Lisonjeado com as palavras do mestre, Fagundes diz que Juvenal é um dos maiores personagens escritos por Aguinaldo. E se diz honrado de ser chamado de “divino” pelo autor, que é o verdadeiro deus.

Ao assistirem ao vídeo, Marjorie e Dalton se sentiram recompensados pelos meses de dedicação à novela. Eles também citaram a ousadia do autor, de criar uma mocinha e um vilão que fugiam do tradicional. “Sem maniqueísmos, como é o ser humano”, arremata Marjorie.

Assista aos depoimentos de Aguinaldo, Marjorie e Dalton clicando acima!

“Gente, Ana Rosa Maria vai ter dois pais e uma mãe na certidão de nascimento dela!”, revela Bernardinho a Dália e Heraldo, logo depois de receber a notícia.

Ele vai buscar Barretinho, Sabrina e o bebê do casal no aeroporto. Eles estão voltando após uma longa estada na Nigéria. Quando eles entram no táxi, a criança acaba golfando no banco do carro. Irritado, o taxista faz um comentário racista e desperta a ira de Barretão.

“Eu vou te ensinar a não ser racista, moleque!”, diz o advogado, partindo pra cima do motorista.

Vesga, Denise, Victoria e Socorro rodam toda a casa de shows e nada. Mas ao chegarem ao escritório, flagram uma cena muito inusitada: Jojô dormindo enroscado em Eunice. As dançarinas ficam passadas! O que, afinal, está acontecendo?

Cansada de agüentar seu marido fingindo que é gay, Eunice aproveita a deixa para revelar o que ele é, na verdade: “Casado comigo, de papel passado e tudo, pai dos meus quatro filhos... E a gente acabou de encomendar o quinto!”.

Célia Mara vai até a UPM buscar suas coisas e encontra Branca. A discussão já começa acalorada e, obviamente, acaba em tapas, puxões de cabelo e arranhões. Só que, sozinhas na universidade, elas não têm quem as impeça, e seguem brigando, brigando, até perderem as forças.

A briga acaba virando uma coisa patética. Já fracas, uma tenta atacar a outra, sem sucesso. Até que Célia Mara começa a rir da situação ridícula em que elas se encontram. Branca também não resiste e cai na risada. As duas riem, riem sem parar. E, finalmente, decidem acabar com a rivalidade.

O primeiro passo é eliminar o homem que arruinou suas vidas. Aquele que as fez de bobas o tempo inteiro e é o verdadeiro cafajeste: João Pedro, ou Joca! Branca e Célia Mara vão até o busto do finado reitor.

“Agora chegou a hora da verdade! Vamos acabar com esse homem que nunca mereceu o nosso amor”, diz a loura. “Ele era tão ordinário quanto essa estátua!”, acrescenta Célia Mara.

O líder realmente não consegue suportar que Alzira dance no poste ou pose para revistas. Quando ela vai procurá-lo na associação, encontra uma foto da tal revista rasgada no chão. E entende que os dois não podem ficar juntos.

“Eu vou ser eternamente sua. Mesmo se eu nunca mais for. Mas homem nenhum vai dizer o que eu posso ou não fazer!”, diz Alzira, quando Juvenal mais uma vez pede que ela largue a carreira para ficar com ele.

Dias depois, ela volta para falar com seu amor. Diz que está de malas prontas para a Espanha, pois recebeu uma proposta tentadora. Vai dançar num clube badaladíssimo em Ibiza. Tristes, os dois se despedem com um caloroso beijo.

Agora que assumiu seus erros, Ferraço terá que pagar. Serão dois anos de prisão. Na hora de se despedir de Maria Paula, ele faz um último pedido: “Enquanto eu estiver preso, não vá me visitar e muito menos leve o Renato. Só quero que vocês apareçam no dia em que eu estiver de saída...”.

A despedida é triste. Renato chora muito. Antes de Ferraço entrar no carro, Maria Paula o chama e diz que falta algo a dizer. Quando ele pergunta o que é, ela o abraça e o beija apaixonada.

Mas antes de escapar incólume da polícia, Sílvia apronta, e muito. Depois de fugir do hospício, ela seqüestra Renato. Começa uma intensa perseguição policial, que poderia muito bem acabar em tragédia. Mas, felizmente, o garoto consegue escapar ileso. A seqüestradora, no entanto, foge pelo matagal e ninguém nunca mais tem notícia dela.

Na verdade, a única pessoa que fica sabendo onde Sílvia está é Branca. Ela recebe uma carta da filha, dizendo que está em Paris, feliz da vida. Para não ser encontrada, a morena de franja diz que a carta foi escrita com uma tinta especial, que irá se apagar em poucos minutos. Branca não tem outro remédio senão esquecê-la para sempre.

Sob os acordes da marcha nupcial, começam a entrar em cena os 11 casais: Evilásio e Júlia, Gislaine e Zidane, Solange e Claudius, Misael e Claudine, Apolo e condessa, Antônio e Débora, Duda e Clarissa, Benoliel e Fernanda, Dagmar e Vesga, Feliz e Socorro, Marcha Lenta e Priscila.

