Reator de matéria e anti matéria da USS Enterprise D As naves da Federação possuem um gerador de matéria e anti-matéria que fornece energia para a propulsão e também para o funcionamento dos sistemas em geral. O sistema de propulsão de dobra ou Warp Drive consiste em três importantes processos: O processo de reação matéria/anti matéria, que resulta da colisão das partículas de matéria e anti matéria, gera uma força de aniquilação controlada. Os conduites de transferencia carregam a energia do plasma da reação da câmara as naceles de dobra da nave. Finalmente, o plasma é direcionado as naceles de dobra, onde são usadas para criar um mecanismo subespacial necessário para uma viagem mais rápida que a da luz. Embora as naves tenham também os "tradicionais" geradores de fusão, a maioria de seus sistemas depende do sistema de geração matéria anti-matéria. Neste caso, os geradores de fusão teriam a função de fornecer energia para a velocidade de impulso, ou velocidade sub-luz e também para darem início a reação no gerador matéria/antimatéria. A velocidade de impulso é produzida pela saída de plasma do reator de fusão que passa por bobinas de baixa intensidade a qual geram um campo subespacial subluz. A velocidade limite estabelecida pela Federação é de 0,25 c, isto é, 1/4 da velocidade da luz para que não seja afetada pelas Leis relativistas. |
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Injetor de matéria |
Válvula MCS superior |
Segmento de constrição magnética |
Conduíte de controle de Deutério |
REATOR DE FUSÃO |
Membro tensor vertical |
Cobertura térmica |
Bobina de ajuste de fase |
Conduíte de transferência |
Câmara de Dilítio Núcleo de dobra |
Compartimento de toroide |
Bloqueador secundário |
Válvula MCS inferior |
Injetor de anti-matéria |
Na câmara de matéria e anti-matéria, também chamada de núcleo de dobra, matéria e anti matéria são combinadas dentro do cristal de dilítio, resultando em uma corrente de plasma. O cristal de dilítio é um elemento raro, conhecido por não ser reagente a anti matéria, quando sujeito a altas frequências de campo eletromagnético na faixa de megawatts. Sua eficiência de reação depende de sua qualidade. No século 23 esses cristais eram obtidos em seu estado bruto, através da mineração em outros planetas, e depois refinados. Já no século 24, monocristais de dilítio eram produzidos artificialmente. Uma falha na contenção da anti-matéria é comumente referida como ruptura no núcleo de dobra. Neste caso, a anti-matéria entra em contato com a matéria, sem controle, resultando numa explosão do reator e consequentemente da nave. Num caso extremo, se falhar o desligamento da reação, a solução é ejetar o núcleo de dobra para o espaço. |
Uma vez criada a corrente de plasma, conduítes transferem parte do plasma para bobinas de geração de corrente elétrica para fornecer energia aos sistemas da nave. Quando é dada a ordem de acionar o motor de dobra, injetores conduzem uma quantidade controlada de plasma para as naceles (em naves da Federação são dois eixos longitudinais dispostos simetricamente atrás da nave). Dentro das naceles existe uma sequencia de bobinas de dobra, espécies de toróides, cuja função é produzir um campo subepacial, quando em contato com o plasma. Os injetores de plasma ajustam a sequencia de ativação de cada bobina, de modo que um campo assimétrico seja criado. Acredita-se que a cor azulada que se forma nas naceles seja o excesso de energia fluindo ao subespaço. Já o coletor Bussard tem a função de coletar o hidrogênio interestelar para ajudar na produção do deutério do gerador de fusão. A antimatéria, assim como o deutério, podem ser produzidos dentro da nave, mas somente em pequena quantidade e em caso de emergência. Apenas naves grandes como a USS Enterprise-D possuem essa capacidade. O campo subespacial é uma distorção que altera a geometria do espaço em volta da nave. Acredita-se que o subespaço seja um continuum que existe conjuntamente com o nosso espaço. Sendo que cada ponto de nosso universo tem um contraponto no subespaço. As partículas de nosso universo poderiam estar movendo-se em uma velocidade e as do subespaço em outra.O ajuste desse subespaço é definido pela quantidade de energia e da massa. Então ao ajustar-se a frequencia de cada ponto da nave a frequencia do subespaço, ao final a nave deverá deixar de existir em nosso universo para se localizar no subespaço. Este ajuste de frame parece reduzir a massa da nave, tornando-a zero no subespaço e aos olhos do observador em nosso universo parece diminuir de tamanho. A velocidade no subespaço é definida por um fator chamado de fator warp ou WF cuja equação é (V/C)1/3, onde V é a velocidade da nave e C a da luz a raiz cúbica; sua unidade é cochrane ou simplesmente Warp. Por exemplo, o fator cochrane 1,0 ou Warp 1,0 quer dizer que a nave alcançou a velocidade da luz ou Warp 6 significa que a nave alcançou 216 vezes a velocidade da luz. Gene Roddenberry definiu como limite Warp 10,0 considerando que para alcançar tal velocidade necessitaria de energia infinita. Embora tenha sido uma definição arbitrária, em vários episódios parece que tal regra havia sido quebrada com a introdução da velocidade transdobra pelos Borgs. |
Bobinas de dobra |
, Grade de campo Controlador de campo |
Injetor de plasma Gerador de campo eletromagnético |
estrutura em Poliduranio |
Parte externa da nacele |
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REATOR MATÉRIA/ANTI-MATÉRIA |
Fontes de consulta: Site oficial, Star Trek: The Next Generation Technical Manual, Star Trek: The Magazine. |
O campo de amortecedores inerciais é um campo de força especialmente criado para compensar as forças de aceleração dentro da nave. É formado também por geradores de grávitons localizados em vários pontos da nave. O campo de amortecimento inercial trabalha independentemente do campo de dobra. Sem os amortecedores de inércia a tripulação seria esmagada pelas imensas forças de aceleração. O campo de amortecimento é gerado por bobinas que produzem um campo de força simetrico variável controlado. Os efeitos da aceleração são antecipados pelo computador da nave e o campo de amortecimento é distorcido ao longo de um vetor diametralmente oposto ao da mudança de velocidade, anulando-o. Uma das características do campo de amortecimento é um tempo de resposta defasado para o ajuste e intensidade do campo e embora muitos vetores de correção possam ser antecipados, durante batalhas ou movimentos bruscos, a tripulação sente tremores ou mesmo sacudidas violentas. |
de repulsão em volta da nave, defletindo materiais a 2 km da nave. É um dos componentes essenciais para a navegação de dobra, já que quando em dobra micro partículas que provem da poeira estelar encontram-se com a nave em altíssima velocidade o que poderia, sem a devida proteção, causar danos ao casco e até mesmo a destruição da nave e no caso de ter grandes objetos em rota de colisão, usa-se o raio trator que também serve como defletor. Os defletores navegacionais trabalham combinados com um grupo de sensores que detectam a presença de partículas e de outros objetos no espaço. Os defletores usados pelas naves da Federação tem a forma de grandes pratos côncavos localizados a frente da nave. Acredita-se que o efeito de luzes em cascata que são vistas no bar panorâmico da USS Enterprise-D ou na tela da ponte de comando, sejam consequencia da passagem das particulas de poeira interestelar pelo o campo defletor. |
Coletor Bussard |
O campo defletor é um dispositivo navegacional que usa um gerador de polaridade de grávitons (partículas que criam distorções no espaço) para alimentar um amplificador de distorção de um campo subespacial, isto é, produz um campo subespacial distorcido e amplificado o suficiente para uma força |
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