PORTUGUES 1 Prof. Hércules 11.02.2003

Aula 1 - Teoria da comunicação; Elementos constitucionais do uso comunicativo
Aula 2 - Variabilidade lingüística; avaliação regional, social e situacional
Aula 3 - Noção do texto; fatores de textualidade; coesão e coerência textuais
Aula 4 - Coesão textual; estudo dos conectores da língua
Aula 5 - igual a 4
Aula 6 - Estudo da modelização do polifonia e da intertextualidade no discurso jurídico
Aula 7 - semântica; antonímia; paronímia; sinonímia
Aula 8 - Funções da linguagem; adequação estudo do texto jurídico
Aula 9... - Relatório jurídico (estrutura do relatório informativo); produção de relatório a partir da estrutura apresentada

Verbal
COMUNICAÇÃO
Não verbal

Roman Jakobson

1. Emissor
2 Referente
3. Mensagem
4. Código (regras)
5. Canal (sentidos)
6. Receptor

EXERCÍCIO 1
Reconheça os elementos constitucionais das seguintes situações comunicativas:
a) Trecho do romance Dom Casmurro de Machado de Assis. A narração é feita por Bentinho, protagonista: "Quando levantei a cabeça, dei com a figura de Capitu diante de mim".
b) UM político falando pela televisão: "Garanto ao povo brasileiro que este ano tudo será diferente.
"c) Um cego lê, por intermédio do método braille, o romance A hora da estrela de Clarice Lispector que trata da problemática adaptação do nordestino na grande cidade do Rio de Janeiro.

a) 1. Bentinho 2. encontro de Bentinho com Capitu 3. Quando me levantei a cabeça, dei com a figura de Capitu dinte de mim.
4. língua portuguesa escrita 5. visão 6 leitor

b) 1. político 2. promessa de mudança 3. "garanto ao povo brasileiro que este ano tudo será diferente”
4. língua portuguesa falada 5. audição 6. telespectador

c) 1. Clarice Lispector 2. problemática do nordestino no grande RJ 3. livro A hora da estrela
4. língua portuguesa método braille 5. tato 6. leitor cego



Língua - conjunto de sons vocais formado de significantes e significados que possuem relação arbitrária entre eles.

VARIABILIDADE LINGUÍSTICA:

* Regional - diatrópica - dialetos regionais
* Social - diastrática - dialeto culto e dialeto popular
* Situacional - diafásica - formas, semi-formal, semi-informal, informal
* Temporal - diacrônica - mudança da língua com o passar do tempo. Arcaismo e neologismos

Jargão - linguagem técnica.
Chegar a casa e não: chegar em casa
Prefiro cinema a teatro e não: do que teatro; ou mais que teatro.

Exercício: Variabilidade linguisticas. pag 20 a 39 do livro: Preconceito Linguistico, o que é, como se faz. Bagno, Marcos. São Paulo. Edição Loyola, 7a. edição.

PORTUGUÊS - 3a. AULA

NOÇÕES DE TEXTO

Denotação - uso real das palavras
Conotação - linguagem figurada
Coerência - continuidade de sentido nas frases.
Coesão - ligação das frases que garantem a concatenação através de conectores
Intertextualidade - ligação entre um texto e outro

4a. AULA: NÃO TEVE (CARNAVAL)

5a. Aula

Coesão Textual
Num texto as partes ao solidarizam, formando um todo dotado de sentido. Frases soltas não constituem textos pois estes têm como característica básica a inter-relação entre as partes. O que entendemos por COESÃO são os mecanismos de ligação que possibilitam a construção de textos. Duas são as formas do coesão: REFERENCIAL. SEQUENCIAL.
Chamamos de COESÃO REFERENCIAL àquela em que um componente da superfície do texto faz remissão (referência) a outro(s) elemento(s) do universo textual. Ao primeiro, denomina-se forma referencial ou remissiva e ao segundo, elemento de referência textual. A referência pode ser para trás e para a frente, constituindo uma ANÁFORA ou uma CATÁFORA. Observe:
O advogado argumentou brilhantemente durante a sessão do tribunal. Com isso, não conseguiu a adesão do seu auditório. (anáfora)
Este é, sem dúvida, o grande problema de nosso país: a corrupção. (catáfora)

