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Cometas A Lua - Mapa da Lua Aglomerados de estrelas Nebulosas Estrelas duplas MERCÚRIO:
O planeta Mercúrio é o primeiro planeta em ordem de distância ao Sol.
Este planeta afasta-se no máximo 28o do Sol, isto significa
que ele poderá ser visto, inclusive a olho nú, até duas horas depois do
pôr do Sol ou duas horas antes do Sol nascer. Mercúrio é de difícil observação,
com um pequeno telescópio você verá um disco planetário amarelo-alaranjado.
Sua magnitude varia de + 4.8 até em torno de -1.8. VÊNUS:
O planeta Vênus é o segundo em distância ao Sol. É o astro mais brilhante
depois do Sol e da Lua e é visível a olho nú em algumas ocasiões até durante
o dia. Vênus é a chamada estrela da Alvorada ou estrela D'alva. Este planeta
distância-se do Sol no máximo 48o, assim você nunca o verá
mais do que três horas depois do pôr do Sol ou três horas antes do nascer
dele. Com um pequeno instrumento é possível notar as sucessivas mudanças
das fases de Vênus e as mudanças de seu brilho, bem como a mudança do
diâmetro planetário, que varia muito ao decorrer de sua órbita. Sua magnitude
varia de -3.3 até em torno de - 4.7. MARTE: O planeta Marte é o quarto planeta em distância
ao Sol. É visível, a olho nú, boa parte da noite, durante cerca de oito
meses por ano. Este planeta é muito interessante pois possui fases, calota
polar, tempestade de areia, nuvens na atmosfera, regiões de planaltos
(Syrtis Major). Isto tudo é possível (com certas restrições) de ser observado
com um instrumento de 100mm de diâmetro. O disco torna-se muito visível
nas chamadas oposições (a cada dois anos, 1997, 1999, etc), principalmente
nas oposições periélicas (a cada 15 ou 17 anos, a próxima será em 2003).
Assim, é hora de observar e acompanhar as mudanças deste planeta. Porém,
na maioria do ano, Marte decepciona. As boas observações mesmo ocorrem
de dois a três meses a cada dois anos e as excelentes a cada 15. Durante
essa maior aproximação Marte chega a brilhar com magnitude da ordem de
-2.8, superado apenas por Vênus. Este planeta muda muito sua magnitude
e cor no decorrer do ano e também muda o tamanho de seu disco, é muito
interessante acompanhá-lo sempre que puder. Interessante também é observá-lo
a olho nú e verificar seu movimento entre as constelações: se você o acompanhar,
verá as laçadas que perfaz em sua trajetória. Sua magnitude varia de +1.5
até em torno de -2.8. JÚPITER:
O planeta Júpiter é o quinto planeta em distância ao Sol. É o maior planeta
do Sistema Solar. Com um pequeno telescópio é possível ver o gigante disco
planetário e verificar que este possui um achatamento nos pólos, irá perceber
também as faixas escuras perto do equador do planeta e, ás vezes,
em condições excepcionais, quando o planeta estiver em uma boa altura
no céu, a famosa mancha vermelha, que tem um aspecto ovalado e cor róseo
clara. Mas são os seus quatro principais satélites, Io, Europa, Ganimedes
e Calisto, que revelam porque Júpiter é o planeta dos amadores: você poderá
acompanhar diariamente as posições destes quatro satélites pois são facilmente
visíveis com um pequeno telescópio, verá os eclipses dos satélites, as
ocultações e os trânsitos. Com um instrumento de 80mm o aficcionado já
começa a calcular as órbitas destes satélites e verificar suas posições.
Este planeta também é visível boa parte do ano. Sua magnitude varia de
- 1.8 até em torno de -2.7. Júpiter é facilmente observado a olho nú.
Depois do Sol, Lua e Vênus, é o astro mais brilhante do firmamento.
