Hoje
Adormecido em teus dias,
em o calendário que cobre de anos
a estatura do teu tempo
encontro a semente da vida.
No mês que enterrado na pele
palpita longas línguas de céu
e se acumula com lentidão de outono
no favo de olhares que são teus olhos.
És uma noite suspensa pela luz
Trégua da viagem
e do viajante sem ventura
És um espaço preenchido de ilusões
Uma favela de esperança
que hoje nasce no meio de todos teus dias


Cristian
Alvarez
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