A mulher e o mercado de trabalho

A cada dia que passa o mercado de trabalho tem aberto mais e mais as suas portas para a mulher brasileira. Agora o grande empecilho para o sucesso da mulher é o salário.
Sinais dos tempos modernos. Finalmente a imagem da mulher deixa de ser associada apenas à imagem da casa, criando os filhos e executando as tarefas domésticas para ser associada ao trabalho nas ruas. O mercado de trabalho anda mais feminino: das últimas 700 vagas abertas nas 6 maiores capitais do país, 434 foram ocupadas por mulheres. Isso representa 62% das vagas! Hoje já é comum que num casal desempregado a mulher consiga o emprego antes do homem e se torne a maior ou única fonte de renda da família. E isso não se dá apenas com trabalhos menos remunerados. Nos cargos de maior qualificação e conseqüente maior salário as mulheres também estão se estabelecendo.
Mas o grande problema ainda está exatamente nisso: os salários. Infelizmente as mulheres ainda ganham menos que os homens fazendo as mesmas tarefas. E o pior: homens menos qualificados, com menor conhecimento e experiência chegam  a ganhar mais que mulheres claramente competentes só pelo fato de serem homens! A média salarial feminina é 36% menor que a masculina. Simplesmente ridículo. É preciso parar com esta discriminação e dar valor a quem tem valor. Uma das mais importantes metas do Movimento Feminista é justamente essa; mesmos salários para o mesmo trabalho do homem.
Portanto, apesar do mercado de trabalho estar bem mais aberto às mulheres que em outras épocas, os salários ainda são injustos quando comparados com os dos homens. Chega de hipocrisia. Homens e mulheres não devem ser iguais. Devem ter oportunidades iguais.


 

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