Cada um que passa pelo tapete vermelho é aplaudido pelos convidados. Juvenal Antena é só orgulho, afinal estão casando sua filha, seu afilhado, seu compadre, seus amigos... O clima é de bastante alegria.

Ela vê o doutor sentado entre os convidados e pergunta quem é para Lucimar. A dona da bicinete responde que é o doutor Marcelo, um médico que veio auxiliar Humberto no ambulatório da Portelinha.

“Maria Paula, olha nos meus olhos e diz que você acredita no meu amor: diz que você me ama também... Porque eu não tenho dúvida. Eu sei que você me ama”, diz Ferraço, beijando-a com amor.

Ela ainda tenta argumentar que ele precisa ficar em repouso, mas não resiste e se entrega ao beijo. E assim os dois passam a noite juntos. É um quarto de hospital, mas se transforma no lugar mais romântico do mundo.

Ela se levanta e vai até a porta. Sedutora, pergunta se pode falar com o enfermeiro a sós. Envolvido pela beleza de Sílvia, ele se deixa seduzir. Sob promessas de encontros futuros, o rapaz permite que a paciente escape sorrateiramente pela porta de trás da clínica. "É só me procurar, daqui a uns alguns dias, quando a poeira toda tiver baixado.  Não se preocupe, que lhe dou notícias...", diz ela, enquanto desaparece na escuridão.

É claro que o enfermeiro nunca mais verá Sílvia. E a poeira está bem longe de baixar!

"O problema, seu Juvenal, é que eu só conseguia compor quando tava bebendo! Agora que tô na lei seca, não sou capaz de fazer nem canção de ninar!", lamenta Zé, ao lado da fiel escudeira, Amélia.

O líder tenta levantar a moral do sambista e diz que ele é um dos orgulhos da Portelinha. "Já lhe considero um patrimônio da minha favela", diz Juvenal, levando Zé para o tal esconderijo. Amélia, ao ver o marido amarrado ao pé da mesa, morre de pena. Mas, segundo o líder, é a única forma de fazer a inspiração do malandro voltar, sem precisar da cachaça!

Ninguém entende como Célia Mara tem tamanha cara-de-pau. Esta, por sua vez, diz que só sai dali após a reunião, se o conselho decidir que ela está fora. Branca sobe nas tamancas e as duas têm mais uma daquelas brigas homéricas. Só param quando Macieira entra com os conselheiros na sala e elas percebem o mico que estavam pagando.

Célia Mara ainda tenta pedir o adiamento da reunião. A loura diz que ela não tem mais direito algum. Os conselhereiros olham a intrusa com desprezo. Percebendo finalmente que perdeu a batalha, Célia Mara pede demissão. E vai embora correndo, aos prantos.

Com a saída da outra, Branca retoma seu cargo, eleita por unanimidade pelo conselho. Aplaudida, ela agradece a todos e ainda dá um último fora em Heriberto, que tenta se fazer de amigo.

Já sozinha em sua sala de presidente, Branca está radiante. Sacode os cabelos daquele seu jeito e diz: “Aos que não gostam de mim, só tenho uma coisa a dizer... Eu sinto muito!”.

E dá uma gargalhada vitoriosa.

“Será que o Juvenal vem?”, pergunta, para si mesma.

Ela não sabe, mas Juvenal está na platéia. Sua expressão é misteriosa. Ele diz para Claudius e Solange que não sabe se vai haver show. Quando o casal quer saber o motivo, ele desconversa: “Foi um passarinho que me pipilou umas coisas aqui no meu ouvido... Nada demais”.

Pelo visto, o líder da Portelinha vai aprontar alguma coisa para impedir o show de Alzira. Mas ela já está prestes a entrar no palco, tudo está nos conformes... Se algo acontecer, vai ser no momento em que ela ameaçar subir pelo cano.

Que bomba virá por aí?

Sentindo-se encurralada, Sílvia vai para o quarto e começa a arrumar suas malas. Rápida, Branca fecha a porta e tranca a filha lá dentro. Ela começa a esmurrar a porta, desesperadamente. Sem conseguir escapar, tem um ataque de loucura e quebra tudo dentro do quarto. Grita, se descabela, completamente surtada.

Minutos depois, chegam a polícia e os enfermeiros da clínica psiquiátrica. Quando Branca abre a porta, fica chocada com a cena. O quarto está destruído. Sílvia está sentada no chão, abraçada aos joelhos, ainda fora de si. Vendo a filha naquele estado, a loura esconde o rosto para chorar.

“Não chora não, mãezinha. Paris são só dez horas de vôo. A senhora vai lá me encontrar”, diz a morena de franja.

E assim Sílvia desce as escadas, vestida numa camisa-de-força. Desce com a classe que, apesar da loucura, ela não perdeu. Os vizinhos e curiosos se juntam do lado de fora para verem o espetáculo: uma linda morena de franja, inteligente e estudada, com um futuro brilhante pela frente, sendo levada para um manicômio.

Ferraço ouve vozes vindas do quarto e fica aterrorizado ao perceber que é Sílvia. Ele entra no cômodo e flagra sua ex-noiva ameaçando Maria Paula. O clima é tenso. A psicopata parece disposta a tudo. Renato, ouvindo os gritos, também tenta entrar no quarto, mas Maria Paula o empurra para fora.

