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Relatos Interessantes

Esta página tem por objetivo publicar artigos, comentários, trabalhos, pesquisas, etc., sobre a raça Fila Brasileirro. As exposições poderão ser permanentes ou temporárias, ficando sempre esta decisão a critério do FILA-RJ. Os trabalhos aqui publicados não refletem necessariamente as idéias do FILA-RJ, mas sim única e exclusivamente as de seus autores. O FILA-RJ abstem-se do direito de exprimir suas idéias, preferindo a imparcialidae que achamos que deve possuir uma entidade cinófila de credibilidade.

Para iniciarmos segue abaixo artigo do senhor Hebert de Melo Secundo entitulado de:

O FILA PRETO:
(por Hebert de Melo Secundo)

Fauler Brad Pelé

Constantemente recebemos cartas e telefonemas tanto de criadores de Fila quanto de pessoas desejosas de se tornarem novos criadores e, uma das principais consultas vem sendo sobre a autenticidade do Fila Preto. O objetivo principal do FILA-RJ é a Preservação e Divulgação da Raça alicerçada, principalmente, no seu Aperfeiçoamento. O Fila é um cão em evolução com 3 padrões oficiais em 52 anos (1946,1976,1984), e, possivelmente, ainda venha a ter outros em função da evolução do seu aperfeiçoamento rácico. Procuramos tecer alguns comentários elucidativos trazendo a baila alguns pontos de vista de quem escreve este artigo como, também, sinteses de artigos ja publicados em nossa pouca, mas discutida, literatura sobre o Fila Brasileiro.

1- O cão de Fila de cor preta já existia antes do reconhecimento oficial da raça?.
Antes e por ocasião do reconhecimento oficial do Fila Brasileiro na década de 40 ( fila nacional ), ao lado dos filas dourados, tigrados, etc., o fila preto comprovadamente já existia. Provas existentes:
- Ano de 1907 - Fila preto de nome Africano é mostrado em documentação fotográfica junto ao então Cel. Engenheiro Candido Mariano da Silva Rondon e seu grupo.
- O criador mineiro William Frederik Chalmers conheceu o primeiro fila há quase 60 anos passados. Era de cor preta e chamava-se Zulu.
- No ano de 1914: o ex-presidente norte-americano Theodor Roosevelt, em uma excursão de caça em Mato Grosso, Brasil, faz um relato sobre cães cabeçudos onceiros. Entre eles julgava melhor um de cor preta.
- Ano de 1928: o pai do senhor Enio Monte adquire o fila preto Tupi, de tropeiros da região de Sorocaba.
- De 1946 a 1957, segundo arquivo do BKC, foram dados registros iniciais (RI) à 412 filas, dentre os quais 10 pretos.
- Junho de 1963: Revista Caça e Pesca nº 265- artigo a Cor do Fila - autoria : Paulo Santos Cruz (Mestre de Criação da Cafib e considerado, pela Cafib, o pai da raça Fila Brasileiro). Sobre a cor preta -fls 242, diz: "Recentemente um escritor indagou sobre a permissão da cor preta no Mastiff. Ora por volta do ano 1600, negro era a cor predominante, com mancha amarela nas bochechas e branco nas pernas".
"Em suma, admitida pela própria Cafib ( O Fila, ano II - nº 13- pag. 4 ), a teoria do caldeamento Mastiff, Bloodhound e Bulldog, e conhecendo as inúmeras raças que formaram ou influenciaram a formação destas três, somos forçados a admitir que, com tal arco-íris em sua ascendência, a raça Fila tem, obrigatoriamente, de possuir exemplares das mais variadas colorações".

2- As três raças de cães ( Mastiff Inglês, Bulldog, Bloodhound ) aceitas de modo genérico como a linhagem básica na formação do Fila, possuem ou possuiram cor preta?
Consultas da cor preta no padrão dos Bloodhounds ( Brey, C.F. e Reed, L.F., The Complete Bloodhound, 1984 ) e da cor preta nos ancestrais do Mastiff Inglês ( livro do Reverendo Wynn ) demostram que, nas 3 raças tidas como básicas na formação do Fila, há genes responsáveis pela cor preta.

3- Durante os vários séculos de sua formação aqui no Brasil até o reconhecimento do Fila por clubes especializados ou entidades cinófilas, poder-se-ia afirmar que não aconteceram cruzamentos com outras raças, justificando a variedade de tipos e cores?
A resposta a esta interrogação só pode ser afirmativa, isto é: em tempos remotos, na inexistência de entidades cinófilas disciplinadoras dos cruzamentos das raças caninas, seria impossível evitar-se a mistura com cães de outras linhagens. O Fila foi criado no interior do país, solto nas fazendas, sítios, casas e em contato com outras diversas raças; será que nunca houve um cruzamento com alguma raça de cor preta?. Pode-se mesmo afirmar que tal miscigenação não apenas teria acontecido, como também deve ter tido razoável importância na Heterogeneidade dos fenótipos e genótipos dos filas atuais.

