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Flamengo


Nome: Clube de Regatas do Flamengo
Alcunhas:Urubu, Mengão
Torcedor: Flamenguista
Mascote: Urubu
Fundação: 17 de Novembro de 1895
Estádio: Gávea
Capacidade: 8.000
Presidente: Márcio Braga


História


A origem

Ver artigo principal: Origem do Clube de Regatas do Flamengo Em fins do século XIX, o remo dominava o Rio de Janeiro. O futebol começava a aparecer em alguns clubes, mas ainda era olhado com certo temor, pois não estava sendo recebido com entusiasmo pela sociedade carioca. Entretanto, como era o remo quem mandava, as competições movimentavam as manhãs no Rio antigo e não havia praia que não tivesse o seu grupo de regatas. A turma da praia do Flamengo não acompanhava o resto dos rapazes, preferindo os passeios de barco pela baía e o bate-papo no Lamas, o já famoso restaurante do Largo do Machado. Entretanto, a idéia de se formar um grupo na praia mais movimentada do Rio começava a nascer e numa noite de setembro de 1895, José Agostinho Pereira da Cunha perguntou a Nestor de Barros, Mário Spínola e Augusto da Silveira Lopes o que achavam em de se fundar um clube de remo. Eles concordaram com a idéia, a notícia correu logo pelo Largo do Machado e as adesões surgiram na primeira noite. Entretanto, para se tornar um clube de regatas, havia necessidades de um barco, naturalmente. Havia uma baleeira a cinco remos, meio gasta, que poderiam comprar. E nada mais justo do que os que tivessem dinheiro fossem os primeiros a colaborar e, assim, Mário Spínola, Felisberto Laport, Nestor de Barros, José Félix da Cunha Menezes e José Agostinho Pereira da Cunha contribuíram com quatrocentos mil réis, o suficiente para a compra da veterana embarcação, que teria que passar por uma reforma completa para ser o barco oficial do novo grupo que se formava. Pherusa foi o nome dado ao barco e, para os devidos reparos, alguém indicou um armador de Maria Angu. Serviço perfeito por duzentos e cinqüenta mil réis e, mais uma vez, o pessoal que podia colaborar, colaborou. A manhã do dia 6 de outubro foi uma festa, pois era a data marcada para apanhar a ambicionada Pherusa. Um bom grupo foi formado para ir buscar o barco: Nestor de Barros, José Félix, José Agostinho, Mário Espínola, Felisberto Laport, Napoleão de Oliveira, Maurício Rodrigues Pereira e Joaquim Bahia partiram felizes e mais felizes ficaram ao contemplar Pherusa, novinha em folha, a balançar-se no mar. Depois do meio-dia saíram orgulhosos da Ponta do Caju já na embarcação. Mário Espínola dirigia o barco e apesar do tempo feio, nada tirava a empolgação dos rapazes. Entretanto, começou a ventar e a chover e, para tristeza de todos, a Pherusa não conseguia resistir e acabou naufragando. O medo tomou conta dos tripulantes e cada um procurava se manter de qualquer maneira seguro ao que ainda restava do barco. Bahia resolveu nadar até a praia em busca de ajuda, pois era um excelente nadador e o única capaz de tal tarefa. Bahia sumiu, o vento parou, assim como a chuva e, de repente, uma lancha vinda da Penha viu o sinal de Mário Espínola – uma bandeira branca – e veio buscar os náufragos. Os tripulantes da lancha Leal salvaram todos e rebocaram a pobre Pherusa, totalmente destroçada. Entretanto, o barco pouco importava, queriam saber de Bahia. Felizmente, Bahia era um bom nadador mesmo e, depois de quatro horas de luta, conseguir chegar à praia, feliz por lá encontrar os seus companheiros. A recuperação de Pherusa foi mais uma vez iniciada, mas quando o barco já estava sendo preparado para novas batalhas, foi roubado e nunca mais foi encontrado. Ficou de Pherusa apenas a lembrança e o desejo de todos em fundar realmente um grupo de regatas.

