Just Friends :)


1º Capítulo- Aquele estranho.

Mora em New Jersey, no centro da cidade. Ela e a mãe se mudaram para lá quando era muito pequena. Tinha vindo do Brasil, sabia coisas em português, mas eram poucas palavras que sabia pronunciar. Mora em uma rua sem saída, onde no final tem uma praça. Onde todos os vizinhos iam a tarde, passear com o cachorro ou como ela e as amigas, paquerar.

- Que demora pra esse povo começar a sair. – já estava sem um pingo de paciência.
- Calma , daqui a pouco o pessoal aparece e vamos pra praça.. - Disse na boa.
- Mas é verdade, vamos ficar aqui nesse sol, até que hora? – Disse que já estava deitada na calçada.
- Gente, relaxa. Não vai demorar. (y) – tentava ajudar [Bianca] a acalmar as amigas.

As meninas começaram a conversar, se empolgaram tanto que nem perceberam a hora passar. O sol já estava fraco e já tinha gente na praça.

- Tem gente mesmo ?
- , você não ta enxergando é ? – Disse Brincando com .
- Morando no começo da rua é difícil ver alguém na praça.
- Então amiga, você está cega. – Disse batendo nas costas da amiga.
- Vamos pessoass ? – Perguntou com um sorriso de orelha a orelha.

Enquanto andavam até a praça, iam falando de meninos, como sempre. Até que surgiu um assunto em que nenhuma delas havia falado antes.

- E a ultima casa? De quem é ? – Perguntou com curiosidade.
- Na casa grandona? – perguntava com insegurança.
- A ultima casa, só pode ser a grande né, ser inteligente. ¬¬’
- Ah vai saber.
- Outro dia fiquei sabendo que os donos haviam voltado a morar aqui. Eles sempre saem e demoram pra voltar. – falava em um tom baixo.

As meninas pararam na frente da casa.

- Ela é muito bonita. – admirava a casa.
- É mesmo. E bem grande também. – dizia com a mão no queixo.
- Você só repara no tamanho é?! – Perguntou tirando o sarro de
- Ah vai cagar . ¬¬’

As meninas então voltaram a seu caminho. Foram para a praça e se sentaram em um banco. Ficaram conversando por um longo tempo. Às vezes cumprimentavam os vizinhos conhecidos que passavam por elas. Olharam os meninos e nada novo. Ninguém diferente.

- Será que o pessoal da ultima casa não sai de lá?
- , fica quieta. OO’
- Ai , relaxa. Foi só uma pergunta.
- Idiota, mas foi. – Completou .
- Mas é verdade, eu não vejo ninguém diferente por aqui. – Continuou .
- É mas... Ei, minha mãe ta me chamando. tu vai dormir em casa ? – perguntou levantando.
- Ah é, tchau meninas. – Saiu correndo com .
- Bom, ficamos nós. – disse colocando as pernas em cima do banco.
- Bom, ficou sozinha. Tenho horário agora. Tchau. – se levantou e foi pra casa.
- Sozinha !! – se deitou no banco, colocou os fones no ouvido e ficou ouvindo Jonas Brothers.

Sem perceber o tempo, pois com a música, acabou fechando os olhos, acabou ficando lá até tarde. Até que alguém deu leves cutucadas nela.

- Que merda em ! Nem ficar aqui sozinha com os MEUS Jonas eu consigo em ! – Disse se levantando com cara de brava.
- Ah desculpa, mas já está tarde para você ficar aqui né. – Disse um menino.
- Ei, eu não sou criança okay ? – Já estava ficando furiosa e curiosa para saber quem era o menino, pois havia escurecido e pra variar as luzes daquela praça estavam queimadas.
- Nem educada né ? – Disse o menino ficando bravo também.
- Olha, vai cuidar da sua vida e me deixa aqui com os meus Jonas okay? – Se deitando novamente.
- Seus Jonas? Pelo o que eu saiba eles não são seus.
- E você sabe muito deles né?!
- Mais que você.
- Duvido ! – Disse ela, apertando os olhos para tentar enxergar ele.
- Ai menina, você é tão boba. Acha que sabe mais que eu. – Disse o menino empurrando ela, para se sentar ao lado dela – O que você está ouvindo deles?
- Inseparable ! *-*
- Huumm, ótima escolha. E qual você mais gosta?
- Olha, não consigo responder isso. Não dá para escolher uma. Mas para você eu digo que a que eu mais gosto é .
- Okay então.
- Mas espera, como é seu nome e onde você mora ? É por aqui?
- Bom, eu moro na ultima casa aqui da rua.
- Sério ? Hoje eu e minhas amigas falamos da sua casa. – Disse rindo ao se lembrar de .
- E qual seu nome?
- . Mas você não me disse o seu.
- Você não precisa saber. Agora, aquela moça é sua mãe? – Apontando para uma moça que parecia estar furiosa.
- Ops, é ! Bom, legal falar com você. Tchau ! – Saiu correndo em direção a mãe.
- Onde você estava mocinha? – Perguntou a mãe de furiosa.
- Na pracinha mãe.
- Sozinha? Tem noção de que horas são?
- Ahn, não e não quero saber. – Correu para sua casa.

No dia seguinte, as meninas foram para a casa de , aproveitando que tinha ido dormir lá. contou a história do menino para as meninas.

- Saber mais que a gente ? – Perguntou indignada.
- Ele não tem noção do que nós sabemos. – completou.
- Não sei como vocês gostam deles viu. Tem umas caras de mimados. – falava enquanto olhava a rua pela janela.
- Você fica quieta . – não agüentava quando a amiga falava mal deles.
- Bom, vamos descobrir quem é esse menino, ou não. – Disse planejando algumas coisas.
- O que você quer fazer, sua louca? – já estava rindo da cara da amiga.
- Vamos na casa e falamos com ele ué. Simples. – deu os ombros.
- Não é má idéia. – estava ficando empolgada com a idéia.
- Então vamos. – Disse pulando na cama.

As meninas ajeitaram o cabelo e foram até a casa. Bateram na porta e tocaram o interfone.

Capitulo 2 – A espera.

- Nada ainda. – havia perdido as esperanças.

Tocaram de novo.

- É mesmo. Acho que não tem ninguém. – desanimou.
- Ah, voltamos depois então. – puxavam da frente da casa.

As meninas saíram. No caminho para a casa de ...

- Bom, hoje vou ficar no mesmo lugar, e ver se ele volta. – Disse com um sorriso no rosto.
- Nós Vamos ficar lá. – tentou terminar a frase.
- Não, só eu vou ! Senão é capaz dele não ir por causa de vocês.
- Nisso ela tem razão . Vamos deixar a sozinha. – concordou.
- E hoje verá o rosto dele. – sorria.
- Como ? Não tem luz na praça.
- Hoje terá. – apontava para o carro da prefeitura que estava na praça.
- Então hoje será o dia. – até andou mais rápido.

Como sempre, as meninas foram para a praça. Como em qualquer dia de verão. Ficaram até o horário do dia anterior e deixaram lá. se arrumou no banco, colocou os fones e fechou os olhos com a música. Sem perceber começou a cantar. Até que percebeu uma voz junto com a dela. Então abriu os olhos.

- Quem ta ai ? – Perguntou alto, mas ainda deitada.
- Por que você não levanta? – Perguntou a voz. -
Porque não to afim. – Disse com um pouco de medo.
- Então não vai saber quem eu sou. Nem meu nome, o que você queria saber ontem. – Gritava o menino de algum lugar.
- É você ! – A garota levantou no mesmo instante – Por que não deixa eu te ver?
- Porque prefiro assim.
- Você não deve ser tão feio. – Disse rindo.
- Talvez sim, talvez não. Mas então, pra me ver, depois do seu jantar, vá até minha casa. No máximo com uma amiga. Então você me verá. Vai que estou vendo sua mãe daqui. – Disse rindo.
- Epa, tchau então. Estarei lá. Prepara a sobremesa pra mim em. – Riu e correu para casa.

chegou em casa, jantou e ligou para . Afinal, era a mais corajosa de todas elas. logo concordou com a idéia, mas não havia jantado ainda. Então teve que esperar um bom tempo. Não agüentava mais esperar, quando chega na casa de . As duas então vão para a casa. E finalmente tocam o interfone.

Capitulo 3 – O encontro.

- Pois não ?! – Uma voz de menino saiu do interfone.
- É a , a menina da praça.
- ? Um minuto. Alguém ai chamou uma menina hoje ? – Perguntou menino para o pessoal que estava na casa.
- Dá esse interfone aqui, tonto. Alô ? ?
- Eu ! A sobremesa ta pronta ? – Perguntou rindo.
- Lógico. Vê se o portão abriu.
- Abriu, valeu !
- E agora? – Perguntou assustada.
- Sei lá.

As meninas estavam meio perdidas, até que vêem a porta abrindo.

- , por aqui pessoa esperta. – Rindo.

e entraram na casa, não havia ninguém na sala, quando viraram viram o que pensaram que fosse ilusão. Até que cutucou o menino e teve certeza que era verdade, não ilusão.

- Ai meu deus ! – praticamente parou de respirar.
- Só pode ser brincadeira né? – sentiu as pernas estremecerem.
- Não. – Rindo – Viu porque não queria que você me visse antes ? Queria ver essa cena. – Sorrindo.
- ! – As meninas disseram juntas e pularam nele.
- Okay, isso eu não queria. – Rindo enquanto abraçava elas.
- está é ! Minha amiga.
- Oi estava quase chorando.
- Oi . – Sorrindo.
- não vai apresentar pra gente ? – Gritava um menino lá de cima.
- É , também quero conhecer né. – Outro menino gritava também.