4- Devem ser eliminados os exemplares pretos atípicos?
A resposta deve ser sim, porém desde que se leve em consideração o "aprimoramento dos padrões raciais, independentemente da cor". É necessário ressaltar que a falta de tipicidade não é um atributo particular do Fila preto. Ela é encontrada nas exposições cinófilas e entre os criadores, nos fila tigrados e dourados, etc, de forma equivalente, consideradas as devidas proporções em termos numéricos. Tudo o que um fila preto autêntico tem os outros também tem, a começar pela falta de homogeneidade...Assim, para fins de aprimoramento do padrão da raça, as exigências devem ser validas tanto para o Fila preto quanto para o dourado, tigrado, etc.

5- Como conclusão pode-se resumir em decorrência das evidências acima:
O cão de Fila preto já existe desde os tempos antigos, sua formação tem se processado do mesmo modo que as dos demais Filas enquadrados atualmente em termos de cor e demais caracteres, dentro dos padrões desejáveis.
Ha nas três raças basicamente formadoras do nosso Fila genes responsáveis pela cor preta . No Bloodhound a cor preta consta inclusive do padrão da raça (Brey,C.F. e Reed, L.F. The Complete Bloodhound,1984).
Nos vários séculos de sua formação aqui no Brasil, além da carga genética procedente do Mastiff Inglês, Bulldog e Bloodhound, houve a participação de genes recebidos da mistura com cães de outras raças.
A heterogeneidade ou a atipicidade pode ser encontrada em filas das várias cores. As exigências para o aprimoramento dos padrões raciais devem ter igual validade para todas elas. Não queremos aqui provar a origem do Fila preto ou mesmo discutir assuntos históricos, técnicos e/ou científicos sobre a raça pois sabemos que o que temos de real sobre a raça são apenas teorias de alguns estudiosos sobre assuntos cinófilos mas que se prendem apenas em suposições, em teorias, sem provas concretas que atestem tais teorias. Muito se tem falado sobre a origem do Fila Brasileiro e mestiçagem na raça. Ora, quando uma raça não é apurada em laboratório, quaisquer teorias quanto a verdadeira origem desta raça ficará sempre no campo da suposição. Sabemos que o Fila Brasileiro surgiu nas fazendas, lidando com o gado, solto nos campos e matas, em contato, inclusive, com cães de outras raças. A própria natureza se incubiu de, através de livres acasalamentos e sobrevivência dos mais fortes as condições inóspitas do seu habitat, aperfeiçoar as qualidades marcantes do Fila Brasileiro. Sabemos que, em certa época, houve a introdução, por alguns criadores, do sangue Mastiff Inglês, Mastim Napolitano, Dogue Alemão e, até mesmo do Bloodhound, dai o resurgimento mais marcante de algumas características típicas destas raças em vários exemplares atuais de Fila Brasileiro. Muitos defensores da pureza rácica do Fila Brasileiro contestam tais características taxando tais exemplares de "mestiços" como se o Fila não fosse, originariamente, um cão mestiçado aquelas raças. Prendem-se a contestar tais características e esquecem-se do principal; a "Evolução da Raça !" Esquecem-se de discutir as atuais qualidades da raça e em quais quesitos houve melhoria , ou, mesmo, aonde melhorar o Padrão Oficial para que o mesmo se adapte a essas melhorias. O importante seria discutir a "Qualidade x Padronização do Fila Atual" Por esse motivo, qualquer afirmação categórica sobre a origem da raça e a sua trajetória até os dias atuais estará sempre no campo da suposição. O importante é o hoje e o que se quer da raça, dai a real importância de um Padrão Oficial que permita a "fixação" da raça aliada a uma qualidade superior, cada vez mais apurada.