A fundação

Ver artigo principal: Fundação do Clube de Regatas do Flamengo Um novo barco foi comprado e recebou o nome de Scyra. Faltava agora só reunir o pessoal e fundar o grupo. Na noite do dia 17 de novembro de 1895, muita gente estava num dos corredores da casa número 22 da Praia do Flamengo, onde Nestor de Barros morava num dos quartos. Lá, há muito tempo, já guardavam Pherusa e depois Scyra. A reunião começou e o Grupo de Regatas Flamengo nasceu e com ele a sua primeira diretoria: Domingos Marques de Azevedo, presidente Francisco Lucci Colas, vice-presidente Nestor de Barros, secretário Felisberto Cardoso Laport, tesoureiro Além dos eleitos, foram destacados como sócios fundadores José Agostinho Pereira da Cunha, Napoleão Coelho de Oliveira, Mário Espínola, José Maria Leitão da Cunha, Carlos Sardinha, Maurício Rodrigues Pereira, Desidério Guimarães, George Leuzinger, Augusto Lopes da Silveira, João de Almeida Lustosa e José Augusto Chairéo, sendo que os três últimos faltaram à reunião, mas foram considerados sócio fundadores. Na oportunidade, ficou resolvido que a data oficial da fundação do clube seria 15 de novembro, feriado nacional. As cores iniciais foram azul e ouro em listras horizontais bem largas. Entretanto, em 1898, por proposta de Nestor de Barros, houve mudança dessas cores para as atuais: vermelho e preto. Novos barcos foram sendo comprados e o Flamengo começou a competir e na I Regata do Campeonato Náutico do Brasil conquista a sua primeira vitória com Irerê, uma baleeira a dois remos, no dia 5 de junho de 1896. Anteriormente, o Flamengo só havia obtido colocações secundárias e muitos segundos lugares, o que lhe valeu, inclusive, o apelido de Clube de Bronze. Em 1902, diante de seu crescimento, houve a transformação para Clube de Regatas do Flamengo. O início no futebol A partir de 1902, o remo passou a dividir com o futebol a preferência popular. Assim, os associados do Flamengo tornaram-se sócios também do Fluminense para acompanhar o futebol e os do clube das Laranjeiras vieram para o rubro-negro, a fim de acompanhar as regatas. Alberto Borgerth representava bem o exemplo, pois pela manhã remava pelo Flamengo e à tarde jogava pelo seu clube, o Fluminense. Entretanto, em 1911, houve a cisão no Fluminense e muitos jogadores do tricolor vieram para o Flamengo, resolvendo em assembléia do dia 8 de novembro de 1911 fundar um departamento de esportes terrestres, com Alberto Borgerth na direção. A briga entre Oswaldo Gomes e muitos dos jogadores do primeiro quadro do Fluminense foi a razão da discórdia e, enquanto alguns falavam em trocar de clube e outros mesmo em abandonar o futebol, surgiu a idéia de Borgerth, de se criar uma seção de futebol no Flamengo. A proposta foi aprovada e consagrada na assembléia do clube realizada no dia 8.