Sílvia continua ameaçadora. Ela aponta para Maria Paula e dispara. Ferraço se joga na frente e acaba sendo atingido. Do lado de fora do quarto, Bárbara e Renato ouvem o barulho e se desesperam. “Chama a polícia! Depressa! E a ambulância!”, grita Maria Paula para a governanta.

Em transe, Sílvia continua apontando para a rival. Caído no chão, Ferraço tenta convencê-la a fugir. É o único jeito de salvar Maria Paula naquele momento. Ele diz a Sílvia que se ela continuar ali, será presa. Grita para a morena de franja fugir logo, rápido, enquanto é tempo. Ela acorda o transe e foge.

Maria Paula corre para Ferraço e cuida dele, até a ambulância chegar. “Você ainda não entendeu que eu te amo, que por você eu morro se for preciso?”, diz ele, olhando nos olhos dela.

Ferraço fica passado. E começa a forçar a porta, tentando entrar. “Não faz isso comigo... Faz muito tempo que eu penso nesse momento... Penso o tempo todo”, diz ele, com seu antigo jeitinho de menino pidão.

É um esforço tremendo para Maria Paula dizer não, mas ela se mantém firme. “Vai embora! Eu tive um dia difícil! Casar de novo com você foi a decisão mais difícil da minha vida! Eu estou cansada, a única coisa que eu quero agora é dormir! Me deixa em paz!”, responde ela, após insistentes tentativas do marido.

Vencido, Ferraço decide ir para o quarto dele. Mas jura para si mesmo que ainda terá Maria Paula nos braços novamente.

"Tudo bem, se é pra felicidade geral, eu me amarro no aí branquelo de papel passado e todo o resto. Eu me caso com você, Zidane", diz Gislaine, daquele jeitinho irresistível de periguete que só ela tem.

E a lua cheia chegue inspirando casais. Claudius e Solange também resolvem se casar. E vão logo dar a notícia a Juvenal. O líder, orgulhoso, diz que está muito feliz de ver a filha se casando com um homem íntegro, formado, feito na vida. Voltando à casa dos Caó, o patriarca Misael é outro que ouve o "sim" de sua namorada, a belga Claudine. No Texas Bar, as dançarinas também estão em clima de marcha nupcial. Socorro aceita se casar com Feliz, e Vesga finalmente consegue laçar Dagmar de vez, ao combinar o casamento na igreja e de papel passado.

Além de Dagmar, outros mecânicos também vão subir ao altar: Apolo, que se apaixonou à primeira vista pela condessa, e Marcha Lenta, que se amarrou justamente na maior periguete da Portelinha: Priscila, aquela que deu em cima dos namorados das amigas. Haja casamento!

Na hora de colocar o anel no dedo da esposa, Ferraço percebe Maria Paula reticente. Ela diz que não sabe se deve. Desesperado, o empresário pede licença ao juiz e a leva para uma sala reservada. Pergunta o que ele deve fazer para que ela, enfim, acredite em seu amor.

Maria Paula não pensa duas vezes. Manda Ferraço ajoelhar e dizer que a ama. Ele diz que não fará papel tão ridículo, mas ela ameaça cancelar o casamento. O empresário faz o que sua noiva deseja. Primeiro, de forma desajeitada. Mas, depois, com sinceridade e vontade.

“Eu te amo, Maria Paula, eu não posso viver sem você e o Renato. Eu quero você como minha mulher, quero viver o resto da minha vida ao seu lado... Eu não teria assinado aquele acordo, não iria a Recife, não correria o risco de ser preso, se eu não te amasse, e quisesse sinceramente ficar com você...”, diz Ferraço, ajoelhado como um príncipe tentando conquistar sua princesa.

Feliz com a atitude, Maria Paula volta para a cerimônia. Ambos assinam os papéis e se tornam oficialmente casados. A comemoração é com um beijo no rosto, para espanto de todos.

Mas o suplício de Ferraço ainda não acabou... Esperem só ele chegar em casa!

“Não me importa quem é o pai. Eu te amo, e quero você de volta na minha vida, do jeito que você quiser”, diz Antônio, provando que seu coração é grande e seu espírito, elevado.

Emocionada, ela responde que quer voltar com o ex-marido porque eles se amam. Mas a responsabilidade dessa criança é só dela. “Esse menino vai nascer sem pai”, diz Débora.

Antônio, que não se importa com mais nada na vida, beija sua querida Debinha. Mas será que ela vai contar que ele é mesmo o pai de criança? Ele merece, não é mesmo?

Pouco depois, Apolo chega. A casa está toda decorada com velas. A condessa fica meio sem jeito, diz que vai abrir um champanhe... Mas Apolo não pensa duas vezes. Vai logo beijando e abraçando a morena, no maior fogo!

"Fa caldo!", diz a condessa, em italiano. O mecânico não entende nada. "Fa o quê???". Entre beijos, ela traduz: "Faz calor!". E como faz... Pelo visto, esses aí não se desgrudam mais, não!