Em resumo, o Fila é uma raça que caminha a passos largos no caminho do aperfeiçoamento. O mesmo deve ser guiado através de padrões dinâmicos, evolutivos, estabelecido por técnicos e criadores devotados a raça, botando prá fora o que o Fila tem dele próprio, valorizando o que lhe é positivo. E tudo isso pode ser feito dentro das leis genéticas e com bom senso. Acreditamos que opiniões sem respaldo científico que provem geneticamente a não autenticidade do Fila Preto só trazem malefícios ao aperfeiçoamento da raça. Se o Fila Brasileiro possui um Padrão Oficial da raça que da autenticidade ao Fila preto, reconhecido internacionalmente, por que mancha-lo com opiniões sem embasamentos históricos, técnicos ou científicos, pondo em risco, inclusive, a integridade da CBKC ?. Se estes embasamentos existem, por que não demostra-los junto à CBKC e alterar, desta forma, o Padrão Oficial da raça? -Seria uma forma autêntica de luta pela raça -. A autenticidade do Fila não esta na cor . Esta, sim, nos predicados que formam o seu Padrão Oficial. Combatamos, sim, o que fuja a este padrão. Será que daqui a 10, 20, 50 anos, talvez , com novas mudanças no padrão oficial, poderemos taxar os Filas atuais que se enquadram no padrão atual, de filas não autênticos ou de Filas não puros?.. Não existe Fila preto puro (?..!..). A afirmativa deve ser; não existe Fila puro !... mas, sim, Fila dentro do padrão oficial atual e Fila fora do padrão oficial atual.. Usemos o bom senso em nos preocuparmos , sim, com a divulgação dos pontos positivos do Fila em prol do conhecimento internacional. Procuremos valorizar as suas inúmeras qualidades sem lançarmos dúvidas ao ar daquilo que não podemos provar técnica e cientificamente e se, por acaso, o pudermos que demostremos as autoridades competentes tal conhecimento, baseado em provas reais ao invés de nos determos em minúcias abstratas que em nada contribuem e só confundem criadores e candidatos a criação.

"Ha certas crenças que as raças nasceram acabadas e puras, em determinada região, como Adão e Eva sairam das mãos do Criador. Acabadas e puras, e sobretudo fixas..."
"A raça esta longe de ser uma coisa estatica, pois e antes de tudo, um estagio no processo evolutivo de certa populaçao, em constante processo de adaptaçao ao ambiente."
Octávio Domingues

Hebert de Melo Secundo
- Diretor Tesoureiro da Sociedade Estadual do Fila Brasileiro-RJ. FILA-RJ.
-Criador de Fila Brasileiro desde 1978 - Prop. Canil Solar da América.
End. Rua Sul América 1959 - Bangú - RJ/RJ.
Tel/Fax: (21) 2401-1653.
(021) 9984-7476.
(021) 9625-4178.
E-mail:DEMELOSECUNDO@aol.com

Consultas: Síntese do artigo do Dr. Fausto J. Santos Soares (Canil Entre Folhas) publicado em Atualidades CANINAS e Veterinárias, O Grande Livro do Fila Brasileiro autoria do Dr. Procópio do Valle e colaboradores,

 

          
       
O HANDLER E O FILA BRASILEIRO:
(por Paulo Roberto Godinho)

Já ouvi de muita gente que se dizia entendida em cinofilia, a afirmativa, que para ser bom handler, o candidato não pode ser baixinho, pesadão, ter braços curtos, e outras coisas mais, alegando que o apresentador de cães ideal deve ser elegante, com braços longos, movimentos harmônicos, cadenciados e muita leveza nos pés, para começar bem a profissão nas exposições.
Concordamos, em parte, com a afirmativa de que um biotipo longilíneo de um apresemtador irá ajuda-lo bastante no seu serviço, mas a falta desse atributo não elimina um candidato aquela profissão, pois um profissional de pista, deve, em primeiro lugar, saber ganhar a confiança e o carinho do animal que ele esta apresentando; saber dispor suas mãos sobre o corpo do cão com muita leveza e calma; conhecer muito bem o padrão da raça que irá apresentar; analisar o animal e mostra-lo em seus melhores angulos para o exame do árbitro que o julga.
O Fila Brasileiro é uma raça que difere em muitos pontos da maioria das outras raças: cabeçudo, pescoço de comprimento médio para curto, linha de dorso ascendente da cernelha a garupa ; ossudo, pele solta e movimentação semelhante a dos felinos. Levando-se em consideração esses detalhes, é fácil entender que o Fila Brasileiro é um cachorro de apresentação muito difícil e bem fora do convencional da maioria das outras raças.
Pelo seu temperamento forte, a raça traz já o "direito adaquirido" em padrão, de não poder ser tocada pelo árbitro que o julga (ojeriza a estranhos), coisa única nos padrões das outras raças do mundo canino. Por este temperamento agressivo a estranhos, nosso Fila não irá aceitar com facilidade um handler que ele não conheça para conduzi-lo em pista. A maioria dos Filas é sempre apresentado por seus proprietários ou por seus treinadores, pessoas que lidam com eles desde tenra idade. Para resolver esse impasse, acho que é preferível educar os fileiros a se enquadrarem nas técnicas e detalhes de apresentação da raça a ter que tirar o temperamento dos Filas, para que eles possam, quando necessário, passarem como "joguetes", de handler para handler sempre que houver necessidade de uma troca de apresentadores . No meu entender, prefiro o Fila Brasileiro mal apresentado mas inteiro de temperamento, que é um detalhe padrão de que nenhum fileiro consciente podera abrir mão.

