Desde 27/11/2001
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Não é pelo custo, é pela liberdade
18/11/2004
Conectiva une-se a outras tres distribuições para criação de padrões
Conectiva, Mandrakesoft, Progeny e Turbolinux anunciam acordo para desenvolver seus produtos com base em uma implementação comum do padrão LSB 2.0.
http://www.conectiva.com.br
15/11/2004
Conectiva oferece homologação de hardware, sem custo
O procedimento consiste de testes realizados por uma equipe que instala o CL10 e verifica se o equipamento está apto a funcionar com o sistema operacional, em caso negativo são sugeridas as modificações necessárias.
A Conectiva mantém um site contendo todo o hardware homologado.
http://www.conectiva.com.br/hardware
"Essa é a primeira vez que oferecemos esse serviço sem nenhum custo. Estamos novamente ousando em nossa estratégia para estimular a expansão do Linux em todo o País"
Rodrigo Stulzer, diretor de marketing da Conectiva.
http://www.conectiva.com.br
11/11/2004
Lançado OpenOffice 1.1.3 br
O anúncio foi feito no painel OpenOffice.org Desenvolvimento e Uso.
Entre as melhorias estão
- o guia de instalação das versões 1.1.x traduzido para o português;
- o aprimoramento do dicionário de sinônimos;
- inclusão da separação silábica;
- novo pacote de cliparts.
O registro completo pode ser visto no link a seguir.
http://download.openoffice.org/1.1.3/release_notes_1.1.3.html
Download aqui
06/10/2004
O melhor amigo de Bill Gates*
"É curioso como nos dias de hoje, em plena era da informação e das revoluções tecnológicas, ainda seja difícil dialogar sobre Linux sem que a conversa escorregue para o lado dogmático de que o Linux é bom porque é bom e o Windows é ruim porque é ruim. Digo isso, principalmente, porque jogo no mesmo time do Pingüim, apenas, talvez, com visão estratégica um pouco diferente de boa parte da comunidade."
Por http://www.linuxit.com.br
Não criem, usem!
Somos educados desde a tenra idade para somente consumir e nunca criar. Consumimos produtos eletrônicos japoneses, carros alemães, vinhos italianos, borracha asiática, bonecas americanas e todo
o tipo de produto e conceito "made world". As mães ensinam que o bom é aquilo importado e que o nacional é ruim. A sociedade ensina os clichês internacionalizados e espanta aquilo que é "brega". E a
escola ensina que devemos somente ser fornecedores de mão-de-obra, nunca empreendedores. Resultado da equação: somos um campo fértil para a absorção e aquisição de tudo o que é de fora, bom e
ruim.
Ao contrário de outras sociedades, principalmente as existentes no chamado primeiro mundo, nossa educação prima pela qualidade da criação de mão-de-obra eficiente, não pensadora, barata e não questionadora. Escolas e universidades de todo o país formam robôs biológicos ao invés de empreendedores e pensadores. São formados engenheiros que somente montam máquinas, matemáticos que somente fazem contas, administradores que somente geram burocracia. E, para completar esse cenário, o governo auxilia no fomento de um estado vegetativo e dissimulado para que todos "andem nos trilhos", sem muito questionar, sem muito criar.
Aproveitando-se desse cenário, o monopólio utiliza a geração de medo, incerteza e dúvida para impregnar à todos o receio de mudanças. Imputa-se à forças "ocultas" e "maliciosas", quando não "comunistas", os problemas e desventuranças que aqueles que pensam em mudar podem sofrer. Assim, desistimulou-se a criação de qualquer tipo de atividade que possa colocar em xeque o monopólio.
Os leitores podem pensar que nada disso tem a ver com as questões do software livre. Mas antes desse pensamento, deixem-me explicar onde essas questões se encaixam.
Nicholas Negroponte, um dos fundadores do MIT Media Lab, comenta que o Brasil é um país criativo e que mantém um grande amor por atividades descentralizadas, não estabelecidas, podendo fazer desse amor e dessa criatividade sua maior riqueza. O leitor atento irá perceber que a criatividade e anarquia são valores congênitos do software livre e que essa percepção, atrelada à certeza de que países como China e Alemanha possuem uma rígida disciplina, pendem a balança para nosso lado.
E é exatamente neste ponto que uma parte se encaixa na outra. Mesmo sendo um povo criativo por natureza, temos toda uma sociedade que corrompe e molda nossa forma de ser com o intuito de manter a lei e a ordem a bom termo.
Paulino Michelazzo
http://www.comciencia.br
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