Feliz da vida ao ver Alzira na porta de sua casa, Juvenal nem a convida para entrar. Fica meio bobo, meio sem ação. Brincando, ela mesma se convida e ele se toca da indelicadeza. Os dois se sentam no sofá e ela diz que Branca lhe contou a verdade. Aliviado, Juvenal diz que sofreu muito e que chegou a hora de Alzira voltar pra ele, definitivamente. O primeiro passo é se mudar de volta para a casa do líder.

Mas Alzira pensa nos planos que fez para sua carreira. Prefere decidir isso depois. "Mesmo magoada, eu nunca deixei de gostar de você", diz ela, fazendo carinho em Juvenal. O líder não se aguenta e beija sua amada, matando as saudades.

Ao ver a filha chegar esbaforida, Antônio pergunta o que aconteceu. "Aconteceu, pai, que sou sua filha e te amo muito...", diz ela, já chorando e abraçando o pai. O mecânico não entende, e a jovem explica. Fala do exame falsificado e da loucura de Sílvia.

Emocionado, ele diz que, mesmo achando que Clarissa era filha de outro, nunca deixou de amá-la. "Mas agora que você está me dizendo que é minha filha de verdade, eu estou muito mais feliz!", diz ele, abraçando-a mais uma vez.

Muito emocionado, o empresário parece meio sem ação. É Renato quem o puxa pela mão, indo ao encontro de uma senhora bordadeira. “A senhora é dona Alice de Souza?”, pergunta o garoto. Mas quem responde é uma outra mulher, que sai de dentro da casa. Ao vê-la, Ferraço a reconhece: é sua mãe.

“Eu sou o Juvenaldo...”

Quando Ferraço diz que é seu filho, Alice não o reconhece. Diz que, ao longo da vida, teve 19 filhos, mas não lhe restou nenhum. Ou morreram ou foram vendidos pelo pai. “Eu sou o Juvenaldo...”, diz o empresário, com a voz embargada. Ela o olha atentamente e o reconhece. E diz que foi o primeiro filho que ela perdeu para o mundo.

Nesse momento, Ferraço desaba. Começa a chorar convulsivamente, sem nenhum pudor, como nunca chorou em sua vida toda. A emoção toma-lhe por inteiro e ele pensa na família que não teve. E pensa como deve ter sido dura a vida desta mulher, vendo seus filhos serem vendidos pelo marido alcoólatra.

Alice também começa a chorar muito, é a primeira vez que vê um filho crescido. Os dois se abraçam. Renato, também emocionado, pega na mão de seu pai, que, naquele momento, vive pela primeira vez seu papel de filho.

Antes da revelação, porém, Sílvia faz um passeio pela universidade. Vai até o ginásio onde alunos de educação física estão treinando, coloca o biquíni e dá aquelas belas braçadas que só a morena de franja sabe dar. Depois, sob os olhares cobiçosos dos rapazes, pede uma toalha, ao que é prontamente atendida.

Já vestida, passa pelo busto de João Pedro e diz que vai fazer justiça pelo pai. É quando vai ao encontro de Célia Mara dizer que Clarissa não tem direito a nada, porque simplesmente não é filha de Joca. “O que está escrito naquele laudo é mentira, dona Célia Mara. Eu paguei uma fortuna por ele!”, diz Sílvia, na maior naturalidade, para espanto supremo da anta de galochas, como Branca a chama.

Como a condessa não quer se dobrar às chantagens, enfrenta Marcello. Num destes embates, o cafajeste parte para cima dela. A sorte é que Apolo está passando por perto e trata de botar o cara pra correr.

Assim que ficam a sós, Apolo e a condessa reparam um no outro. Fica no ar o maior clima. “Volta aqui amanhã, Apolo, pra gente conversar com mais calma”, diz ela, toda derretida. O mecânico, abalado pela beleza da condessa, quase tropeça ao sair.

Esta história ainda vai render frutos... Aguardem!

Célia Mara vai até lá para, num extremo esforço de humildade, tentar pedir ajuda para salvar a universidade. Mas a humildade dura segundos, principalmente quando Branca a ironiza: “Vamos! Estou esperando! É muito simples, é só dizer assim: socorro, Branca, me salva!”.

Obviamente, as duas começam a discutir. Vendo que aquilo não vai acabar bem, Andréia Bijou vai na casa vizinha e traz Bárbara para apartar uma possível briga. Branca e Célia Mara seguem com as ofensas. E a as duas entram pro corpo a corpo quando a loura chama sua rival de mulher-migalha: “Porque há anos você vive das minhas sobras, dos meus restos”. Célia Mara fica uma fera...E a briga tem seu ápice.

Bárbara e Bijou, que já estavam na platéia, tentam separar as brigonas. Célia Mara sai dali praguejando contra Branca, e para demonstrar toda sua raiva, lança uma pedra na vidraça da outra. Que coisa feia!

Mas o remorso faz Ramona esperar por Rudolf. Quando ele chega, ela vai logo se desculpando. “Não acho certo enganar os outros, achava um absurdo você morar nessa mansão e ficar tirando onda de pobre. Mas a verdade é que eu não tinha nada a ver com isso, não tinha o direito de te obrigar...”, diz Ramona, sendo logo cortada por Rudolf: “Tudo bem”.

