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Visitantes: Mangá
Definição
O
que é o Mangá ???
Mangá é o termo usado para denominar as história em quadrinhos no Japão,
atualmente, caracteriza toda a produção japonesa em histórias em quadrinhos.
Suas características são: os olhos grandes e expressivos que demonstram emoções,
roteiros dinâmicos e de rápida leitura (cinematográficos), preza mais o
movimento e a ação.
Mas para conhecer melhor a verdadeira essência do mangá, vamos ver um breve
resumo de sua história.
Conheça um pouco da história do mangá
Antes
da era de Sailor Moon ou Dragon Ball exibidos para os olhos de milhares de
jovens japoneses, ou de " Dr. Slump " nas páginas de Shonen Jump; o
Japão já havia um passado humorístico em pergaminhos e blocos de madeira.
Voltando nossos olhos para um Japão do século VI e VII DC. , notamos o
povo japonês abraçando a poderosa crença Budista e os pergaminhos chamados Chojugiga,
que apresentavam animais em situações humanas. Chojugiga que significa,
literalmente, "quadros humorísticos de animais e pássaros", era a
primeira aparição do mangá no Japão.
Durante o período da guerra de Kamakura,
era criada um tipo de arte de realismo grotesco que se referia, paralelamente,
aos ensinos de Buda, fazendo o homem
ponderar sobre a sua estupidez e culpa pelos corpos de pessoas no meio de
excrementos, que a guerra trazia. Tudo isso dentro de humor zombeteiro por isto,
podemos falar que era um estilo de cartoon. Muito desses pergaminhos faziam o
homem refletir nas batalhas fúteis que ocorriam.
Seguindo para o período de Edo, as pessoas da classe mercantil exigiam um
entretenimênto barato. Com esse intuito foi criado um estilo especial para o
consumo em massa, que retratavam as pessoas nos prazeres e passatempos da vida,
eram chamadas ukiyo-e. Muitos indivíduos
da classe alta consideravam este tipo de arte um lixo.
Como criar um ukiyo-e era muito barato, muitos foram transformados em embrulhos
de chá. Mas foram estes embrulhos de chá que inspiraram, os europeus, a criar
as histórias em quadrinhos modernas.
Katsuhika Hokusai (1760-1849), que
era artista nesta mesma época definiu o termo mangá em 1814. Este termo nada
mais é que a união de dois ideogramas japoneses "MAN" (irrisório ) "GA" (imagem), ou seja, o
mangá não significa apenas história em quadrinhos, e sim, cartoons,
caricaturas e impressos de histórias em quadrinhos.
A primeira mangá oficial também foi lançada nesta época, pela obra "Tobae
Sankokushi " de Oka Shumboka.
Desde o princípio deste gênero artístico, os artistas e leitores eram
estritamente masculinos. Constantemente os temas usados tinham como principal
enfoque a mulher como objeto sexual. Com a chegada do século XIX, um homem
conhecido por General Perry fez com
que as mulheres tivessem um envolvimento maior com o mangá. Mas ainda eram a
minoria até os tempos atuais.
AS NOVAS INFLUÊNCIAS
O novo estilo de vida japonês, depois do isolamento, e de contatos com o
ocidente, causou uma mudança no estilo da arte cômica. Derrubando as velhas idéias
Zen budistas, este novo estilo trazia uma sátira política ocidental.
Em 1862, um inglês chamado de Charles
Wirgman criou uma revista de estilo britânico intitulada "The
Japan Punch", destinada aos estrangeiros que moravam na região de Yokohama,
anos mais tarde foi traduzida ao idioma japonês. A criação desta revista foi
um marco muito importante na história do mangá.
As caricaturas jornalísticas de Wirgman tinham um tipo de humor e arte
tipicamente japonês, que fascinavam toda uma nação. Wirgman é considerado
hoje o santo protetor do mangá
moderno. A cada ano, é realizada uma cerimônia em seu túmulo, localizado em
Yokohama.
Em 1882, outro europeu que vivia no Japão, chamado George Bigot, professor de arte em uma escola de oficiais militares,
publicou diversas coleções de imagens e lançou um jornal satírico, chamado Tobae,
que foi outro marco importante para a história do mangá. O Tobae trazia uma sátira
política do governo, que havia sido proibida durante muito tempo. Com isso ele
recebeu aplausos de todos os artistas japoneses que estavam confinados a um padrão
estético e social.
