SISTEMARESPIRATÓRIO II

3.Ventilação Alveolar

Ovolume corrente (VC) não vai, na sua totalidade chegar aos alvéolos, quandoprocessamos inspiração, o VC ocupa toda a árvore respiratória (desde fossasnasais até alveólos). Entretanto, a troca gasosa só ocorre nos alvéolos enos bronquíolos respiratórios.

Assim,aproximadamente um terço doar fica localizado nas vias aéreas até chegar obronquíolo terminal. Essa região é chamada Espaço Morto pois aí não ocorretrocas gasosas.

Ovolume de ar que fica no Espaço Morto é denominado de Volume do Espaço Morto(VEM). Ele corresponde, então, a l/3 do volume corrente.

Sendoassim, existe a outra fração do volume corrente a qual consegue chegar nosalvéolos e bronquíolos respiratórios e participar efetivamente das trocasgasosas. Essa fração corresponde a 2/3 do volume corrente e é denominada devolume alveolar (VA).

VA=2/3. VC --------VC=VA + VEM

 ou                    

VEM=1/3VC-------- VA=VC - VEM

         Como foi comprovado matematicamente acima, volume alveolar depende dovolume corrente e do volume do espaço morto.

Aventilação alveolar é a intensidade de renovação do ar nas trocas gasosasque ocorrem nos alvéolos e bronquíolos respiratórios. A ventilação alveolardepende do volume alveolar, que por sua vez depende de VC e VEM, e dafreqüência respiratória (FR), ou seja, do número de ciclo respiratório naunidade de tempo.

Arelação desses 3 fatores com o volume a ventilação alveolar se dá pelaseguinte equação: ventilação alveolar = VA . Fr = ( VC – VEM )

      Um aumento da ventilação alveolar é conseqüente de umahiperventilação alveolar que pode se dar, por sua vez, por aumento de VC ou FRou por diminuição de VEM. O seu resultado é uma queda na pressão parcial dedióxido de carbono.

Umaredução do VEM pode ocorrer na Patofisiologia de inúmeras doençasrespiratórias.

Umaqueda da ventilação alveolar conseqüente de uma hipoventilação alveolarpode se dar por diminuição do VC ou diminuição do FR ou aumento do VEMcausando pressão parcial de dióxido de carbono.

Essasrelações são de grande importância na medida que quanto maior a ventilaçãoalveolar mais eficiente são as trocas gasosas. Isso ocorre até uma certafreqüência respiratória.

Outroconceito importante para o entendimento da respiração como um todo é o volumecorrente minuto (VCM) ou ventilação pulmonar. Esse refere-se ao volume de arinspirado ou expirado em 1 minuto, ou seja, é o produto entre volume correnteefreqüência respiratória.

3.Ventilação Alveolar

Ovolume corrente (VC) não vai, na sua totalidade chegar aos alvéolos, quandoprocessamos inspiração, o VC ocupa toda a árvore respiratória (desde fossasnasais até alveólos). Entretanto, a troca gasosa só ocorre nos alvéolos enos bronquíolos respiratórios.

Assim,aproximadamente um terço doar fica localizado nas vias aéreas até chegar obronquíolo terminal. Essa região é chamada Espaço Morto pois aí não ocorretrocas gasosas.

Ovolume de ar que fica no Espaço Morto é denominado de Volume do Espaço Morto(VEM). Ele corresponde, então, a l/3 do volume corrente.

Sendoassim, existe a outra fração do volume corrente a qual consegue chegar nosalvéolos e bronquíolos respiratórios e participar efetivamente das trocasgasosas. Essa fração corresponde a 2/3 do volume corrente e é denominada devolume alveolar (VA).

VA=2/3. VC --------VC=VA + VEM

    ou                    

VEM=1/3VC-------- VA=VC - VEM

         Como foi comprovado matematicamente acima, volume alveolar depende dovolume corrente e do volume do espaço morto.

Aventilação alveolar é a intensidade de renovação do ar nas trocas gasosasque ocorrem nos alvéolos e bronquíolos respiratórios. A ventilação alveolardepende do volume alveolar, que por sua vez depende de VC e VEM, e dafreqüência respiratória (FR), ou seja, do número de ciclo respiratório naunidade de tempo.

Arelação desses 3 fatores com o volume a ventilação alveolar se dá pelaseguinte equação: ventilação alveolar = VA . Fr = ( VC – VEM )

      Um aumento da ventilação alveolar é conseqüente de umahiperventilação alveolar que pode se dar, por sua vez, por aumento de VC ou FRou por diminuição de VEM. O seu resultado é uma queda na pressão parcial dedióxido de carbono.

Umaredução do VEM pode ocorrer na Patofisiologia de inúmeras doençasrespiratórias.

Umaqueda da ventilação alveolar conseqüente de uma hipoventilação alveolarpode se dar por diminuição do VC ou diminuição do FR ou aumento do VEMcausando pressão parcial de dióxido de carbono.

Essasrelações são de grande importância na medida que quanto maior a ventilaçãoalveolar mais eficiente são as trocas gasosas. Isso ocorre até uma certafreqüência respiratória.

Outroconceito importante para o entendimento da respiração como um todo é o volumecorrente minuto (VCM) ou ventilação pulmonar. Esse refere-se ao volume de arinspirado ou expirado em 1 minuto, ou seja, é o produto entre volume correnteefreqüência respiratória.

