evilásio, que mal começou, sai chamuscado. O rapaz acredita que ela o usou para conseguir as imagens do filme.

Sem entender nada, Branca é informada por Heriberto e sua trupe que os estudantes exigem transparência no processo de escolha do novo reitor. “Por isso resolveram barrar sua entrada na sala onde o conselho está reunido”, diz Heriberto.

Quando Branca olha adiante, vê que o quadro é mesmo crítico. Alunos com nariz de palhaço, caras pintadas e cartazes protestam. Mal sabe ela que a manifestação foi estimulada pelos professores Heriberto e Ignácio Guevara, pois estão morrendo de medo de que Sílvia seja eleita reitora.

Muita confusão vem por aí, com conseqüências desastrosas.

Ao ouvir que o cozinheiro não tem para onde ir, Juvenal tem a idéia de levá-lo para a quadra da escola de samba da favela. Os dois vão para lá e Bernardinho fica encantado. Várias crianças e jovens estão ensaiando com instrumentos de percussão.

“Aqui na quadra da escola ninguém vai te chatear, pelo menos por enquanto”, diz Juvenal.

Pouco tempo depois, Guigui leva para o garoto lençóis e travesseiro para ele armar sua cama. Bernardinho olha de cima o que agora parece ser sua nova casa: a quadra, com suas bandeiras e estandartes, luzes em néon com a frase Bateria Nota 10.

Mas a mala da Amara ainda não sossegou. Ao descobrir seu novo endereço, ela procura pelo enteado para pedir que ele volte, mas se depara com uma condição. Bernardinho exige que ela confesse a família que armou toda aquela confusão. Para ter a boa vida de volta, ela aceita a proposta e cumpre o combinado, dizendo, inclusive, que Carlão é apenas um amigo, mas seus nervos ficam à flor da pele quando o jovem se nega a voltar a viver sob o mesmo teto que ela. 

Aí sim cai a ficha. Bernardinho entende que tudo foi armação de Amara e Carlão, para que ele continuasse de gata borralheira e o resto da família, na boa vida. Irritado, ele decide provocar o pai e a madrasta. Diz que aceita ficar em casa se Carlão morar junto com ele. É claro que Bernardo não aceita a proposta – para ele muito da indecente – e Bernardinho resolve então arrumar suas trouxas.

“Gosto demais da minha família... Mas se é pra virar o empregadinho da casa eu prefiro ir dormir debaixo da ponte”, diz o rapaz, fazendo as malas.

Culpado por ter criticado o filho, Bernardo vai atrás dele. Implora para Bernardinho ficar em casa, pede desculpas, diz que vai aceitá-lo do jeito que é.

Mas é tarde demais. Bernardinho sai de casa levando mala e cuia. Sem lenço, sem documento, sem Dália. Para onde vai o cozinheiro?

Era para ser só à noite, mas a ansiedade de Júlia é tanta que ela vai à Portelinha de tarde mesmo. Os olhos de Evilásio brilham ao ver sua patricinha chegando de surpresa. Ele vai logo pedindo desculpas por seu comportamento arredio, dias atrás. Afinal, Júlia não tem culpa de ser filha de um homem tão preconceituoso. E elogia a atitude dela ao enfrentar Barretão.

Atitude, realmente, é o que não falta em Júlia. Olhando bem nos olhos dele, ela diz que não vale a pena tanto estresse para eles serem somente amigos. Mas se rolar algo mais... Evilásio leva um susto, não esperava. Tenta argumentar sobre a diferença de realidade entre os dois. Mas Júlia está cada vez mais próxima e diz que não quer saber deste blábláblá de luta de classes.

“O que interessa é o que a gente sente...”, sussurra ela, tascando-lhe um tremendo beijo.

Depois, Evilásio apresenta Júlia a todos como sua namorada e ambos passeiam de mãos dadas pela Portelinha.

E assim começa a bela história de Júlia e Evilásio, o Romeu e Julieta de Duas Caras.

Com pena, mas firme, Juvenal pede que os enfermeiros a levem. Desesperada, Dália diz que não quer ficar ali e grita por Bernardinho. “Eu quero o meu amigo!”, pede, enquanto se debate nas mãos dos enfermeiros.

Com uma postura de pai compreensivo, Juvenal diz para Dália que é a melhor solução. Tenta tranqüilizá-la de que a internação é só por uns dias. Mas a moça está com muito medo e faz mil promessas ao líder comunitário. “Eu prometo que vou arrumar um emprego, ajeitar minha vida, Bernardinho já disse que vai me ajudar, e o senhor conhece ele...”, implora.

Juvenal respira fundo e diz que não pode sentir pena dela naquele momento. Os enfermeiros a levam para o quarto.

Depois que o bacalhau termina em fiasco, com Dália sendo levada por Juvenal a uma clínica de reabilitação, Bernardinho desata a chorar. Ele sabe que, quando acordar, a amiga precisará dele. Mas o líder quer resolver a situação sozinho e pede que o cozinheiro fique.  Amara, espertamente, tira todos de dentro de casa, deixando Bernardinho e Carlão a sós.