Além desse tipo de coesão, há também um outro responsável por assinalar determinadas relações de sentido catre enunciados ou partes de enunciados, fazendo o texto progredir. É a chamada COESÃO SEQUENCIAL, realizada por. CONECTORES (conjunções, alguns advérbios e as preposições da língua). Vejamos agora algumas dessas relações de sentido:

1) ADIÇÃO: liga enunciados que constituem argumentos voltados para um mesma direção argumentativa. Conectores: e, também, não só.. mas também (e variações), tanto...como, além de, além disso, ainda, nem (=e não).
Exs.: João é, sem dúvida, o melhor candidato. Tem boa formação e apresenta um consistente programa administrativo Além disso, revela pleno conhecimento dos problemas da população. Ressalte-se, ainda, que não faz promessas demagógicas.
A reunião foi um fracasso. Não se chegou a nenhuma conclusão importante nem se discutiu o problema central.

2) ALTERNÂNCIA/EXCLUSÃO: exprimem fatos ou conceitos que se alternam ou que se excluem mutuamente. Conectores: ou (isolado ou cm pares), ora...ora, já...já, quer. ..quer.
Exs.: Tome uma atitude agora ou assuma sua incapacidade. (alternância)
Lula ou José Serra será o próximo Presidente da República. (exclusão)

3) OPOSIÇÃO: estabelece ligação entre enunciados que caminham em direções argumentativas opostas. Duas são as formas de oposição: concessiva e adversativa. Na concessão, o argumento que prevalece é aquele que não é encabeçado pelo conector, dando-se uma razão relativa ao outro argumento:
Ex.: Embora beba, João é um bom advogado.
São conectores concessivos: embora, ainda que, mesmo que, apesar de (que), se bem que, posto que, conquanto, por mais que.

Na oposição adversativa, o argumento encabeçado pelo conector se impõe, refutando o argumento anteriormente catado:
Exs.: João bebe, mas é um bom advogado. Bonitinha, mas ordinária.
Silo conectores adversativos -, porem, contado, todavia, no entanto, entretanto, não obstante.

4) CONCLUSÃO: introduz-se um enunciado do valor conclusivo em relação a dois outros anteriores que contém as premissas, uma das quais geralmente,permanece implícita por tratar-se de algo que a voz geral , do consenso em dada cultura, ou então uma verdade universalmente aceita.. São conectores conclusivas: logo, por isso, portanto, por conseguinte, então, assim, pois (depois do verbo).
Ex.: João é um indivíduo perigoso. Portanto fique longe dele.

5) CAUSA/CONSEQUÊNCIA: relações que não podem ser apartadas do ponto do vista lógico. A causa é aquilo que provoca um determinado fato, que. vem a ser a conseqüência.. Portanto, o enunciado que expressa a causa tem do, necessariamente, indicar um fato maior ao outro a que se liga (a conseqüência). São conectores causais: porque, pois, já que, visto que, uma vez que, porquanto, na medida em que, como (sempre encabeçando o período).

Ex.: O advogado ganhou a causa uma vez que argumentou brilhantemente.
CONSEQIJENCIA CAUSA

São conectores consecutivos: que (antes do palavra intensiva), tanto que, de forma que, de maneira que, de morto que.
Ex.: O advogado argumentou de forma tão brilhante, que ganhou a causa.
CAUSA CONSEQUÊNCIA

Não se deve confundir causa com explicação. Unta explicação é sempre posterior ao fato que a gerou; uma causa á sempre anterior à coosoqi6ncia que dela resulta. Observe:

Ex.. Choveu, porque as ruas estão molhadas (note que perceber que as ruas estavam molhadas porque o que levou o locutor a dizer que 'choveu".)
Neste caso, fala-se em explicação. Se, por outro lado, tivéssemos "As mas estão molhadas porque choveu.", as relações seriam de causa e conseqüência (fato anterior c fato posterior).

