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Em Busca do Rei Preste João a Estrela Encontra um Reino Fantástico! | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
ORGANOGRAMA SETORIAL (os capítulos de nossa história) | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
01. A origem do Rei 02. As visões sobre o reino 03. Enquanto isso, na Europa... 04. As viagens do descobrimento 05. O novo mundo e o Brasil 06. O reino de Preste João é aqui |
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INTRODUÇÃO | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Folheando as páginas da história da humanidade nos deparamos com personagens fantásticos, acontecimentos intrigantes, lugares escondidos, cidades perdidas: histórias vividas ou inventadas? | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
No carnaval virtual de 2006 contaremos as buscas da humanidade por um rei que jamais foi encontrado: o rei Preste João, um misto de monarca e sacerdote que é uma das mais curiosas personagens do imaginário sobre a África. | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Primeiro identificado como soberano de um reino perdido nos confins da Ásia, é mais tarde conhecido como imperador da chamada Abissínia. Seu poder e sabedoria eram tão intensos e misteriosos que sua figura invadiu os quatro cantos do Velho Mundo, despertando o interesse e a imaginação dos que lá habitavam durante séculos. | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Seu reino jamais foi encontrado. Se devaneio ou verdade, não importa. Ao trazer à tona a figura de Preste João e seu reino, a Estrela de São Fidélis pretende contar como o desejo de encontrar esse império grandioso de riqueza infinita, impulsionou a humanidade rumo ao desconhecido, levando-nos à novas descobertas e conquistas, causando transformaçõeos no mundo, contribuindo para o que dele conhecemos hoje. | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Venha com a Estrela de São Fidélis em busca do rei Preste João e encontre um reino fantástico ao final dessa história! | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
SÍNTESE DO ENREDO | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
O ser humano ao longo de sua trajetória produz histórias de incontáveis maravilhas. Histórias gravadas no livro do tempo onde certas linhas se apagaram, algumas páginas se perderam, mas que conduziram sonhos e ações de nossos antepassados através dos tempos e que o homem talvez jamais saberá sua origem ou verdade. | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Assim a história segue cercada de mitos, segredos e mistérios que esperam ser comprovados ou jogados ao pó da descrença diante da dura realidade. | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
A Estrela de São Fidélis abre o livro da história e desfolha suas paginas para contar a saga da humanidade em busca do rei Preste João e de seu imenso reino, cujas terras beiravam o paraíso terrestre. | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
(1) Vem de longe, lá dos tempos do nascimento de Jesus a origem desse misterioso rei. Preste João descende de um daqueles conhecidos como "Os Reis Magos", que vagaram do Oriente rumo à Jerusalém sob a luz de uma estrela de grande brilho, atravessando longa distância, desafiando o sol ardente em busca daquele que, segundo a profecia, seria o Rei dos Reis. Melchior, Baltazar e Gaspar presentearam o Deus menino com os símbolos da realeza, da divindade e da imortalidade: ouro, incenso e a mirra. | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Dos Reis Magos, notícia nenhuma se teve mais, mas do nome de Baltazar, o senhor dos tesouros, ainda se ouviria falar séculos depois como aquele de cuja descendência nasceria o Preste João. | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
(2) Lá pelos idos do seculo XII que se ouviu falar pela primeira vez de Preste João. Transmitidas de boca em boca, notícias traziam à tona a figura desse monarca, afirmando ter sido ele o vencedor de um embate contra os muçulmanos, conquistando a capital Persa numa batalha de três dias de incessante conflito. | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Tempos depois, uma carta endereçada à "Nossa Majestade" chegou às mãos dos três maiores governantes da cristandade na época: o Papa e os imperadores de Constantinopla e Alemanha. | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
"Eu, Preste João, sou o Senhor dos Senhores, e me avantajo a todos os reis da terra inteira em todas as abundâncias que existem debaixo do céu, em força e poder". (...) "Sou o Senhor das três Índias. A nossa terra se estende para um lado até a extensão de quatro meses em largura e para o outro lado ninguém pode saber até onde se dilata o nosso domínio" (...) "Se podes contar as estrelas do céu e as areias do mar, então poderás contar os nossos domínios e nosso poder". | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Aos poucos a fama do "Senhor das Tres Índias" se espalhou pelos quatro cantos do velho mundo. Mas uma interrogação persistiu numa época em que "as Índias" tinham imprecisas fronteiras e se prolongavam até as terras onde as águas do Nilo pudessem banhar. Era espantoso pensar que sob o céu um reino de tamanha grandiosidade pudesse existir. | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
(3) Não demorou muito para que tão poderoso rei de tão grandioso reino tomasse as conversas de populares. | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Ouviam dizer que seu reino era atravessado por rios de pedras preciosas, que lá se encontrava a árvore da vida e dragões cruzavam os ares: uma visão do fantástico! | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Ouviam contar que em sua terra abundava o mel e o leite, que o Senhor sempre enviava chuvas de maná e que os homens abundavam em todas as riquezas: uma visão do paraíso! | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Ouviam falar que sob sua posse estavam as poderosas portas de ferro que aprisionavam os 22 povos impuros, que se alimentavam de carne humana, que por lá existiam homens com chifres, olhos na nuca e na testa, serpentes com nove cabeças e duas asas: uma visão do inferno! | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Assim, as mentes vagavam ao sabor da imaginação, descrevendo maravilhas desse reino, reproduzindo imagens fantásticas em cada visão que se jurava verdadeira. | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