As meninas se olharam.

- ! !
- Isso ai, lá em cima. Ultimo quarto do corredor. Podem subir.

As meninas subiram correndo. Quando chegaram na porta do quarto e olharam dentro, viram e jogando videogame. Nenhuma das duas conseguiam movimentar um músculo sequer.

- Vai logo - Dizia dando cotoveladas no irmão.
- Temos companhia ! – Disse levantando em direção as meninas.

As meninas continuavam sem se mexer, não acreditavam no que estava acontecendo.

- Oi meninas! – Disse esticando a mão.

As meninas se olharam, deram um sorriso e não deu outra. Pularam nele também.

- Legal conhecer vocês também. - disse rindo.
- Agora agüenta meu filho. – Disse rindo sentado no sofázinho que tinha lá.

As meninas sem dizer uma palavra apenas soltaram e pularam em .

- Disse cedo demais babaca. - apenas ria de tudo.
- Deixa essa alegria de momento passar que vocês vão ver. Elas são legais! – Disse encostado na porta vendo a cena.
- Espero que sim. - olhava as meninas que estavam descabeladas e com um sorriso de orelha a orelha.
- Eu não acredito nisso ! por que não me contou ? - perguntou com o olho brilhando.
- Porque surpresa é mais legal ué.
Mas pra gente com certeza também foi surpresa, ele não falou nada pra gente. - se sentou ao lado das meninas.
- Ai meu deus, Jonas sentou do meu lado *-* - não acreditava naquilo.
- , se acalme menina! – ria das meninas.
- Que bonitinho, ele fala direitinho. Ele não fala “para queta menina” – Disse com os olhos brilhando.
- Você reparam até nisso OO’
- Lógico , você acha que vamos deixar alguma coisa passar? – Disse explicando.
- Mas por que prestar atenção em tudo isso ? – perguntou com cara de nada.
- Para contar pras outras meninas DUH – Disse tirando uma da cara de .

Ah meninas caíram na risada, assim como .

- Valeu em (y) - se afundou no sofazinho.
- Relaxa, é que você nunca saiu com agente. Você ia levar cada fora. - explicou para ele – Principalmente da dona !
- De mim ? Mentira dela gente. Eu sou um anjo.
- E bem educada também né ?! – Disse se lembrando da praça.
- Ah cala a boca vai.
- Educadaa ! - tirou sarro dela.
- Vai, toma besta ! - bateu no braço da menina e começou a rir.
- Todas vocês são assim? OO’ – Perguntou com cara de assustado.
- É, pode se dizer que sim!
- Mas vou avisa, temos uma amiga... Que pelo jeito bebe e não gosta de vocês! - perguntou delirando.
- Eles chegam amanhã ! - explicou.
- Então amanhã voltamos. Quero conhecer o Frankie. Porque hoje já está tarde e eu não disse que viria aqui. - se despediu e foi com ela até a porta.
- Bom se não for incomodo, eu não preciso ir agora. - disse isso e olhou para eles com cara de pidona.
- Você pode ficar ! - respondeu se sentando ao lado dela, onde estava.
- Ai meu santo, dois Jonas do meu lado. *-*

Os meninos riram, subiu de volta e os quatro ficaram conversando um bom tempo. Depois de um tempo foi para casa.

Capitulo 4 – A conversa.

- Conta logo gente, que saco vocês ! - disse sem um pingo de paciência.
- Então, nós fomos lá e panz. Quando chegamos demos de cara com o , quando subimos o e o estavam jogando videogame. Ai nós ficamos conversando, eles sentaram do nosso lado. - contava com muita alegria.
- Mas depois que você que foi embora eu fiquei no meio deles *-*, conversamos sobre tudo, mas hoje a gente não vai poder ir lá. Porque parece que eles iam sair, não entendi direito. - completou.
- Ah que pena, e vocês não tiraram foto? Nem pediram um autografo nada ? – Perguntou .
- Ixi esquecemos disso.
- Ainda estão falando daqueles lá? - Perguntou entrando no quarto.
- Aqueles lá não. Jonas Brothers.
- Ah tanto faz .

As meninas conversaram mais um pouco sobre isso e depois cada uma foi para a sua casa. foi ao shopping com sua mãe. Estavam andando e conversando quando sentiu uma coisa em suas costas. Se virou para ver o que era.

-Nem no shopping eu tenho sossego. ¬¬’
- Eu disse que ela não era educada ! – Disse rindo.
- Oi gente ! – Disse ela animada – Mãe, esses são os Jonas, os dos pôsteres da minha parede.
- Prazer meninos. – A mãe dela deu um singelo sorriso.
- !
- !
- !
- Bom , três horas na praça de alimentação. – A mãe dela piscou e saiu andando.
- Sua mãe é legal. - Disse batendo nas costas da menina.
- E o Frankie?
- Eu to bm viu ! - riu.
- Que bom, mas cadê o Frankie?- Disse ela rindo.
- Ai ai, essa é das minhas. - abraçou ela de lado.
- Um Jonas ta me abraçando. *-*

Os três riram. Foram até a praça de alimentação, se sentaram e ficaram conversando.

- O que vocês vieram fazer aqui? Vestidos desse jeito ?! OO’
- A roupa é pra ninguém perceber que somos nós. – Explicou .
- Só cego não vai perceber né ?! – Ela disse tirando uma da cara deles.
- Nossa em (y).
- Ah , é verdade ué.
- Mas então, viemos aqui só andar mesmo. Daqui a pouco nossos pais chegam e...
- Junto com o Frankie? *-*
- É, junto com o Frankie. - terminou o que estava falando.
- Eu quero conhecer O CARA! *-*
- Hahaha. O cara é demais. - riu.
- Mais então , algum pedido?
- Uhum, quero que vocês cantem pra mim. *-*
- Eu tava falando de comida. - explicou.
- Ah gente, por favor.
- Qual?
- Eu queria que vocês cantassem “Please be mine”.
- Tem certeza? - perguntou.
- Uhum!
- Então só o final vai. - acabou concordando com a idéia da menina.

Os meninos se ajeitaram nas cadeiras, chegaram mais perto dela, para que os outros não ouvissem e começaram a cantar.

- “But, I’ll be there forever, You see there is better, our hopes and our dreams, will come true, I will not dissapointe you , I will be right there for you, to the end, the end of time, please be mine. I can’t stop the rain from fallin’, I can’t stop my heart from callin’ you, it’s callin’ you “ – Os três cantaram em sintonia perfeita para ela.
- Ai, eu amo vocês ! *-*

- Os três riram e continuaram a conversar. Quando deu o horário, foi embora com sua mãe. Como não tinha o que fazer em casa, ficou vendo TV. Estava no comercial do programa que estava assistindo e passou uma propaganda de um show dos Jonas! Na hora quase enfartou, mas logo se recuperou.

- Não!
- Por que mãe?
- Porque eu já gastei muito com eles.
- Mas mãe...
- Sem mais mocinha!
- Ah sabe o que o disse de você?
- O que?
- Que você é legal. – Como estava de costas pra mãe, ela não conseguiu ver o sorriso no rosto da filha.
- Sério ? :)
- Uhum!
Bom, eu vou pensar sobre esse show.
- Ah valeu mãe. – Deu um beijo no rosto da mãe e voltou pra sala.

Capitulo 5 – Sim! Não! Talvez! Ai para!

estava na calçada com as amigas, conversando sobre meninos, como sempre.

- Vaii, adimitee, você gosta dele.
- cala a boca vai. - já estava brava com as amigas.
- Estou brincandoo amouree !
- E você ? Gostando de quem ? - perguntou se sentando ao lado da amiga.
- Ninguém. – Respondeu a menina, meio que viajando.
- Seii, ninguém mesmo ?
- Ninguém.
- Nenhum dos três?

Nesse momento olhou para a amiga, com uma cara de quem não sabia o que falar.

- Tudo bem, isso já respondeu. - respondeu rindo.
- Ei para, eu não gosto deles. Gosto como qualquer uma de vocês gosta. - tentou se explicar.
- Cuma ?
- Desculpa , você é a única que não okay ?
- Ah , eu duvido muito. - disse se agachando na frente da menina.
- Ah gente, tá bom vai vai ! SIM!
- Sim ? OO’ – As meninas falaram em coro.
- Não !
- Não ? – Em coro novamente.
- Talvez !
- Talvez ? – Coro.
- Aiii paraa ! Não sei.
- Olhaa, vamos pra piscinaaa da casa da e já era. - disse rindo.
- Isso, vão se trocar e venham pra piscina aqui de casa.

As meninas aceitaram, foram se trocar e foram pra piscina. Na casa de a piscina ficava do lado da casa, era uma casa muito grande por sinal, então, todos que passavam viam as meninas fazendo a maior bagunça.

- presta atenção na idéia que a teve.
- Fala !
- Vamos fazer um jornal de bairro, e a primeira manchete vai ser : “ INDECISA EM SUA VIDA AMOROSA, JOE, NICK OU KEVIN ? “ – Disse isso gritando.
- você vai morrer. – Disse dando uma olhada para ela de dar medo.