A burguesinha se assusta com a reação plácida do rapaz. Esperava levar paus e pedras de seu adversário político. Mas o que ouve é música para seus ouvidos. Rudolf diz que pensou muito e viu que ela estava certa. E para fechar com chave de ouro, pede a menina em namoro.

Se ela aceita? O beijo acima diz tudo!

Ferraço faz uma declaração de amor a Maria Paula depois que ela libera Renato para viajar com ele para Pernambuco. Graças às condições impostas por ela, o empresário decide buscar suas raízes no Nordeste. Procurar mãe, pai e irmãos. E ele quer que Renato vá com ele.

Ao ouvir de Maria Paula que o menino pode viajar com o pai. Ferraço vibra de alegria. E diz algo que ela adoraria ter ouvido anos atrás: “Não tem outra, Maria Paula. É você que eu quero, isso tá decidido pra mim. Você é a mulher da minha vida”.

Que mudanças o amor pode provocar numa pessoa!

“Eu moro numa mansão na Barra da Tijuca, meu pai é holandês. E durante esses anos em que fui líder estudantil e me apresentei como um rapaz pobre e carente da favela, eu menti pra vocês!”, diz Rudolf, acrescentando que está deixando o “cargo” e que eles podem fazer uma nova eleição.

Arrasado, ele vai embora, deixando os companheiros e até os alunos da chapa de Ramona totalmente espantados. Aurora, até então a melhor amiga de Rudolf, decide substituí-lo. Ramona chega a ir atrás do rapaz, mas ele diz que já fez o que ela queria: se humilhou em público.

A burguesinha chega em casa chorando, cheia de remorso. Apaixonada pelo revolucionário tosco, Ramona não queria tê-lo feito sofrer.

Quem abre os olhos do líder é Guigui e Solange, que o aconselham a não deixar sua vida na Portelinha. Juvenal, então, decide renunciar e apoiar Evilásio, causando o maior alvoroço na comunidade.

O líder da Portelinha marca um encontro com o afilhado na associação de moradores. Pouco depois, o rapaz aparece no local, diante do olhar incrédulo de Guigui. Os candidatos a vereador trocam algumas alfinetadas antes de sentar para conversar, mas finalmente fazem as pazes. Falam sobre a comunidade, sobre as idéias divergentes e, claro, sobre as eleições. “Quer que eu renuncie e apóie sua candidatura?”, pergunta Evilásio provocando o padrinho. “Não! Justamente é o contrário”, responde Juvenal, propondo uma aliança.

Emocionados, os dois se reconciliam e a notícia causa um verdadeiro furor na Portelinha. Juvenal pede para que todos votem em Evilásio e ambos saem carregados pelo povo. Fogos de artifício estouram no céu da comunidade, anunciando um novo tempo.

O resultado das pesquisas é desanimador:  84% de intenção de votos para Juvenal, 6% para Evilásio e 10% de indecisos. Sentindo-se derrotado, o rapaz pensa em desistir. “A vantagem do Juvenal aumentou mais ainda... Se eu abrir mão da candidatura agora, ao menos eu tenho uma saída honrosa. Se continuar, vou só conseguir uma coisa no final: me humilhar!”, desabafa ele, para Narciso.

Mas o deputado não quer saber de derrotismo antes do tempo. Diz que a campanha ainda não acabou e eles podem tentar conseguir votos também fora da Portelinha.

Evilásio, porém, é puro desânimo. Para quem, no início da disputa, estava empatado com Juvenal, desabar assim nas pesquisas é um duro baque.

Os dois se encontram na casa da própria Alzira. Juvenal sente saudades de sua ex e vai até lá visitá-la. Tem um fundo de esperança de uma reconciliação. Mas quando a dançarina diz que vai aceitar a proposta da revista e com isso conseguir sua independência financeira, ele fica cabreiro.

Juvenal alega que os filhos dela podem ficar incomodados com a situação. Alzira arremata: “Com o dinheiro que eu ganhar, vou poder comprar uma casa pra gente, e de preferência longe daqui”.

O líder sente o baque. Alzira não o quer mais. Ele deseja, então, que ela tenha sorte nesta nova fase da vida e vai embora, triste. Será que estes dois nunca mais vão se reconciliar?

Apolo e Marcha Lenta comemoram os telefones de gatinhas que não páram de chover na horta deles. Zidane, nem quer saber. Só tem olhos para Gislaine. Dagmar reclama. "E eu que não posso ligar pra nenhuma... A Vesga tá minha cola, marcando em cima!", diz o mecânico tatuado.

“Você não gosta de mim! Você mentiu! Me enganou o tempo todo!”, diz Renato, aos prantos, com o dossiê embaixo do braço. O empresário fica desesperado e tenta se explicar. Diz que no início, realmente, ele mentiu, mas que mudou desde o acidente no lago. “Mudei por sua causa, mudei por causa do amor que eu sinto por você...”, diz Ferraço, tentando de todo o jeito convencer o filho.

Mas Renato não acredita mais em seu super-herói. Para o garoto, o mocinho virou bandido. Ele diz que tem vergonha de ser filho de Ferraço e que nunca mais quer vê-lo. Isso bate no empresário como uma chicotada.

