Ficha e prelúdio usado no RPG de fórum do Bleach.

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FICHA                                                                                                         HISTÓRIA 
Nome: Leafar
Idade aparente: 19 anos
Sexo: masculino
Gotei: 10
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Rank: Shinigami academico lvl 3 | Exp: 120/220
HP: 25/25 (VIT x5 +15) | SP: 40/40 (PE x5 +15)
Dinheiro: 80 Y
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Build: 17
- Personagem:
Força:2
Destreza:3
Agilidade:5
Vitalidade:2+1
Poder Espiritual(PE):5

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Kidous: Lvl: 02 | Exp: 30/60
- Hadou:
* N° 1: Energy Sphere (Esfera de energia)
* Nº 4 Byakurai (raio branco)

- Bakudou:
* N° 1: Sai (Obstrução) => Prende o alvo por 1 turno se o PE do mesmo for menor ou igual à metade do PE do usuário.

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Técnicas/Habilidades adiquiridas
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Equipamentos / Itens / Armas
- Zampakutou ( Você Não pode definir o Nome )
- Shihakusho ( Roupa Shinigami)
Bônus: +1 Vit (não entra no cálculo de HP)
Requer: Lvl 1+
Equipa em: Corpo
Sexo: Ambos

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Aparência:
O mais discreto possível, é o tipo de pessoa da qual você passa na rua e nem olha, pois a mesma não lhe atrai atenção.

Ou seja, uma pessoa simples da qual não lhe apresenta nenhuma característica importante.

Magro, estatura mediana, cabelos pretos e olhos castanhos.


Personalidade:

Uma personalidade totalmente confusa pelo motivo de desconhecer seu próprio passado.

Um pensamento totalmente sistemático do qual faz questão que as coisas sejam seguidas à risca.

Isso apenas faz que ele se feche cada vez mais. Com poucos objetivos de vida quer alcançar o seu melhor em tudo, uma pessoa solitária que ainda não descobriu que a vida pode ser bem melhor e mais fácil se com for enfrentada com amigos.

Em um dia qualquer uma criança aparecera jogada entre vielas de casas pobres de um vilarejo pobre, onde a felicidade era vista em poucos rostos dentre tantos que somente carregavam a tristeza consigo.

Uma manha de sol que por sua vez iluminava o rosto do jovem ali caído, fazendo-o acordar.

 - Já é dia. Disse a si mesmo.

 Para ele seria mais um dia de sua vida ali naquele mundo, onde passado já algum tempo de rotina, tudo previa que realmente seria apenas mais um dia. Mas por acaso do destino algo mudará o seu futuro.

 O garoto caminhou sem destino previsto, como toda manhã fazia, andando sem ser notado em busca do que comer. Mais a frente avistou uma casa da qual aparentava ter um pouco mais de riqueza e colocou-se a pedir mantimento.

 - Não, não tenho nada para você! Disse uma velha mal humorada.

 O jovem colocou-se mais uma vez em seu caminho sem rumo torcendo para que dessa vez desse mais sorte. 

Mais a frente escutou uma gritaria que vinha de uma outra criança:

 - Me devolve, é meu...

 E a criança colocava-se a chorar diante um grupo de meninos que apresentava a mesma idade que eles. Chegando cada vez mais próximo pode notar que o grupo de meninos possuía algo daquela criança, que ainda chorava e soluçava palavras do gênero: é meu, me devolve.

 Inspirado pelo senso de justiça e pela raiva que sentira de ver o garoto sofrer, nosso jovem colocou-se a mercê dessa discussão: 

- devolve o que é dele!

 Um dos garotos respondeu:

 - E... Quem é esse esfarrapado agora! Ta pensando que é...

 O menino não pode completar a frase, pois acabara de ser ataca pelo nosso garoto comum soco direto na boca.

Redobrando os sentidos após o soco apenas comandou:

- peguem esse desgraçado, vamos acabar com ele!!!

 No momento que os outros partiram em cima do jovem justiceiro. O mesmo não agüentou e começou a ser espancado no meio da rua, quando um grupo de adultos se aproxima e apartam a briga.

 Dentre eles um homem e uma mulher que de idade já acentuada se puseram a pegar o garoto que ainda chorava, mas que já possuía seu item de volta entre seus braços.

O homem se aproximou de nosso jovem e disse:

 - Olá criança, não se preocupe vimos o que aconteceu e vamos te ajudar.

 Mas após essas palavras das quais nunca havia ouvido, tudo ao seu redor começou a girar e girar e num estalo de dedos se encontrava desmaiado.

 No dia seguinte, o sol acorda nosso jovem mais uma vez.

 Onde estou? Que lugar é esse? Pensava sozinho.

 Ele parou por um momento e se encontrava em um quarto quentinho, deitado sobre uma cama macia, modestamente decorado com objetos de uso corriqueiro, mas que para si já era luxo. 

Fraco de fome colocou-se de pé e caminhou para a única porta que lá havia. Abrindo a mesma e atravessando para o outro cômodo se depara com uma moça de aparência conhecida.