A era Zico - Os anos 80

A década de 80 foi a época mais importante na história do Flamengo. Ao conquistar quatro vezes o Campeonato Brasileiro, uma vez a Taça Libertadores da América e o Campeonato Mundial Interclubes, o Flamengo foi considerado O Time da Década Embora já possuísse a maior torcida do Brasil, o Flamengo só conquistaria o Campeonato Brasileiro a partir da década de 1980. Com Zico na equipe, o rubro-negro conquistou seu primeiro título brasileiro em 1980. No ano seguinte, levantou a Taça Libertadores da América em sua primeira participação e, depois, o Mundial de Clubes ao bater o Liverpool da Inglaterra, por 3 a 0, em Tóquio. Zico ganhou o prêmio de melhor jogador da decisão. Nos anos seguintes, o Flamengo de Zico ainda continuou conquistando títulos. Sagrou-se bicampeão brasileiro em 1982 e 83. Neste mesmo ano, Zico deixou o clube para ir jogar na Udinese (Itália). Dois anos depois, voltou ao Brasil. Em 1987, foi um dos principais responsáveis pela conquista da Copa União (módulo verde do Campeonato Brasileiro de 1987). Em um time onde orientava os jovens Bebeto, Leonardo, Ailton, Zinho, e contava com os experientes Leandro, Andrade, Aldair e Renato Gaúcho. Em 1988, apesar do Flamengo ainda possuir Zico e todo o grande elenco do ano anterior, foi superado pelo Vasco da Gama no Campeonato Carioca, sendo derrotado quatro vezes consecutivas para a equipe cruzmaltina do artilheiro Romário e assim permitindo o bicampeonato vascaíno. Nessa época, uma das grandes dificuldades do Flamengo foi os constantes problemas de joelho de Zico, que quase sempre abandonava os campos antes do final da partida. Após o fim do Campeonato Carioca, vários titulares importantes deixaram o clube, como Andrade, Renato Gaúcho, Leandro e Edinho (que se transferiu para o Fluminense), e outros, como o goleiro Zé Carlos e o artilheiro Bebeto, desfalcaram a equipe para defender a Seleção Brasileira durante as Olimpíadas de Seul. Não contratando substitutos à altura, o Flamengo teve participação regular no primeiro turno do Campeonato Brasileiro. Permitiu a quinta vitória consecutiva do arqui-rival Vasco, porém teve algumas vitórias marcantes (5 a 1 sobre o Guarani em pleno estádio Brinco de Ouro e 1 a 0 sobre o Santos no Maracanã, no jogo de maior público do primeiro turno). No segundo turno, já estando sob o comando do técnico Telê Santana e mesmo com todos seus titulares de volta, o time perdeu várias partidas e estava prestes a perder suas chances de classificação. Até que chegou o dia em que o Flamengo enfrentaria o já classificado Fluminense, no famoso Fla-Flu. A equipe tricolor zombou da equipe rival, dizendo coisas como "fechar o caixão do Flamengo". Porém, com uma vitória através de um gol do artilheiro Bebeto, o Flamengo iniciou sua empreitada rumo à classificação. Este Fla-Flu foi marcado pela estréia do então júnior rubro-negro Marcelinho Carioca no futebol profissional. A partir dessa vitória, o Flamengo não mais foi derrotado no segundo turno, seguindo vencendo e empatando. Na última rodada, o Flamengo teve dois desafios: vencer o Atlético Mineiro e superar o São Paulo na classificação. Ambos adversários eram concorrentes diretos a uma das vagas para a segunda fase. O Flamengo havia feito sua parte no Maracanã, ao vencer a equipe mineira por 2 a 0, gols de Zinho e do ex-atleticano Sérgio Araújo. Mas o São Paulo vencia o seu jogo contra o Goiás por 1 a 0, e conquistava a vaga. Até que, num gol do jogador goiano Jorge Batata, o tricolor paulista cedeu o empate e também a vaga, pois Flamengo e São Paulo tinham o mesmo número de pontos ganhos no segundo turno, mas o Flamengo possuía maior número de vitórias, o qual era o