Quando Renato vai embora, Ferraço está arrasado. Sem chão, ele sente a dor e a vergonha pelo que fez, e começa a chorar, como um menino. Agora ele vai precisar conquistar o filho. Tê-lo de volta, junto com Maria Paula. Será sua redenção.

A turma de Ramona fica arrasada, inclusive ela própria. O pessoal de Rudolf aproveita para comemorar, de forma bem irritante e provocativa. Mas o revolucionário tosco não parece feliz com a vitória. Vê que Ramona está decepcionada. Ele vai até ela, numa tentativa de selar as pazes. Mas, a burguesinha lembra do trato que eles fizeram no início da eleição. Se Rudolf ganhasse, deveria contar a verdade sobre quem verdadeiramente é.

A sós, longe de seus grupos, os dois se enfrentam. Rudolf quer tentar um acordo, tem medo que Ramona o desmascare. Ela está irredutível. Diz que se ele não contar a todoas que é rico, ela mesma vai contar. "O que você vai fazer você decide aí com a sua consciência, se você quer ser um homem, ou uma fraude!", diz Ramona, deixando Rudolf arrasado.

No fim das contas, o resultado da eleição não foi bom nem pra um, nem pra outro. Os dois estão tristes.

Vamos ver o que Rudolf vai decidir!

"Eu quero saber o que você entregou pro meu filho, sua desequilibrada!", diz Maria Paula, partindo para cima da morena de franja. Esta se esquiva e dá uma de joão-sem-braço, finge que não sabe de nada.

As duas começam a brigar. Ferraço, Branca e Bijou tentam separá-las. Sílvia sempre negando que tenha entregado o envelope para Renato. Mas diz que vai acabar com a raça da "caipira". A confusão só termina quando Bárbara liga para lá e diz que Renato acabou de chegar na casa de Ferraço. Pai e filho terão uma conversa muito séria... Que em breve você descobre como será. Fique por dentro!

Ao receber a encomenda, Renato estranha. Ali mesmo, no pátio, ele folheia o dossiê, recheado com reportagens antigas. São jornais que mostram o golpe que um certo Adalberto Rangel deu numa jovem de Passaredo, anos atrás. Seu nome: Maria Paula Fonseca do Nascimento. Confuso, o menino lê as matérias, com fotos de sua mãe e depoimentos até de Jandira, que ele conhece muito bem.

Do outro lado da rua, Sílvia observa Renato. Percebe que ele ficou afetado e comemora. O menino, por sua vez, se depara com um retrato falado do tal golpista. E termina de ler a última frase da reportagem. "Adalberto fugiu sem saber que deixou Maria Paula grávida de um filho seu", lê o menino, com lágrimas já escorrendo em seus olhos. É... Ele nunca acreditou, mas sua mãe estava certa. Pena que Renato tenha descoberto a verdade sobre o pai da pior forma possível. Pobre criança.

Gioconda acode Lenir, que está caída no chão, machucada. Critica os passantes, que viram a cena e não fizeram nada para ajudar. O sentimento de revolta da senhora Barreto é incontrolável. Ela corre até um carrinho de pamonha e pede ao vendedor que ligue o microfone. E então, dá seu grito de protesto: "Chega de cinismo, de hipocrisia, de mentiras, de violência! Chega de gente que quer se dar bem a qualquer preço, que banca a vítima só pra levar vantagem, gente que não tem vergonha na cara e faz xixi na rua! Chega de favelização, de dengue, de asfalto esburacado, chega de falta de cuidado com a saúde do povo, de governantes omissos! Chega de roubo! Chega de bancar o avestruz e enterrar a cabeça na areia pra não ver o que está errado! Chega, chega, CHEGA, CHEGAAAAAAAAA!!!".

O grito de Gioconda ecoa por toda a cidade. E parece acordar alguns adormecidos. Surge então um novo movimento, chamado "Chega!", que Gioconda vai comandar a partir de agora.

"Não faz nada comigo, pelo amor de Deus. Eu sou moça direita! Me deixa ir embora, prometo que não conto  pra ninguém. Por favor!", implora ela, já pressentindo que quem a segue é o Sufocador.

Enquanto isso, a notícia chega aos ouvidos de Juvenal Antena. Os anões avisam que a criatura misteriosa está prestes a atacar. O líder e seus capangas seguem para o matagal, chegando na hora em que Bijou se defende do Sufocador com socos e pontapés. A pobre coitada está rasgada e machucada, de tanto correr pela mata.

Num pulo, os anões caem sobre a criatura e a algemam. O Sufocador se debate, mas não consegue fugir. Juvenal se coloca à frente dele e se prepara para tirar a máscara. Finalmente a verdadeira identidade deste zé ruela será revelada.

Juvenal tira a máscara e.... Descobre que é Waterloo!

Mal sabe o rapaz que tudo não passa de uma armação de Juvenal, que sugeriu aos moradores que não fossem ao comício. Jogo sujo, nada digno. Mesmo assim, Evilásio decide começar o comício. Tem ao lado a sogra, Gioconda, que quer fazer um discurso. No início, ninguém entende o que aquela “perua” está fazendo ali, mas, aos poucos, Gioconda vai conquistando os presentes.

