O ASPIRANTE DETERMINADO A SERVIÇO DO PLANO
DEPARTAMENTO HIERÁRQUICO DO GOVERNO
I – Política – Ciência do Governo
II – Lei e Legislação
III – Economia e Finanças
III – ECONOMIA E FINANÇAS
A – Serviço Financeiro de Grupo
B – Capital e Trabalho
C – Dinheiro
D – A Distribuição dos Recursos
E – A Responsabilidade Econômica
F – O Princípio de Participação
III - ECONOMIA E FINANÇAS
A – SERVIÇO FINANCEIRO DE GRUPO
Grupos-semente estão em processo de ser “enraizados
esotericamente” nos campos do mundo, contendo em si aqueles que podem
responder às forças mais sutis e que – por meio da força do seu claro
pensar nesta etapa do processo – podem produzir essas condições (dentro
das tendências existentes e grupos mundiais) que permitirão as novas
ciências, as novas aproximações da divindade, a nova educação e os novos
métodos de manipular a situação e os problemas econômicos, precipitarem e
levar adiante o progresso do Reino de Deus, de tal maneira que este quinto
reino da natureza possa ser um acontecimento tangível, efetivo e objetivo na
Terra. (A Exteriorização da Hierarquia, pág. 80)
O grupo estará composto por Financistas e Economistas, que trabalharão com
as energias e forças que se expressam por meio do intercâmbio e dos valores
comerciais; ocupar-se-á da Lei da Oferta e Procura e do grande princípio de
compartilhar , que sempre rege o propósito divino. Serão os grandes
trabalhadores “psicometristas”, pois “pscometrista” é aquele cuja
alma é sensível à alma dos demais e à de todas as formas de vida. O
princípio de Compartilhar, que deve reger no futuro todas as relações
econômicas, é uma qualidade ou energia da alma. Daí o seu trabalho de
relacionar uma alma com outra. (Discipulado na Nova Era I, pág. 51)
A tarefa que este grupo deve empreender é o estudo da significação do
dinheiro como energia dirigida e apropriada. Esta direção da força produz
a concreção, e o trabalho entra então no campo do esforço mágico.
Similar ao trabalho dos outros grupos, o esforço da tarefa é realizar três
categorias:
1 – O esforço para compreender a natureza do prana, ou energia etérica
vital, e as três qualidades que a caracterizam são, como sabem: inércia,
atividade e ritmo ou, de acordo com a terminologia hindu, tamas, rajas e
sattva. Quando a riqueza mineral do mundo não havia sido descoberta nem
utilizada, tínhamos a etapa de tamas em seu ponto mais profundo e inerte.
Muito do que diz respeito ao dinheiro, está hoje relacionado com o carma e
destino do reino mineral. Entretanto, não é necessário nos ocuparmos disto
aqui. Os processos da vida prânica se realizaram originalmente, por meio da
troca e intercâmbio do que se encontrava na superfície da terra e mais
tarde desceram às profundezas, levando assim à fluidez a expressão mais
profunda e densa (do ponto de vista humano) da divindade. Isto não deve ser
esquecido.
Atualmente o processo é inverso, e o dinheiro está vinculado ao produto do
reino vegetal em forma de papel moeda, respaldado pela riqueza mineral do
mundo. Esta é uma realidade subjetiva interessante que deve ter-se
presente.
2 – Um estudo dos processos pelos quais o dinheiro tem sido constantemente
desviado do uso pessoal, tanto para o bem como para o mal.
Entretanto não tenho a intenção de escrever um tratado sobre finanças.
Seria mais um registro do terrível egoísmo do homem. Só quero ocupar-me do
dinheiro tal como a Hierarquia vê o problema e considerá-lo como uma forma
de energia, prostituída neste momento para fins materiais, ou aspirações e
ambições egoístas de servidores bem intencionados. Eles têm pontos de
vista limitados e necessitam uma visão das possibilidades inerentes à
situação que poderia desviar grande parte da energia divina concretizada,
para canais construtivos e “caminhos de luz”.
3 – Um estudo da Lei da Oferta e Procura, de maneira que o dinheiro possa
estar disponível para o trabalho dos Mestres, o que se fará por intermédio
dos discípulos mundiais (de motivo puro, de habilidade na ação e de
provada responsabilidade), o que é necessário e, meus irmãos, Eles o
necessitam imperiosamente.