 -Bom dia, disse a moça. 

E somente após alguns segundos que ele lembrou.

 - Você é a moça de ontem.

- sim, sou sim. Respondeu a moça e já foi completando:

- Espero que tenha dormido bem, você está na minha casa e será nosso hospede até que melhores de seus ferimentos.

 Mas ele já não sentia mais as dores, porem apenas disse:

- Obrigado.

 A moça continuou:

- Bem que tal tomar um banho, o almoço já está quase pronto.

-Sim. Respondeu o garoto.

 - Hito! Venha cá com a mamãe! Chamou a moça.

 Em poucos segundos o garoto de ontem apareceu por uma porta.

 -Que manhe... Disse ele.

- Hito, mostre a seu amigo o lavatório e arrume umas roupas  suas a ele.

 - Ta bom... Disse o menino com uma cara de quem não gostara da idéia.

- Mas ele não é meu amigo! Completou rápido e rígido Hito.

 Hito colocou-se a caminhar e o garoto foi seguindo-o. Logo em seguida eles se encontravam no lavatório. 

- Pode ir se lavando, já trago sua roupa. Disse Hito já saindo do cômodo.

 O garoto tomou seu banho rapidamente e vestiu a roupa deixada por Hito do lado de fora. Fechando a porta do lavatório ele sentiu o maravilhoso cheiro de comida, seu estomago já roncava há algum tempo. Ele foi de caminhando em direção ao cômodo inicial que conhecera.

 Sentado a mesa se deparava pela mulher pelo homem e Hito.

Após alguns segundo, já se servindo o homem inicio a conversa quebrando o silencio que tomava o recinto.

- Vejo que está melhor isso é muito bom garoto.

Continuando o homem:

- A! Claro! Peço minhas sinceras desculpas, não nos apresentamos:

- Meu nome é Hitaro, essa é minha espora Sakura e meu filho Hito.

 A sra. Sakura balançou a cabeça com um sorriso no rosto e Hito apenas virou a cara demonstrando insatisfação com a situação.

 - E você, qual é o seu nome? Perguntou Hitaro.

 - Hummm, exitou o garoto por um momento.

- Não tenho certeza, mas acho que é Leafar. Disse o garoto.

 - Como não tem certeza, hahahaha. – Você é engraçado Leafar.

 Leafar apenas lançou um meio sorriso e voltou a comer.

A comida era deliciosa, da qual comeu até não agüentar mais, até mesmo parecendo que nunca tinha comido antes.

E o silencio permaneceu durante o almoço.

 Após o termino do almoço Hitaro se levantou e disse:

 - Bem, tenho que retornar a Seretei. Hoje devo voltar mais cedo para casa.

 E pela primeira vez, Leafar se expôs a eles:

- Eu também vou indo, muito obrigado.

 Hito completou:

- Vai tarde já.

 Sakura enterviu:

- Hito! Tenha modos!

 Hitaro continuou a conversa:

- Mas porque tão cedo, fique para o jantar, afinal você ajudou nosso filho.

- Ele se meteu onde não foi chamado, eu ia dar conta deles sozinho. Disse Hito de braços cruzados.

- Ele praticamente te salvou de uma surra Hito. Disse Hitaro com um tom de voz mais graduado.

- Não tem problema senhor, eu não pretendia ficar muito tempo mesmo. Disse Leafar.

- Certo, mas você tem para onde ir, Leafar? Perguntou Hitaro.

- Hummm, acho que não, mas também não importa tanto. Respondeu Leafar.

- Certo Leafar, você escolhe seu caminho somente me de um minuto antes de partir.

 Hitaro puxou Sakura para um canto e se pos a conversar em tom baixo.

 Depois de ser encarado por Hito durante alguns minutos Hitaro e Sakura retornaram.

 - Bem Leafar tenho uma proposta a você. Disse Hitaro.

 Leafar parou para escutar atentamente.

 - Percebi que você tem algum tempo livre que tal trabalhar para mim? Como pagamento te daria um dinheiro e um lugar para dormir aqui nos fundos.

 Leafar estava espantado com a proposta e totalmente perdido.

 - Você só terá que treinar junto ao meu filho.

 - Eu! Esbravejou Hito.

Hitaro continuou fingindo não ter escutado o comentário de seu filho:

 - Ele quer ser um shinigami quando adulto e será, um dos melhores, mas ainda é novo demais para começar os treinos, então fique e treine com ele, ele precisa de um adversário.

 Sem pensar muito, afinal nunca recebera uma proposta tão boa em sua vida, respondeu.

 - Claro.

- Ótimo! Começaremos hoje ao anoitecer. Disse Hitaro.

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 Naquela mesma tarde começou um treinamento entre as crianças e uma nova vida para Leafar, dessa vez com alguma esperança.

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 Seis anos após.

 Uma noite chuvosa caia sobre o campo.

 - Você me paga Leafarrrrr!!!!!!! Gritou Hito.

 Hito corria em direção de Leafar portando uma espada de madeira.

