Ciberanalfabeto
Democracia Digital

Ciberanalfabeto, o excluído do século XXI

          O mundo não conseguiu driblar os índices de pessoas que não sabem ler e escrever, e se depara com um novo desafio: conter o analfabetismo digital, que separa as camadas mais pobres da população dos meios eletrônicos.
          Para muita gente, este pode parecer um problema secundário, diante de questões sociais prementes, como fome, falta de escola, atendimento precário de saúde.
          Pela universalização do acesso à internet, pode-se reduzir a miséria e romper um ciclo de ignorância que o atraso tecnológico alimenta. A pobreza não será reduzida com cestas básicas, mas com a construção de coletivos sociais inteligentes capazes de qualificar as pessoas para a nova economia, para as novas formas de sociabilidade, segundo Silveira.

       Para se conectar:
         Quem quer conectar-se à Internet precisa de um provedor de acesso e de uma linha telefônica. Alguns provedores são gratuitos mas as ligações, não. E é preciso dinheiro também para comprar um computador, que não sai por menos de R$ 1.500, 00.Estas dificuldades colaboram para a exclusão digital.

       Os excluídos:
         Se os mais pobres não tem acesso a esses recursos, nem por isso ignoram sua importância. Exemplificam-se com a iniciativa como a do Grupo Silvio Santos, que decidiu financiar computadores. O computador conectado à Internet é uma esperança de futuros melhores para seus filhos.
         A certeza de que é via internet que se está verdadeiramente conectado com o século XXI,  levou à criação do Comitê de Democratização da Informática (CDI). De acordo com seu levantamento, apenas 3% das escolas do país tem acesso à internet e, destas, 67% são escolas privadas.
         De qualquer maneira, é preciso mais do que equipamento para se enfrentar a exclusão digital. As mudanças dentro da escola devem se pautar pela troca de informações e de experiência, em que um professor não é dono da informação e ajuda o aluno a construir seu conhecimento.
 
 

DEMOCRACIA  DIGITAL

          Quem duvida do poder de mobilização das novas tecnologias?
          Hoje em dia a questão é usá-las para mudar as diferenças sociais e não permitir a “rejeição” tecnológica, ou seja , não privar as pessoas do acesso às tecnologias.
          Rodrigo Baggio tem lutado desde 1995, para que todos tenham acesso à informática e por sua utilidade como fonte de informação.
          Um exemplo de cidadania é levar à comunidades de baixa renda e às instituições que atendam o público com necessidades especiais e minorias, o ensino da informática.
          A idéia, é tornar a tecnologias de infomação acessíveis a setores da sociedade que não teriam a oportunidade de usufruir de seus serviços por outros meios e animar seu uso como mecanismo de promoção social. Para isso tornar-se possível foi criado um projeto sócio-educativo –  ESCOLAS DE INFORMÁTICA E CIDADANIA (EICs) – através de parcerias com entidades comunitárias.
         A informática não só acumula habilidade para o perfil do novo profissional, como também dá oportunidades à geração de renda.
         Em seis anos, cerca de 75 mil pessoas foram atendidas, e foram estendidas as parcerias para atuação em outros países.
        Este projeto assume sobretudo um compromisso com o resgate da dignidade do homem e do interesse pela construção de uma sociedade melhor!!!


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