Sob o olhar orgulhoso de Júlia, Gioconda diz que cada um tem que aprender a escolher seu próprio caminho, ao invés de deixar os outros decidirem. Uma indireta para Juvenal, que costuma querer decidir os caminhos de todos na favela. Começa a juntar gente na praça. O burburinho aumenta. A cada palavra da “perua”, o público vibra.

“Eu vim dizer pra vocês que meu voto é do Evilásio, não por ele ser meu genro. Mas porque é um homem de coragem, que não se intimidou diante de pessoas poderosas. Um homem que não se deixou humilhar, e de cabeça erguida respondeu ao preconceito contra o negro, pobre, e favelado. Um homem honesto, de caráter”, arremata Gioconda, para delírio geral.

É a vez de Evilásio começa a falar, e ele também não fica atrás. Parece que o plano de Juvenal foi por água abaixo.

Aos curiosos que querem saber que tópicos são estes, aí vão dois deles: 1 - Ferraço deve se casar com Maria Paula usando seu nome verdadeiro – que ele nem lembra qual é; 2 - o casamento deve ser com comunhão de bens e... Separação de corpos. Ou seja, nada de beijos, abraços, carinhos... Uma verdadeira farsa.

A cada item que lê, Ferraço vai se desesperando. Maria Paula, por sua vez, saboreia a vingança, vendo o golpista cair praticamente aos seus pés. “Pra quê? Pra me punir, pra me convencer de que errei? Eu já tô convencido disso! Eu não tô fingindo, eu estou sendo sincero com você, Maria Paula! Eu quero mesmo ficar com você! De verdade, dessa vez sem farsa! Você é a mulher da minha vida, é a mãe do meu filho!”, diz Ferraço, atônito.

Mas Maria Paula não refuga. Ou ele aceita o contrato, ou nada feito. E tem mais: Ferraço deve dar a resposta em 48 horas. Que bomba!

Claro que, no início, Antônio não acredita. Tenta expulsar JB dali, mas o rapaz insiste. “Aí cara! Vou te tocar a real! Ela tava sendo sincera. Ela me dispensou geral, e foi por tua causa, queria ser fiel a tu. Se liga, o filho não é meu e se ela foi fiel mesmo...”, diz João Batista, para espanto de Antônio.   

JB sai e deixa o mecânico sozinho, perdido nos pensamentos. Será que ele vai procurar Débora? E ela, vai confirmar que Antônio é o pai de seu filho? Só o tempo dirá!

Ao ouvir o nome de Branca, Célia Mara se desespera. Sílvia continua: "Se não entrar na linha, eu casso a procuração que lhe dei e abro caminho pra ela voltar".

Além da ameaça, a morena de franja dá um sorriso misterioso quando Célia Mara diz que Clarissa também é dona de parte da universidade. E depois dá uma tarefa para ela: em 24 horas, Célia deve fazer um relatório de tudo o que está acontecedo na UPM. "Vinte e quarto... Não vai dar!", reclama esta, ouvindo de Sílvia um "se vira".

Parece que os dias de Célia Mara na UPM estão contados!

Tudo começa quando Duda e Júlia são chamados para ir a Los Angeles, nos Estados Unidos, para promover o filme da Portelinha. São apenas alguns dias fora, mas a proposta é suficiente para que Evilásio fique irritado.

“O Netinho e a minha campanha pra vereador também são importantes. E eu contava com você...”, diz ele, para espanto de Júlia. Esta, por sua vez, fica chateada porque o marido não apóia seu sucesso profissional. A discussão cresce.

Evilásio pergunta se Júlia cansou de “brincar de pobre” e quer sair da Portelinha. Ela rebate que não, mas que, por outro lado, nunca esperaria uma reação desta por parte dele. Um xinga o outro de egoísta. Evilásio fala em separação. Júlia fica arrasada.

Como será que os dois vão resolver este impasse? Júlia diz que não abre mão de sua carreira como produtora de cinema. Evilásio, numa crise machista, acha que a esposa deve ficar em casa neste momento, para cuidar do filho e da candidatura do marido.

Alguém tem que ceder...

A cena deve ser exibida a partir da próxima terça-feira, 06/05.

Quem está certo?

• Júlia. Ela tem direito de seguir a carreira profissional
• Evilásio. Cuidar de Misaelzinho e da candidatura do marido é mais urgente

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Enquanto lê o papel com as regras que Maria Paula vai impor ao golpista, Claudius morre de rir. Diz que vai ter prazer em ajudá-la a redigir o documento. Quem não gosta muito desta aparição é Solange, que fica com ciúmes. Mas quando Claudius explica que Maria Paula vai casar com Ferraço, a filha de Juvenal se toca que não terá mais a rival rondando sua vida.

"Ela finalmente vai conseguir se vingar do Ferraço e de todo o mal que ele fez pra ela", diz Claudius para Solange.

Resta saber que condições misteriosas são essas... Ferraço que se cuide!

Tentando manter a calma, o empresário pergunta o que ela faz ali. Mas Sílvia percebe que ele está nervoso. “Não se preocupe, Ferraço, eu agora estou completamente calma... Vim dizer pra você que eu reconheço que estava errada esse tempo todo. E queria lhe pedir, em nome dos velhos tempos, pra me perdoar”, diz a morena de franja.