O dinheiro tem sido desviado para fins totalmente materiais, ainda que com
objetivos filantrópicos. O emprego mais espiritual que existe hoje no mundo
é a aplicação do dinheiro para os propósitos educativos. Quando o
dinheiro for separado da construção do aspecto forma e da conquista
exclusiva do bem-estar material da humanidade, e for desviado de seus atuais
canais para verdadeiros fundamentos espirituais, haverá muito bem ...e será
dado um passo adiante. ...A espiritualização do dinheiro e sua acumulação
em grandes quantidades para o trabalho dos Grandes Seres, os Discípulos do
Cristo, é parte de um serviço mundial muito necessário e agora pode ter um
começo satisfatório, mas deve ser levado adiante com visão espiritual,
correta técnica e verdadeira compreensão, dando-se por assentado que há
pureza de motivo e altruísmo. (A Exteriorização da Hierarquia, pág.
54-56)
Há adeptos, por exemplo, que são autoridades em assuntos financeiros
modernos, e estes iniciados de quarto grau estão se preparando
competentemente para instituir mais tarde essas técnicas novas e métodos de
interação financeira que substituirão os desastrosos métodos atuais.
Inaugurarão um sistema de trocas e intercâmbio dos quais o dinheiro moderno
é o símbolo tergiversado. Este novo método de relações financeiras será
compreensivamente humano e substituirá as grandes finanças e a empresa
privada. Sem embargo, ao mesmo tempo reterão essas fases da moderna empresa
que serão extraídas da iniciativa e dos recursos do indivíduo. (Idem,
pág. 471)
Os membros de outros grupos serão os comunicadores entre o terceiro aspecto
da Divindade tal como se expressa através do processo criador, e o mundo do
pensamento humano. Unirão ou fundirão, criativamente, a vida e a forma.
Hoje, sem que se apercebam e sem qualquer verdadeira compreensão da sua
parte, provocam uma concretização de coisas. Têm uma tarefa muito
difícil, razão pela qual nos últimos cento e cinqüenta anos é que
apareceu a ciência das finanças do mundo. Ocupar-se-ão do aspecto divino
do dinheiro. Considerá-lo-ão como o meio pelo qual o propósito divino pode
se realizar. Manejarão o dinheiro como agente mediador das forças
construtoras do universo para levarem a cabo o trabalho necessário; essas
forças construtoras (e aqui reside a chave) estarão progressivamente
ocupadas na construção do Templo subjetivo do Senhor, antes que se
materialize o que corresponde aos desejos do homem. Esta diferença deve ser
levada em consideração. (Psicologia Esotérica II, pág. 154)
B – CAPITAL E TRABALHO
Hoje como nunca nos encontramos ante o alvorecer de uma era
econômica completamente nova. Isto é observado por todos os pensadores.
...As mudanças iminentes são tão transcendentais que os velhos valores
econômicos e as conhecidas normas de vida terão que desaparecer, e ninguém
sabe o que os substituirá.
...Este novo descobrimento trará dois problemas principais. ...O primeiro
corresponde àquelas pessoas cujos grandes interesses financeiros estão
vinculados com os produtos que a nova energia substituirá, inevitavelmente,
as quais lutarão até o final para impedir que outros se beneficiem com as
novas fontes de riqueza. O segundo é o problema cada vez mais urgente de
liberar o homem da esgotante tarefa e das intensas jornadas a fim de
satisfazer as necessidades da vida. Um é o problema do capital e o outro é
o do trabalho. ...Um problema concerne à civilização e ao seu correto
funcionamento na nova era, o outro à cultura e ao modo de empregar o tempo
livre de forma criadora. (Os Problemas da Humanidade, pág. 73)
A luta entre o capital e o trabalho alcançará sua culminação nos Estados
Unidos, mas também acontecerá na Grã Bretanha e na França. A Rússia já
tem sua própria solução, mas as nações menores do mundo serão
orientadas e se condicionarão de acordo com o resultado desta batalha na
Confederação Britânica de Nações e nos Estados Unidos. (Idem, pág.
33)
Presenciamos na atualidade a lenta mas constante formação de grupos
internacionais reunidos para preservar a segurança mundial, proteger o
trabalho, ocupar-se com a economia do mundo e conservar a integridade e a
soberania das nações, comprometendo-se todas e cada uma delas a tomar uma
parte decidida no trabalho e assegurar as retas relações humanas em todo o
planeta. (Idem, pág. 54)
Entre aqueles que se encontram dentro do sistema capitalista, há homens cuja
tendência natural é pensar com critério mais amplo e humanitário e se
dão conta do perigo que correm os interesses econômicos. Estes homens
formam dois grupos principais:
Primeiro, aqueles que são verdadeiramente humanitários, buscam o bem de
seus semelhantes...
Segundo, aqueles que são o suficientemente capazes para interpretar os
acontecimentos da época, compreendem que o sistema capitalista não pode
continuar indefinidamente ante o crescente ódio da humanidade e o constante
surgimento dos valores espirituais. Por conseguinte, começam a mudar seus
métodos, a universalizar seus negócios e a instituir cooperativas para seus
empregados.