As meninas não perceberam, mas os três estavam olhando a bagunça delas, quando disse aquilo tudo.

- Olha ai isso foi pra você. - tirava uma da cara do irmão.
- Cala a boca, só pode ter sido pra você.
- Que foi ? Porque esse sorriso? - perguntou rindo.
- Nada não. Nem estou sorrindo. Agora vamos.

Os três voltaram a sua caminhada.

- Gente, se algum deles ouvir isso, eu arrebento a cara de vocês. - mostrava o punho para elas.
- Ahh vem então. - ria.
- Não gente é sério. Se algum deles ouvir isso, talvez a amizade que eu teria com eles, pode mudar muito. Para.
- Tá bom, chata. - respondeu.

As meninas ficaram um tempão na piscina. Depois que foram embora, tomou banho, colocou um short jeans e uma regata, pegou seu iPod, colocou os fones e foi pra praça. Como sempre, foi até o mesmo banco e se sentou lá. Entre alguns versos da música, dava um bocejo e assim foi até debruçar na mesa e pegar no sono. Quando abriu os olhos, viu três rostos bem perto do seu. Levou um susto.

- Vocês estão querendo me matar é? – Perguntou a menina rindo.
- Não! Só estávamos apreciando você dormindo. - respondeu.
- Ah é, porque eu sou muito bonita, maravilhosa e gostosa! ¬¬’
- Ah cala a boca menina. - respondeu rindo.
- Troféu joinha pra você, depois dessa (y) !
- Preciso fazer o discurso ?
- Não, poupe nossos ouvidos disso.
- Isso, valeu em (y)

e só riam dos dois.

- Mas então meninos, o que trouxe vocês até aqui ? OO’
- Você! - respondeu na hora.
- Ah eu?!
- Uhum.
- Ei seus caras de bunda, por que não me falaram do show ? – Fez cara de brava.
- Porque esquecemos ué. - respondeu.
- Ah, porque vocês são muito cabeça de vento né?! ¬¬’ – Disse ela tirando um sarro da cara dele.
- Ah paraa, todo mundo gosta de tirar sarro de mim !
- É porque você é quase da minha idade então, sabe. – Piscou pra ele e riu.
- Mas entãão o que vai fazer hoje? - cortou o assunto rápido.
- Não vou fazer nada ! Talvez mexer no computador, ver televisão, essas coisas. Por que?
- Não quer ir lá em casa hoje ? – Perguntou o menino sorrindo.
- Opa, pra sair do tédio eu faço de tudo. Só que, vocês vão ter que me ajudar em uma coisa.
- No que? – Os três perguntaram ao mesmo tempo.
- Eu só vou poder ir no show de vocês – Parou de falar e suspirou – então, se eu conseguir convencer minha mãe, e ela acha que eu gasto muito com vocês – Parou e fez cara de ódio – Mas então, vocês precisam me ajudar, a mostrar pra ela que vocês são legais e que gostam dela. – Sorriu.
- A gente pode ir te buscar e já conversar com ela. - falou esperando uma resposta da menina.
- Isso ! Valeu gente. Bom, vou voltar pra casa, me arrumar para ir pra casa de vocês ! – Riu – Ai quando vocês forem me buscar, vão arrumados, com cara de gente decente, tá?
- Vai logooo e não enche. - disse rindo.
- (y) Tchau meninos ! - Fez um tchauzinho e saiu andando para casa.

Os meninos logo perceberam o andar da menina.

- Ela está fazendo de propósito? - perguntou.
- O que?
- Ahh para , duvido que você não percebeu aquelas reboladas !
- Eu também percebi. - balançou a cabeça positivamente.
- Qualquer um percebe aquilo, sem falar que quando ela anda assim, o cabelo dela dá aquela ‘voadinha’ e ela fica séria, com cara de... - parou de falar, pois percebeu a cara dos irmãos.
- Meu deus ! - não tinha nem palavras.
- Eu estou aqui, rezando para que eu não tenha ouvido nada disso. - se levantou junto com .
- O que? Ah gente ! - levantou e foi atrás dos irmãos.

Capitulo 6 – A conversa com a mãe.

- Mãe eu vou sair.
- Agora?
- Daqui a pouco.
- Onde a mocinha pena que vai?
- Na casa dos meninos.
- Daqueles Jonas?
- Isso ai. – Disse ela fazendo jóia.
- E eu deixei?
- Não sei, mas mesmo assim eles daqui a pouco vêm aqui me pegar.
- E... – A mãe foi interrompida pelo interfone.
- Eu atendoo ! – A menina saiu correndo – Oê!
- Vai demorar muito? - perguntou rindo.
- Depois reclama quando eu tiro uma da sua cara. Já abri.
- Valeu !
- Pronto mãe. – Desligando o interfone – Agora, seja simpática. – Foi abrir a porta.
- Fala ai triooo ! – A menina disse com pose de gângster !
- O que aconteceu? Bebeu foi? - entrou rindo.
- Fala aii mermão ! - entrou na onda da menina.
- Hahaha, vocês beberam juntos então. - riu.
- Então gente, já sabem né?! – Disse a menina baixinho, os meninos apenas balançaram a cabeça positivamente – Mãe ! Vem aqui ! – Disse a menina gritando.
- Oi meninos ! – A mãe disse sorridente.
- Oi senhora ! – Disseram em coro.
- Por favor, senhora não. Me chamem de .
- Okay. – Os meninos concordaram.
- Então, cuidem do meu bebe okay?
- MÃE! ¬¬’
- Que? – Fez cara de quem não tinha entendido.
- Sabe meninos, vamos antes que fique mais tarde. – Empurrando os meninos pra fora.
- Tchau ! – Eles gritaram já lá fora.
- Tchau Mãe ! – Fechou a porta.
- Por que fez isso ? OO’ - perguntou.
- Por que ? Por que ? Vocês não viram aquilo ?
- O que? – Disse sem entender nada.
- Eu vi bebe da mamãe ! - ria dela.
- Cala a boca ! – Mostrou a língua para ele.

Quando já estavam chegando, parou e os meninos a olharam, não estavam entendendo nada.

- O que foi ? - perguntou.
- Ai gente, seus pais estão ai hoje né?
- Uhum. – Responderam em coro.
- Então, o que eu vou falar com eles ? E se eles não gostaram de mim ? Eu quero conhecer muito eles, e o Frankie, mas e se... – Foi interrompida.
- Meninos, vão preparando eles, lá dentro vai ! - disse para os irmãos. Os mesmo obedeceram e entraram.
- Entendeu ? – A menina terminou.
- Entendi, mas olha, senta aqui. – Os dois se sentaram em uma mureta da casa deles – Pode ficar calma, nada vai acontecer, se eles não gostarem de você, eu não ligo. Porque você é minha amiga e não vou deixar que eles mudem isso. – Disse bem devagar e calmo.
- Mas , eu tenho medo de falar alguma coisa errada, fazer brincadeira que piore tudo sabe... – Ela estava realmente preocupada.
- Olha , pode ficar calma. – Ele segurou a mão dela – Não vai acontecer nada. E se a brincadeira for ruim, eu dou risada okay ? – Disse ele rindo.
- Ai, você consegue viu ?! – Ela sorriu e o abraçou – Obrigada . Você é demais.
- Então, vamos ? – Levantou e esticou a mão para ela.
- Vamos. – Ela deu a mão para ele e eles entraram.
- Até que em fim! Achei que tinham sido raptados. – Disse rindo.
- Então mãe, essa é a . Uma das nossas vizinhas.
- Oi senhora, prazer. – Disse a menina sorrindo, mas tremia.

que ainda não tinha soltado a mão da menina, sentia ela tremendo e estava suando. Ele então apertou a mão dela, fazendo ela olhar para ele. Ele apenas olhou para ela, como se estivesse falando para ela se acalmar.

- Senhora não ! Denise. – Disse ela sorrindo – E o prazer é meu.
- Oi !

Quando a menina olhou para baixo, viu Frankie.

- Frankie ! *-* - Sorriu – O Cara ! – Disse ela baixinho.

Os meninos, após ouvirem a história de sobre o andar da menina, já haviam se tocado de que alguma coisa entre eles ainda ia rolar. Mas não podiam deixar na cara, e se a mãe deles visse eles de mãos dadas, já iam pensar besteira. Então bateu na mão deles disfarçadamente.

- Bom pessoal, vamos subir!
- Espera, cadê seu pai ?
- Então, ele não pôde vir. – Denise explicou.
- Ah entendi. – Disse ela sorrindo.
- Então, vamos pro quarto. Quem chegar por ultimo, é... – Quando ia terminar de falar, os três já estavam subindo as escadas correndo. Então ele correu também.
- , você é péssimo nisso. – Disse ela se jogando em uma cama que tinha lá. Afinal, não sabia de quem era o quarto.
- Vamos sair da minha cama ? Não quero perfume de menina aqui não. – Disse rindo e se jogando do lado dela.
- Ah se ficar com meu perfume, você vai amar dormir.
- Ah duvido muito, esse seu perfume barato ai.
- Como se você já tivesse sentido.
- Ah então vem aqui. – Ele ia puxar ela pra perto.
- Então gente. - se jogou no meio dos dois.
- Em casa nem dá né. – Disse se jogando em cima de todos eles.
- Eu vou morrer amassada aqui em baixo. – A menina estava sendo, praticamente, sufocada.
- O que em casa não ? Não ia fazer nada, só sentir o perfume dela.
- Sei. – Os dois falaram em coro.
- Vocês estão me matandoo. – A menina não tinha prestado atenção na conversa dos meninos.
- Se ligaaa - disse para antes de sair de cima deles.
- Valeu por sair. Eu te amo menino ! – A menina pôde respirar novamente.

também saiu do meio dos dois. E foi jogar videogame com , como sempre.

