MEL II

E o poeta curva-se ante
teus encantos;
Dança na mente o ritmo dos
teus passos.
imagina tua silhueta e
brandamente joga-se
em teus braços.
Peito aberto, alma afoita.

Quantas mulheres sois?
Quantos sonhos abrigas?
Quantas buscas? Anseios?

Eis que o poeta se curva
maliciosa e audaciosamente
diante de tua energia,
que sucumbe e te transforma
na mais bela musa;
Que nem Zeus ousou sonhar!

Sempre terás a alma do poeta
impregnada em teus sonhares
ou simplesmente nos andares,
pois irreversivelmente a cativastes!

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