A guerra foi uma depuração; abriu os olhos dos homens em todas as partes e
lhes fez ver a causa subjacente nela – ou seja, o mal estar econômico
resultante da exploração dos recursos do planeta por um grupo internacional
de homens egoístas e ambiciosos. Mas hoje temos a oportunidade de mudar as
coisas. (Idem, pág. 78-79)
Ambos os grupos são de alcance nacional e internacional. Falta saber qual
dos dois dominará com o tempo, ou se surgirá um terceiro grupo formado por
idealistas práticos que se encarregará da situação. O interesse dos
trabalhadores espirituais do mundo atualmente não está nem do lado dos
capitalistas nem do lado do trabalho; simplesmente está do lado da
humanidade. (Idem, pág. 79)
O primeiro Ashrama a fazê-lo será o do terceiro raio. No momento em que
aparecer os discípulos desse Ashrama, o mundo estará preparado para um
total reajuste financeiro. O “princípio de participação” será o
conceito motivador reconhecido pela nova civilização. Isto não significa
que prevalecerão atitudes belas, suaves e humanitárias. O mundo seguirá
cheio de pessoas egoístas, que buscam seu próprio interesse, mas a opinião
pública será tal que certos ideais fundamentais motivarão o comércio e os
imporá ao público. O fato de que as novas e gerais idéias estejam regidas
em muitos casos pela conveniência da interação, não terão basicamente
importância. O importante é a participação. Quando o “ajustador das
finanças” (como denomina a Hierarquia a um discípulo deste Ashrama)
aparecer, verá que as condições serão muito diferentes das que agora
prevalecem e dentro das seguintes medidas:
1 – Controlará o princípio de troca e intercâmbio (em benefício de
todos os interessados).
2 – Devido ao desenvolvimento da energia atômica para o bem-estar humano,
os valores monetários nacionais terão sido mais substituídos, não somente
por um sistema de troca, mas pelo intercâmbio monetário universal que
representará os bens intercambiados quando forem relativamente pequenos e
sem importância – e por uma planificada escala de valores relacionados. Os
haveres nacionais materiais e os artigos de primeira necessidade serão
regulados por um sistema inteiramente novo.
3 – Continuará existindo a empresa privada, mas estará regulada. As
grandes utilidades públicas, os principais recursos materiais e as fontes de
riqueza planetárias – ferro, aço, petróleo, trigo, por exemplo –
serão possuídas em primeiro lugar por um grupo internacional de governo e
controle; entretanto, serão preparados para o consumo internacional por
grupos nacionais escolhidos pelo povo e dirigidos internacionalmente. (A
Exteriorização da Hierarquia, pág. 479-480)
A Hierarquia espiritual do nosso planeta não reconhece nem o capital, nem o
trabalho; reconhece somente homens e irmãos. Por conseguinte, a solução
está na educação e cada vez mais na educação, e na adaptação das
reconhecidas tendências da época à visão percebida por aquelas pessoas de
mente espiritual e por aqueles que amam seus semelhantes. (Os Problemas da
Humanidade, pág. 87)
C – O DINHEIRO
O dinheiro em si mesmo não é uma quantidade natural, mas uma
medida da atividade humana. (Rocco A. PeTrone – NASA)
A Energia de Inteligência Ativa ..é o que a humanidade moderna mais
facilmente recebe – o que talvez seja um comentário algo depreciativo a
respeito das aspirações do homem. A prova disso está em que grande parte
deste tipo de energia (devido à percepção e desejos egoístas da
humanidade) tem se cristalizado em dinheiro. A inteligência humana tem
servido ao aspecto materialismo e não ao aspecto dos valores espirituais. O
dinheiro é a expressão concretizada do terceiro tipo de energia espiritual.
Esta expressão particular fez sua primeira aparição no antigo sistema,
analogamente materialista de troca e intercâmbio; logo em civilizações
posteriores (incluindo predominantemente a nossa) apareceu o dinheiro,
primeiro cunhado com os produtos do reino mineral e depois em papel moeda,
fabricado com produtos do reino vegetal, culminando na atual preocupação
pelo dinheiro. Há um significado profundamente oculto no enunciado dO Novo
Testamento de que “o amor ao dinheiro é a raiz de todo o mal”. O
dinheiro e o egoísmo estão por trás da atual e desastrosa situação
econômica. Na realidade receber dinheiro ou este tipo de energia, constitui
para os grandes financistas a linha de menor resistência e possuem também a
vontade de obter grandes fortunas, o que não pode ser negado. Empenham-se em
fazer fortuna; aplicam sua inteligência para alcançar sua meta e nada pode
detê-los. Muitos são puramente egoístas; há aqueles que consideram que o
seu dinheiro lhes foi confiado para ser administrado e utilizado por outros,
e são assombrosamente generosos num sentido filantrópico e humanitário.
