Biografia

Edward Furlong tem uma história pessoal um tanto complexa. É descendente de russos e mexicanos e sua mãe, Eleanor Torres, nunca lhe revelou nada sobre o seu pai, o que tornou difícil o seu relacionamento com ela.Em 1991, Eddie foi adotado por sua tia, Nancy Tafoya, depois dela travar e vencer uma longa disputa judicial com Eleanor pela sua guarda. Nancy é casada com Sean Furlong, que o registrou com seu sobrenome.

Eddie criança

Porém, Eddie não permaneceu muito tempo com eles, tendo se emancipado aos 16 anos. Foi então viver com a sua namorada, agente e tutora Jacqueline Domac (que ele conheceu na época das filmagens de “O Exterminador do Futuro 2”), 13 anos mais velha que ele. Eles ficaram juntos de 1993 a 1999, quando tiveram uma separação turbulenta, em que ela o acusou de tê-la agredido e o acionou judicialmente para receber 15% do valor de seus cachês, referentes ao trabalho dela como sua agente, por quebra de contrato. Depois da separação, Eddie começou a namorar a atriz Natasha Lyonne, sua colega de set nas filmagens de “Detroit Rock City”, e com ela permaneceu por dois anos. Eddie namorou também as modelos Paris Hilton (socialite famosa por ser herdeira da cadeia de hotéis Hilton e por ter tido um rápido namorico com Leonardo di Caprio) e a desconhecida (pelo menos para o público brasileiro) Jolene Blalock. Namorou mais de um ano Elizabeth Levy, uma cabelereira inglesa, mas atualmente consta que ele está com Megan Nicole Sheley, com quem já foi fotografado. A ocupação dela ainda não é conhecida publicamente Clique aqui para vê-las.

Com os tios, Nancy e Sean

Lamentavelmente, Eddie se envolveu com drogas, e há notícias de que ele teria sofrido pelo menos duas overdoses, tendo inclusive sido internado em clínicas de desintoxicação para viciados. Ele, é claro, não confirma essas notícias, apenas assume que teve problemas com àlcool (começou a beber ainda menino) e freqüentou reuniões da AA(Alcoólatras Anônimos). Mas foi por causa dessas notícias que ele não foi convidado para interpretar novamente John Connor em “O Exterminador do Futuro 3” (e os produtores do filme disseram isso abertamente nas entrevistas de divulgação), sendo substituído pelo insosso Nick Stahl. Também vi em alguns sites sobre ele umas fotos em que o achei bastante acabado para a sua idade, com um semblante típico de quem não está se cuidando bem. Eu torço muito para que ele seja mais forte que o vício e deixe de usar drogas, não por moralismo, porque eu não estou aqui para julgar ninguém, mas porque eu e muitas outras pessoas admiramos muito o seu talento (e porque não dizer?, também o seu belo e expressivo rosto) e gostaríamos de acompanhar sua carreira e seus trabalhos por muitos e muitos anos.

Eddie na França, em Out/2003

Mas, se depois de ler todas essas histórias você estiver achando o Eddie (assim o chamo por esse ser o seu apelido) um sujeito antipático, qualquer nota, não se precipite, porque sua história não é feita apenas de turbulências. Eddie tem pelo menos uma qualidade que eu considero muito especial (digo apenas uma porque não o conheço para saber descrever suas outras virtudes, além do talento para representar): ele é apaixonado por animais, sendo inclusive ligado à PETA, aquela ONG internacional cujos integrantes vivem protestando contra maus-tratos a animais e abominam os realmente abomináveis casacos de pele. Para mim, quem tem sensibilidade para amar os animais é, de um certo modo, uma pessoa especial. Eddie até já foi vegetariano, na época em que namorava a Jacqueline, mas deixou de ser por achar que essa dieta o estava engordando (eu nunca soube de um caso assim, mas enfim... vai ver ele só comia batatas fritas...). Agora, como um bom americano, ama fast-food.

Eddie adora rock n’roll, curte Aerosmith (assim como eu), Led Zeppelin, Jimi Hendrix, The Doors, Pink Floyd e Linkin Park. Já gravou 2 CDs, em 1992, que foram lançados somente no Japão e fizeram um grande sucesso entre as adolescentes japonesas. Também fez algumas campanhas publicitárias e foi garoto-propaganda da Calvin Klein, quando fez belíssimas fotos, em que nada ficou a dever aos modelos profissionais em fotogenia.

Em 1996, modelo da Calvin Klein

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