Mas é tarde demais, os velhos tempos parecem agora pré-históricos. Ferraço aproveita e revela que vai se casar com Maria Paula. É um choque para Sílvia, algo que ela nunca iria imaginar. Lágrimas rolam de seu rosto, ela não se conforma que tenha perdido a batalha para a “caixeirinha de mercado”.

Ao deixar a casa de Ferraço, ela diz para si mesma que perdeu a batalha, mas não a guerra. Ou seja, Maria Paula e Renato que se cuidem, pois a louca voltará a atacar.

Primeiro tenta abrir o cofre com uma espátula, mas esta se quebra. Depois, tenta novamente com um facão, sem sucesso. Nisso, Branca, que já foi avisada, chega e tenta tirar a filha dali. Mas a morena de franja ensandecida ameaça a própria mãe.

Chega a vez de Bárbara aparecer para acabar com a balbúrdia. Ela e Sílvia brigam, xingam-se e medem forças. “Eu te odeio, sua bruxa!”, grita a louca.

Só quem consegue botar Sílvia para fora dali é Ferraço, que a puxa pelos cabelos, levando-a para fora. Ela diz que o denunciou à polícia e ele fica uma fera. O empresário vai partir para cima da psicopata, mas Bárbara impede que ele faça uma besteira. Sílvia aproveita para fugir!

De maneira fria, Maria Paula diz sim a Ferraço. Ele mal consegue acreditar na resposta e afirma que agora será um homem realizado. Mas nota a falta de entusiasmo dela, que aceita a proposta como se dissesse que vai ali e já volta.

“Isso porque eu já gastei todo o meu entusiasmo no nosso casamento anterior. Dessa vez podemos ser práticos, até porque o casamento resolve quase todos os nossos problemas. Os meus com o Renato e os seus com a polícia”, diz Maria Paula, acrescentando ainda que vai preparar um acordo pré-nupcial, com uma série de condições impostas por ela.

Ferraço responde que vai aceitar todas as condições que ela quiser. Maria Paula, então, se despede friamente e diz que quer dormir. Mas o empresário, olhando nos olhos dela, sussurra que quer selar o compromisso e a beija sem que ela tenha tempo de recusar.

Primeiro, esclarece que Petrus nunca ficou com ela e Bijouzinha ao mesmo tempo. Depois, diz que nunca namoraria Waterloo porque ele é mau, não tem caráter e não a trataria bem se eles ficassem juntos.

"Não fala assim, morena... Tudo bem, eu concordo que sou meio bruto, mas não sou tão mau como tu pensa... E tu nem imagina a quantidade de amor que tenho pra te dar!", diz Waterloo, estranhamente meloso.

Mas Bijou é irredutível. Dá o fora definitivo no capanga que, ao se ver sozinho, muda a expressão de homem apaixonado para homem raivoso. Ele diz para si mesmo que isso não vai ficar assim...

“Débora está grávida”, diz, acrescentando logo em seguida que o filho é de João Batista. O rapaz fica pasmo, não sabe o que responder. O mecânico continua: “Por menos que eu goste, vou ter que lhe dizer isso: tome conta da Débora. Trate de assumir sua responsabilidade. Ela precisa de um homem ao lado dela”.

Ainda atônito, JB diz que vai ver o que pode fazer. Antônio engrossa e diz que é obrigação dele ajudar Débora. Caso contrário, o rapaz sofrerá as conseqüências...

Mesmo acreditando que foi traído, Antônio ainda pensa no bem-estar de sua Debinha. Mal sabe ele que o pai da criança não é João Batista.

Juvenal olha o jornal e fecha a cara. Uma foto de Alzira ocupa quase a página inteira e a manchete anuncia: “Alzira Correia, a dançarina sensação”.  O primeiro show acontece em poucos dias e, segundo Peixeiro, tem muita gente na Portelinha dizendo que não perde por nada a performance da ex-primeira dama da favela.

Enfurecido, Juvenal diz que aquele assunto não o interessa. Mas é só Geraldo Peixeiro ir embora, para ele pegar o jornal e rasgar em vários pedaços. “Desgraçada! Falsa! Exibida! Descarada! Vai se exibir pra uma cambada de zé ruela babão! E tomara que caia do cano...”, pragueja o líder, cheio de ciúmes.

Primeiro, Claudius é seco com sua ex-noiva, dizendo que não tem mais nada a ver com os problemas dela com Ferraço. Depois, é a vez de Solange maltratar sua rival. Quando Maria Paula diz que é amiga de Claudius há muito tempo, a patricinha da Portelinha despeja: “Você já teve sua chance, e desprezou o melhor homem do mundo! Se está arrependida, o problema é seu. Agora é tarde! Vou te dizer uma coisa, e espero que você nunca mais se esqueça: trata de deixar o Claudius em paz!”.

Indignada, Maria Paula olha para o ex-noivo, esperando que ele a defenda. Mas tudo o que Claudius faz é olhá-la com indiferença. Sem ter o que dizer, ela vai embora, deixando Solange com o saboroso gostinho da vingança.