- Ai eu cansei. E finalmente eu posso respirar normalmente. – Disse ela rindo.
- Hahahaha, ai é sempre assim !
- Percebi. Nossa, a namorada de vocês deve ficar muito triste quando vocês mudam de cidade né?! – Disse ela abaixando a voz.
- Não temos namorada.
- Nenhum de vocês ?
- Nenhum !
- Tem certeza ?
- Tá bom,um de nós estava, mas não está mais.
- Eu sei. O ... – Foi interrompida.
- caramba, dá pra jogar direito ?
- Ele mesmo ! – Disse ela rindo.
- Ahh, você sabe tudo. OO’
- Eu sou demais. – Disse ela brincando.
- Também acho. “ Putz, eu disse isso alto? ”
- Ah tá, bobão ! – Pegou o travesseiro e amassou no rosto dele.
- Você tá querendo me matar?
- Quem sabe ?! – E deu uma risada maléfica.

Ele então, tirou o travesseiro do rosto e foi para por no dela. Mas a menina era forte e estava difícil. Ele então levantou o corpo para ficar com meio corpo em cima dela. Mas, sem encostar nela. Só forçando aquele travesseiro.

- Vai fracote.
- Fracote? Agora você vai ver.

Ele fez mais força e o travesseiro acabou indo para o lado e ele foi mais para baixo, ficando muito próximo do rosto dela. Eles só se olhavam.

Capitulo 7 – Por que comigo ?

- Meninos, tem torta lá em baixo pra quem quiser. – Denise estava prestes a entrar no quarto.
- Vamos lá gente. - levantou com . então olhou para e ele saiu de cima dela. A menina se levantou e saiu correndo, quando chegou perto de pulou nas costas dele. se deitou. Não acreditava no que havia feito.

- ”Vai nessa sua anta. E estraga tudo de uma vez.”

O menino acabou levantando, quando desceu, os três estavam comendo a torta, estavam todos lambuzados com creme.

- Vocês não sabem comer sem se sujar não? – Disse ele rindo.
- Olha, por que você não fecha essa boca e vem comer também? Daqui a pouco ela acaba! – Disse fingindo estar bravo.
- Olha, eu não responder pra você, porque temos uma menina conosco hoje. Se livrou. – Mostrou a língua pra ele.
- Eu não ligo, se quiserem sair nos tapas, por mim tudo bem. - disse e riu.
- Isso ai, vamos ter show essa noite. – Disse apoiando a garota.
- Não vou fazer isso na sua frente. – E deu A olhada para a menina que ficou vermelha.
- Ah eu vi isso ! - apertou a bochecha da garota.
- O que você viu? E dá pra soltar minha bochecha frágil, se sobrou alguma coisa dela ?! – A menina tentou disfarçar.
- Eu não burro minha filha. Eu vi que você ficou vermelha e eu vi a olhada do...
- Olhada de quem filho? – Chegou a mãe se intrometendo.
- Nada mãe querida do meu coração. - fez a cara mais fofa do mundo para a mãe, que logo esqueceu do assunto.
- Então gente, a torta estava boa ? – Perguntou Denise sorrindo.
- Nossa, quase melhor que a da minha mãe. – Disse rindo.
- Que bom ! – Denise deu uma risadinha junto com a garota.
- Vamos ver filme pessoas ? - perguntou já em pé.

Todos concordaram, até o pequeno Frankie. Denise subiu para o quarto e os cinco foram ver filme. Quer dizer, desenho. Pois Frankie não queria ver outra coisa. Durante o filme, e se olhavam, meio sem saber o que fazer. Estava um de frente para o outro. Então não podiam evitar os olhares. Finalmente aquele filme idiota terminou.

- Bom Frankie, tchau ! - disse para o irmão.
- Por que ? Você já está indo? – Frankie disse e riu.
- Ai meu deus, eu te amo menino. – A garota não pôde se conter e riu.
- Muito bem, chega de graçinha. Cama ! - realmente mandava em Frankie. E a graçinha do Frankie sempre obedecia o irmão.
- Bom, agora um filme decente né gente ? - perguntou animado.
- Mas eu acho que está ficando tarde e... – A menina foi interrompida.
- Não, fica mais... Por favor. - a olhou com uma cara tão linda, que qualquer um ficaria mais.
- Tudo bem vai. – A menina sentou ao lado dele.
- O que vocês querem ver ? A gente tem... - foi interrompido.
- Um amor pra recordar ! (ps off: sim, eu amo de paixão esse filme) – A menina logo gritou.
- Quê? – Os meninos falaram ao mesmo tempo.
- UM AMOR PARA RECORDAR! Entenderam agora ?
- Ah meu, filme de romance... ¬¬’ Eu queria um animado, acho que prefiro os desenhos irritantes do Frankie. - não se controlou.
- Calmaa, só hoje ! Pela - disse e sorriu para a garota.

Os meninos acabaram aceitando, e se sentaram no chão. e se sentaram no sofa.
Todos concordaram, até o pequeno Frankie. Denise subiu para o quarto e os cinco foram ver filme. Quer dizer, desenho. Pois Frankie não queria ver outra coisa. Durante o filme, e se olhavam, meio sem saber o que fazer. Estava um de frente para o outro. Então não podiam evitar os olhares. Finalmente aquele filme idiota terminou.

- Bom Frankie, tchau ! - disse para o irmão.
- Por que ? Você já está indo? – Frankie disse e riu.
- Ai meu deus, eu te amo menino. – A garota não pôde se conter e riu.
- Muito bem, chega de graçinha. Cama ! - realmente mandava em Frankie. E a graçinha do Frankie sempre obedecia o irmão.
- Bom, agora um filme decente né gente ? - perguntou animado.
- Mas eu acho que está ficando tarde e... – A menina foi interrompida.
- Não, fica mais... Por favor. - a olhou com uma cara tão linda, que qualquer um ficaria mais.
- Tudo bem vai. – A menina sentou ao lado dele.
- O que vocês querem ver ? A gente tem... - foi interrompido.
- Um amor pra recordar ! (ps off: sim, eu amo de paixão esse filme) – A menina logo gritou.
- Quê? – Os meninos falaram ao mesmo tempo.
- UM AMOR PARA RECORDAR! Entenderam agora ?
- Ah meu, filme de romance... ¬¬’ Eu queria um animado, acho que prefiro os desenhos irritantes do Frankie. - não se controlou.
- Calmaa, só hoje ! Pela - disse e sorriu para a garota.

Os meninos acabaram aceitando, e se sentaram no chão. e se sentaram no sofa.
- Você gosta mesmo desse filme em ?! – Disse limpando algumas lágrimas do rosto da menina.
- É que eu lembro do final. Ai eu choro. – Disse ela baixinho.
- Ah entendo. O final é horrível. – Disse ele fazendo cara de quem odiava aquele filme.
- Não repita isso na minha frente. Nunca mais. – Disse ela ameaçando ele.
- Você está me ameaçando ou algo do gênero ?
- Quem sabe.
- Mas você não pode fazer nada contra mim. – Disse ele com absoluta certeza.
- Tem certeza?
- Claro, mas eu posso te ameaçar.
- Ah ta bom, se eu te processar você já era meu filho.
- Ah cala boca, você não sabe de nada.
- Ah é?! Vem calar então peixe-boi. – Disse ela mostrando a língua.

O meninos estava preparado para ‘calar’ a garota com aquele beijo inesquecível. Quando tomou impulso, ronca. Bem alto. Fazendo com que os três começassem a gargalhar intensamente. Nenhum deles conseguia parar de rir. E o plano de novamente dá errado.
- Bom, depois dessa, eu vou embora gente. – Disse ela se levantando.
- Ah por minha causa? - SCRIPT>document.write(Kevin) perguntou com cara de triste.
- Vocês estão cansados. Vou deixar vocês descansarem e também, não quero ser morta quando chegar em casa. E é melhor eu ir logo, aqui fica perigoso a noite.
- Eu vou com você. - disse isso por um impulso.
- Então vamos logo. – Disse a menina puxando ele pela mão. – Tchau meus amores, amanhã a gente se vê! – Ela mandou beijinhos e saiu com .

Os dois não falaram nada,e andavam mesmo afastados (ps off: sim, agora que ninguém pode atrapalhar... ¬¬’) . Quando chegaram na casa da menina, ela deu um beijo na bochecha dele e ia abrir o portão, mas ele segurou o braço dela.

- , desculpa por hoje. – Ele apenas abaixou a cabeça.
- Desculpas ? Mas, por quê ? – Ela não havia entendido.
- Pela hora no quarto, na sala... não sei se devia ter feito aquilo.
- Mas por que você acha isso ?
- Porque é cedo. Eu não posso ter me apaixonado por você tão rápido. – Ele a olhou nos olhos – Entende ?
- Uhum. Então... Acho que não preciso mais andar daquele jeito pra chamar a sua atenção, nem brigar com você o tempo todo, muito menos as vezes fingir que te ignoro. Não é ?
- Então quer dizer que... A andada... Ignorada... E... – Ele ficou quieto por alguns segundos – Você fez tudo de propósito ?
- Huumm... – A menina deu os ombros.
- Okay, eu não agüento.

