És tu quem eu amo

És tu por quem anseio

És tu por quem espero

no desespero

És tu o relógio

que conta as horas do meu dia

És tu o azul do mar, do céu

Agora imagina quando te perdi ...

O mar polui-se de ódio

O céu de lágrimas

O relógio abrandou,

abrandou tanto que uma hora

é uma eternidade

Passei a esperar por quem não vem

E que espera tão longa se avizinha

Amar agora, só pela morte.

 

Praia

Paraíso distante envolto de magia

Labirinto de ventos e de águas

mar - o espelho do céu, do infinito

areia - imensidão de pensamentos e esperanças,

O berço que me embala na solidão

Poço de recordações inacabadas

No resumo de tudo:

Refúgio onde me escondo de mim própria.

Anjo da amargura

Anjo da amargura

porque me persegues?

Porque parece que em mim

te encontraste?

Porque me envolves

nas tuas mantas negras

e me afastas de tudo e todos.

Tento libertar-me não consigo

Parece que este é o meu destino

Lutar contra mim mesma

E apenas fazer mal a quem

quero tão bem.

 

Liliana Costa, Aluna da Escola Secundária do Cerco, Março de 2001


Voltar à página principal