A Via Láctea toda se entrelaça
Na brancura do teu divino colo;
E o teu cabelo nos meus dedos passa,
Como se fosse o oiro do Pactolo.
Em grupo as flores erguem-se do solo,
Por ver-te a marcha, o porte, o encanto, a graça,
E um colibri em torno a ti esvoaça,
Enquanto os sonos da lira desenrolo.
Ah! como é bom viver nestas campinas,
Ou nestes bosques, que a adorar-te ensinas!
Fecha-te um quadro, esplêndida rainha:
Eu te festejo, tudo te festeja,
Única deusa de uma igreja:
Em parte alguma, Helena, és tu tão minha.