Nota da tradução: Esta fic está sendo traduzida sem a devida    
autorização do autor. Mas, mesmo assim, vou traduzir a fic.  
A história pertence ao autor, e todo crédito deve ser dado a ele  
por isso. Eu estou apenas traduzindo.   
Edna Barros (ednabarros@uol.com.br)     
Para outras traduções, visite: www.wfics.hpg.com.br  

 
Translation's notes: This fic is being translated without the due    
the author's authorization. But, even so, I will translate the fic.  
The history belongs to the author, and every credit should be given to him  
therefore. I am just translating.   
Edna Barros (ednabarros@uol.com.br)     
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TÍTULO: "THE SLEEP OF THE INOCENT"   (O sono do inocente)
  
AUTOR: CHAR CHAFFIN
  
CATEGORIA: MSR, VIGNETTE,   
  
RETRATAÇÕES: Se eles fossem meus, que coisas divertidas eu
poderia fazer com eles. Mas pena que não é assim.
  
Feedback: Sim - não tenho medo de implorar. char@chaffin.com
  
RESUMO: Mulder e seu curso noturno favorito... SleepingScully101.  
  
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Eu às vezes a assisto, enquanto ela dorme. Vigio de perto a elevação e
queda do tórax dela, precisando me assegurar de que ela ainda respira,
livre e fácil; sabendo que se ela perdesse uma respiração vital, e que seu
coração batesse de maneira errada... isso me mataria também.
  
Vejo as pálpebras semi-transparentes, os nervos delicados enquanto ela
sonha com Deus sabe o que. Eu queria saber... com o que ela poderia estar
sonhando, em seu mundo REM, e que eu estou negado de entrar. Olhos
se movimentando rapidamente... ela está andando, vendo alguma coisa...
não ouso pensar que tenha alguma coisa a ver comigo. Mas eu vejo
o movimento... e cruzo meus dedos para que o sonho dela seja feliz.
Depois dos pesadelos de alguns casos horríveis, evidencias de monstros
humanos e desumanos... ela merece sonhos agradáveis.
  
Estudo as linhas de seu pequeno corpo, às vezes embrulhado em seda rosa,
outras vezes, em flanela azul. Ambos igualmente atraentes, como ela;
ela veste flanela tão elegantemente quanto qualquer alta costura - o corpo
dela tão lindo tanto num quanto em outro tecido. Mangas sempre um pouco
longas demais... gola sempre caindo, mostrando um ombro branco como leite.

A seda segura o cheiro da loção de corpo que ela usa, mas a flanela 
segura o cheiro dela, sem igual, o que eu não posso comprar numa
garrafa, ou achar numa vela... 'Cheiro-de-Scully', puro e sem defeito.
Depois, eu poderia erguer o pijama dela, e cheirar... e lá estava ela.
Eu me conforto nisso, às vezes.
  
Às vezes seguro um pé minúsculo em minha mão, enquanto ela dorme -
localizando os ossos delicados, e músculos, as pequenas unhas polidas
e solas lisas, que devem ser a parte do corpo dela que mais trabalha. 
Esses pequenos pés correram milhas ao meu lado; ficaram de pé na minha
frente, protegendo minha vida. Esses pés nunca hesitaram. Tão pequenos e
tão fortes.... ela faz sapatos especiais para enfeitar estes apêndices, couro caro
e camurça macia que tem a sorte de estarem em pés tão elegantes. Às vezes
eu beijo a sola deles, e seguro o pé dela contra minha bochecha... ela suspira
e se aconchega mais apertada contra o travesseiro quando eu faço isso.
  
Dormindo, ela fica sem ossos... lânguida enquanto está no reino inconsciente...
tão completamente inerte que eu poderia dançar ao redor da cama, fazendo
um imenso barulho... e ela nem se mexeria. Claro que eu nunca faria isso...
mas é divertido pensar que, caso fizesse, ela não se movimentaria.
Entretanto, eu já a vi saltando, pronta, arma na mão, saindo das profundezas
do sono para agente do FBI, em nanosegundos.... E eu fico em temor por
ela, de novo.
  
Às vezes eu brinco com seu cabelo, enquanto ela dorme, mexendo com as mechas,
vendo a luz da lua tocar o fogo, e transforma-lo em prata. Grosso, cheiroso e
fresco; cetim sedoso numa cachoeira ondulante de mechas cacheadas sobre
o travesseiro dela, e sobre o meu... e eu sempre sorrio quando ela tenta escovar
o cabelo, e tirar aquelas ondas. Cubro meu rosto, às vezes, com ele... me acalma
mais do que qualquer outro remédio... acalma minha pele quente e envia uma
mensagem de conforto para meu cerebro, e isso é bom... isso é certo.
  
Às vezes eu deslizo meus braços debaixo do  corpo suavemente flácido dela,
e a coloco sobre mim, como uma manta, sobre meu peito, sobre meu coração;
um 'cobertor-Scully' cheio de calor, e paz sem igual. Ela dá vários
suspiros pequenos na minha garganta, mas nunca acorda, nem
mesmo um pouco. Os ossos dela se derretem sobre mim enquanto sua pele e 
músculos se moldam sobre o meu corpo... e ela dorme, nunca sabendo 
o nível de calmaria que ela me dá enquanto eu arrasto minha 'manta-Scully'
pra debaixo do meu queixo, e me aconchego para um sono grosso e sólido.

Às vezes, ela arrasta lábios molhados sobre meu ombro, pequenos zumbidos
na minha orelha, enquanto ela se ajusta mais confortavelmente sobre o 
colchão que me tornei para ela. Mas ela nunca acorda - e eu queria saber
se ela se lembrava disso... pela manhã.
  
O singularmente planeta enfadonho conhecido como sono de Mulder se tornou
um mundo melhor desde que Scully entrou nele - e eu fiquei mais tranqüilo,
menos cansado, mais descansado, menos desesperado - mas muito mais
apaixonado do que estava antes que esta viagem mágica começou,
não há tanto tempo assim. Me tornei uma pessoa melhor, tanto mais que
eu sonhava ser possivel - tudo porque numa noite fria e cheia de neve,
Dana Scully me deixou entrar no quarto dela, e debaixo de suas cobertas -
e tão profundamente em seu coração que eu não poderia sair, nem mesmo
se dinamitasse o caminho. E mesmo se eu quisesse-  o que não era o caso.

Me enrolo ao redor do corpo pequeno vestido com flanela, e cheiro seu doce aroma -
e me permito unir aos seus sonhos. E, às vezes, a perfeição silenciosa deste
momento é quebrado pelos movimentos pequenos dela acordando, e o
sussurro cheio de sono dela, na minha orelha: 
  
"Mulder... quando é que você vai parar de fazer poesia sobre meu estado de
sono, a forma do meu pé esquerdo, a condição do meu cabelo ruivo e o movimento
rápido dos meus olhos azuis... e saltar nos meus ossos, hmmm...?"
  
Ah, Scully... você sabe do que eu gosto.  
  
Fim  

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