O bálsamo tempo
Não imaginastes à angústia, nem jamais,
saberás - os meus tormentos.
Dos
meus prantos abafados não compreenderias - imensas nostalgias.
Lamentos mudos - ecoaram no
mais alto diapasão... Dos sentimentos.
Sentimentos que
depois de tanto tempo - confessastes... Nem sentias.
Talvez sorrias - pensando,
como é ingênuo ou talvez apenas um louco.
Embora saiba ser o sonho
apenas, mais uma quimera, acredita em vão.
Quem sabe
ainda não saibas - como é impossível, mandar no coração.
Perguntarás! Compreendes a tolice de viver assim, somente, de sonho?
Não sabes que jamais
se encontrará uma lágrima - vertida num oceano?
Por acaso, a tua
felicidade consiste em simplesmente em vão acreditar?
Nem devia responder se
achas um sonho lindo... Um caso tão bisonho.
Não penses... Vou viver e morrer, simplesmente lembrando que te amo.
O tempo tende, as crucias cicatrizes... Misteriosamente enfim,
cicatrizar.