6) CONDiÇÃO: expressa fato real ou hipotético necessário à realização ou não realização de outro fato. São conectores condicionais: caso, se, contanto que, desde que, salvo se, exceto se, a menos que, uma vez que (seguido de verbo no subjuntivo).
Ex.: Se houver um planejamento apropriado, os bons resultados surgirão.

7) COMPARAÇÃO: expressa o fato ou o ser com que se compara o fato ou ser mencionado na outra oração. São conectores comparativos: como, tio.. .como (quanto), mas...do que, monos do que, etc.
Ex.: Ele tem trabalhado ~ um obstinado.

8) FINALIDADE: exprime a intenção, o objetivo do que se declara na outra oração. Os conectores que expressam essa relação são afim de que e para que:
Ex.: Vários grupos atuaram conjuntamente a fim de que exercessem maior pressão.

9) CONFORMIDADE: exprime fatos que estio de acordo com o que se declara na outra oração. Os conectores são como, segundo, consoante.
Ex.: Tudo foi feito conforme combináramos na véspera.

Exercícios de conexão de sentenças (coesão e coerência textuais)
1)
1.1) O candidato passou no exame pois leu as obras indicadas
1.2) Embora tenha lido as obras indicadas o candidato passou no exame
1.3) Quando leu as obras indicadas o candidato passou no exame
1.4) Se o candidato ler as obras indicadas passará no exame
1.5) o candidato leu as obras indicadas porque passou no exame
1.6) A medida que lia as obras indicadas o candidato passava no exame
1.7) o candidato leu as obras indicadas logo passou no exame
1.8) o candidato leu as obras indicadas e passou no exame
1.9) o candidato leu as obras indicadas mas não passou no exame
1.10) o candidato que passou no exame leu as obras indicadas
1.11) o candidato não passou no exame cujo conteúdo esteve rigorosamente de acordo com as obras indicadas

2)
O advogado chegou ao Rio e hospedou-se num hotel famoso
Ele é o juiz responsável pelo processo portanto devemos respeitar sua decisão
Os funcionários federais resolveram entrar em greve porque estão há seis anos sem reajuste
Ainda que tenha estudado a noite inteira o assunto do exame não consegui entendê-lo
A medida que conhecíamos o caso tornávamos fascinados pelo caso
O filme era muito interessante tanto que foi visto por milhares de pessoas em todo o país
Eu trabalhei no prédio onde o crime ocorreu

3)
a) A revolução a que tu referiste foi vencida pelo legalistas
b) O continente americano, cujas riquezas provocam os ambiciosos, tem sido muito sacrificado
c) A ponte sob cujos arcos moravam vários mendigos foi destruída pela enchente
d) As leis as quais obedecemos são justas
e) Os telefones público, cuja importância é inestimável, são freqüentemente depredados
f) A cidade aonde chegamos às dez horas estava às escuras
g) Cultivemos o otimismo de que todos precisamos
h) A causa em cujo conhecimento me empenhei era perdida
i) Trabalhei no prédio para cuja remodelação a câmara votou a verba

EXERCÍCIOS SOBRE COESÃO E COERENCIA TEXTUAIS

5) concessão
6) condição
7) tempo
8)
a) mesmo que só dissesse a verdade a testemunha não foi convincente
b) Caso você estude muito obterá um bom desempenho na prova
c) Já que utilizou argumento extremamente convincentes, o advogado conseguiu persuadir os jurados da inocência do réu
d) O juiz analisou detidamente todos os argumentos das partes para que desse, então, seu veredicto
9)
I- Em havendo justiça social haverá paz
II- Mesmo oferecendo imagens concretas, a televisão não fornece uma reprodução fiel da lei.
III- Em estando todas aquelas pessoas concentradas, não se escutou um único ruído