SATURNO: O planeta Saturno é o sexto em distância ao Sol. Não é o único que contém anéis, mas estes são os únicos acessíveis à maioria dos telescópios terrestres. Com um refrator de 80mm você poderá ver o globo do planeta ligeiramente achatado e em volta dele os belíssimos anéis. Em condições excepcionais, quando o planeta estiver em uma boa altura, é possível ver com certa dificuldade a divisão dos anéis, chamada de divisão de Cassini. Seu principal satélite, Titã, é visível com facilidade e possui uma magnitude de 8.4. Já os demais satélites raramente serão visíveis (recomenda-se um refletor de 150 mm), mas não é impossível. Seguem em ordem de magnitudes, Rhea (9.7), Tethys (10.3), Dione (10.4) e Encelados (11.8). Este último já precisa de um refletor de 200 mm. O interessante de Saturno é o bamboleio de seus anéis, ora são bem visíveis com toda sua abertura (1990) ora quase desaparecem (1995). Atualmente os anéis são relativamente bem visíveis. O planeta também é visível boa parte do ano, inclusive a olho nú. Sua magnitude varia de + 1.0 até em torno de -1.4. Bamboleio dos Anéis de Saturno (imagem do Hubble Space Telescope)
URANO: O planeta Urano é o sétimo em distância ao Sol.
Com uma magnitude média de 5.9, no telescópio você poderá identificá-lo
facilmente entre as estrelas, para isso você terá que saber sua posição
exata no firmamento. É possível notar sua coloração esverdeada destacando-se
entre as estrelas, mas não fique decepcionado pois não verá mais do que
isto. O planeta também é visível boa parte do ano. NETUNO:
O planeta Netuno é o oitavo em distância ao Sol. Com uma magnitude
de 7.8, já começa a ser de difícil observação, você terá que ter
um bom atlas e saber sua posição exata, mesmo assim é facilmente confundido
com uma pequena estrela. O planeta também é visível boa parte do ano,
mas nunca a olho nú. PLUTÃO:
Último planeta em ordem de distância ao Sol. Com uma magnitude
de 13.6, não é visível com um pequeno instrumento, você precisará de um
refletor de 250 mm de espelho e, mesmo assim, o verá com uma certa dificuldade
entre as estrelas, como um pequeno pontinho de luz. Cometas Cometas são corpos celestes pertencentes ao nosso Sistema Solar que gravitam em torno do Sol. Geralmente são objetos difusos e de difícil observação. Os cometas são constituídos de um aglomerado de gelo, poeira e gás e de pequenos fragmentos rochosos mas, ao aproximar-se do Sol, este aglomerado de poeira, que chamamos de núcleo, começa a volatizar-se, formando uma coma ou cabeleira. Muitas vezes aparecem também as caudas, que são constituídas de pequenas partículas. Quando os cometas estão perto da órbita da Terra muitas vezes começam a ser visíveis a olho nú. Daí o espetáculo começa, de um objeto pequeno e difuso ele apresenta-se grandioso, com um brilho que muitas vezes pode ser visto durante o dia. Muitos cometas, como por exemplo o recente Hale-Boop apresenta-se com uma brilhante cauda. A Lua A melhor
maneira para familiarizar-se com a paisagem lunar é acompanhá-la,
dia após dia, no decorrer de todo o tempo de uma lunação (~ 29 dias e
12h). Com a ajuda de um mapa lunar e de um pequeno telescópio, tudo fica
bem mais fácil, o instrumento permitirá horas agradáveis com o discernimento
gradual do relevo lunar.