primeiro critério de desempate, e a classificação foi comemorada pelos jogadores como um título. Em janeiro de 1989, teve início a segunda fase do confuso Campeonato Brasileiro de 1988, e o Flamengo tinha como adversário o Grêmio, dos então jogadores Paulo Bonamigo e Cuca . O rubro-negro ainda estva sob comando do técnico Telê Santana. Após empatar em 0 a 0 no Estádio Olímpico, a equipe carioca foi derrotada por 1 a 0 no jogo de volta no Maracanã, gol de Cuca, graças a um erro grosseiro do jogador rubro-negro Delacir (que foi afastado definitivamente da equipe após esta partida). Pelo Campeonato Carioca do mesmo ano, o Flamengo fez um ótimo primeiro turno, goleando o Nova Cidade por 8 a 1, a Cabofriense e o Fluminense por 4 a 0 (uma goleada que afundou numa crise o tricolor carioca e causou a demissão do jogador tricolor Edinho devido à uma briga com um dirigente ainda nos vestiários) empatando em 1 a 1 com o Botafogo (num jogo polêmico onde o jogador Paulinho Criciúma marcou o gol que daria a vitória ao alvinegro no mesmo instante do apito final do árbitro) e decidindo de forma invicta a Taça Guanabara em uma tarde de domingo contra o já eliminado Vasco, num Maracanã lotado. Os vascaínos estavam muito confiantes por haverem ganho as cinco partidas anteriores, e pretendiam ganhar a sexta e assim fazer a Sena sobre o arqui-rival. O Vasco ainda contava com a maioria dos algozes rubro-negros remanescentes do bicampeonato, como Acácio, Geovani, Bismarck, Mazinho, Vivinho, Zé do Carmo, Cocada, o jovem goleador Sorato e o ídolo máximo Roberto Dinamite. O jogador Zé do Carmo chegou a dizer que "perder para o Flamengo seria o fim do mundo". Mas foi o dia da vingança: Com dois gols de Bebeto e um de Renato (ex-América), e Bismarck para o Vasco (3 a 1), a equipe de Zico impediu o que seria uma histórica sequência de seis vitórias vascaínas e conquistou em festa a Taça Guanabara, derrotando também ao Botafogo, concorrente direto ao título. Durante a festa, a torcida rubro-negra gritava o coro: ÊÊÊ, Ô, A SENA ACUMULOU! Porém, no segundo turno, após empatar em 3 a 3 com o Botafogo num jogo praticamente ganho, onde Zico abriu o marcador com um golaço de falta e o zagueiro Gonçalves estragou a vitória do Flamengo ao fazer um gol contra e permitir a reação do adversário, e perder duas partidas (Porto Alegre e Vasco), o rubro-negro entregou a Taça Rio ao invicto Botafogo, que mais tarde se sagraria campeão carioca sobre o mesmo Flamengo, após 20 anos de jejum de títulos. No mesmo ano, iniciou-se um novo campeonato, a Copa do Brasil, e o Flamengo ao se encontrar novamente com o Grêmio, foi eliminado ao ser goleado por 6 a 1 no Estádio Olímpico. Pelo Campeonato Brasileiro de 1989, o Flamengo teve participação discreta, porém com algumas vitórias expressivas, como 2 a 0 (gols do júnior Bujica) sobre o rival Vasco, que já possuía o ex-rubro-negro Bebeto no seu elenco. Outra grande vitória aconteceu quando Zico fez sua última partida oficial pelo clube, numa goleada de 5 a 0 sobre o Fluminense em Juiz de Fora, onde o ídolo abriu o placar com um belíssimo gol de falta (em soma, no ano de 1989 o Flamengo marcou dez gols no Fluminense e não sofreu nenhum. As vitória foram 4 a 0 e 1 a 0 no Campeonato Carioca e 5 a 0 no Campeonato Brasileiro). Em 1990, diante de um Maracanã lotado, Zico faria a sua partida de despedida do Flamengo. No Flamengo, Zico foi muitas vezes artilheiro do Estadual de Futebol de Rio de Janeiro e também do Campeonato Brasileiro de Futebol. Um grande feito para um jogador de meio campo. O craque também foi diversas vezes eleito o melhor jogador do Brasil, da América e do Mundo por revistas e jornais especializados em futebol.