Ele a puxou pela cintura. Não tinha com o que se preocupar. Ninguém poderia atrapalhar eles, certo ? Errado. ¬¬’

- Filha ? É você ai fora ? – A mãe da menina havia saído.
Eles se separaram rapidamente.

- Sou eu mãe. Já vou entrar.
- Vem logo, é tarde e está perigoso.
- Já estou indo mãe.
- Já tem que entrar né ? ¬¬’
- Hoje não é nosso dia. – Deu um beijo na bochecha dele – Agora é melhor você ir, eu vou esperar você entrar.
- Okay okay. – Saiu correndo, quando chegou no portão deu um tchauzinho para ela e os dois entraram.

Capitulo 8 – Sonho ?

estava em casa, apenas estava com ela. A menina contou todo o ocorrido para a amiga.

- Então quer dizer que... Jonas tentou te beijar... Três vezes ? – Perguntou a menina quase sem respirar.
- Uhum. Não é lindo ? *-*
- Meu deus, e você não agarrou ele e falou :” Ei gatão, eu te amo” e beijou ele ? Você é burra ? O que você tem na cabeça ?
- Eu penso, ao contrário de você. ¬¬’
- Nossa em (y), mas por que não beijar ele ?
- Porque eu tenho medo de não gostar dele pelo o que ele é, mas gostar dele por ele ser Jonas ! – Disse a menina triste, a amiga apenas a abraçou.

logo foi embora. não estava muito bem, precisava ter certeza do que sentia. Sabia que aquilo era mais do que gostar de um ídolo, mas sentia, que precisava provar para si mesma. Então foi até a casa dos Jonas.

- Fala ai amores da minha vida. – A menina entrou e deu um beijo em cada um.
- E eu ? – Frankie fez cara de pidão.
- Você é amorzão da minha vida. – Beijou ele e riu.
- Então, o que vamos fazer hoje? – Ela perguntou animada.
- Nós vamos andar de skate. Sabe andar? - perguntou na hora.
- Sei mais ou menos. Eu tenho skate, já tentei, mas andar andar não sei não. Sei ficar em cima dele serve ? – Perguntou a menina rindo.
- Pra mim serve!
- Ei, cadê o ?
- Ainda não levantou. - disse e virou os olhos.
- Será que eu posso...
- Opa, você já sabe onde é. - adorava então tentava ajudar ela ao máximo.

A menina subiu as escadas e andava pelo corredor em silencio, quase nem pisava, para não fazer barulho. Abriu a porta do quarto e viu dormindo feito um anjo. Chegou bem perto da cama e se abaixou. Ela então começou a cutucar ele. Cutucava cada vez mais forte, principalmente na testa dele. Ele achou que fosse um dos irmãos e acabou dando um empurrão nela.

- AAAAAAIIIIIII ! – A menina voou para trás e o menino sonolento acabou levantando correndo.
- ! Ai meu deus, me desculpa. Eu pensei que fosse um daqueles palhaços. - Indo socorrer a amiga.
- Ah tudo bem. Só fiz isso para ver se você se preocupava comigo. – Sorrindo.
- Olha, eu não vou responder. – Se levantou e levantou a garota – Vem, me ajuda a arrumar a cama – Disse enquanto abria a janela.
- Uau. – Sim, ele estava apenas de bermuda.
- Eu sei, ta uma bagunça! Mas vem me ajudar logo.
- No que você precisa de ajuda? É só arrumar i lençol, esticar a colcha e colocar o travesseiro no lugar. ¬¬’
- Porque eu odeio dobrar cobertor.
- Eu também. OO’
- Então você vai me ajudar. – Disse ele piscando.
- Eita nóis em. Só dessa vez.

A menina então foi ajudar ele a arrumar a cama. Eles arrumaram e foram dobrar o cobertor. Cada um pegou duas pontas e começaram a dobrar. Quando a menina foi juntar as pontas dela, com as pontas dele (ps off: Sim, isso ficou estranho, mas se vocês não entenderem isso, imagem ela perto dele,okz?). Quando ela se aproximou, novamente os dois não falavam nada e haviam se esquecido do cobertor. Apenas se olhavam, cada vez um chegando mais perto do outro, quando finalmente ele a pegou pela cintura.

- Sabe, se vocês demorarem muito a gente não vai! – Dizia Frankie entrando, quando ele viu a cena, colocou a mão na boca, deu um sorrisinho e desceu correndo.

- Mããããee!
- Que meu amor ?
- Você não sabe o que o tava fazendo com a lá em cima.
- O que filho ?
- Eles estavam...

Antes de falar, Frankie olhou para os irmãos, que mostraram o punho para Frankie. Ele sabia, que se ele falasse alguma coisa, Frankie ia levar depois.

- Eles estavam conversando.
- Ah meu filho, isso é normal.
- Frankie, vem aqui vem ! - chamou o irmão para a sala, junto com claro.
- Falaa ! – O menino já se preparou para ouvir.
- O que eles estavam fazendo lá em cima?
- Ele tava com a mão na cintura dela. – O menino disse isso e logo em seguida colocou a mão na boca.
- Só isso ? –Perguntou desapontado.
- Uhum.
- Fala ai meus amores e amorzão! – Disse a garota descendo as escadas com .

- Se aconteceu alguma coisa no quarto? Vamos ver! (y). Depois que Frankie saiu do quarto, a menina saiu de perto do garoto.

- Sabe, Eu acho que não é pra gente ficar junto.
- Mas Por que ?- O menino não estava entendendo nada.
- Porque a gente não consegue. Sempre tem alguma coisa para atrapalhar, se está acontecendo isso, é para não ficarmos juntos. – Disse ela abaixando a cabeça.
- Você acha? – Ele ficou totalmente desapontado.
- Acho. Desculpa. – Ela ia saindo do quarto.
- Espera . – A menina parou na porta – Se não podemos ficar juntos, podemos ser amigos. Então não precisa ir, não terminamos de dobrar o cobertor.- Disse ele sorrindo.

- A menina sorriu e foi ajuda-lo. E logo aos eles desceram.

- sua insuportável. Vamos pegar os skates na garagem. – Disse puxando a garota e Frankie.
- Vai logo senão a gente não vai nunca. - tirou um sarro.
- Ah vai cagar babaca. – A garota mostrou a língua para ele.
- Olha que quem mostra a língua pede beijo em !
- Vem então peixe-boi! – E foi atrás dos meninos.
- Ai aii ! – O meninos se jogou no sofá.
- , preciso falar com você.
-Pode falar. (y)
- Por favor, cuidado com o que você está fazendo. Porque o Frankie já ia contar pra mãe de vocês no quarto.
- Eu sei ¬¬’
- Então por favor, em casa, não!
- Nem aqui, nem na casa dela, nem na praça, nem em lugar nenhum. – Disse ele triste.
- Por que ?OO’
- Porque ela disse que se ainda não aconteceu, não é pra acontecer.
- Ixii, que mals. Então, não preciso me preocupar mais com você. – Disse rindo.
- Olhaa genteee! Eu estou andando de skate (y) – Quando a menina terminou a frase, skate foi para frente e ela ficou, caindo de bunda no chão. E logo começou a gargalhar o no chão.

Capitulo 9 – No skate, tudo pode acontecer.

Os cinco foram para a pista de skate. Foram conversando e rindo, estava tudo maravilhoso. e se falavam, tiravam sarro um do outro. Como se nada tivesse acontecido. Chegaram lá na pista, estava cheio de gente. Mas logo começaram a andar. se sentou em um banco, juntamente com o seu skate. E os meninos ficaram andando.

- Por que eu vim aqui ? Pra andar de skate não foi. Olhar os meninos andar, também não. Entãããoo foi... Foi... Ah, olhar o ! *-* - Delirando- Não para, foi para olhar os JONAS, não só ele. Todos! É, isso.
- Então , não quer ajuda para andar? - perguntou.
- Olha, na verdade, eu quero sim! (y) – Disse a garota se levantando.
- Então, , vai ensinar ela. :)
- Eu ? Mas ...
- O que foi ? Não é capaz de me ensinar ? – Disse a menina desafiando o garoto.
- Mais que capaz! Agora vem aqui.
- Na frente de todo mundo ? Para de beber colega.
- Então onde ? ¬¬’
- Na pista que tiver menos gente.
- Na infantil ! – Disse ele rindo.
- (y) É nessa então. – Mostrou a língua pra ele e pegou seu skate.

Os dois foram para a pista infantil. subiu no skate e começou a ajudar ela, mas a menina só caia. Ele tentava ajudá-la, mas o orgulho dele não deixava ele ajudá-la e o orgulha dela, não deixava ser ajudada. Mas finalmente, quando entraram em sintonia, saiu alguma coisa.

- Pronto , agora vem até mim.

A menina se preparou e foi. Sim, ela conseguiu chegar até ele. Mas... Ela não conseguiu parar e os dois foram pro chão. Eles se olharam e começaram a rir. Até perder a graça e não ter o que falar. Mas ainda estavam lá, um do lado do outro, no meio da pista, olhando para o céu. Até se cansar daquilo tudo.