...O aspecto cristalizado desta terceira energia, o dinheiro, deve ainda ser
empregada em grande escala para realizar o trabalho da Hierarquia. A respeito
disto e em conexão com o dinheiro, será a grande prova para a boa vontade.
(A Exteriorização da Hierarquia, pág. 531-532)
Deve ser compreendido que o dinheiro é a energia que pode pôr em movimento
e tornar possíveis as atividades do Novo Grupo de Servidores do Mundo –
seja qual for sua cor, casta ou credo. O dinheiro não se acha ainda em suas
mãos. Sua necessidade de dinheiro é muito grande. São necessários muitos
milhões para difundir o conhecimento que requer o Plano hierárquico.
...Necessita-se de milhões para educar as massas sobre a realidade de que
está a caminho de retorno para que todos O vejam Aquele a Quem todos os
homens esperam. Os milhares de milhões gastos atualmente em artigos
suntuosos, caros e desnecessários (os milhares de milhões e, meus irmãos,
assim é, como o demonstram as estatísticas mundiais) em guloseimas,
licores, tabaco, jóias, peles valiosas e o que se gasta mal na busca de
emoções violentas nos incessantes prazeres noturnos e, finalmente, os
milhares de milhões investidos em conflitos armados por todas as nações,
deveriam ser investidos em gastos que fariam possíveis os planos da
Hierarquia e ajudariam à humanidade na sua busca pelo novo e livre caminho
espiritual e que trará, portanto, à existência, a nova civilização.
Necessitam-se centenas de milhares de milhões para vencer o materialismo que
tem dominado durante incontáveis eons; são necessários também milhares de
milhões para a reconstrução dos assuntos humanos, e assim purificar e
embelezar nosso mundo moderno a tal ponto, que Cristo possa aparecer entre os
homens. Por meio da sábia inversão dos recursos financeiros do mundo nos
numerosos campos do melhoramento e da elevação humana, Cristo poderá assim
“ver o trabalho de Sua alma e ficar satisfeito”. (Discipulado na Nova Era
II, pág. 201-202)
Toda a questão monetária constitui na atualidade uma das maiores
dificuldades e às vezes uma das mais simples. A dificuldade se deve à
idéia errônea que durante gerações se teve sobre o problema, produzindo
atitudes equívocas até nos discípulos mais consagrados. A atitude da
humanidade para com o dinheiro foi matizada pela cobiça, a ambição do eu
inferior, a inveja, os desejos materiais e a desesperada necessidade do
mesmo, que é resultado, por sua vez, de atitudes errôneas, as quais
trouxeram as desastrosas condições econômicas que prevalecem ao nosso
redor, sendo efeitos de causas iniciadas pelo próprio homem. Na
regeneração do dinheiro e na mudança de atitude do homem para com ele,
virá com o tempo a liberação do mundo. Se isto não ocorrer, surgirão
condições terríveis; o dinheiro, tal como o conhecemos, desaparecerá da
Terra, e a situação terá que se resolver de alguma outra maneira.
Esperemos que isto não seja necessário, mas que chegue a ser possível
mudar as idéias da humanidade no que concerne ao dinheiro, a fim de que seja
considerado como um grande fator espiritual, uma definida responsabilidade
espiritual e um meio para o verdadeiro trabalho mundial...
Assim como no passado o dinheiro serviu para atender as necessidades pessoais
e familiares, no futuro deverá atender as necessidades grupais e mundiais.
No passado, se não era influente ou culto, e através da manipulação
financeira quando era possível, cada unidade tratava de atuar como um ímã
para atraí-lo para si e satisfazer o que se considerava uma necessidade,
empregando para isso a atividade e o trabalho pessoais. No futuro os grupos
deverão atual como ímãs e por isso procurarão estar animados pelo
espírito do amor. Dou-lhes aqui um pensamento factível de ser grandemente
ampliado. Necessidade, amor e poder magnético, são as três coisas que,
consciente ou inconscientemente, atrairão o dinheiro. Mas as três devem se
manifestar de uma só vez...
Com a transmutação destes fatores e a expressão de suas analogias
superiores – amor correto, reto pensar ou meditação e técnica correta
– serão descobertos os requisitos financeiros dos novos grupos e do Novo
grupo de Servidores do Mundo. Sugerirei que uma ampliação destas idéias
seja divulgada entre essas pessoas que sabem que podem contribuir. Peço-lhes
que reflitam sobre estas idéias, porque educando os servidores inteligentes
do mundo sobre a questão do dinheiro, serão encaradas com decisão a
correta atitude para com ele e a devida meditação sobre o mesmo. (Idem I.
