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Autor:
NEIDSON ALENCASTRO

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2 - ALAÃO O DEUS DOS MENINOS

Há muitos e muito anos passados, ao sul da serra da Mantiqueira, existiu uma tribo de índios que viviam em pleno contato com a natureza. Era uma tribo de homens valentes que freqüentavam a natureza hostil em todo seu real aspecto. Eles tinham a cor da pele toda bronzeada pela luz do sol que ardia em todo o verão. Sua principal atividade era a agricultura, caça, pesca e a fabricação de objetos de cerâmica.

Apesar deste povo viver em semi primitividade, havia do outro lado da montanha uma outra tribo de cor branca que já tinha um grau de civilização adiantado em relação a outra, pois eles já possuíam cidades, casas de pedra, templos, escolas, e as ciências, como a matemática e astronomia já eram estudadas por seus sacerdotes, assim como a química e a anatomia dos animais.

Mas a tribo de cor bronzeada, que estava mais acostumada a viver em contato com a natureza, tudo fazia para que a felicidade reinasse entre eles. Suas crianças eram levadas para a escola de caça e pesca desde que completassem cinco anos de idade, já aprendiam todo o segredo da selva assim como a se defender da melhor maneira possível contra os animais ferozes. O período de aprendizagem ia até os dezessete anos de idade e quando se encontrava em atividade suas dormidas eram feitas em cavernas na montanha. As crianças que participavam dessa escola viviam muito felizes por ter sempre ao seu lado o índio mais forte que lhes ensinava a se defender de todos os perigos. Havia naquela região muitos rios, lagos e cachoeiras. A vegetação era intensa que proporcionava frutas e mel silvestre.

Certa vez um menino de cento e vinte luas, fazia sua prova pelo alto das montanhas sozinho, pois as provas eram feitas sem a companhia do índio mais forte. Depois de andar muitos dias, não mais encontrou o caminho de casa. Quando viu que era difícil voltar para a casa sentou em cima de uma pedra, pois de nada adiantaria chorar nem gritar. Só a sua coragem e inteligência poderiam mostrar-lhe o caminho de casa. Sobre esta mesma pedra Puai deitou e dormiu. E no sono, sonhou que tinha encontrado a mais linda criatura do céu do céu que lhe dizia: '''PUAI você é o menino escolhido para salvar o meu povo. Acorde e você verá em cima da pedra, o DEUS dos meninos, o DEUS ALAÂO: acorde PUAI, acorde PUAI"" Quando ele acordou aquelas palavras ainda sopravam em seus ouvidos. Pensava ele que tivesse tido um grande pesadelo. Já era bem tardinha, o sol já havia rolado para baixo das montanhas. Havia finado mais um dia .

De repente uma luz branca que chegava a ofuscar os olhos começou a descer do alto e parar em cima de uma pedra a poucos passos de onde se encostara PUAI. O nosso herói ficou um pouco assustado, mas imediatamente lembrou-se do sonho que tinha tido há pouco e esperou firme. A luz branca foi tomando a forma de um corpo humano e começou a chamar o nosso menino pelo nome: ''PUAI, venha até aqui que eu preciso falar com você. Não tenha medo, eu sou ALAÂO o deus dos meninos do mundo inteiro. PUAI, ao ouvir aquelas palavras, lembrou do sonho em que aparecera a figura angelical e começou a caminhar para onde se encontrava o Deus que ali diante dele, resplandecia como a luz do SOL. O Deus ALAÂO vestia uma túnica vermelha bordada com fio de ouro. Em sua cabeça não havia coroa mas sim um ramo de oliveira. Ao chegar bem perto PUAI disse: -''Você parece com a pessoa que me apareceu em um sonho que tive há pouco''. - "" Sim , sou eu mesmo, disse ALAÂO. Eu sou o deus de todas as crianças e quero construir aqui em cima desta montanha o meu reino. Nele só entrarão meninos e meninas. Todas as crianças do mundo morarão aqui onde poderão brincar o dia todo em meus bosques encantados. ''O senhor tem muitos bosques encantados?''

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