Pós-Zico

Os primeiros anos sem Zico, mesmo sem ele, foram de glória para o Flamengo. O time conquistou a Copa do Brasil em 1990, o Estadual do Rio, em 1991 e o Brasileiro em 1992. No período de 1990 até os dias de hoje o Flamengo teve como ídolos os craques: Sávio, Athirson, Júlio César, Adriano, Gilmar, Romário, Petkovic, Edílson, e com uma saída um tanto conturbada o habilidoso Felipe. Após o título brasileiro de 1992, o clube entrou em uma grande crise financeira e as conquistas nacionais e internacionais tornaram-se menos freqüentes. Em 1995, ano do seu centenário, o radialista Kleber Leite assumiu a presidência do clube e contratou o atacante Romário, então o melhor jogador do mundo, que estava no Barcelona. Mesmo com Romário (que nesse ano brigava contra Túlio e Renato Gaúcho pelo "título" de Rei do Rio) e outros craques que foram contratados, como Edmundo e Branco, o ano do centenário rubro-negro não foi vitorioso. O Flamengo conquistou apenas a Taça Guanabara com três gols de Romário contra o Botafogo. Em 1996 o Flamengo conquista de forma invicta o Campeonato Estadual de Futebol e a Taça Guanabara, vencendo o Clube de Regatas Vasco da Gama no último jogo da Taça Rio e conquistando o título por antecipação, sem a necessidade de uma final. Romário é o artilheiro do estadual, e Sávio é o destaque da campanha do Flamengo na Copa Ouro Sul-Americana, onde o Rubro Negro sagraria-se campeão,Sávio terminou a competição como artilheiro ao marcar 3 vezes contra o São Paulo na final. Este foi o terceiro título internacional oficial do Flamengo. Em 1999, assumiu Edmundo dos Santos Silva e, com ele, veio um contrato milionário com a empresa de marketing esportivo ISL. Apesar de campanhas ruins no Campeonato Brasileiro, o Flamengo se destacava em outras competições, tanto que sagrou-se tricampeão estadual (1999, 2000 e 2001) todas elas em cima do Vasco. Ganhou a Copa Mercosul em 1999 e a Copa dos Campeões, em 2001. Neste mesmo ano, o Flamengo iniciou uma série de campanhas pífias no Campeonato Brasileiro em que lutava contra o rebaixamento. Em 2002, Edmundo dos Santos Silva foi afastado da presidência acusado de desviar dinheiro do clube. A ISL também faliu e o clube ficou sem seu parceiro milionário. Sem dinheiro para grandes contratações, o Flamengo não conseguiu formar equipes competitivas e por pouco não foi rebaixado no Campeonato Brasileiro em 2002, 2004 e 2005. Em 2003 e 2004, ainda conseguiu chegar a final da Copa do Brasil. No primeiro ano, perdeu para o Cruzeiro. Na segunda vez, perdeu para o Santo André. Em 2004 o Flamengo conquista seu 28º título estadual em cima do rival Vasco da Gama. Em 2005, o Flamengo fez um dos piores anos de sua história e, na chegada do técnico Joel Santana para salvar o clube do rebaixamento nas últimas rodadas do Campeonato Brasileiro, o mesmo crava, em nove jogos disputados, seis vitórias e três empates, evitando assim que o Flamengo tivesse que disputar a Segunda Divisão em 2006. Em 2006 chega pela quinta vez à final da Copa do Brasil, porém desta vez consegue conquistar o título sobre o rival Vasco, ganhando novamente um título nacional, o que não acontecia desde 2001 com a conquista da Copa dos Campeões. A conquista da Copa do Brasil de 2006 afirma a empatia de Obina com a torcida e a importância dos meias Jonatas e Renato para a equipe Este título chegou a repercutir internacionalmente, tanto que a FIFA fez uma matéria em seu site oficial com o título "Flamengo: a sleeping giant awakens". A tradução seria "Flamengo: o despertar de um gigante adormecido". O link para o site encontra-se nas referências externas. Em 2007, paralelo a disputa da Copa Libertadores da América, o Flamengo conquista a Taça Guanabara 2007. Esta que foi a 17ª vez que o clube levanta a taça, sendo o maior vencedor da mesma. Na final contra o Botafogo, o Flamengo empata ambos os jogos em 2x2 e, nos pênaltis (4x2), sagra-se Campeão Carioca de 2007, o 29° título estadual de sua história. Na Libertadores, é eliminado pelo Defensor Sporting, do Uruguai. Na partida de ida, perdeu por 3x0 em Montevidéo e, mesmo vencendo por 2x0 o jogo de volta no Rio de Janeiro, não consegue a classificação por ter um gol à menos no placar somado (3x2). No Campeonato Brasileiro 2007, o time começa com uma campanha muito ruim, grande parte devido à rachas no grupo e aos jogos atrasados em função do Jogos Pan Americano 2007, realizados no Rio de Janeiro. A crise culmina na demissão do técnico Ney Franco e na reformulação do elenco do clube, onde jogadores como Roni, Claiton e Renato saíram para darem lugar à outros, como Maxi, Ibson e Fábio Luciano. Com a volta de Joel Santana ao cargo de treinador, o Flamengo crava uma histórica virada na tabela que levou o clube à disputar uma vaga na Libertadores 2008 nas últimas rodadas, fazendo o torcedor rubro-negro relembrar o histórico resgate do Rebaixamento feito pelo próprio Joel Santana dois anos antes.


Desempenho em Campeonato Brasileiro Série A


Ano Posição Ano Posição
2006 11º 1988
2005 15º 1987 1º*
2004 17º 1986 11º
2003 1985
2002 18º 1984
2001 24º 1983
2000 19º 1982
1999 12º 1981
1998 11º 1980
1997 1979 12º
1996 13º 1978 16º
1995 21º 1977
1994 17º 1976
1993 1975
1992 1974
1991 1973 24º
1990 11º 1972 12º
1989 1971 14º



Títulos


Internacionais
Campeonato Mundial de Clubes: 1981
Taça Libertadores da América: 1981
Copa Mercosul: 1999
Copa Ouro Sul-Americana: 1996*

Nacionais
Campeonato Brasileiro: 5 vezes (1980, 1982,1983 e 1992)
*Copa União: 1987
Copa do Brasil: 2 vezes (1990 e 2006)
Copa dos Campeões: 2001

Regionais
Torneio Rio-São Paulo: 1961

Estaduais
Campeonato Carioca: 29 títulos (1914, 1915*, 1920*, 1921, 1925, 1927, 1939, 1942, 1943, 1944, 1953, 1954, 1955, 1963, 1965, 1972, 1974, 1978, 1979*, 1979 - Especial, 1981, 1986, 1991, 1996*, 1999, 2000, 2001, 2004 e 2007)
Taça Guanabara: 17 vezes (1970, 1972*, 1973*, 1978, 1979, 1980*, 1981, 1982, 1984, 1988, 1989, 1995, 1996*, 1999*, 2001, 2004 e 2007).
Taça Rio: 7 vezes (1978*, 1983, 1985*, 1986, 1991*, 1996* e 2000)

*títulos conquistados invictos

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