Pág. 257-258)
Recordem que o dinheiro é a consolidação da energia amorosa e vivente da
divindade, e quanto maior for a compreensão e expressão do amor, tanto mais
livremente afluirá o necessário para realizar o trabalho. Vocês trabalham
com a energia do amor e não com a energia do desejo, reflexo ou distorção
do amor. Creio que se refletirem sobre isto, verão a mudança com maior
clareza. (A Exteriorização da Hierarquia, pág. 280)
D – A DISTRIBUIÇÃO DOS RECURSOS
As nações industrialmente desenvolvidas do mundo não podem
manter suas ilhotas de prosperidade seguras no mar efervescente de pobreza. A
tempestade está em vias de levantar-se contra a minoria privilegiada da
Terra, e contra isto não há nenhum abrigo de isolamento ou de armamento. A
tempestade não diminuirá antes que uma justa distribuição dos frutos da
terra leve o homem à medida do viver com dignidade e decência humanas em
todo o mundo. (Martin Luther King, Jr. – A Trombeta da Consciência)
Enquanto a distribuição da riqueza do mundo não for eqüitativa e existir
o problema de que uma minoria monopoliza tudo, enquanto outros carecem do
mais elementar, é evidente que há um fator que fomenta dificuldades;
portanto, é necessário fazer algo para evitá-lo. Agora me ocuparei da
unidade e da paz no mundo, principalmente do ponto de vista econômico. (Os
Problemas da Humanidade, pág. 165)
As massas começam a compreender que são vítimas expostas a forças que
não controlam nem compreendem. Querem controlá-las e estão determinadas a
fazê-lo, sempre que for possível. Isto constitui o problema mais sério nos
campos econômico e governamental e na via diária. (Miragem: Um Problema
Mundial, pág. 79)
A situação econômica tornará necessária a imposição de certas
restrições físicas, pois é evidente hoje que, além de determinado ponto,
o planeta não pode sustentar a humanidade...
Este fato é em grande parte responsável pela maioria das dificuldades
econômicas do presente e do moderno dilema planetário. A situação
econômica e a necessidade de manter indevidamente esta enorme população do
planeta, é a causa da agressão e da cobiça imperantes nas nações, em
todas as épocas, e do esforço que hoje, como nunca, está se fazendo para
proporcionar melhores e mais adequadas condições de vida. (Educação na
Nova Era, pág. 143-144)
Há recursos adequados para a manutenção da vida humana e a ciência pode
aumentá-los e desenvolvê-los. Os bens materiais do mundo, o petróleo, o
produto do campo, a contribuição do reino animal, as riquezas do mar e os
frutos e flores, se oferecem à humanidade. O homem controla tudo o que a
todos pertence; não é propriedade de um grupo, nação ou raça. Deve-se
exclusivamente ao egoísmo do homem que (nestes dias de rápida mobilidade)
milhares de pessoas morram de fome enquanto que os alimentos apodrecem ou
são destruídos; devido aos planos ambiciosos e às injustiças financeiras
dos homens os recursos do planeta não estão universalmente disponíveis de
acordo com um inteligente sistema de distribuição. Não existe desculpa que
justifique que em alguma parte do mundo há carência de coisas essenciais
para viver. Tal carência acusa uma política míope e o bloqueio do livre
trânsito dos artigos de primeira necessidade, por uma ou outra razão. Todas
estas deploráveis condições se baseiam nalgum egoísmo nacional ou grupal,
e a que não se preparou um projeto imparcial e inteligente para satisfazer a
necessidade humana em todo o mundo.
Que outra coisa pode ser feita além de educar as gerações futuras sobre a
necessidade de compartilhar, e para que circulem livremente os artigos
essenciais de primeira necessidade? ...Três coisas terminarão com esta
condição de grande riqueza e extrema pobreza, superabundante alimentação
de uns poucos e a fome de muitos, além da centralização do produto do
mundo controlado por um punhado de pessoas em cada país. Estas são:
primeiro, o reconhecimento de que há suficientes alimentos, combustíveis,
petróleo e minerais no mundo para satisfazer a necessidade de toda a
população. Em conseqüência, o problema é basicamente de distribuição.
Segundo, esta premissa de adequada provisão, manipulada pela correta
distribuição, deve ser aceita e as provisões essenciais para a saúde, a
segurança e a felicidade do gênero humano, devem estar disponíveis.