10) a) oposição b) conseqüência

11)
a) Como recebem baixos salários muitos trabalhadores não conseguem comprar sua própria casa
Já que recebem baixos salários muitos trabalhadores não conseguem comprar sua própria casa
Visto que recebem baixos salários muitos trabalhadores não conseguem comprar sua própria casa
Recebem tão baixos salários que muitos trabalhadores não conseguem comprar sua própria casa
b) Como a situação social do país é tão preocupante, muita gente tradicionalmente omissa resolveu agir.
Porque a situação social do país é tão preocupante, muita gente tradicionalmente omissa resolveu agir.
A situação social do país é tão preocupante, de modo que, muita gente tradicionalmente omissa resolveu agir.
Uma vez que a situação social do país é tão preocupante, muita gente tradicionalmente omissa resolveu agir.
12)
a) Caso haja decisões rápidas e eficientes, o quadro social pode melhorar
Desde que haja decisões rápidas e eficientes, o quadro social pode melhorar
Contanto que haja decisões rápidas e eficientes, o quadro social pode melhorar
b) Embora existam provas irrefutáveis contra ele, o réu continua a dizer-se inocente
Conquanto existam provas irrefutáveis contra ele, o réu continua a dizer-se inocente
Ainda que existam provas irrefutáveis contra ele, o réu continua a dizer-se inocente

7a aula 25.3.03

POLIFONIA
. Discurso direto (citação literal)
. Discurso indireto (paráfrase)

Verbos dicendi - verbos do dizer = dizer, falar, comentar, etc

MODALIZAÇÃO
É a utilização de determinadas palavras e expressões (MODALIZADORES) que servem para encaminhar determinado ponto de vista a respeito dos fatos. Quando se modaliza, visa-se a interferir no comportamento do receptor, fazendo-o interpretar os fatos segundo os interesses do emissor.

SEMÂNTICA
Parte da gramática que estuda a significação das formas lingüísticas

paronimia - cavaleiro cavalheiro, mal mau
antonimia - bem mal, gastar economizar
homonimia:
manga manga (homófono, homógrafo)
censo senso (heterografico)
colher colher (heterófono)
sinonimia - comico engraçado, fraco débil
hiperônimio - veículo
hiponimo - charrete, trem , carro

Obs: Dígrafo não se pronuncia com 2 sons. Ex: ascender, piscina
Exemplo de Hiperônimo: Flor (violeta; orquídea, rosa, cravo; margarida)

MAL X MAU

substantivo O mal de nosso país é a corrupção
MAL advérbio modo Chico Buarque, apesar de excelente compositor, canta mal.
conjunção temporal Mal cheguei à sala, a conversa começou

MAU adjetivo Os maus alunos serão castigados
substantivo Os maus serão castigados

8a. aula 1.4.03

FUNÇÕES DA LINGUAGEM (KARL BUHLER) 1934

Função Representativa (referente, usa a linguagem denotativa0
Função Expressiva (centra na figura do emissor
Função Apelativa (centra na figura do receptor, usa linguagem persuasiva)

FUNÇÕES DA LINGUAGEM (Roman Yakobson) 1969

Função Referencial (referente)
Função Emotiva (emissor)
Função Conativa (receptor)
Função Metalingüística (código) Ex: legenda, explicações de uma foto
Função Fática (canal) - Função de socialização
Função Poética (mensagem)

PR1 FILA A
RESPOSTAS:
1.a) Os dois primeiros textos possuem polifonia e paráfrase pois mostra outra voz não somente a do autor e esta voz nos é dada pelas palavras do autor. Ex fragmento1: "Para o ministro Eliseu Padilha, Pelé não é comparável nenhum outro ser de seu raça porque é considerado uma exceção dentro dela, já que o é único admirável". Ex Fragmento2: "Talvez o ministro estivesse a dizer que não duvida de existam 'pretos' de que muita gente não gosta".
1.b) "Nas entrelinhas da estabanada declaração" "É lamentável que Padilha se permita fazer..."
c) O Ministro Eliseu Padilha, além de ter cometido o erro do preconceito, ainda usou a linguagem informal, não condizente com sua posição de ministro de estado como ao falar: ".. é o preto que todo mundo gosta".
d) Para Einstein, apesar de toda tecnologia dos nossos tempos, o preconceito ainda hoje é muito presente em nossa sociedade.
e) Por conseguinte, ele só seria comparável a um derivado do petróleo, uma das poucas coisas pretas valorizadas no mundo.

