SSC – Parte 2: "Seguro"
(Mister KRocK)


Acredito na segurança. Sempre.

Acredito na responsabilidade e nos atos conscientes.

É como andar de moto sempre usando capacete, de carro sempre usando o cinto de segurança, ou transando sempre com camisinha.

É na preocupação com a segurança, que se garante a integridade.

É na preocupação com a segurança que se constrõem as bases da confiança, especialmente em práticas que sejam algo novo para um dos parceiros (ou para todos).

Romper os limites da segurança, mesmo que com consensualidade, é ao meu ver, romper também com os limites da sanidade.

Particularmente creio que praticar Sadomasoquismo com segurança implica necessariamente em cuidar da integridade da escrava, como se cuida de uma posse valiosa.

Gosto de cuidar bem do que é meu.

Gosto de prestar atenção às suas reações, seus desejos, seus medos. Não para satisfazer as vontades dela, mas porque quanto mais a conheço, mais posso invadí-la, guiá-la, adestrá-la, etc...

Creio que seja assim, se sentindo segura, se sentindo em boas mãos, que a escrava atinge um maior grau de entrega.

E o dominador poderá se orgulhar de seus feitos, enquanto tutor de sua aprendiz submissa.

Para que se tenha a devida segurança, é necessário que se preste atenção no outro, em si mesmo, no ambiente, enfim, na situação como um todo, durante uma sessão.
O que estará envolvido nesta situação, neste ambiente criado para o fetiche, dependerá da concordância prévia dos parceiros.

Isso é assunto para o terceiro tópico: a Consensualidade.

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