Peças - Conhecendo seus nomes e origens

 

Pretinho

É o nome dado a um vestido tubular com cortes simples, sem nenhum detalhe. Foi batizado por sua criadora, Mademoiselle Chanel, e teve sua aparição na década de 20 no guarda-roupa feminino. Clássico e muito elegante, ele já salvou muitas mulheres que, na dúvida, não sabiam o que vestir; foi assim com vovó, mamãe e também com você. Ele vai do trabalho a um jantar formal, a um coquetel; é um curinga para as mulheres. Diz sua criadora que todas deveriam ter um no seu guarda-roupa.

Pretinho

Rabo-de-peixe

Esse nome foi dado a um vestido que, muito justo no corpo, evidencia todas as curvas femininas, vem justo até os joelhos e se abre fazendo uma pequena ou comprida cauda. Muito usado nas festas mais badaladas e luxuosas, o rabo-de-peixe foi muito adotado pelas belíssimas estrelas do cinema. Sinônimo de sensualidade.

 
Rabo-de-peixe

Colete

É o nome dado a uma peça sem mangas, cavado, sempre em decote “V”, abotoamento frontal de até 8 botões ou fechado por ilhoses e cordões. Seu comprimento variava do longo ao curto com bainha em bico. Surgiu no séc XVIII no guarda-roupa masculino e, só no início do século passado, na década de 20, foi adotado ao feminino, onde já se viram muitas variações, por exemplo, o gilet. Se for feminino, pode ser confeccionado em um único tecido, mas se for masculino, sua característica é um tecido clássico de estampa conservadora (risca-de-giz, espinha-de-peixe, príncipe-de-gales) na frente, e de tecido acetinado nas costas, adornado com martingale (estilo de um cintinho).

 
Colete

Gilet:

Vem do francês. É o nome dado a uma peça de caráter masculino. É o famoso colete que foi adotado pelas mulheres na década de 20. Ultimamente, foi nomeado de gilet um colete longo, parecido com uma túnica, sempre confeccionado com tecidos leves e esvoaçantes. É uma peça que compõe o “look” do verão.

 

Gilet

Chemisier:

Vem do francês camiseiro. Foi Chanel uma das primeiras a explorar o estilo. O chemisier é um vestido do tipo camisa, de abotoamento frontal de gola esporte e mangas compridas. Pode ser adaptado um cintinho para compor o "look". Ele pode ser visto em estilo mais sofisticado, confeccionado em tecido mais formal, para uma ocasião também formal.

 

Chemisier

Redingote:

Vem do inglês (riding coat), casaco de montaria. É o nome dado a um casaco de comprimento mais ou menos até o joelho, de mangas compridas, evasê, gola farta, podendo ter lapelas ou não, com fenda (tudo para facilitar na montaria), abotoamento de 4 a 6 botões. Ele teve início no guarda-roupa masculino e, no fim do séc XIX, foi adotado pelas mulheres e, hoje,se vê em forma de um blazer comprido ou até mesmo um vestido. Muito clássico.

 

Redingote

Bomber:

Vem do inglês. É o nome dado a um estilo de jaqueta ampla e curta com cintura e punhos abotoados com elástico. De mangas compridas e fartas. Ela foi inspirada nas jaquetas usadas pelos pilotos das forças aéreas inglesas, durante a II Guerra Mundial.

 

Bomber

Boxeur:

Vem do francês. É o nome dado a um tipo de short que tem cintura de elástico e, nas laterais, uma fenda pequena e arredondada. De estilo unissex. Também se conhece com o mesmo nome um estilo de sapato do tipo tênis de sola fina quase sempre confeccionado em pelica, bem macio, de cano pouco comprido até o tornozelo e é fechado por cordões.

 

Boxeur

Mocassim:

Muito conhecido no armário masculino, o mocassim é um sapato de estilo primitivo. Tem-se idéia de ter sido criado pelos índios americanos no período pré-colombiano. Era uma peça inteiriça de couro que envolvia os pés e tinha uma tirinha de couro adaptado no peito do pé para amarrar.Hoje, se vê em todos os armários, tanto masculino e feminino como também infantil.

 

Mocassim

 

Mule:

Vem do francês. É o nome dado a um calçado de estilo chinelo feminino de ficar em casa, de salto alto, com pêlos de vison como arremate. Na década de fez sucesso nos pés de grandes divas de Hollywood. Elas combinavam o calçado com riquíssimo robe de cetim de gola exuberante, confeccionado em plumas. Hoje, vê-se em versões tamancos e babouches.