Para bem mostrar um Fila, o handler deve saber:
1- mostrar com clareza e segurança ( para o árbitro ) a mordedura e a dentição do seu Fila;
2- saber posiciona-lo em paralelo ( stay ), respeitando sua angulação de ombros, posicionamento de pescoço e, sobretudo, seus jarretes em relação a linha do solo;
3- saber mostrar suas rugas longitudinais que descem por trás dos olhos e vem compor com as das laterais do pescoço, tanto mais evidentes, quanto quanto mais solta for a pele do animal;
4- é bom que o handler do Fila Brasileiro saiba que na movimentação da raça perante o árbitro, ele deve mostrar, inicialmente, o animal a passo, para que fique evidenciada a chamada "movimentação ( ou passo ) de camelo", tão típico quanto indispensável a raça. Do passo ao trote a guia deve estar frouxa e não deve haver a menor ação do condutor sobre o cão que se desloca. A cabeça deve estar posicionada naturalmente baixa, os dianteiros buscam um bom alcance e a propulsão traseira fica evidenciada de forma típica, com a garupa nitidamente mais alta que a cernelha, transmitindo aos traseiros um ligeiro gingado que é compensado por leves movimentos laterais da cauda.
Aprenda você, que deseja apresentar bem seu cão, que definitivamente, o Fila Brasileiro não pode andar com a cabeça alta, pois isso iria interferir com a tipicidade dos seus movimentos. Muitos handles, julgando estarem dando um show com seus Filas, forçam-os a andarem de cabeça mais alta do que naturalmente o fariam se lhes deixassem andar a vontade e como Deus os concebeu. Querem que os Filas deem shows de elegância como Poodles, Afghan Hounds e outras raças, esquecendo-se que estas raças são tipicamente quadradas de corpo e com angulações de ombros totalmente diferentes do Fila Brasileiro, que, para início de conversa, deve ter seu corpo, quando visto de lado, inserido num retangulo, jamais num quadrado.
Apesar de ser uma raça originariamente rústica, o Fila Brasileiro requer de seu apresentador uma grande dose de conhecimentos para que seus detalhes racicos sejam ressaltados ao árbitro. Longe de ser uma raça facil de ser julgada e apresentada, nosso Fila encanta o mundo por sua extrema humildade com aqueles que ele tem como família, do mesmo modo valentes e decididos, quando postos a prova em seu carater. São únicos; no tipo, no temperamento e antes de tudo...brasileiros !

Paulo Roberto Godinho




2001
50 ANOS DE RECONHECIMENTO DO FILA PRETO

Conforme Boletim informativo número 7, pág. 03, de junho de 1979.

O mestre, conforme dizem alguns adeptos, mui respeitosamente digo: Sr. Paulo dos Santos Cruz, fez o seguinte relato no ano de 1951.

Acusam-me de incoerente por haver aceito a cor preta no fila, no artigo publicado no ano de 1951, e agora, por considerá-la impura.Realmente, escrevi o que vi pelas fazendas, onde procurava fila, cachorro bravo e com natural instinto de guarda, para proteção de minha casa.O que eu entendia então, sobre cães? NADA. Sabia apenas que tinha quatro pés. Qualquer cão grande e orelhudo numa fazenda de criação de gado, para mim era fila.Não havia padrão oficial da raça, logo não teria respaldo algum, se negasse a impureza do fila preto. Os únicos no mundo, autorizados a falar sobre fila naquele tempo, eram os criadores, os fazendeiros, que chamavam a todos de cabeçudos.Foi o que fiz, relatei o que vi nas fazendas, quando via filas pretos, embora muito pouco e os fazendeiros me garantiam que eram filas.Hoje, tenho ainda na memória algumas cenas daqueles poucos filas pretos que vi.O que eu, sabia para contrariá-los?

Conclusão:
Se na época, os únicos no mundo autorizados a falar sobre o fila preto naquele tempo eram os fazendeiros e que o Sr. PSC
nada entendia sobre cães, sabia apenas que tinham quatro pés, e que diz ter visto fila preto, embora muito poucos e os
fazendeiros garantiram que eram fila, e que o próprio não pode contrariá-los, partindo deste princípio o Sr. PSC não se achou em condições de contestar os veraddeiros conhecedores do fila, quem somos nós para dizer o contrário?

PORTANTO, O FILA PRETO EXISTE, FOI APRESENTADO E VISTO PELO SR. PSC, O QUAL RECONHECEU SUA VERACIDADE NO ANO DE 1951.

Sebastião Pires Vicente
Presidente da Sociedade Paulista do Fila Brasileiro

Webmaster:Carlos Cesar Lopes Lagarto.
Contato:canil@canilpguaratiba.com