Terceiro, que todo o problema econômico e a instituição de regras
necessárias e agências distribuidoras, deveriam ser manejadas por uma liga
econômica de nações, na qual todas as nações terão lugar; conhecerão
suas necessidades nacionais (baseadas na população e nos recursos internos,
etc) e saberão também com que podem contribuir para a família de nações;
todas estarão animadas pela vontade para o bem geral – vontade para o bem
que provavelmente se baseará, antes de tudo, na conveniência e na
necessidade nacionais e que será construtiva em sua ação...
O período de reajuste oferece a oportunidade de efetuar mudanças drásticas
e profundamente necessárias e estabelecer uma nova ordem econômica baseada
na contribuição de cada nação para com o todo, na participação dos
artigos de primeira necessidade e no inteligente armazenamento de todos os
recursos para benefício da totalidade, mais um sensato sistema de
distribuição. Um plano assim é factível.
A solução aqui oferecida é tão simples que, por essa mesma razão, talvez
não chame a atenção. A qualidade que devem possuir aqueles que prepararão
a mudança do enfoque econômico é tão simples que até a vontade para o
bem pode ser passada por alto, mas se não houver simplicidade e boa vontade,
pouco poderá ser feito. ...Serão necessários homens de visão, bem
conceituados, com conhecimento técnico e interesse cosmopolita, os quais
devem ter também a confiança do povo, para reuni-se e estabelecer as regras
pelas quais o mundo possa se alimentar adequadamente; determinar a natureza e
a extensão da contribuição que cada nação deve fazer; estabelecer a
natureza e a extensão das provisões que deverão ser entregues a cada
nação; assim serão criadas as condições que manterão circulando
eqüitativamente os recursos do mundo e prepararão as medidas preventivas
que combaterão o egoísmo e a cobiça humanos...
A nova era de simplicidade deve chagar. A nova ordem mundial inaugurará esta
vida mais simples, baseada numa alimentação adequada, um reto pensar, uma
atividade criadora e felicidade. Estas coisas essenciais são possíveis
somente sob um correto governo econômico. Esta simplificação e sábia
distribuição dos recursos do mundo devem abarcar tanto o que está acima
como o que está abaixo, ao rico como ao pobre, servindo por igual a todos os
homens. (A Exteriorização da Hierarquia, pág. 165-168)
O restante do Século XX deve ser dedicado à reconstrução do santuário do
homem e da forma de vida da humanidade, à reconstituição da nova
civilização sobre as bases da antiga e à reorganização da estrutura do
pensamento, da política mundial, além da redistribuição dos recursos
mundiais, de acordo com o propósito divino. (O Destino das Nações, pág.
80)
E – A RESPONSABILIDADE ECONÔMICA
Pela primeira vez a humanidade passará por esta iniciação do
“nascimento” e manifestará a vida crística em grande escala durante um
período de reajuste econômico, do qual a palavra “pão” não é mais
que um símbolo. Este período começou em 1825 e continuará até o fim do
Século XX. O desenvolvimento da vida crística – como resultado da
presença e atividade do segundo aspecto divino do amor – trará como
resultado o fim do temor econômico, e “a casa do pão” se converterá na
“casa da abundância”. (Os Raios e as Iniciações, pág. 469)
Hoje, o Aspirante Mundial, a humanidade, enfrenta esta tentação. Seu
problema é econômico; refere-se, específica e fundamentalmente, ao pão,
do mesmo modo que, falando simbolicamente, o problema do Cristo era o do
alimento. O mundo enfrenta um problema material. Verdade é que não há meio
de se escapar dele: e igualmente certo é que o homem precisa alimentar-se.