(4) Enquanto isso a Europa temia por suas possessões. Os turcos otomanos avançavam assustadoramente sobre antigos territorios cristãos. Os mouros devastavam as muralhas de Constantinopla. Jerusalém, feita serva, ansiava e esperava por sua libertação. Era necessário lutar e conquistar a Terra Santa! As cruzadas se sucediam numa odisséia que parecia não ter fim. | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Diante de tamanho perigo e temor, Preste João é visto pela Igreja como um aliado na luta contra os mouros. Orientados por suas palavras em sua carta: "Desejamos ardentemente visitar o sepúlcro do Senhor com um grande exército, pois convém à glória da Nossa Majestade humilhar e desbaratar os inimigos da cruz de Cristo e exaltar o Seu bendito nome.", a Igreja foi em busca desse rei e de seu fabuloso império. Partiu seu mensageiro rumo à Ásia e de lá nunca mais voltou ou deu notícias... | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Os dias se sucederam, os anos se seguiram e os povos da Europa ainda sonhavam encontrar as terras de Preste João. Assim, Portugal entra em cena.... | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Partiu uma expedição militar a fim de criar uma rota terrestre até o reino de Preste João. Por terra, conquistaram territórios, mas a vastidão do deserto e os mouros impediram o avanço dos desbravadores. O caminho a ser encontrado teria de ser pelo mar. | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
(5) Portugal! Chegara hora de desbravar o mar tenebroso, lançar-se na maior epopéia de sua história! Impulsionado pela busca das especiarias, do enriquecimento e de Preste João, além do interesse da Igreja, as caravelas portuguesas invadiram as águas do oceano. Navegar era preciso, viver não! | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Singrando os mares temidos e misteriosos, crenças passadas de geração a geração, foram confirmadas ou desmentidas. Desbravaram oceanos, enfrentaram "tormentas", descobriu-se, conquistou-se, colonizou-se, explorou-se, escravizou-se, espalhando espanto, alegrias e dores pelos continentes por onde passavam. Com a descoberta do caminho marítimo para as Índias, uniu-se o atlântico e o Índico, o Ocidente e o Oriente, a Europa e a Asia, ultrapassando medos e perigos vários. | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
A cada nova caravela lançada ao mar, um desconhecido mundo nascia perante o espanto do europeu. E assim foram se registrando descobrimentos e conquistas, viagens de epicas imagens traduzidas em palavras pelas mãos de Camões e outros artistas mais, contadas e cantadas por gerações através dos séculos. Só do Preste João não se viu sinais! | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
(6) A partir das navegações empreendidas pelos portugueses, outras nações desbravaram os oceanos. Com a chegada de Colombo à América, novos povos ingressaram no imaginário do continente europeu. E assim a humanidade continuou a percorrer a sua trajetória, escrevendo linhas no livro da história. O mundo se expandiu, "novos mundos" surgiram e, com eles, o Brasil. | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Terra a vista! Gritou o colonizador. E Caminha assim relatou a mais nova façanha portuguesa e o seu contato com os nativos: | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
"A feição deles é parda, algo avermelhada; de bons rostos e bons narizes. (...) Andam nus, sem cobertura alguma. Assim, Senhor, a inocência desta gente é tal que a de Adão não seria maior, com respeito ao pudor. (...) Um deles fixou o olhar no colar do capitão e começou a acenar para a terra, como querendo dizer que ali havia ouro. (...) Mostrara-lhes um papagaio, pegaram logo na mão e acenavam para a terra, como a dizer que ali os havia". | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
"Pelo sertão nos pareceu, vista do mar, muito grande, porque, a estender os olhos, não podíamos ver senão terra e arvoredos - terra que nos parecia muito extensa. (...) As águas são muitas; infinitas. Em tal maneira é graciosa que, querendo-a aproveitar, dar-se-á; nela tudo; por causa das águas que tem!" | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
(7) Foi assim que as notícias sobre o Brasil começaram a invadir o imaginário europeu e o interesse pelo reino de Preste João foi jogado ao pó do esquecimento. | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Ah! Homens cegos pela razão, não lêem nas entrelinhas o que a história conta. Qual a terra que invadiu o mundo com a imagem do bom selvagem? Qual a terra de onde solo brotam mananciais de água de onde correm peixes dos mais variados sabores? Qual a terra de onde saíram pedras preciosas, incontáveis quantidades de ouro e prata sugados pelos exploradores? Qual a terra cujos habitantes causaram espanto ao devorar o Bispo Sardinha? Qual a terra do curupira, do boi-ta-tá, da iara e do saci pererê? Qual a terra que vive quatro dias de alegria numa festa democrática onde todos são convidados por um rei da alegria a se divertir? | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Quem tem olhos, que veja; quem tem ouvidos, que ouça; quem tem asas, que voe. A Estrela de São Fidélis ao terminar de folhear a história da humanidade em busca do Rei Preste João e as transformações que dela se sucederam, se depara com a realidade que humanidade não quer ver: O REINO DE PRESTE JOAO É AQUI! | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
"As histórias existem para serem contadas, | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
a busca por sua veracidade cabe a quem quiser procurá-la" | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Fábio Reis | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
autor | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
Concurso de Samba | Ordem do Desfile | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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