 

Mule

Op art:

Vem do inglês. Seu significado é arte ótica. Foi criado por volta dos anos 20, porém, só incorporou à moda nos anos 60, mesmo período que surgiu , ainda, do futurismo. Tudo veio do movimento das artes plásticas, que trabalha com quadrados, círculos, losangos, espirais e outros desenhos geométricos que dão a impressão de se movimentar – pura ilusão de ótica! O estilista da era espacial, assim que foi renomeado o costureiro francês Courrèges. Quem deu início a tudo isso foi o estilista americano Larry Aldrich, que encomendou ao desenhista Julio Tomchion estampas têxteis inspiradas na arte ótica.

 

Op art

 

Militar:

É um estilo inspirado nos uniformes militares. Ele tomou várias formas e invadiu o mundo da moda. Isso teve origem na II Guerra Mundial e, nos anos 60, calças e jaquetas cheias de bolsos e pespontos e botas grosseiras foram vendidas à sociedade. A moda militar, de vez em quando, reaparece. São casacos, calças, camisas com pespontos duplos, botões prateados e dourados, alamares e, para completar o "look", coturnos para ambos os sexos. Referências ao estilo: estampa camuflada, sahariènne, caban, camisas cáqui com mangas de bainha italiana e outros.

 

Militar

Canadiènne:

É o nome dado ao estilo de jaqueta muito usado pelos lenhadores canadenses, por ser o frio castigante. Ele é confeccionado por pele de carneiro. Já aqui, o nosso frio não sendo tão intenso, ele ganha pele de carneiro só em detalhes do tipo gola e punhos.

 

Canadiènne

 

 

Casquete:

É o nome dado a um chapéu feminino, pequeno, de fácil ajuste na cabeça devido a seu molde. De início, era forrado com tecido do tipo veludo ou pele. Hoje é confeccionado com vários tecidos, até sintético. Sua presença é comum em casamentos devido a seu charme, dando um ar de nostalgia, até as noivas aderem ao charmoso chapeuzinho substituindo a grinalda.

Casquete

Pochette:

Vem do francês. É o nome dado a uma bolsinha que foi incorporada à moda em 1880 e era um pedaço retangular de tecido ou de couro, tinha uma corrente como alça e era fechado por cordão. Com o passar do tempo foi modificado e ganhou inúmeras formas até os tempos modernos, muito usado pelos homens.

 

Pochette

Plastron:

É o nome dado a uma gravata masculina muito usada no meado do século XIX. Ela é presa por um simples nó que costumava adornar com um alfinete de pedrarias. Confeccionada em seda lisa. No início a gravata fazia parte do vestuário formal másculo, hoje ela se restringe a casamentos, fazendo parceria com o fraque. Nos anos 80, ela se incorporou ao guarda-roupa feminino para compor o estilo dandy.

 

Plastron

Psicodélico:

Esse estilo fez a moda nos anos 70, com cores e desenhos totalmente exagerados. O psicodélico é reconhecido em roupas e até objetos de decoração e são padrões completamente fora do normal. São cores muito vivas e misturadas a outra de mesmo tom, de estilo extravagante. Teve início nos anos 40 pelo estilista italiano Emílio Pucci. Sua intenção era de representar o efeito alucinógeno que as drogas produziam. Para quem curte o estilo, há a preocupação de compor o mau-gosto.

 

Psicodélico

 

 

Jeans:

Vem do inglês. Esse nome identifica uma calça confeccionada por um tecido de algodão cerrado onde era tingido com o índigo, isso em 1567. Já em 1850, Levis Strauss criou a famosa e insubstituível calça que faz sucesso até hoje. Sua criação foi destinada aos mineradores de ouro americanos.


Levi`s:

Levis Strauss, um alemão radicado nos Estados Unidos foi o inventor da peça que patenteou em 1872. Suas primeiras peças foram montadas em lona marrom, tecido típico de barraca; logo foi substituída pelo brim e recebeu o tingimento com o índigo, deu-se então a nossa calça de todos os dias.


Five-pockets:

Vem do inglês. O termo identifica a calça jeans (cinco bolsos) que hoje vemos a mesma versão em saias e bermudas que também foi adotado o mesmo modelo em outros tecidos.


Índigo:

É o nome dado a uma tintura vegetal azul extraída da planta leguminosa “Indigofera Sufruticosa Mil”. É usado no tingimento de roupas, o qual, identifica a famosa calça jeans que hoje recebe várias tonalidades do índigo blue ao délavé.


Délavé:

De origem francesa, o aportuguesado delavê é o nome que identifica o processo de tratamento químico que a peça sofre em lavanderias das fábricas (hoje, também, o serviço feito por empresas particulares) deixando-a mais clara, desbotada.


 

 

 

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