 4.Fatores mecânicos da ventilação

 Ventilaçãopulmonar é o processo no qual o ar contido no interior dos pulmões éconstantemente renovado. Essa renovação dá-se através de um fluxo aéreo domeio externo para o interior dos pulmões (inspiração) e vice-versa(expiração). O fluxo aéreo ocorre de acordo com uma variação de pressãoentre intrapulmonar e o meio ambiente e por uma função de condutância. Essaúltima é acarretada indiretamente, pela ação dos músculos respiratóriosjá citados anteriormente. Cabe citar aqui quais as pressões que vão culminarcom a geração de uma variação de pressão tal que promova entrada ou saídade ar dos pulmões.

Em umfluxo inspiratório a pressão intrapulmonar é menor que a do meio. No fluxoexpiratório o inverso ocorre, ou seja, a pressão intrapulmonar é maior que ado meio.

Normalmente,a pressão do meio ambiente não varia e então é necessário que ocorrammudanças da pressão intrapulmonar para que hajam os fluxos respiratórios.

Apressão intrapulmonar é composta por outras pressões que são:intrapleural,da caixa torácica, transtorácica, alveolar, da superfíciecorporal.

 4.l.Pressão intrapleural (Ppl)

Éaquela que se forma entre os folhetos visceral e perietal da pleura, na cavidadepleural e contribui para a aproximação do tórax aos pulmões.

Ela éresultante de forças elásticas do pulmão (no sentido de retração) e deforças elásticas arcabouço da caixa torácica.

Emrelação às forças elásticas do pulmão temos que elas são oriundas dotecido elástico pulmonar, cuja tendência é de retração após umadistensão, e tensão superficial dos alvéolos, ou seja, força elásticacausada pela tendência ao colabamento alveolar. Isso decorre do fato que asmoléculas de água do interior dos alvéolos em contato com o ar, tendem-se aatrair, então, ocorre expulsão do ar alveolar com conseqüente colabamento.Como isso tende a ocorrer de maneira global, o resultado final é a geração deuma força elástica contrátil na totalidade dos pulmões.

Atensão superficial é controlada pela produção do “surfactante”pelospneumócitos tipo II. Tal substância reduz a tensão superficial através desua ação “detergente”sobre a molécula de água, levando indiretamente amenor tendência ao colabamento.

Asforças de retração elástica do pulmão (FREP) têm como resultante umaforça que tende a diminuir o volume (contração), já as forças elásticas doarcabouço da caixa torácica (FECT) agem no sentido de aumentar o volume de talcaixa (sentido contrário que FREP).

Duranteuma expiração normal, as forças de retração elásticas do pulmão estão emequilíbrio com a força elástica do arcabouço da caixa torácica.

Duranteuma expiração normal, as forças de retração elásticas do pulmão estão emequilïbrio com a força elástica do arcabouço da caixa torácica.

Adifirença entre essas 2 forças estabelece a pressão intrapleural (Ppl).Umaexpiração normal, Ppl equivale a aproximadamente 5mm de água abaixo dapressão atmosférica. Por esse motivo, se consideramos a pressão amosférica(Patm) igual a zero (Patm=10mmHg), fala-se que a Ppl é a pressão negativaintrapleural. A conclusão é que Ppl é inferior que a do meio ambiente

4.2.Pressão transpulmonar (Ptp)

Ela éa diferença entre as pressões no alvéolo (Pa) e na pleura (Ppl). A pressãotranspulmonar exerce a força que mantém o parênquima expandido.

Assim,temos a seguinte equação:  Ptp= Pa– Ppl

Se Ppl> 0 logo Pa > Ppl = tendência à expansão pulmonar.

Se Ptp< 0 logo Pa > Ppl = tendência à contração pulmonar.

       4.3. Pressão da caixa torácica (Pct):

 Elapode agir tanto no sentido de retrair como expandir a caixa torácica. A Pct édada pela subtração entre a pressão intrapleural e pressão da superfíciecorporal (Psc) = pressão atmosférica.

Então,Pct = Ppl – Psc. Quanto maior a Psc, maior a tendência à contração dacaixa torácica e vice-versa.

4.4.Pressão transtorácica (Ptt)

Ela ageem todo o aparelho respiratório, ela engloba todas as pressões feitas sobretal aparelho, desde a alveolar até de superfície corporal.

Ptt édada pela seguinte equação:

Ptt=Pa-Ppl+Ppl-Psc=Pa-Psc

 5.Inspiração

 Nelaocorre uma contração dos músculos inspiratórios com aumento do volume dacaixa torácica, acompanhado pela pleura parietal e também pela visceral. Comisso, há uma queda da Ppl  e umaconseqüente expansão alveolar. Esse fato promove uma queda da

pressãoalveolar.

Nesseprocesso, estabelece-se uma variação de pressão entre o pulmão e o meioexterno com entrada de ar nos pulmões (P intrapulmonar < P meio externo)

QuandoPa=Psc, Pa=0

Apressão que leva à  inspiraçãoé basicamente a Ptt. Na inspiração ocorre queda de Pa com conseqüente fluxo inspiratório de ar. Conforme o ar vai entrando, temosum aumento da Pa até que ela se iguale à atmosférica (Psc). Nesse ponto Pttequivale à zero e a inspiração cessa.