O primeiro e único banco da AmazôniaPromovendo o desenvolvimento integrado da região                            Primeira

 Fonte:   site da AEBA, julho/2000 (clique para download da proposta na  íntegra) 

BANCOS REGIONAIS PARA O NOVO MILÊNIO

 Uma proposta alternativa da sociedade civil do Norte e do Nordeste

INTRODUÇÃO

            Há várias décadas, a sociedade brasileira vem enfrentando a grave questão social das profundas desigualdades na distribuição de renda tanto social como regional. Sua correção já representava, no passado, um dos mais difíceis problemas de estratégia e política econômica. Presentemente, tornou-se um desafio ainda mais complexo, como resultado do esforço do governo em reduzir ao mínimo a presença do Estado na economia.

Emblema dessas tentativas são os anúncios que surgem acerca de mudanças nos bancos federais regionais, BNB e BASA:  fundir, transformar, reformatar, são verbos que voltaram a surgir nos últimos meses.

Neste documento, pretende-se demonstrar: a necessidade da manutenção dessas instituições financeiras como bancos múltiplos, ou seja, com suas áreas de fomento e comercial e de serviços financeiros, ao contrário das intenções do Governo, ora explícitas, como na Nota Técnica nº 020/95; ora implícitas, como no Diagnóstico sobre as IFPFs, elaborado, por contratação do COMIF, pelo consórcio Booz-Allen Hamilton & FIPE. Contudo, por outro lado, propugna-se pela necessidade da adoção de um novo modelo para os bancos regionais, de sorte a capacitá-los a enfrentar o desafio das aspirações legítimas de toda a sociedade regional contemporânea.

Na sua primeira parte, apresenta a descrição do banco oficial considerado ideal para as sociedades do Nordeste e Norte, a partir das inúmeras contribuições formuladas nos vários fóruns realizados nos últimos 12 meses em diversas cidades dessas duas regiões, com a participação de todos os segmentos sociais.

Na segunda, efetua-se um exercício prospectivo acerca das implicações que uma eventual transformação do BNB e do BASA em agência de fomento ou mesmo em banco de desenvolvimento traria para as duas áreas

Na terceira parte, será demonstrada a superioridade da forma “banco múltiplo” para a sociedade, sobre as demais alternativas.

Na quarta, será apresentado o arcabouço básico das propostas extraídas nos diversos encontros regionais já citados, visando a otimização dessa forma de banco, para responder aos desafios colocados pela realidade atual.

Finalmente, essa proposta será detalhada nas etapas seguintes: na quinta parte, o novo modelo operacional desejado; na sexta, as questões relativa à rede de agências; na sétima, a necessidade de uma integração de algumas atividades entre os bancos regionais; na oitava, a nova formatação institucional desejada; na nona etapa, a proposta de novo modelo organizacional;  e, na última parte, propõem-se  formas inovadoras de controle social para esse tipo de organização.

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