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Publicada em: 18/06/2004
Obras da Linha 4 devem atrasar
Licença ambiental não sairá até setembro
Sem a licença ambiental, que só pode sair em setembro devido a entraves burocráticos, as obras para a construção da Linha 4 do metrô deverão atrasar. De acordo com a Fundação de Engenharia do Meio Ambiente (Feema), o projeto da ligação metroviária do estacionamento da PUC, na Gávea, até o Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca, passando por São Conrado, ainda não foi submetido a um estudo de impacto ambiental nem à apreciação pública, que é obrigatória.
Para o secretário municipal de Transportes, Arolde de Oliveira, a pendência para a assinatura do contrato entre o município e o Consórcio Rio-Barra - que arcará com 54% dos R$ 1,17 bilhão para as obras - é apenas a licença da Comissão Estadual de Controle Ambiental (Ceca). Mesmo com prazos apertados, o secretário diz esperar que as obras comecem em julho, três anos antes dos Jogos Pan Americanos de 2007.
- Toda a parte de distribuição de estudos foi cumprida pelo Rio-Barra. Não fomos informados pela Feema sobre a necessidade de novo estudo - disse o presidente do consórcio, José Lima, que usará recursos de ações do grupo para o início das obras.
Mesmo sem estudo de viabilidade e demanda, a prefeitura pretende iniciar as obras, que levariam 30 meses para ser concluídas. Dos custos para o projeto da Linha 4, o município entrará com cerca de R$ 600 milhões, que ainda dependem de liberação pela Câmara. Segundo Arolde, a perfuração do solo começará sem que o estudo de viabilidade da linha esteja concluído.
Para aumentar a área de cobertura do metrô na Barra, a prefeitura publicou ontem, no Diário Oficial, o primeiro passo para projetos e estudos para o bonde da Barra, que ligará os principais condomínios e shoppings ao metrô.