Sobre que bases este problema se solucionará? Seremos considerados
demasiadamente idealistas e teóricos, místicos e visionários, se, como
Cristo, nos apoiarmos sobre os fundamentos da vida e adotarmos a posição de
que, se o homem se reajustar e se orientar como ser espiritual, assim o seu
problema será automaticamente resolvido? Sem dúvida alguma, assim nos
considerarão. Se sentimos, como muitos sentem, atualmente, que a solução
do problema está em uma reavaliação da vida e em uma reeducação segundo
os princípios subjacentes do viver, estaremos tão desviados? ...Muitos nos
considerarão assim. A solução do problema do homem, porém, em termos
exclusivos de atendimento às suas necessidades físicas, servirá tão
somente para afundá-lo, mais ainda, no lodo do materialismo. Suprir
totalmente suas necessidades, em termos de pão e manteiga, pode ser muito
bom, e o é; porém deve-se acrescentar algo mais, que satisfará aos homem
por inteiro, não simplesmente ao seu corpo e aos seus desejos. Existem
coisas essencialmente importantes para ele, de maior interesse e valor, que
as relacionadas com a forma, ainda que passem despercebidas. O Cristo dedicou
muito pouco de Seu tempo em alimentar as multidões, porém, muito em
ensinar-lhes as regras do reino de Deus. Podemos confiar em que os homens se
apossem do que queiram. Isto mesmo o fazem hoje, em toda parte. Mas as coisas
que realmente importam precisam ser enfatizadas e ensinadas, simultaneamente,
ou o fim será desastroso. A não ser que Deus more na Casa, depois de limpa,
e que as nossas reavaliações e ajustes nacionais levem ao lazer e à paz de
espírito em que a alma do homem possa florescer, iremos para desastres ainda
piores. (De Belém ao Calvário, pág. 128-129)
É mister que se apresentem estas coisas em termos de bem-estar espiritual
para a humanidade, e que se dê uma interpretação mais exata do significado
da palavra “espiritual”. Já passou (ou deveria ter passado) o tempo em
que se podia traçar uma linha divisória entre os mundos religioso,
político ou econômico. A razão da corrupção política e o planejamento
ambicioso da maioria dos homens mais proeminentes do mundo pode se encontrar
no fato de que as pessoas espiritualmente orientadas não assumiram – como
dever e responsabilidade espiritual – a direção dos povos. (Os Problemas
da Humanidade, pág. 167)
Às Nações Unidas corresponde proteger esta energia liberada, para que não
seja mal empregada nem prostituída para fins egoístas e propósitos
puramente materiais. É “força salvadora” que contêm em si o poder de
reconstruir, reabilitar e restaurar. Seu correto emprego pode abolir a
indigência e trazer o bem-estar civilizado (e não luxo inútil) para
aqueles que habitam o planeta. Sua expressão em formas do viver correto, se
estiverem motivadas por corretas relações humanas, produzirá beleza,
calor, cor e eliminação de toda enfermidade existente, o abandono, pelo
gênero humano, de todas as atividades que evolvem viver ou trabalhar debaixo
da terra, o que dará fim à toda escravidão humana, a toda necessidade de
trabalhar o lutar por posses e coisas, e será possível uma condição de
vida que dará ao homem liberdade para alcançar os objetivos superiores do
espírito...
Mas, meus irmãos, os homens lutarão para impedi-lo; os grupos reacionários
de todos os países não reconhecerão a necessidade nem desejarão esta nova
ordem mundial que a liberação da energia cósmica (ainda em ínfima escala
inicial) tornará possível. Os interesses envolvidos, os grandes cartéis,
os fundos e monopólios, que controlaram durante as últimas décadas que
precederam a Segunda Guerra Mundial, mobilizarão seus recursos e lutarão
até a morte para impedir a extinção de suas fontes de enriquecimento;
tampouco permitirão, embora possam evitá-lo, transferir o controle deste
ilimitado poder para as mãos das massas, a quem pertencem por direito. Os
interesses egoístas entre os grandes acionistas, as empresas bancárias e as
endinheiradas igrejas se oporão à mudança, exceto no que puder
beneficiá-los e trazer-lhes mais lucros.
As decisões mundiais devem estar baseadas numa firme determinação de levar
adiante as retas relações humanas e impedir o controle egoísta, financeiro
e eclesiástico, por um grupo de homens provenientes de qualquer parte e em
qualquer país. (A Exteriorização da Hierarquia, pág. 412-413)
F – O PRINCÍPIO DE PARTICIPAÇÃO
Há uma contraparte espiritual ou analogia superior da vida
econômica na Hierarquia do nosso planeta. A participação está associada
com o que tem valor, com o que deveria ser compartilhado, se se quer fazer
justiça e, basicamente, associa-se com esses valores doadores de vida.
Refiro-me aqui à participação no que se refere às relações, às
atitudes, aos distintos tipos de sabedoria, aos diferentes problemas, às
dificuldades e limitações, a fim de que sejam construtivos em sentido
grupal, em vez de destrutivos. Nada destrutivo cabe num ashrama, mas os
discípulos podem empregar e empregam força ashramica em seu trabalho e nos
três mundos, de forma destrutiva. (Discipulado na Nova Era II, pág. 288)
É interessante notar que o ciclo que se inaugura agora no mundo é o do
“progresso por meio da Participação” e que a humanidade evoluída pode
já compartilhar o trabalho, a responsabilidade e a treinada moderação da
Hierarquia, enquanto que paralela e simultaneamente a isto, a massa humana
aprende as lições da participação econômica, na qual reside, meus
irmãos, a única esperança do mundo. (Idem, pág. 278)
A etapa do egoísmo nacional e a determinação estabelecida de preservar a
integração nacional – interpretadas com freqüência em termos de
fronteiras e ampliação comercial – têm que desaparecer gradualmente. Com
o tempo as nações devem chegar a uma compreensão mais benéfica e a
considerar que sua cultura e recursos nacionais e sua capacidade para servir
ao gênero humano, são contribuições que devem ser feitas para o bem-estar
geral...