- Sabe, eu de verdade, não consigo mais. Se você não quiser isso, de verdade, não ligo. Porque eu preciso disso e agora é a hora.

Ele havia dito isso muito rápido, emendou as palavras umas nas outras, fazendo a menina só entender o “Sabe”. A menina ficou quieta, só viu ele vindo para cima dela (igual na cama dele), eles se olharam por um tempo. Ela não sabia nem o que pensar no momento. Só tinha cada vez mais certeza de que ele era maravilhoso. E agora sim, ela tinha certeza de que ela não gostava de porque ele era um Jonas, mas gostava dele pelo que havia por dentro. Então ela o puxou pela nuca, fazendo seus lábios se encostarem (ps off: Uhuul, saiu :x).

- Okay, você está vendo o que eu estou vendo ? - perguntou para o irmão.
- Uhum OO’ Até agora a pouco ela havia decidido que eram apenas amigos. ¬¬’ Essa menina não bate bem da idéia. – E saiu rindo.
Capitulo 10 – Ficantes, Namorados ? Ou talvez, apenas amigos.
(ps off: Sim, eu amo nomes grandes (y) )
Depois do ocorrido, a tarde foi tranqüila. Não, eles não ficaram juntos o resto da tarde se beijando e trocando elogios. Ele foi mesmo ensinar ela a andar de skate. Pode-se dizer que ele é um ótimo professor, mas não pra quem não presta atenção na aula e sim no professor. Depois cada um foi para a sua casa descansar, pois haviam combinado de que a noite iriam todo para a casa de SCRIPT>document.write(Marianna).

- Continuando, pelo amor de deus, não me chama de bebe na frente de ninguém ta?!
- Mas filha, eu não te chamo assim na frente dos seus amigos.
- Você que pensa ¬¬’ Mas então, se comporta pelo menos hoje. – Toca o interfone – Não atende, eu vejo quem é. – Saiu correndo.
- Hellooo ?!
- Sabe, se você puder sair aqui fora, antes de abrir, seria ótimo.- falou para a menina.
- Tá bom. OO’ Estou indo. – A menina desligou e foi lá fora. – O que foi amores ? – Abrindo o portão.
- Sabe, a gente tem medo da sua mãe. – Disse rindo.
- Eu já tive uma conversa com ela hoje. – Riu junto com o garoto.
- Sabe , tem alguém que vai vim mais tarde. – Explicou .
- Quem?
- O seu namorado! – Respondeu Frankie saindo de trás de .
- Oi meu amorzão! – Disse ela rindo – Meu namorado ? Por que ele não veio gente ?
- Na verdade, acho que ele nem vem. - disse coçando a cabeça.
- Mas por que ? – A menina não entendera nada.
- Sei lá, talvez você beije mal. - riu.
- Só você mesmo pra me fazer rir agora. – Riu com o menino – Sabe, se não for incomodo, acho que eu vou lá falar com ele. Posso ?
- Claro . E nós?- Frankie respondeu sem ligar para os irmãos.
- Podem entrar, só avisem minha mãe onde eu fui. Ela não morde okay ? – Disse a menina rindo e indo em direção a casa dos Jonas.

A garota chegou e tocou o interfone, Denise que atendeu. A menina entrou, falou um pouco com Denise e subiu para o quarto de . Chegou lá, a porta estava fechada e parecia que a luz estava apagada. A menina abriu a porta bem devagar, ouvia uma música bem baixinha. Tentou acender a luz, mas não conseguiu. Então se aproximou da cama, não tinha ninguém lá. Ela apenas deu três passos para trás e levou o maior susto de sua vida.

- Você ta querendo que eu morra é ? – Perguntou a menina sentando na cama dele.
- Ah, relaxa. Foi de propósito, mas não era pra morrer.
- Há-Há-Há ! ¬¬’ Por que você não está lá na minha casa ? Onde nós deveríamos estar agora ?
- Porque... Porque... Por isso ! – O menino então acendeu a luz.

Quando ele acendeu a luz, a garota percebeu havia um presente para ela no criado-mudo. Ela pegou o presente e o olhou.

- Abre! – Disse o menino se sentando ao lado dela.
- Ah vocês está me sacaneando né ? ¬¬’ – A menina estava abrindo, e era uma caixa dentro da outra, até chegar em uma caixa bem pequena.
- Agora abre ela.

A menina abriu com o maior cuidado. Dentro havia um anel.

- Woow, é lindo. – Disse ela sorrindo e colocando no primeiro dedo que apareceu na sua frente.
- É, mas... Tem o dedo certo.

A garota olhou para ele com uma cara de assustada. Ele a puxou e deu um beijo nela, mas a menina se soltou.

- O que foi ? Não gostou do anel? Eu compro outro.
- Não é isso . É que, namorar ? Já ? Sabe, não sei.
- Mas por que ? Você mesma me disse que gostava de mim e que fazia tudo àquilo pra chamar minha atenção.
- Eu sei, mas, isso na verdade, é muito rápido. – Disse ela se levantando – E acho melhor nós irmos logo. – A menina abaixou a cabeça.

A garota entregou o anel para ele, que guardou no bolso. E os dois foram para a casa dela.

- Demoraram em ?! – Disse Frankie chegando perto da garota.
- É, um pouco. – Disse ela abaixando a cabeça.
- , posso falar com você ? - havia percebido o desanimo da menina.
- Uhum, vamos no meu quarto.

Os dois entraram no quarto, a menina logo começou a chorar e sem falar uma palavra sequer ele a abraçou.

- O que aquele cabeção fez pra você ?
- Me pediu... Em namoro. – Quando disse a ultima palavra voltou a chorar.
- E isso é ruim? Ah, já sei, ele não te deu anel né? Pode deixar, eu falo com ele.
- , ele deu anel, não é isso.
- Então o que foi? – Ele não estava entendendo nada.
- Eu falei que não. Na hora parecia certo, pois é cedo demais, foi só um beijo sabe?! Mas agora, eu não tenho certeza de nada. – Disse a menina se sentando na cama.
- Sabe, eu vou te deixar sozinha, ai você lava o rosto, se recupera e volta pra lá. E finge que não aconteceu nada, que vocês são amigos, o que vocês ainda são. Ta bom ? – Disse ele agachado na frente dela.
- Uhum. – Disse ela limpando as lágrimas.
- Então eu vou lá, e quero ver você voltando lá normal. – Disse ele saindo.

A menina olhou a porta se fechar atrás dele. O olho dela logo se encheu de lágrimas novamente, mas ela havia prometido que não iria chorar mais e que não era isso que acabaria com a amizade deles. Ela foi até o banheiro e lavou o rosto.

- Filha? – Disse entrando no quarto.
- Que mãe?
- Você não vai lá? Não pode deixar eles sozinhos lá né.
- Já estou indo mãe.
- Ta bom. E, mais uma coisa, eu gostei bastante do , você podia namorar com ele né? – Piscou e saiu.

Depois disso, a menina não conseguiu segurar o choro. Sentou-se na cama, de costas para a porta, ela apenas olhava os pôsteres dos meninos na parede. Havia alguns com os três, e alguns de cada um. Ela olhava para os pôsteres e chorava. A porta se abriu, mas ela não havia percebido.

- !

A menina levantou e limpou as lágrimas, só depois olhou quem era.

- Que foi ?
- Eu só quero lhe entregar uma coisa. – Ele chegou perto dela e entregou o anel para ela – Só quero que você fique com isso. Não estou falando que você tem que aceitar, só quero que você fique com isso.

Ela o olhou e fez um gesto positivo com a cabeça. Ele então voltou para a sala. Ela lavou o rosto de novo e foi para a sala. Eles conversaram muito, deram algumas risadas e foram ver filme.

- Qual tem ai ? - perguntou para a menina.
- Tem ‘Um amor para recordar’, ‘Um amor para recordar’, ‘Um amor para recordar’ e ‘Um amor para recordar’. – Disse e sorriu.
- Pra que você tem tantos filmes iguais ? - perguntou.
- Ai meu deus. – A garota disse dando um pedala na cabeça dele.
- Vai, já que você só tem esse, pode ser né. – Disse Frankie sentando no sofá.

- Ela colocou o filme e se sentou no chão. Dessa vez ficou lá sozinha, pois os meninos haviam se sentado no sofá. Ela havia conversando com a mãe e com os meninos e eles iam dormir lá. Ela tinha um colchão de casal e dois de solteiro, pois as meninas sempre iam dormir lá. A menina chorou logo que falaram a primeira fala. Frankie logo dormiu e foi se deitar com o irmão. Logo foi se deitar também. Quando o filme estava terminando ela olhou para o sofá e viu que estava dormindo. Ela então se deitou no chão e ficou até terminar o filme. Quando terminou ela colocou outro e ficou assistindo.

- ...
- Shiu, tá na melhor parte do filme.
- Mas...
- Shiu.
- Eu...
- Ca...
- Quero...
-la...
- É que...
- Do!
- Eu vou para casa.
- Por que? – A menina se levantou e o olhou nos olhos.
- Porque não quero te ver assim. Chorando o tempo todo, eu nem devia ter pedido aquilo, não quero estragar a nossa amizade, você já chorou muito por hoje, mal tinha começado o filme você já estava chorando, chorou com o , quando eu entrei no quarto você estava chorando. Sabe, você não merece isso. – Se levantou.
- Mas eu quero você aqui comigo. Podemos não ser namorados, nem ficantes. Mas podemos ser amigos, grandes amigos. – Disse ela segurando ele pelo braço.
- Eu também acho isso, mas não quero você chorando.
- Se você for embora, eu vou chorar mais ainda. – Disse ela quase chorando.