2. ) variante lingüística regional. Ex: "Trem bão"; "num consigo".
b) Ilustra a opinião de vergonha dessa variante. Não é pertinente, pois esta variante não pode ser motivo de vergonha pois não é nem pior nem melhor que outra variante regional com a paulista ou carioca.

3. a) "a branca e a negra"
b)catáfora, pois o referente vem depois na frase
c) causa/conseqüência: Porque é branco, tem uma expectativa de vida de 63 anos
Conclusão: Sendo branco, logo tem uma expectativa de vida de 63 anos

4)Marque a única alternativa correta:
Para a infelicidade do réu, ratificou-se, em grau de apelação, a sentença condenatória imposta a ele

FUNÇÕES DA LINGUAGEM (KARL BUHLER) 1934

Função Representativa (referente, usa a linguagem denotativa0
Função Expressiva (centra na figura do emissor
Função Apelativa (centra na figura do receptor, usa linguagem persuasiva)

FUNÇÕES DA LINGUAGEM (Roman Yakobson) 1969

Função Referencial (referente)
Função Emotiva (emissor)
Função Conativa (receptor)
Função Metalingüística (código) Ex: legenda, explicações de uma foto
Função Fática (canal) - Função de socialização
Função Poética (mensagem)

29.4 12a. aula

Como Vai?
- Receptor = conativa
- canal = fática
Beba Coca-cola ou Fique quieto! = F conativa

Exercício:
Poesia:
Gastei uma hora pensando um verso
Que a pena não quer escrever
No entanto , ele está cá dentro
Inquieto e vivo
Ele está cá dentro
Mas a poesia deste momento
Inunda minha vida inteira

Função Predominante: Metalingüística
Outras funções: Poética

Gêneros Discursivos:

Narração: personagens; ações; narrador; espaço; conflito; clímax; desfecho; tempo
Descrição: caracterização
Dissertação/ Argumentação: defesa de uma tese ou ponto de vista

RELATÓRIO JURÍDICO

Relata = narra um fato
sujeito ativo (causador do conflito)
Situação de conflito
sujeito passivo (aquele que é lesado)

06.05.03 13a. aula

Trata-se do caso de Dirceu José de Souza, 32 anos, preso em flagrante em 28 de fevereiro por matar seu próprio irmão, João Roberto de Souza, 38 anos, portador do vírus da aids há quatro anos,
A morte deu-se por quatro golpes de madeirada na cabeça, uma punhalada nas costelas e também por asfixia. Após o fato Dirceu ligou de um telefone publico para comunicar o fato à policia.
Dirceu José de Souza alegou que estaria fazendo um favor ao irmão, por acabar com todo o sofrimento que uma doença terminal causa ao doente. Eis o relatório

14a. aula 13.5.2003
Trata-se do caso de Jucélia de Oliveira Santos, 23 anos, desempregada acusada de furtar medicamento para dar à filha Suelem Cristina, 8 anos, na Vila Amália, Zona norte de São Paulo no dia 3 de Setembro de 1997.
No dia anterior Suelem fora atendida na Santa Casa de Misericórdia com infecção urinária, ocasião na qual foi receitado o antiinflamatório. Na manhã do dia 3 fora a três postos de saúde, mas nenhum deles tinha o remédio. Após isto Jucélia entrou na Drogaria São Paulo da Avenida Parada Pinto, na Vila Amália, onde pediu para que levasse o remédio sem pagar ao balconista. Ao receber uma resposta negativa, esperou que o atendente se virasse, pegou os comprimidos e saiu. Quando alcançada por três funcionários da drogaria, jogou o remédio no cesto de uma pastelaria. Furuno, dona da pastelaria confirma o acontecido. Levada para a delegacia pela PM, descobriu-se que Jucélia tinha outras duas passagens na polícia motivadas por furto. Em 1991, fora apanhada roubando roupas de criança e em 1992 quando acompanhava uma amiga acusada de roubar roupas de uma magazine.
Está em liberdade após expedição do alvará de soltura pelo juiz do Departamento de inquéritos, Francisco Galvão Bueno, graças à intervenção da advogada Eloísa Saldiva, da Associação dos Advogados Criminais. A advogada disse que existem outros crimes mais importantes a resolver do que este. Já a direção da Drogaria apoiou a atitude dos seus funcionários.