Algum dia os princípios de cooperação e participação substituirão os de
cobiça e disputa. Eis aqui o passo seguinte que inevitavelmente deve dar a
humanidade; passo para o qual o processo evolutivo preparou o gênero humano.
(Os Problemas da Humanidade, pág. 20-22)
Os preparativos para esta festa compartilhada (falando simbolicamente) estão
em vias de execução, e são realizados pelos homens mesmos, na medida que
lutam, se esforçam e legislam para a manutenção de suas nações e o tema
da alimentação ocupa a atenção dos legisladores de todo o mundo. (O
Reaparecimento do Cristo, pág. 73)
A família de nações, considerada como uma unidade, sua correta e
apropriada inter-relação e a assunção da responsabilidade, tanto para ela
como para o fraco, devem ser a meta conhecida de todo empreendimento
nacional; os recursos de todo o planeta devem ser compartilhados
coletivamente e deve-se ir compreendendo que os produtos da terra, as
riquezas do solo, a herança intelectual das nações, pertencem a todo o
gênero humano e não exclusivamente a uma só nação. Nenhuma nação vive
para si mesma, assim como nenhum indivíduo pode viver feliz dessa maneira. A
nação ou o indivíduo que trata de fazê-lo deve desaparecer
inevitavelmente da face da Terra. Todas as nações fizeram esta tentativa
egoísta, como a história antiga e moderna comprova. (A Exteriorização da
Hierarquia, pág. 312)
Encontram-se (as nações) dispostas a compartilhar os produtos da terra,
sabendo que pertencem a todos, distribuindo-os livremente, como faz a
Natureza, ou permitirão que caiam nas mãos de umas poucas nações
poderosas, ou nas mãos de um simples punhado de homens poderosos e expertos
financistas?
As perguntas anteriores são somente algumas perguntas para as quais há de
se buscar e encontrar resposta. A tarefa que temos pela frente é, na
verdade, difícil.
Não obstante, existem no mundo muitas pessoas que pensam espiritualmente e
são capazes de fazer mudar as atitudes do mundo, trazendo um novo período
de espiritualidade criativa. Levantar-se-ão estes homens e mulheres de
visão e de boa vontade, com todo seu poder, para fazer ouvir suas vozes em
cada nação? Terão a fortaleza, a persistência e a importância para
sobrepor ao despotismo, romper a cadeia de teologias entorpecentes,
políticas, sociais, econômicas ou religiosas, e trabalhar pelo bem de todos
os povos? Sobrepor-se-ão às forças organizadas contra elas, sustentadas
pela firma convicção da estabilidade e potencialidade do espírito humano?
Terão fé no valor intrínseco da humanidade? Dar-se-ão conta que o
processo evolutivo os leva para a vitória? O estabelecimento de retas
relações humanas é algo já determinado pelo propósito divino e nada pode
deter seu oportuno aparecimento. Entretanto, pode ser acelerado através de
uma ação correta e desinteressada. (Problemas da Humanidade, pág.
36-37)
Hoje a síntese dita a tendência do processo evolutivo. Tudo tende à união
dos grandes grupos: unificação, relações internacionais, planificação
global, irmandade, fusão econômica, livre intercâmbio de produtos,
interdependência, fraternidade de credos, movimentos baseados no bem-estar
de toda a humanidade e conceitos ideológicos que correspondam às
totalidades e militam contra o fracionamento, a separatividade e o
isolamento. (Os Raios e as Iniciações, pág 109)
A GRANDE INVOCAÇÃO
Do ponto de Luz na Mente de Deus
Flua luz às mentes dos homens.
Que a Luz desça à Terra.
Do ponto de Amor no Coração de Deus
Flua amor aos corações dos homens.
Que o Cristo volte à Terra.
Do centro onde a vontade de Deus é conhecida
Guie o propósito as pequenas vontades dos homens –
O propósito que os Mestres conhecem e a que servem.
Do centro a que chamamos raça dos homens
Cumpra-se o Plano de Amor e Luz.
E que ele vede a porta onde mora o mal.
Que a Luz o Amor e o Poder restabeleçam o Plano na
Terra.
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O treinamento para o discipulado na Nova Era é
proporcionado pela Escola Arcana. Os princípios da Sabedoria Eterna são
apresentados através da meditação esotérica, do estudo e do serviço como
um modo de viver.