Resumo do comentário do Dr. Marc Glenns Mills sobre a velocidade de dobra no site da NASA: "A navegação espacial em velocidade de dobra ou no hiperespaço ou qualquer outro termo que signifique viajar mais rápido que a luz, ainda se encontra em nível de especulação. No momento, não sabemos ao certo se viajar mais rápido que a luz é possível.Pelo conhecimento científico acumulado que temos até agora, conclue-se que é impossivel viajar a velocidade maior que a da luz. Isto é uma comprovação da Teoria Especial da Relatividade de Einstein. É claro que existem outras perspectivas como: as partículas tachyons, buracos de minhoca, curvatura do espaço-tempo, dentre outras, que existem na literatura de ficção científica, mas ainda é cedo para sabermos se tais idéias são viáveis. "Quebrar a barreira da luz" não é o mesmo que "quebrar a barreira do som", já que nesse as moléculas do ar se rompem pela força de um objeto sólido contra elas,  já a quebra da barreira da luz envolveria a quebra da própria estrutura do objeto, pois como poderia viajar mais rápido que os átomos que formam a sua estrutura? Além do que viajar a velocidade próxima a da luz iria requerer uma quantidade cada vez maior de energia, chegando  a uma quantidade absurdamente infinita. Pela definição usada na série "Star Trek", através da energia dos motores de antimatéria uma distorção do espaço seria produzida na região da nave, onde haveria uma expansão do espaço atrás da nave e uma respectiva contração do espaço a sua frente. É como se o chão se movesse mais rápido do que você pudesse andar. Então você seria levado a um outro local mais distante sem se mover, não contrariando a Teoria da Relatividade. A idéia de expansão do Universo não é nova. A perspectiva do universo inflacionário, segundo a Teoria do Big Bang, ocorreu quando num tempo infinitamente pequeno, uma colossal explosão provocou a expansão do universo numa velocidade maior que a da luz. Então fica a pergunta, se a teoria estiver correta, seria possivel uma expansão do espaço a velocidade maior que a da luz em algum momento? Para se criar o "efeito de dobra" seria necessário, primeiro, a formação de um anel de energia negativa em volta da nave, sendo que essa energia é discutível teoricamente. Alguns físicos clássicos tendem a dizer "não"  e os quanticos a dizer "talvez". Em segundo, a necessidade de você controlar este efeito e desligá-lo a sua vontade. Isto em especial é complicado já que é um efeito em separado da nave. E em terceiro que este conceito evoca os paradoxos de viagens no tempo".
Resumo de um trecho do livro do Dr. Laurence Krauss  "A Física de Jornada nas Estrelas"  sobre a velocidade de dobra: ...a velocidade de dobra é possível? A resposta seria um sonoro "talvez". A idéia não é usar qualquer foguete para propulsão e sim o próprio espaço-tempo, dobrando-o. Em vez de dizer que viajamos mais rápidos que a luz, é preciso dizer que viajamos mais rápidos que luz localmente, isto é, em relação a marcos de referencia locais. Localmente a nave nunca viajará mais depressa que a luz, porque a luz também será impulsionada junto com a onda de espaço em expansão. A idéia é boa, já que a relatividade geral permite a expansão do espaço-tempo. Objetos de lados opostos do universo (como galáxias) separam-se uns dos outros quase a velocidade da luz, embora permaneçam em "repouso" em relação as suas redondezas. Depois de fazer com que a velocidade de dobra seja considerada não impossível (em princípio), temos que enfrentar as consequências do outro lado das equações de Einstein, ou seja, a distribuição de matéria e energia para produzir a curvatura espaço-tempo. Para o tipo de matéria necessária para se produzir uma velocidade de dobra, alguém a bordo da nave medirá uma "energia negativa", já que tais materiais tenderiam a "explodir" ao invés de "sugar" no que diz respeito a gravidade entre dois corpos. Surpreendente é o fato de que a mecânica quântica combinada com a relatividade especial, implica que, pelo menos em escalas microscópicas, a distribuição local de energia pode ser negativa. A questão-chave é se as Leis da Física permitirão que a matéria tenha essa propriedade em escala macroscópicas.