O mangá foi ganhar sua popularidade em 1905, através da publicação "Tokyo
Puck", criada por Rakuten
Kitazawa(1876-1955). A Tokyo Puck foi o primeiro mangá formado por artistas
japoneses, além do fato de ser o primeiro colorizado.
OSAMU
TEZUKA - O DEUS DO MANGÁ
Durante
Segunda Guerra Mundial, a indústria de mangá se transformou em uma indústria
de folhetos sobre a guerra. O mangá já não se enquadrava mais na categoria
humor de criança inocente. Eles faziam desenhos baratos que caracterizavam os
americanos como demônios de duas-faces em contos japoneses tradicionais.
Na revolução do Japão pós-guerra, um doutor chamado pelo nome de Osamu
Tezuka introduziu uma nova criação dramática no ressurgimento do mangá.
Durante a guerra, o Japão olhava para a Alemanha como símbolo de estratégia
militar e cooperação. Mas Osamu olhou para a sua indústria cinematográfica,
para criar o seu próprio estilo.
Osamu criou fantásticas histórias que usavam ângulos inovadores, que misturavam imagens da cultura cinematográfica
da Alemanha e da França. Foi ele quem introduziu uma nova expressão ao mangá,
onde seus personagens haviam olhos enormes e detalhados, que mostravam o que o personagem sentia
naquele exato momento.
Tezuka lançou seu próprio mangá, em 1947, com uma história intitulada "A
Nova Ilha do Tesouro" que foi publicada como um akahon
(livro vermelho), estes mangás eram conhecidos assim, por causa da tinta
vermelha utilizada nas capas. Na ocasião, o akahon era um tipo de mídia barata
que era um dos poucos entretenimêntos que a crianças tinham acesso, afinal o
Japão passava por uma crise econômica Pós Guerra. "A Nova Ilha do
Tesouro" mudou a cena da noite para o dia e vendeu 400,000
cópias.
Com o passar do tempo, Tezuka se consagrou como Deus do Mangá, atualmente ele tem muitos admiradores. Não há uma
única criança, jovem, mulher ou velho que não conheça as suas obras . Seus
trabalhos foram os primeiros a serem trazidos ao ocidente como, por exemplo Menino
Atômico (Tetsuwan Boy). Até mesmo a Disney plagiou um de seus trabalhos, Kimba o Leão Branco.
Enfim, isto é um breve resumo da história do mangá.
O
MANGÁ NOS TEMPOS ATUAIS...
Se tornou uma tradição, ler e criar mangás, atualmente existem diversos estúdios
especializados em mangá, que é o caso do Bird Studio de Akira Toryama
(Dragon Ball Z e Dr. Slump), Clamp Studio
(Rayearth e R.G. Veda), Pierrot Studio
(Yu Yu Hakusho) entre outros.
No Japão existem, pelo menos, algumas centenas de publicações de mangás, que
vão de publicações infantis à quadrinhos de caráter adulto (sem contar com
o grande número de fanzines), ao contrário do comics americano, cujo mercado
de quadrinhos é voltado somente para crianças e adolescentes, geralmente do público
masculino.
Por esse motivo, existe uma espécie de classificação do mangá, de acordo com
o gênero e faixa etária. São elas:
SHONEN MANGÁ: é um gênero de mangá destinado aos rapazes, cujas histórias
são de gangues de colégio, esportes, aventuras, grupos que visam defender o
universo entre outros temas. Podemos
destacar: Dragon Ball Z, Yu Yu Hakusho, Neon Genesis Evangelion, entre outros.
SHOJO
MANGÁ:
este é o gênero de mangá feminino, onde as histórias tem uma dramatização
maior. Estes tipos de mangá geralmente são desenvolvidos por mulheres, que
criam diversos tipos de personagens em várias situações românticas. Podemos
citar: Sailor Moon, Guerreiras Mágicas de Rayearth, entre outros.
A maioria dos mangás publicados no Japão são impressos em um papel de
gramatura um pouco maior que o jornal, estes mangás costuman ter cerca de 600
páginas e o preço equivalente a uma passagem de metrô. Um fato comum, no
Japão, é encontrar mangás novos jogados no lixo de estações de trem, latas
de lixo, entre outros lugares, pois são lidos no momento que são comprados e,
posteriormente jogados fora. Estranho não?