GLOSSÁRIO
Desamor:
é quando a gente amou e acha que esgotou todas as
chances.
Síndrome
de Pânico: Doença moderna e filha
do ócio.
Intimidade:
Algo que deveria ser conquistado bem depois da primeira
noite.
Família:
Título de nobreza (ter uma família é
uma nobre conquista) absolutamente intransferível.
Padrasto:
O cara mau das estorinhas.
Esposa:
Teoricamente a mulher que deveria te completar.
Amante:
Na prática, a mulher que te mostra o quanto és
incompleto.
Intiado(a):
O adolescente que já achou em quem por a culpa.
Frigidez:
Desculpa feminina para continuar com quem não as
completa.
Filho:
O cara que aprende tudo com você e depois insiste
em ensinar-lhe tudo de novo.
Amor:
Ilusão de ótica que ocorre em quem vê
com os olhos do coração.
Paixão:
Fogo ardente e passageiro, facilmente confundido com amor.
Amigo:
Pessoa que se dispõe a te ouvir mesmo quando você
não diz coisa com coisa.
Amor
Virtual: Ilusão triste e passageira que
geralmente leva a frustração.
Vida:
O bem maior, exceto quando torna-se um fardo por demais
pesado.
Poesia:
Forma de escrever e descrever coisas que normalmente não
teríamos coragem de falar.
Trabalho:
A forma correta de se sentir útil, apesar de não
levar a nada.
Amargura:
Sentimento doloroso e corrosivo que ocorre quando você
descobre que não estava agradando.
Morte:
O ponto final da poesia.
Paternidade:
Momento de pura felicidade, infelizmente efêmero.
Herói:
O sujeito que não precisaria existir caso fôssemos
auto-suficientes.
Geografia:
Técnica criada pelo ser humano para demarcar o indemarcável.
História:
Ciência que estuda o passado, ou ao menos a parte
que convém dele.
Matemática:
Técnica criada pelo ser humano para instigar a instintiva
mesquinharia.
Português:
O nosso idioma, sem ele os poetas brasileiros morreriam
de tédio.
Tédio:
Com ou sem ócio, é aquela sensação
de vazio que insiste em cercar você.
Maturidade:
Sabedoria que vem com o tempo, geralmente quando já
não há mais muito tempo.