Destreinamento

FLECK & KRAEMER, (1987) observaram que no destreinamento ocorrem mudanças metabólicas nas células musculares, perdas nas especializações das mesmas, ocorrendo o retorno das mesmas aos valores encontrados no pré-teste de tamanho e metabolismo muscular, encontrados em estados anteriores ao início do treinamento.

Muitos estudos, contudo, contestam os autores, tendo observado uma involução das adaptações fisiológicas apenas parcial, ao final do período de destreinamento, TUCCI et al., (1992), HOUSH et al., (1996), GRAVES et al., (1988), HAKKINEN & KOMI, (1983), STARON et al., (1991).O maior período de destreinamento utilizado nestes estudos foi de 32 semanas.

FITTS, (1986) E CAIOZZO, (1994) appud WIDRICK et al., (1997) observaram o fato de a massa muscular de ratos declinar rapidamente (num período de aproximadamente 6 dias) quando os mesmos foram submetidos a ausência de gravidade durante um vôo espacial, demostrando que até mesmo a força de gravidade representa um estímulo para esta manutenção. A imobilização de segmentos corporais, como as observadas atuou também como um potencializador dos efeitos do destreinamento, sendo capaz de provocar a atrofia muscular até mesmo em indivíduos sedentários.

O estudo sugere que a diminuição da atividade do indivíduo, paralelo ao treinamento, é também capaz de influenciar os efeitos do destreinamento , pois as mesmas podem ser um estímulo, ainda que pequeno, para a manutenção dos efeitos do treinamento, pois quanto mais inativo se encontra o grupo muscular treinado, maiores serão as perdas.

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