- Ele não disse nada, apenas a abraçou. Eles terminaram de ver o filme e foram se deitar. No dia seguinte tomaram café e os meninos foram embora.

Capitulo 11 – Talvez eu precise ver eles, ou talvez esquecer.

Duas semana haviam se passado e eles já não se viam mais com tanta freqüência. havia ido passar uns dias na casa de sua tia. A garota não conseguia esquecer do ocorrido, nem dos garotos, nem de como havia perdido a amizade deles com tão pouco. Ela estava deprimida, as amigas tentavam ajuda-la, mas ninguém conseguia um progresso. Ela chorava, sempre que lembrava deles e do que havia acontecido.

- Ah cara, bola pra frente, aconteceu igual aconteceu com vários outros garotos que você deu o toco ué. - tentava ajudar a amiga.
- Não é simples assim. Ele não é outro qualquer. Ele é especial, ou era né.
- Talvez você precise ver eles ué. - disse enquanto se jogava no sofá.
- Ou esquece-los. – Disse a menina com o olho cheio de lágrimas.
- Sabe, talvez seja melhor, porque eles estão meio que de ‘férias’. Quando eles começarem com turnês e tal, eles iam te deixar aqui e sabe lá deu quando eles iriam voltar.
- Ah , você nem gosta deles mesmo, por isso fica dando essas opiniões. - deu um tapa no braço dela.
- Mas ela está certa gente. Isso vai acontecer e eu não queria isso. E eu tenho que esquecer eles mesmo, não adianta mais. Nem ver eles esses dias eu vi.
- Quando você estava na sua tia, eles vieram perguntar de você pra gente. - disse para a amiga.
- Sério ? *-* - A menina se animou, até perceber o que tinha feito – Er, quer dizer, ahh que bom.

Todas ficaram em silencio.

- Tá vendo, eu não consigo esconder que eu fiquei mais que feliz com isso, que eu só ouço música deles, que eu não como direito e que praticamente não saio do quarto. Que eu preciso deles.
- Por que você não vai passar uns dias com seu pai? – Perguntou tentando ajudar.
- Pode ser uma boa idéia. Sabe, ele queria que eu fosse pra lá mesmo. Eu devia ir. Ai eu vou me despedir deles e vou embora por um tempo, e volto de cabeça limpa. Ai eu amo vocês. – Abraçou as amigas.

Conversaram mais um pouco e cada uma foi para a sua casa, a menina conversou com a mãe,que concordou com a idéia. A menina falou com o pai e acertou para ir no dia seguinte. Fez as malas e foi dormir o mais cedo que pôde. Um pouco antes de ir, foi até a casa dos Jonas.

- Oi! – Uma voz saiu do interfone.
- Er, é a . – Disse ela com um pouco de vergonha.
- ? – Disse a voz com entusiasmo.
- Uhum.
- Abri. Vem logoo aqui menina. – Disse a voz totalmente empolgada.

A menina ficou feliz por ver o entusiasmo na voz de um dos irmãos. Logo entrou e viu os quatro na porta. Frankie correu e abraçou ela lá fora mesmo.

- Oi meu amorzão. – Disse ela sorrindo.
- Por que você não veio mais aqui ? Tava com saudade.
- Ah Frankie, eu estava viajando.
- Vem vamos entrar. – Disse ele puxando ela.

Quando ela estava chegando perto da porta, ela parou, olhou os meninos. Seus olhos se encheram de lágrimas e correu até eles. E os abraçou. Um abraço forte, eles sentiram que tinha algo errado com ela.

- Meu deus, você cortou o cabelo. – Disse rindo.
- É. Meu pai tem que me ver linda.
- Mais?- pensou.
- A gente morreu de saudade de você. Do nada sumiu, não deu nenhum sinal de vida, nem nada. - havia ficado preocupado mesmo com ela.
- É, eu precisava de um tempo. E eu preciso falar uma coisa muito séria para vocês.
- Espera, você disse que seu pai iria te ver, ele vai vim pra cá? - perguntou com cara de interrogação.
- Então, é sobre isso mesmo. – Disse a menina entrando e se sentando no sofá com os meninos – Oi Denise.
- ?! Nossa, quanto tempo menina.
- Ah, só algumas semanas vai.
- Mas conta logo. - se preocupou.
- Então, eu vou passar o final do verão na casa do meu pai.
- No Brasil ? - perguntou se levantando.
- Você não pode ir embora, tem que ficar aqui com a gente. - levantou o tom da voz.
- Eu... Não acredito nisso. - afundou no sofá totalmente aborrecido.
- Ah gente, eu preciso de um tempo para mim, de um tempo pra pensar e conseguir esquecer coisas que eu não devia ter falado, pensado, nem ignorado. – Disse isso e abaixou a cabeça.
- Quando você vai ? - perguntou com alguma esperança de demorar.
- Saindo daqui, vou direto pro carro.
- Você vai agora? Só veio se despedir e já está indo ? Não passou pela sua cabeça que nós iríamos querer ter uma despedida antes ? Não pensou em como nós... Sabe, acho que você não pensa na gente. - não conseguiu se controlar, amava muito ela para ver aquilo tudo. Ele apenas se levantou e foi pra seu quarto.
- Na verdade, eu só penso em vocês, principalmente em você. – Disse ela baixinho, mas os meninos conseguiram ouvir – Bom gente, é melhor eu ir. Não agüento despedidas, ainda mais de vocês. – Disse ela começando a chorar.
- Não acredito nisso, cara. Mas vai com deus e não se esqueça de mim, deles pode esquecer, mas de mim não, tá?
- Tá bom . – Disse ela abraçando ele.
- Olha, qualquer coisa, liga, manda carta, fala pra alguém avisar a gente e a gente vai até lá na hora. Qualquer coisa que acontecer, nós estamos aqui. – Disse e a abraçou.
- Obrigado gente. Cadê o Frankie?
- Subiu atrás do .
- Ah, por falar nele, fala pra ele que... – Suspirou – Eu amo muito ele, e que... – Começou a chorar mais – E que eu nunca vou esquecer dele.
- Pode deixar. - a abraçou de novo.
- Agora eu preciso ir mesmo. Eu amo vocês meninos, pra sempre. Porque nós somos o quarteto fantástico. Sempre. – Disse ela sorrindo.

Ela então foi embora, quando estava terminando uma outra mala, viu os pôsteres na parede.

- Bonito eles não ?
- ? *-*
- Desculpa, mas, não vai embora. Você não pode deixar a gente aqui.
- Desculpa, mas eu já estou com tudo certo e meu pai está me esperando. Agora deixa eu ir. – Ela fechou a mala e foi coloca-la no carro, ele foi atrás.
- Mas, você está indo para esquecer uma coisa que pra mim, pra nós, foi importante. Você sabe disso.
- Agora não adianta mais, não posso ficar, preciso ficar com a cabeça boa de novo.
- Só não se esquece de mim.

Ela o olhou, viu que havia escorrido uma lágrima no rosto dele, mas ele logo a limpou. Ela entrou no carro e foi embora. Foi para o aeroporto, e em pouco tempo estaria no Brasil.

Capitulo 12 – Não acredito !

Chegou lá bem, foi para casa com seu pai e tudo estava indo muito bem. Até chegar a ultima semana em que ela ficaria lá.

- Filha, tenho uma surpresa para você.
- O que pai? *-*
- Isto. – Tirou dos bolsos ingressos para um show.
- Um show? De quem pai ?
- Olhe você mesma e acredite se quiser. – Disse entregando para ela.
- JONAS BROTHERS ?
- Isso ai, sua mãe disse que você gostava. Então eu comprei pra você os ingressos.
- Pai, eu não sabia que eles viriam pra cá. Eles não me falaram nada. OO’
- Lógico que não, como eles iriam te contar. – Disse ele rindo.
- Porque nós somos vizinhos. DUH! Mas quando é?
- Amanhã.
- Nossa, preciso estar mais que linda. – A menina já delirava.

A menina correu para seu quarto e pegou o telefone o mais rápido que pôde.

-Alô! – Disse uma voz sonolenta.
- ! Você não vai acreditar.
- Que foi pessoa ? – A menina não havia entendido nada.
- Sabe quem vai fazer show aqui ?
- Hilary Duff ? Simple plan ? Panic! At the disco ? Avril Lavigne ? Fergie ? Justin Timberlake ?
- Para, os Jonas! Eles vão fazer show aqui. Amanhã. Aqui, no Brasil.
- Bom pra você ué.
- Você ta dormindo ou o que ?
- Eu ESTAVA dormindo, mas alguém me acordou.
- Meu deus, e eu tenho que agüentar isso viu ?! ¬¬’
- Mas o que é? O que eu fiz agora ?
- ACORDAA! Eles estão aqui no Brasil, mas eles não me contaram nada, eles estão vindo pra cá a toa ou por minha causa ?! – Disse a menina se perguntando.
- Olha, talvez eles estejam ouvindo os fãs daí, que estão pedindo show deles ué.
- Ah , vai dormir vai. – Desligou o telefone.