Trata-se do caso de Procópio José Gomes Valongo, à época com 42 anos, autor da morte do Coronel Felisberto no dia 24 de agosto de 1860.
Entrou Procópio na casa do Coronel Felisberto como enfermeiro. Segundo Procópio, Sr Felisberto, que sofria de aneurisma e reumatismo, passava os dias o injuriando. No princípio de agosto, Procópio resolveu definitivamente ir embora. O vigário e o médico da comarca de Niterói, aceitando as razões, pediram-lhe que ficasse algum tempo mais. Concedeu-lhes assim, um mês. Na noite de vinte e quatro de agosto, o coronel estava agitado. Na oportunidade, Procópio resolveu ler um romance, próximo a cama do coronel. Adormecera e acordou com os gritos do coronel, que acabou por lançar uma moringa contra ele. Após ter sido atingido, Procópio atirou-se ao doente e o sufocou. No dia seguinte informou ao vigário que o Coronel amanhecera morto. Com o auxílio de um negro idoso cobriu o cadáver. Assistiu ao enterro e mandou rezar uma missa pelo Coronel na Igreja do Sacramento. Quando tudo acabou, retornou para o Rio de Janeiro. Sete dias depois de chegar recebeu uma carta do vigário, dizendo-lhe que fora achado o testamento do coronel. Tal testamento informava que Procópio era o herdeiro universal. E após constituir advogado, o inventário transcorreu até o recebimento do dinheiro.
No começo Procópio tinha intenção de recusar a herança, mas achou que poderia causar desconfiança. Passados muitos meses, Procópio que tinha finalidade de distribuir a soma aos pobres, só concretizou pequenas esmolas e caridades totalizando trinta e dois contos. É o relatório.


Trata-se do caso de Edson Ilza Guimarães, 42 anos, enfermeiro, preso em flagrante no Hospital Salgado Filho, Méier, Rio de Janeiro as 9 horas do dia 7 de maio de 1999.
Ronaldo Gazola, secretário municipal de saúde e Josias Quintal, secretário de segurança pública montaram uma operação de espionagem introduzindo 2 policiais no Hospital. Edson foi preso após confirmar uma afirmativa de uma auxiliar de limpeza que disse que vira Edson aplicar uma injeção em um paciente que morreu.
Segundo Quintal, Edson estava envolvido numa rede de comissões montada pelas funerárias. Edson diz não ter envolvimento. É o relatório.

Trata-se do caso de Paulo Roberto da Silva Pires, 33 anos, acusado de roubo de R$300,00 e seqüestro de X, 28 anos, arquiteta em Campo Grande, Rio de Janeiro.
Após sair de carro do trabalho, X foi interceptada por Paulo, que, com uma arma de plástico a obrigou a sair do seu carro e entrar no carro dele. Dali partiram para Barra da Tijuca onde foram retirados R$100,00 de um caixa eletrônico na Av das Américas. Foram retirado ainda outros R$200,00 de um banco 24 horas do Via Parque no mesmo bairro, onde Paulo teve acesso ao saldo de R$5.000,00 da conta bancária de X. Como não conseguiram fazer o saque em Madureira, seguiram para o Motel Comanche em Nova Iguaçu. Aproveitando que Paulo adormecera. X conseguiu ligar para usa mãe pelo celular dele e chamou a recepcionista do motel pelo interfone. Alice Martins Santos, recepcionista, disse que no início achou que era brincadeira, mas acreditou quando foi informada que havia um carro roubado na garagem. Uma patrulha da PM foi acionada e 4 policiais entraram no apartamento 229 do motel, prendendo Paulo.
Paulo alegou que pretendia usar os R$5.000,00 para contratar um advogado para defender um amigo, Gilmar Pereira Barreiro, preso dirigindo um carro roubado. É o relatório.

16a. aula. 27/5/03
Anderson Santos Filho é natural do Rio. Está enterrado desde terça-feira, dia 10, numa cova rasa, na área dos indigentes do Cemitério de Santa Cruz.
Sabe-se que Anderson foi encontrado morto na área da 34a. DP em Bangu. Em alguns casos, os mortos são identificados somente por um numero. A estatística do Cemitério mostra que para cada cem enterros aparecem 2 famílias procurando o corpo. As famílias chegam à Santa Cruz para identificar seus parentes graças ao empenho da policia.

