Com o passar do tempo novas
polêmicas vão se abrindo ao publico que acompanha, de longe,
os avanços e descobertas do Projeto Genoma.
Hoje os cientistas americanos acreditam terem descoberto a determinação
genética da inteligência através do estudo de crianças
consideradas muito inteligentes em comparação com as "normais".
Com tal informação será possível determinar
o QI de uma criança recém - nascida e possivelmente até
potencializá-lo. Os estudos apontam que mais de um gene é
responsável pelos pequenos "superdotados". A teoria aceita
que explica a ação desses genes é a de produzirem
células nervosas envolvidas na interconexão entre os dois
hemisférios cerebrais. Esse simples artigo abre margem a muitas
discussões:
1. Um novo preconceito - o genoísmo - será inerente às
sociedades subseqüentes aos avanços e intervenções
da tecnologia nos fenômenos naturais?
2. As informações serão corretamente aplicadas, como
direcionadas às detecções e correções
de mutações genéticas já conhecidas, impedindo
que as crianças nasçam com deficiências?
3. Quem terá acesso a essa medicina?
4. Os cientistas conseguirão reduzir (esse sendo um fator benéfico
no caso de ambientes hostis, ou maléfico no caso de pré-determinar
as respostas da criança conforme os interesses da classe dominante)
a influência do meio externo sobre o desenvolvimento neurológico
e motor da criança?
Dra. Carla de J. Rodrigues; Fisiopediatria
- Pesquisa em Saúde Infantil, São Paulo/SP, Brasil.
Contato: cax_fisio@yahoo.com,
bip (0xx11) 3444-4545 cod. 154661.
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