2ª Revolução Industrial

A Segunda fase da revolução  é caracterizada pela difusão dos princípios de industrialização na França, Alemanha, Bélgica, Itália, Holanda, Rússia, Estados Unidos e Japão. Cresce a concorrência e a indústria de bens de produção. Nessa fase as principais mudanças no processo produtivo são a utilização de novas formas de energia ( elétrica e derivada de petróleo). No século XX, atingiu o Canadá, a Austrália e alguns países subdesenvolvidos da América Latina ( Brasil, Argentina e México), da África ( República Sul – Africana e o Egito) e da Ásia ( Índia).

 Houve uma grande diversificação do setor industrial em âmbito global, destacando–se as indústrias pesadas, como as siderúrgicas, as metalúrgicas, a de maquinários e transportes (mecânica) e petroquímica. Também as indústrias de bens de consumo, como as de bens de consumo, como as de alimento, vestuário e calçados, sofreram transformações, principalmente tecnológicas, melhorando a produtividade e o desempenho desse setor fabril, também conhecido como das indústrias leves.  

Ocorreu uma expressiva modernização dos meios de transportes e criaram–se os veículos com motor a combustão. Ampliaram–se as redes ferroviárias e rodoviárias; foram construídos dutos para transportar petróleo e gás (tubulações de grande alcance, subterrâneas ou não) e os portos foram reaparelhados. As comunicações passaram por uma verdadeira revolução tecnológica, ficando muito mais ágeis e baratas. A eletricidade e o petróleo foram introduzidos para mover as máquinas, que eram rapidamente aperfeiçoadas, assim como os novos equipamentos industrias recém – inventados e rapidamente colocados no mercado. Todas essas transformações e inovações tecnológicas tiveram grande repercussão na produção industrial, que crescia de forma acelerada para atender cada vez maiores (e mais exigentes) mercados consumidores, concentrados nas áreas urbanas).

 Essa fase da Revolução foi assinalada pelos seguintes fenômenos:

 - Aperfeiçoamento na produção do aço, que superou o uso de ferro

- Aperfeiçoamento do dínamo

-Utilização de novas fontes de energia, como o petróleo e a energia elétrica;

- Invenção do motor de combustão interna;

- Emprego dos metais leves, como o alumínio e o magnésio;

- Nova evolução dos transportes, com introdução das locomotivas e dos navios à óleo, invenção do automóvel, do avião, do telégrafo sem fio, do rádio e da televisão;

- Introdução de máquinas automáticas, permitindo a produção em série e provocando um grande aumento na produção.

 Dínamo – Gerador que transforma a energia mecânica em energia elétrica.

 Coque – Tipo de carvão proveniente da destilação da hulha; é um mineral fóssil sólido de origem vegetal. O coque é usado sobretudo na produção de aço.

Opinião: Segundo o sociólogo italiano Domênico Massi, que esteve recentemente ao Brasil, com a revolução industrial e a entrada do capitalismo, o homem passa a ter um único pensamento: "Tempo è dinheiro". Com isso ele passa a trabalhar mais, para poder consumir mais. Trabalhando mais, ele e na maioria das vezes a esposa, passam muito tempo no trabalho e pouco tempo para a família, afinal, não podem perder tempo, pois tempo è dinheiro, a competição no mercado de trabalho è desumana. Com isso tudo, o homem (entenda-se mulher também), passa a ser um escravo do trabalho, um robô, pois estamos na era da informática, da robótica, apertando botões, usando a cada vez mais os recursos da informática, esquecendo-se muitas vezes como se faz uma simples operação de multiplicação, ou soma, precisando utilizar uma calculadora, ou uma planilha de computador. O artesão è coisa rara em nossos dias, saber fazer algo com as próprias mãos, tornou-se algo ultrapassado. O homem não sabe mais relaxar, gozar a vida, ter um hobbie para poder combater o stress do dia a dia. Nas grandes cidades, não vemos mais a profissão de sapateiro, costureira, doceira e muitas outras. Tudo è confeccionado em serie e a maioria dos próprios funcionários que ajudaram na construir, não saberiam fazer manualmente. Ele diz ainda que o ócio è muito importante em nossos dias. È nesse momento que o homem torna-se novamente humano. Passa a ter idéias e grandes idéias, pois tem tempo para pensar sem a pressão do trabalho. Muitas idéias surgiram do ócio do trabalhador. TODO TRABALHADOR DEVE TER UM HOBBIE, dispensar algumas horas de sua folga para o LAZER, algo que curte, que goste de fazer, para extravasar toda carga emocional que carrega durante a semana de trabalho. Não deve se prender apenas ao trabalho e o hobbie pode ser individual ou com a família, mas è fundamental. Mesmo porque, segundo ele ainda, como a demanda de empregos tende a diminuir e o número de trabalhadores aumentarem, a tendência è diminuir a carga horária do trabalhador e com isso aumentar seu tempo de "ócio" e então è melhor se preparar para o que vier, além do que, fazer algo que gostamos, nos torna pessoas mais bem humoradas e preparadas para a vida.