NOMENCLATURAS DO MAPA LUNAR
Os aglomerados de estrelas dividem-se em duas categorias: ?abertos? e ?globulares?. Os abertos, ou galácticos, são mais acessíveis ao observador graças à sua relativa proximidade. De modo geral, eles compreendem centenas de estrelas. O exemplo mais famoso são as Plêiades (M45), notável aglomerado aberto na constelação de Touro visível a olho nú. Outro aglomerado famoso e também visível a olho nú na constelação de Touro são as Híades, perto deste aglomerado aberto está a estrela Aldebaran, a alfa desta constelação. Na constelação de Gêmeos temos o aglomerado aberto (M35), em Câncer destacamos o aglomerado do Presépio (M44) e em Escorpião vemos dois belíssimos aglomerados facilmente visíveis, são os aglomerados abertos (M6) e (M7). Na constelação do Cruzeiro do Sul, perto da estrela Beta Crux, está o aglomerado aberto chamado popularmente de Caixinhas de Jóias. Existem vários outros aglomerados abertos, mas deixamos para você, que agora começa a ser um colecionador de estrelas, descobrir estes belíssimos objetos. Os aglomerados
globulares são muito mais ricos e densos em estrelas que os abertos porém,
devido à distância em que eles se encontram, aparecem como uma nuvem de
estrelas, onde a parte central funde-se numa grande luminosidade. Para
o nosso hemisfério o mais visível e bonito é o aglomerado globular Ômega
Centaurus, na constelação de Centaurus. Encontra-se a 15.000 anos-luz
e aparece como uma estrela envolta de névoas, mas ao telescópio a visão
é surpreendente. Além dele destacamos o aglomerado globular (M22) na constelação
de Sagitário e, na constelação de Escorpião, perto da estrela Antares,
temos o pequeno globular (M4), este aglomerado será ótimo para testar
suas habilidades com o instrumental.
Nebulosas Numa noite
límpida e estrelada, um observador atento não tardará em perceber que
determinados objetos celestes apresentam-se com um aspecto nebuloso, como
se fossem estrelas desfocadas. Na Antiguidade, tais objetos receberam
o nome genérico de ?nebulosas?. Nebulosas tratam-se pois de grande
nuvens concentradas de matéria interestelar, que poderão dar origem às
estrelas ou são o resultado da explosão delas em sua etapa mais avançada
de evolução. Estrelas duplas As Estrelas
Duplas dividem-se basicamente em duplas óticas e duplas físicas ou binárias.
As duplas óticas são estrelas que não estão ligadas gravitacionalmente
entre si e, na verdade, trata-se de um efeito de perspectiva. Já as binárias
são sistemas em que as estrelas estão ligadas gravitacionalmente entre
si, ou seja uma gira em torno da outra. Um clássico exemplo é a estrela
Alfa da constelação do Centauro, com um pequeno telescópio ela torna-se
facilmente resolvida, ou seja, você verá duas estrelas uma do lado da
outra. Na realidade são três estrelas, mas a terceira não é possível de
ser resolvida com um pequeno telescópio. Este sistema está a cerca de
4.3 anos-luz de nós, sendo assim, é o sistema estelar mais próximo. Outra
estrela célebre é a Castor, Alfa da constelação de Gêmeos, trata-se de
uma dupla física com 2? de separação com magnitude de + 2.0, destacamos
também a dupla Épsilon Lyrae, na constelação da Lyra, com separação de
3.5??. No Cruzeiro
do Sul há muitas duplas, assim como em várias constelações , por exemplo:
Leão, Escorpião, etc. A Alfa do Cruzeiro, a estrela Acrux, é um bom exemplo
de duplicidade, quando você aponta seu telescópio para ela, irá notar
uma estrela dupla ótica, mas se você prestar mais atenção, verá que a
estrela mais brilhante das duas também é dupla, mas só que agora esta
dupla é uma dupla física (ou binária), portanto você vai ter três estrelas
no campo de sua ocular. Deixaremos para você procurar as estrelas duplas de cada constelação, você vai notar uma infinidade de duplas, com distâncias diferentes, magnitudes diferentes e cores diferentes.
Agora só lhe resta ter um tempinho, pegar
um mapa celeste, um agasalho, uma lanterna , seu binoculo ou seu telescópio
e ir para um local escuro, deslumbrar-se com os fantásticos objetos que
irá pouco a pouco colecionar. |
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