Um ataque direto na cabeça de Leafar.

Que fora defendido.

 - Você vai precisar mais que isso Hito. Revidou Leafar.

 Ao fundo o sr. Hitaro assistia a luta. Dessa vez estava vestido como shinigami e portava uma espada.

 Os dois se afastaram preparando o próximo golpe.

 - Vamos, isso é o melhor que vocês podem fazer? Depois de tanto treinamento? E ainda querem virar shinigamis! Gritava Hitaro.

 Tudo bem isso vai acabar com ele, pensou Hito.

- Ei Leafar, seu ligeira! Esfarrapado, um cara como você que não tem pai nem família não tem lugar na sociedade shinigami.

- Você é um lixo da população!

- Você vive as custas do meu pai!

- Você não é nada, NADA!!!!!

 Gritava Hito.

 Leafar ficou surpreendido, isso nunca tinha ocorrido.

Hito continuava a atacar psicologicamente Leafar.

Enquanto Hitaro assistia surpreso.

 -Para! Isso não é verdade! Gritava Leafar em defesa.

Para! Para! PARAAAA!!!!

 E Hito agora começava a correr em direção de Leafar para aplicar o golpe final.

 - É mentiraaaa!!! Gritou Leafar se entregando as lágrimas de raiva.

- ahhhhhhhhhhhhhhhhh!!!!!!!!

 Uma grande luz azul começou a fluir do corpo de Leafar, uma reiatsu gigante se formou surpreendendo Hitaro e Hito.

- Você me paga filho do papai! Gritou Leafar que começou a avançar sobre Hito em uma velocidade incrível.

 Surgindo na frente de Hito que estava perdido pela situação e aplicando um golpe como jamais havia aplicado em sua vida.

 PA!!!!!!!!!!!!! Estrondou o local voando pedaços de madeira para todos os lados. 

Ao final da cena a espada de madeira de Leafar fora despedaçada no golpe que por sua vez foi defendido por Hitaro.

 Pouco segundo depois a reiatsu sumiu e Leafar caiu desmaiado no chão.

 Na manha seguinte Leafar foi acordado em seu quarto no fundo da casa de Hitaro. Pelo sr. Hitaro.

 - Levante-se Leafar. Disse Hitaro sério.

 Leafar foi levantando-se.

- Como você fez aquilo ontem. Disse Hitaro.

O jovem começou a se recordar da cena na noite anterior.

- Não sei senhor, mas me desculpe. Respondeu Leafar.

- Leafar, já está na hora de você parar com segredos! Conte-me agora, como desenvolveu tanto poder sem mesmo estar na seretei, como você se moveu aquela velocidade! Disse aumentando a voz contra Leafar.

- Eu não sei senhor, juro que não sei, eu não seria capaz de machucar Hito. Disse Leafar ofegante.

- Já que você ainda insiste nessa historia mesquinha de não lembrar de seu passado esteja pronto em 10 minutos que vamos à casa de um amigo meu. Disse Hitaro virando-se em direção a porta.

- Como queira senhor. Finalizou Leafar e colocou-se a se arrumar. 

Os dois saíram da residencia.

Após alguns minutos de caminhada por um caminho nunca percorrido por Leafar, eles estavam em frente a uma casa no meio de um campo.

- Entrem, entrem. Disse uma voz vinda de dentro da casa.

- Você está atrasado Hitaro. Continuou a voz.

Entrando na casa viu-se um velho bem vestido no meio de uma sala ao estilo antigo, muito confortável, mas a concentração do cheiro de incenso chegava a incomodar.

 - Leafar, esse é kamie ele pode nos dizer o seu passado.

 Leafar agora se viu pressionado, como se por tantos anos estivesse mentindo ou escondendo algo que ele mesmo não sabia. Mas por algum motivo ele também tinha essa curiosidade e aceitou fazer o teste.

Leafar sentou-se defrente a Kamie.

 - Leafar isso será bem simples, apenas libere sua mente a mim. Disse Kamie segurando as mãos de Leafar.

 Hitaro apenas assistia.

 Após alguns minutos Kamie finalmente quebrou o silencio cortante:

- Eu desisto. Não consigo quebrar.

 Leafar e Hitao se entre olharam com duvidas. Quando Kamie voltou à palavra a Leafar:

- Leafar, o seu passado está em sua mente, mas ele está selado e eu não consegui quebrar esse selo. A pessoa que o selou tinha um bom motivo e principalmente muita força.

- Se você realmente quer saber do seu passado recomendo que vá para sereitei, lá existem pessoas muito mais poderosa que eu que poderão te ajudar.

Hitaro pasmo não queria acreditar. O jovem não havia mentido.

A história do selo caíra como uma bomba nas mentes de Hitaro e Leafar.

 Apartir desse momento, Leafar começou a se interessar em seu passado. Agora ele quer descobrir quem realmente era, quem selou e porque sua mente foi selada.

E para isso ele terá que chegar a Sereitei.

 

 

Criado por Rafael B. Silva - Leafar