Exercício. Junte a orações usando os conectores adequados:

a) É hora de os parlamentares agirem (conclusão)
b) O Presidente da República necessita da ajuda dos parlamentares (idéia principal)
c) A Previdência representa um problema para o Governo (causa)

a) A escola tem a possibilidade de questionar a ação violenta (explicação)
b) A violência é fruto da desigualdade social (concessão)
c) A escola pode ajudar na solução deste grave problema ( idéia principal)

a) A nação tem muitos problemas a resolver (condição)
b) É necessário que todos participem das mudanças propostas pelo governo (idéia principal)
c) Essas mudanças podem efetivar-se no dia-a-dia do brasileiro (finalidade)

a) A Educação é priorizada em outros países
b) O Brasil pode crescer como nação
c) É necessário que a Educação seja priorizada. (idéia principal)

PR2 Unificada

2) O policial Silva, DPO de Duque de Caxias, Baixada Fluminense, ajudou no parto de uma andarilha identificada como Antonia. O bebê nasceu por volta das 5 horas da madrugada do dia 26 com três quilos. Antonia, já em trabalho de parto não conseguiu chegar ao hospital e recorreu aos policiais. O bebê e a mãe foram levados para a maternidade e logo deverão ser liberados. A mãe agradecida, como sinal de gratidão, deu ao menino o nome do soldado que lhe fez o parto, Marcos.

3) Porque a maioria das biblioteca catalogadas nas estatísticas oficiais não passa de depósito de livros, a rede de bibliotecas públicas, no Brasil, é muito limitada e com poucos títulos, tanto que boa parte dos municípios não registra instituições desta natureza.

18a. Aula 10.6.03

Una as orações:

1. a) Os livros possibilitam a abertura de horizontes de uma pessoa. (idéia explicação)
b) A maioria da população brasileira não pode comprar livros (idéia concessão)
c) Os livros são um grande investimento (idéia principal)

R: Embora a maioria da população brasileira não pode comprar livros, eles possibilitam a abertura de horizontes de uma pessoa, pois são um grande investimento.

2. a) Faz-se necessário rever a questão da distribuição de renda (idéia principal)
b) A violência deve ser resolvida (idéia finalidade)
c) Deve haver um equilíbrio maior em nosso país (idéia conseqüência)

R: A fim de resolver a violência, faz-se necessário rever a questão da distribuição de renda, de maneira que haja um equilíbrio maior em nosso país.

3. a) O país avançará muito politicamente (idéia principal)
b) O povo se conscientizará da importância de seu voto (idéia tempo)
c) Os corruptos estarão fora das intenções de voto (idéia causa)

R: Quando o povo se conscientiza da importância de seu voto, o país avançará muito politicamente porque os corruptos estarão fora das intenções de voto.

4. a) Sempre houve impunidade em nosso país (idéia causa)
b) Ultimamente tem acontecido um inequívoco processo de moralização política (idéia oposição adversativa)
c) Alguns políticos corruptos se julgam intocáveis (idéia principal)

R: Já que sempre houve impunidade em nosso país, alguns políticos corruptos se julgam intocáveis, mas ultimamente tem acontecido um inequívoco processo de moralização política.

5. a) O presidente da República tem uma árdua tarefa pela frente (idéia principal)
b) O país atravessa um momento difícil (idéia causa)
c) Todo têm de cooperar (idéia conclusão)

R: O presidente da República tem uma árdua tarefa pela frente, pois o país atravessa um momento difícil logo todo têm de cooperar.

6. a) O Brasil chegará a patamares alarmantes de desigualdade (idéia principal)
b) Nada é feito em termos sociais no país (idéia condição)
c) O país sucumbirá por conta da violência crescente (idéia alternância)

R: Caso nada seja feito em termos sociais no país, o Brasil chegará a patamares alarmantes de desigualdade ou sucumbirá por conta da violência crescente (idéia alternância).