Com ares de protetor, o irmão de Amara apóia Bernardinho, que não pára de chorar. Pega um copo d`água para acalmá-lo. O que acontece a partir daí só sabemos no dia seguinte.

E no dia seguinte...

Logo de manhã, Amara começa a azucrinar Bernardo. Diz que ouviu barulhos estranhos no quarto de Bernardinho. O pai resolve ver o que está acontecendo e, ao abrir a porta, fica chocado. Seu filho está com Carlão.

Com um flagrante desses, já dá pra imaginar a baixaria que se segue. Furioso, Bernardo tenta partir para cima do brutamontes, mas é segurado por João Batista e Benoliel. Bernardinho, por sua vez, fica paralisado, não consegue acreditar no que está acontecendo. Quando ele pede ajuda a Carlão, este trata de tirar o corpo fora: “Eu tenho mulher e dois filhos”. E vai embora, deixando o garoto ainda mais desamparado do que já estava.

Do lado de fora da casa, o povo da Portelinha saboreia a fofoca.

Perguntas que não querem calar: o que Bernardo vai fazer com Bernardinho? Agora que Amara conseguiu separar Dália do garoto, vai ter sua boa vida de volta?

Os motivos de cada um, todos já sabem. Ronildo quer ter a chance de morar na favela, montar ali seu tráfico e voltar para Dália. Tudo o que Juvenal o impede. Já Marconi quer que a Portelinha saia do terreno para ele poder construir seu condomínio de luxo sem a presença de favelados.

Por isso, quando Waterloo avisa Ferraço que atropelou o rapaz e que o rapaz é inimigo de Juvenal, os olhos do homem de duas caras brilha. É a chance que ele tem que armar contra o líder comunitário. Sendo assim, Waterloo leva Ronildo para passar uns tempos no quarto dos empregados da mansão.

Agora, Ronildo está lá, no maior bem-bom. Aguardando as ordens do novo chefe!

A começar pelo convidado surpresa, Carlão. O irmão brutamontes de Amara chega e vai logo se engraçando para cima de Bernardinho. Sim, o plano dos dois irmãos é este: deixar o cozinheiro de pernas bambas pelo fortão, para ele esquecer Dália.

Realmente, o olhar de Carlão abala Bernardinho, e deixa Bernardo meio desconfiado. “Não é esquisito teu irmão e Bernardinho ficarem amigos assim tão rápido?”, murmura ele para Amara. Esta, por sua vez, ri satisfeita, ao ver o plano dando certo.

Solange envergonha Juvenal

Depois de Carlão, chegam Dália, Juvenal e Solange. A primeira, envergonhadíssima, com maus presságios que se confirmam nos minutos seguintes. O segundo, animado com o cheiro do bacalhau que invade a casa. Já Solange faz cara de nojo para tudo. Critica quando oferecem refrigerete (refrigerante alternativo, sucesso na favela) num copo de plástico e corrige o português errado de Bernardo.

Mas é durante o jantar que a filha do líder dá mais vexame. Enquanto todos se servem e elogiam o bacalhau de Bernardinho, Solange come feito uma desesperada, mas reclama das espinhas. Diz que o prato não está lá essas coisas, apesar de repetir três vezes. Juvenal fica passado.

Amara chamada Dália de viciada

O ápice do fiasco, porém, acontece quando Dália tem uma crise de tosse. No seu nervosismo, as mangas do vestido se recolhem e deixam à mostra as marcas no braço. Amara aproveita o momento e diz a todos na mesa que Dália é viciada. Solange confirma que viu as marcas. O constrangimento é geral, a pobre moça se recolhe, acuada. Bernardinho pede para Amara retirar o que disse e pedir desculpas, em vão. Dália corre para o banheiro, arrasada.

Juvenal diz que Amara está sendo uma péssima anfitriã e segue para o banheiro atrás de Dália. Bate na porta. Nada. Passam-se minutos. Quando eles arrombam a porta, encontram a moça caída no chão, passando muito mal. Bernardinho, desesperado, corre para ajudá-la e a coloca no sofá da sala.

Está acabado o bacalhau. Mas as confusões estão só começando.

O homem já fez isso por diversas vezes, mas pelo visto a gravação não ficou tão boa. Tanto que ele se aproveita que Zé vive bêbado para puxar assunto. “Canta aquele que você cantou outro dia”, pede o sinistro. Empolgadíssimo, Zé da Feira entoa seu samba do piolho, que já fez fãs pela favela. O homem tira o gravador do bolso e... zás! Começa a gravar a música sem que ninguém perceba.

A alegria acaba quando Amélia, esposa de Zé, aparece para resgatar o marido da bebedeira. Ele sai arrastado, como sempre, e cantando. O homem desliga seu gravador, com cara de satisfação, e vai embora.

O que ele pretende roubando esta música do Zé da Feira?