A menina estava animada para ver um show deles, de poder olhar para eles de novo e ver como eles são lindos (ps off: okay, cada vez eu deliro mais (y) ). Ela foi dormir cedo, pois iria levantar cedo, para chegar na fila bem cedinho. Quem sabe eles iriam na fila, igual vão em alguns shows dos Estados Unidos. E se isso acontecesse, ela queria ser a primeira. Ela conhece muito bem os brasileiros e sabia que mesmo indo cedo, não ficaria na frente, mas iria tentar. Acordou, colocou a primeira roupa que viu na frente, prendeu o cabelo e passou maquiagem. Estava simples, mas muito bonita. Escovou os dentes e tomou café. Foi o que deu tempo de fazer. E foi para o Morumbi! (ps off: AeAe ). Todo mundo estava sentado, pois estavam muito cansados. Infelizmente eles não foram na fila, senão seriam atacados por milhares de fãs. Quando abriram os portões, pareciam loucas. Todas entraram correndo.

- É gente, nós fazemos sucesso aqui. - Dizia olhando por uma fresta da cortina.
- Nossa, praticamente só tem menina. Ah, como se em algum outro show fosse diferente. - ria sozinho.
- Será que ela vem ? - se perguntava olhando pela fresta com .
- , calma. Acho que do mesmo jeito que sentimos falta dela, ela sente a nossa. – O irmão tentava ajudar.
- Espero que sim . Não vejo a hora de encontrar ela. Já estamos no fim da turnê mesmo. Depois é só ficar em casa, indo até a praça encontrar uns certos alguéns. – Disse ele sorrindo.
- Relaxa, ela vai vim e com certeza ela será uma das primeiras. - sorria.

A menina foi se enfiando no meio daquele monte de fãs e conseguiu ficar encostada na grade, estava sendo amassada, mas nem ligava. Iria ver eles de perto. O show demorou para começar, mas começou no horário certo. Logo que eles entraram, ela começou a chorar. Eles contaram as músicas que ela mais gostava. Parecia que tinha dado uma lista para eles com as músicas que ela mais gostava. Ela gritava, pulava e chorava. Como qualquer outra fã. Até eles começarem a cantar as músicas mais velhinhas. E começou a cantar “One day at a time”. Ele pegou o microfone e pulou lá pra baixo. E cantava olhando para as meninas. Até chegar na frente de , ele parou na frente dela e ela percebeu a alegria dele de vê-la ali. Eles se olharam e cantaram juntos “I still miss you” e sorriram. Ele chegou perto dela e deu um beijo no rosto dela. As outras meninas a olharam e queriam nelas também. E ele subiu novamente no palco. A garota já estava feliz, mas ainda precisava fazer uma coisa. Então começaram a cantar “Inseparable”. Então foi a vez de descer. Ele fez a mesma coisa que o irmão, com as outras fãns. Até chegar em . Ela esticou o braço e ele pegou na mão dela. Ele pegou um papel da mão dela, ele não esperou e já abriu, mesmo cantando. E viu escrito ”I miss you”. Ele a olhou, ela apenas sorria muito. Estava com um brilho que só ela. Ele beijou a mão dela e cantou “I know, we’re inseparable”. As meninas do lado dela, estavam quase tirando ela de lá. O show se passou com várias olhadas, não desceu, pois estava tocando e não podia descer. Mas lá de cima mandava beijos para a menina, que retribuía. Quando acabou, eles agradeceram e desceram para, no máximo tirar foto com as meninas que estavam lá na frente.

- Não acredito que vocês estão aqui. – A menina estava mesmo morrendo de saudade.
- Nossa, a gente morreu de saudade de você. Você não ligou, não mandou e-mail, nem carta. Nada. - dizia enquanto autografava o que colocavam na frente dele.
- Vocês vão embora quando ?
- Amanhã a tarde. E você ? – Respondeu fazendo pose com para as fotos.
- Sexta (Era sábado).
- E quando começam as aulas? - perguntou indo em direção a ela.
- Segunda!
- Ah, vamos ter dois dias, só nossos então. - finalmente disse alguma coisa.
- JOE, I LOVE YOU! – Uma louca agarrou ele.
- EII, PODE SOLTANDO. MINHA PROPRIEDADE. ALIAS, OS TRÊS. CHISPA. – A menina disse em português, tirando a menina dali.

Os meninos ficaram olhando para ela. Nenhuma amiga deles havia feito algo assim. Ela realmente cuidava dos amigos.

- Que foi ? – Disse ela sem entender a cara deles.
- É que, ah nada.- ia responder, mais desistiu.
- Tudo bem então, mas e aii, eu sei que é tarde, mas a gente podia dar uma volta pela cidade né ?!
- Sério que você iria com a gente ? Eu iria adorar, e se eles não quiserem, você vai mesmo assim. - disse rindo.
- Eu só preciso ir até o orelhão, ligar pra casa e avisar. Já que eu to sem celular. ¬¬’
- Usa o nosso. Mas então, cansei, vamos entrar, vem com a gente. - disse ajudando ela a pular a grade.

Eles foram para o camarim e a menina ligou para casa, o pai dela logo deixou. O pai dela deixava ela fazer o que queria. Eles estavam cansados, então se jogaram nos sofás que tinha no camarim.

- Muito bem, e eu vou sentar onde ? – Disse a menina em pé, de braço cruzado.
- Eu não vou sentar. - disse sem sequer abrir o olho.
- É ? – Disse a menina olhando para ele.
- Uhum!
- Então ta.

- A menina olhou para os meninos, correu e se sentou na barriga de . O menino quase teve um treco.

- Eu vou deixar você respirar vai. – E se levantou.
- Você quer que eu morra é ?! – Disse o menino sentando.
- O que deu a idéia. – Disse ela apontando para ele e segurando o riso.
- Eu ? - perguntou sem entender.
- Ah foi você né, cabeção. - pegou uma almofada e jogou nele com força.

ria da cara de . Não deu outra, ele quase comeu a almofada. Eles ficaram ali, naquela guerrinha um tempão. Até decidirem ir passar pela cidade.

Capítulo 13 – A noite inesquecível

Os três foram de limusine. Passaram na frente da praça da sé, do mercado municipal, na frente do playcenter e tal. A menina mostrou vários lugares lindos de São Paulo para os três. Então eles pararam para jantas no Boca’s. A menina traduziu o cardápio para eles e eles comeram um lanche muito bom. :9

- E ai, gostaram do lanche.? – Perguntou a menina enchendo a boca de batata frita.
- É muito bom. – Respondeu fazendo o mesmo.
- Amei essa maionese. - passou o dedo na maionese que estava caindo do lanche da menina. (ps off: okay, eu amo aquela maionese)
- E você ? Não falou nada.
- Eu estou ocupado comendo. – Respondeu ele rindo.
- Okay, parei de falar com você agora.

Eles comeram e voltaram a limusine. Eles passaram por um parque lindo, todo iluminado. A coisa mais linda. A menina fez com que eles descessem.

- Isso é lindo . - comentou enquanto eles andavam.
- É, eu adoro isso à noite. De dia também é bonito, mas nada se compara à noite.
- Devíamos voltar pra cá mais vezes. - havia adorado o país.
- Tirando aquele bando de fãs histéricas pulando no nosso pescoço. - brincou.
- É só trazer a . - riu.
- Ah eu cuido de vocês. Cuido do que eu gosto. Principalmente se faz uma falta pra mim... – Disse ela olhando para eles.
- Ei, mas eu que fui agarrado, você tem que me amar mais. - brincou com ela.
- Quem sabe... – Disse ela correndo.

Eles se olharam e fizeram sinal para ir atrás dela. Ele então correu atrás dela e os outros ficaram andando.

- Que lerdo. – Disse ela gritando.
- Ah lerdo ? Olha isso então.

Ele começou a correr mais rápido, ela não estava conseguindo mais correr tão rápido, ele então a pegou. Abraçou ela por trás e a girou. Ela então virou de frente para ele e os dois se olharam. Ele olhou para os lados, pra ver se não havia ninguém para atrapalhar e ela riu. Ele então colocou a mão na cintura dela e a puxou, fazendo com que ela colocasse a mão na nuca dele e o puxasse, fazendo com que seus lábios se encostassem com o dele.

Capitulo 14 – Será o fim ?

e já estavam namorando há um mês. estava de rolo com . estava com há duas semanas. Sim, isso porque ela não gostava deles. Todo dia os meninos iam buscar as meninas no colégio, uma coisa que elas adoravam, pois aquele monte de menina ficava com inveja delas.

- Ah, brigada por vim buscar a gente... De novo. - ria.
- Até parece que a gente nunca veio buscar vocês. - respondeu.
- Não de limusine. *-* - estava fascinada.
- Ah, só para variar um pouco. - sorria.

Eles foram para casa e finalmente o anel estava no dedo que tanto queria. No final, eles não precisavam mais esconder de ninguém, estavam felizes juntos e em conjunto, nem para namorar as amigas estava longe. No final de tudo, Só amigos? Não, Amigos e Namorados.

Fim*~

Bom pessoas, espero que tenham gostado, pois passei muitas tardes na frente do pc, escrevendo pra vocês! Hahaha Brink’s.
Queria agradecer : Biazinha e Ari. Pois elas me ajudaram a escrever, hospedar e postar tudo. Sem vocês, eu não teria feito nada.
E também queria agradecer as leitoras, porque não adianta escrever pra ninguém. Obrigada mesmo gente. ;)
Uhuul amo vocês pessoas !